Crônicas sobre Escola
“Reitere-se: Temos de ser céleres sem sermos açodados; ciosos e circunspectos contumazes; que não corroboremos ou condescendamos com todo este engodo tão propalado e decantado pelos pseudoespecialistas... Temos de ser indefectíveis, impávidos, lépidos, profícuos e, sobretudo, esperançosos. Ademais, o discurso heterodoxo, inefável e palatável que mitiga as verdadeiras causas do desinteresse total dos alunos em relação aos estudos, conduz-nos, ainda que resilientes sejamos, à descrença absoluta na possibilidade de haver melhoras tangíveis na educação.” Gladston Ribeiro Jr.
Em um país tão desigual como o nosso, onde a grande maioria dos adultos é analfabeta funcional, não podemos esperar que as famílias sejam responsáveis por ampliar o horizonte das nossas crianças. Se a escola não apresentar os mundos que existem para além dos muros das periferias, se não apresentar as diferentes profissões que existem, se não motivar o aluno, com exemplos e encorajamento, a acreditar no poder do estudo e a sonhar, é muito pouco provável que isso aconteça.
Incluir não significa tentar “curar” o educando ou adequá-lo a métodos já existentes e fossilizados. Incluir significa trabalhar com todos dentro de suas habilidades diferenciadas; aprimorá-las, desafiá-las... É respeitar e entender as capacidades de cada um sem esperar um modelo ideal. É aprender e ensinar que o ser humano pode e deve crescer dia-a-dia sem que seja tolhido por uma sociedade segregadora, excludente e discriminadora.
Cada passo, cada respiro e cada suor derramado durante a experiência do existir, faz parte de uma construção progressiva quando se está de passagem pelos caminhos da vida. Nenhuma lágrima é em vão, e cada sorriso é uma conquista. O crescimento humano é feito com camadas de provações e desafios, de lições que promovem grandes superações.
A intolerância religiosa é caracterizada pela negação acompanhada de atitudes de perseguição em relação às diversas expressões religiosas, sendo a educação um dos princípios fundamentais necessários para liderar ações que promovam respeito à diversidade e combatam todas as formas de hostilidade.
Embora o Brasil seja marcado por uma história repleta de opressão e agressão por motivos religiosos, destaca-se que boas práticas pedagógicas que incluam a comunidade educacional, pais e representantes, podem ser eficazes se as necessidades forem levadas em conta e as preocupações de todos. Se forem bem-sucedidas, as práticas educativas poderão ser reformuladas e contextualizadas para implementação em outras escolas, o que poderia estimular melhorias na qualidade do ensino, além de promover a formação continuada de professores e gestores neste campo educacional.
"Boa parte de quem sou devo à senhora Marli, minha professora da segunda série. Era uma mulher simpática, com mais de 50 anos e prestes a se aposentar. Foi ela quem me ensinou a ler e escrever. Sem aquela senhora de pele clara e enrugada, cabelos grisalhos e tingidos de loiro, óculos retangulares e dedicação impecável, eu jamais teria sido capaz de decifrar Machado, Plutarco, Petrônio, Cícero, Musashi e muitos outros mais. Ao lembrar-me dela, percebo que compreendi, em sua base, a alegação do mestre Lobato de que 'um país se faz com homens e livros'; compreendi porque, em 2003, uma mulher humilde dedicou cerca de um ano para que eu fosse capaz de interpretar aqueles símbolos estranhos, captando suas ideias e formulando pensamentos com eles."
A desigualdade na educação brasileira é um entrave para o progresso do país. Enquanto escolas de ensino fundamental e médio enfrentam condições precárias com infraestrutura pior que muitas unidades socioeducativas e prisionais, o sistema educacional não conseguirá formar cidadãos preparados para transformar a sociedade. Investir em escolas dignas, com instalações adequadas e recursos pedagógicos, é essencial para romper o ciclo e construir um futuro melhor. Sem essa priorização, o Brasil continuará patinando em um modelo que privilegia a contenção em vez da educação.
