Cruz
"Com Jesus na cruz, ninguém poderá apontar para Deus e dizer: Não sabes o que eu sinto na carne, não sabe o que eu sofro na vida de homem! Com o pecado é impossível do homem ir até Deus, então Deus vem até nós com um amor infinito, nos mostrar o caminho, sofrer e morrer por nós."
"Antes do mistério da cruz e da encarnação, Deus não sofria, não tinha um corpo para sofrer, mas por nós se fez homem e sofreu."
"Se Jesus já venceu o mal na cruz, por que ainda existe uma batalha espiritual? Simples, porque é preciso saber de que lado você vai querer estar. Vivemos para isso, para nos apegar às nossas vidas em pecados ou entregá-las a Jesus!"
Amar o próximo é de alguma forma morrer, não necessariamente ser levado a cruz como Jesus, isso é reservada aos mais santos. Amar o próximo, é também morrer aos poucos no dia-a-dia, não olhar para o outro como objeto de prazer, mas como irmão, ser capaz de abraçar uma dor, perdoar de alguma forma é mortificar em si, a vaidade e anseio de vingança. Servir o outro é mortificar em você o comodismo, é ser capaz de rejeitar o prazer e abraça dores pelo bem do próximo ...
A entrega de amor realizada por Jesus na Cruz, não foi para que nós pudessemos continuar pecando despreocupados. Deus se faz homem para perdoar os nossos pecados existêntes até o batismo. Deus é tão infinito de amor e quer tanto a nossa amizade que, para chegarmos a perfeição nos dar a confissão dos pecados realizados após o batismo.
"A cruz é um sinal da vitória de Cristo e não de derrota. Quando olhamos para a cruz de cristo é inevitável, vemos o amor de Cristo por nós! Por isso o demônio odeia essa ideia."
O demônio aplica sua mentira na mente e ideias das pessoas que dizem: Não devemos usar a cruz com Jesus nela, ele já ressuscitou. E ainda dizem: Não devemos está lembrando o sofrimento de Jesus a cruz tem que ser vazia. 🤷♂️
Assim como aconteceu com Dimas diante de Jesus, o justo que carrega a cruz sem culpa, também nós somos fortalecidos ao ver que, mesmo na dor, há redenção. A presença do inocente no sofrimento nos revela que a cruz não é fim, mas passagem.
O Senhor chama: “Vem, toma tua cruz!”
Mas o coração vacila e recusa a luz.
Quer a bênção, mas não quer a entrega,
Quer a coroa, mas não quer a entrega que rega.
O escravo moderno que decide sair da caverna carrega uma cruz tão grande e pesada que desestimula outros a seguirem pela mesma trilha.
Não gosto de ficar comparando o peso e o tamanho da cruz que cada pessoa carrega diariamente.
Até porque muitas vezes o que é pesado e grande hoje, foi leve e pequeno no passado.
Como tudo na vida poderá haver oscilação no tempo e no espaço.
A DOR DE MARIA
A dor de Maria, por seu filho, árdua a feria
na cruz, Jesus jazia, em pleno sofrimento
suspiros, sussurros, tal a um punhal lento
agudo, amolado, rasgando com vil tirania
E nos céus, um vendaval, então, anuncia
todo o seu sofrer, um sofrer tão violento
a dor de Maria, o soluço do firmamento
pois, seu filho amado, ali, então, morria
E a dor de Maria, imaculada, em pranto
de mãos postas, coração com dor doída
tem nos olhos úmidos, teu pesar, tanto!
Mãe Dolorosa, de sina amargurada e forte
de Deus, Pai, recebe o filho, Cristo, a vida!
Do homem, traição, que Lhe deu a morte!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 de abril, 2022, 15’00” – Araguari, MG
Ao Pé da Cruz
Ao Pé da Cruz, no suplício do madeiro
Em cujo o pesar move no seu sofrer
Em cujo no teu elemento hei de ser
Penhorado, neste mundo passageiro
Que não seja parte, sim, por inteiro
Pois, te sinto no meu peito a verter
Estais comigo em cada doce valer
Pois é a páscoa, o manso cordeiro
Então! Em tuas mãos o meu espírito
Volvei tua face a este falho pecador
E dá-me o vosso dom, que é infinito
Na cruz, nossa salvação, gentil amor
Que, por tudo que pequei, todo delito
Na redenção em Ti, rogo o Teu louvor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2024, 12'12" – Araguari, MG
*dia de Santo Reis.
Após rezar, contemplar a genuína grandeza
À luz de Jesus desce da cruz, em romaria
E beija nossa face com humilde riqueza
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
CRISTO (soneto)
Quando a teus pés oh Cristo Amado
Desces da cruz e pende no meu peito
Ungindo de amor, luz num tal respeito
Que fazes do meu cigalho imaculado
Eu, pecador e, um tanto imperfeito
Sinto-me nos teus braços, levado
Orando consolo em ti crucificado
Arrebatado no amor, eu a ti preito
Mas quando me vejo, enevoado
De pouca fé, um coração estreito
Perdão! No abatido envergonhado
Fraquejado, pouco ouvi o preceito
Me empanturrando no vil pecado
Só em ti Cristo! És o acaso perfeito!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
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