Culpa
Problemas
O mais impressionante do ser humano é que, apesar de tudo o que ele vive somente os problemas que passam nada vida de cada um pode definir como ele sobrevive. Os problemas são as chaves que moldam cada pessoa e se você passou por determinado problema, acredite que foi ele que te moldou para ser o que você realmente é hoje.
Então eu acredito que muitas pessoas se perdem no caminho, pois elas antes de quererem aceitar os problemas simplesmente querem fugir deles e isso chega a ser engraçado, pois como pode alguém fugir de algo que quer impulsionar ela para frente?
O segredo esta em aproveitar cada momento dessa conquista, dessa solução e de cada escalada, por mais difícil que seja e se lembrar sempre de algo muito importante:
Se você culpa algo ou alguém por todo mal que foi gerado em sua vida, você deve culpar da forma certa e assim culpar por tudo que essas coisas ruins te trouxeram de bem! Essa é a sacada, pois se você caiu e se machucou, deve culpa o tropeço, mas agradecer de tal forma por você aprender como dói tanto cair e como evitar futuras quedas.
Por qual motivo alguém tende a rebaixar o seu amigo na frente de outras pessoas? para mostrar superioridade? mostrar para aquelas pessoas que é alguém legal o bastante para se juntar a aquele grupo? aumentar um pouco a sua baixa auto-estima nem que seja por alguns minutos?
isso só mostra o quanto você é uma pessoa ruim que ninguém iria querer ser amigo, contar segredos, algo do tipo kkkkk...é engraçado porque, parando para pensar...a culpa não é sua.
gente eu não mudei nada... continuo a louquinha de sempre, a amiga de sempre, ta tudo igualzinho, a unica coisa que mudou dentro de mim é que eu me perdoei por não ter dado certo, não foi culpa minha, não foi culpa de ninguem, tudo realmente acontece por um bom motivo e agora to vendo claramente que não perdi nada, apenas me foi tirado aquilo que eu não precisava.... muito tranquila...
“São tantos os políticos desonestos no Brasil que, até os inocentes deveriam ser considerados culpados, pois, sabendo eles quem está roubando e saqueando nosso país, e mesmo assim nada fazem, no mínimo estão sendo omisso”
As pessoas reclamam de suas vidas, mas esquecem que suas escolhas e seus atos que transformam suas vidas no que são, portanto a culpa é sua, não é de Deus, e nem do Diabo.
Eu nunca fugi da responsabilidade do que eu faço, mas já é pedir de mais que eu leve por parcela, pelo que eu não faço
Me desculpe, eu tentei, mas a minha tentativa foi falha.
Não consegui olhar para o universo dentro dos seus olhos, e falar a verdade.
Não suportaria ver o brilho acabar
Quando se termina uma relação, sem dúvida que se corre o risco das coisas não ficarem 100% esclarecidas, 100% resolvidas.
Não , a culpa não é de quem termina ou de quem vê terminada uma relação.
A culpa também não morre solteira, como tantas e tantas vezes, acontece… Nada disso.
A culpa simplesmente não tem o nome de A ou de B.
A culpa é uma mistura de situações ou acontecimentos que provocam o término abrupto ou demorado de duas pessoas que se amam.
Ah sim… em algum momento, elas têm de se ter amado, cada um há sua maneira tem de ter dado, o seu melhor, num determinado momento, e consequentemente, deve ter mostrado o seu pior, pois só é possível fazê-lo com quem se ama.
Como posso mim arrenpende assim se a culpada sou eu pq não entendo esse meu coração ele não aprendeu a te esquecer.
Não culpe o tempo se quando ele te esperou você resolveu andar, agora que ele está andando, você parou nele! (Yuri Feitosa Barreto)
Eu ti fiz chorar, eu ti fiz sentir como um lixo
Minha impolidez foi cruel e despercebida por mim
Mais não foi só você que tratei assim
Outras pessoas vivenciaram a falta de zelo que impus
Não soube ser afável para com as pessoas amáveis
De todos que passei nessa vida me comportei mal em relação aos seus sentimentos
A vida gira, e claro ia chegar meu castigo
Com o tempo me redobrei e tentei me alterar
De certo modo em inane
Não perdoei e muito menos perdoado
E graças a alguém maior de tudo que fiz minha rusticidade pesou
Eu e fui caindo, meu tapete finalmente foi puxado
De tudo que fiz nessa vida de bom ela retribui da mesma forma
Agradeço com bondade por aprender a ser generoso
Para o júbilo de muitos a agora eu desabei por tudo que fiz
Em dobro estou quotizando-se
De forma indireta desejei, é sabia que ia chegar.
Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.
Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.
O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.
E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.
Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.
Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.
Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.
Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.
Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.
Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.
As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.
Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.
A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.
Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.
No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.
Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.
E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.
Nas minhas reflexões vejo além do mundo, algo que não há palavras nem intenções, nem sentimento de culpa.