O ambiente escolar deveria ser um ambiente acolhedor e propício ao ensino e desenvolvimento socio-intelectual, mas ao desconsiderar a humanidade e condição humana nas escolhas de professores, esse ambiente acolhedor se esvai. Uma escola sem humanidade, com viso no lucro e em um tal " reconhecimento" e "Tradicionalismo" mata e derrete o cérebro jovem fugazmente moldavel e o transforma em mais um sem humanidade, sem acesso a arte o jovem não sabe se expressar, sem a literatura o jovem não sabe falar, escrever se transpor em um texto. Matematica, gramática, Fisica, Biologia são inevitável para o abatedouro artistico chamado enem,mas poesia literatura, cinema, romance, amizades familia, são motivos para estarem vivos, então não cedam suas almas a esse sistema doentio que lhes prendem,abram suas mentes e busquem conhecimento que o transforme em um pensador critico porque com isso, você conseguirá enxergar por trás de cada mascaras
Durante alguns anos no Brasil o sonho da universidade foi vendido para a antiga classe media. Hoje, foram mais adiante, e a industria e o comércio da educação passou a vender o mesmo sonho, um pouco mais enfeitado a classe pobre e trabalhadora, bem facilitado, divididos em varias prestações e até com largas opções não presenciais. Só esquecem de alertar aos compradores, que na grande maioria das vezes, não terá um mercado de trabalho condizente com oportunidades e que o esforço para este feito não será garantido, ter exito e nem obrigatoriamente recompensado para uma vida melhor de tantos formandos com uma qualidade e capacidade profissional, cada vez mais fraca e menor.Logo o que é hoje necessário, não são só escolas, e sim, seria uma nova pedagogia mais integral e cidadã, e politicas publicas de educação e de cultura para no minimo reativar os velhos mercados de trabalho atualmente estagnados, de cada seguimento, criando múltiplas subdivisões profissionais operantes que ainda não existem mas existe uma demanda crescente para, isto. Deveria ter politicas publicas de trabalho, das novas culturas aliadas as novas titulações e especializações universitárias, pois sem isto, esta população universitária crescente vai estar em abundancia mas na contra-mão do tão sonhado ambiente e realidade do crescimento econômico, ainda bem distante e abstrato pelas não politicas publicas de educação, cultura e trabalho, não adotadas pela nação brasileira.
Um dia, por tanto ter errado e sem saber para onde ir, eu Lhe disse: "Me detém como teu. Domina meu corpo e minha alma. Tira de mim esse livre arbítrio e decide sobre o que eu fizer, para que eu não mais erre." Ele ficou calado, e em silêncio, com o passar do tempo me ensinou: "Se tirar-lhe o livre arbítrio e fizer por ti o que tu tens de fazer, não serás mais você, mas sim Eu. Vai, e usa a única coisa que realmente é tua, o poder da escolha".
Eu queria acreditar que a eliminação da seleção teve 1 ou 2 culpados, como também queria acreditar que a corrupção é culpa de 1 ou 2 partidos! Mas eu seria ingênuo! Era só trocar os culpados na próxima copa e na próxima eleição e seriamos felizes! Mas como não sou ingênuo acredito que temos que encontar soluções e não culpados!
"Nenhum grande homem se queixa de falta de oportunidades." (Ralph Waldo Emerson). Isso é verdade, eu nunca vi faltar vaga de trabalho para "professor"! Mas, também já vi muitos alunos que não respeitaram seus professores e nem a escola, não valorizaram seus estudos e hoje continuam em subempregos. Mais tarde voltam para a EJA, comer no prato que cuspiu, acusando o sistema, dizendo que não tiveram oportunidade, são vítimas sociais! Ou ...levianos sociais?
O povo trabalhador brasileiro não busca esmolas nem migalhas do poder publico que esbanja recursos públicos em politicagens de partidos. O povo trabalhador roga ao estado, por trabalho, maiores oportunidades, digna moradia, saúde, escolas e o minimo de segurança para que possam exercer a cidadania diante da liberdade de escolhas. O Brasil é e sempre foi uma nação rica, o seu povo uma nação crescente de miseráveis e os veteranos e sempre iguais políticos de influencia uma legião de perversos amotinados que fazem mau uso da coisa publica em prol de suas pessoais vergonhosas vantagens, enriquecimento ilícito e privilégios.
O problema das estratégias é que as pessoas vão pensando ser uma coisa e se veem que são outra, decepcionam-se. Os objetivos da escola por si só devem se estabelecer. O que precisa de estratégia é enganoso e Todo engano é passageiro. Pelo o valor que têm, fossem eles o suficiente ao interesse neles.
A gratuidade enfraquece a vontade, porque nivela todos por baixo! A abundância, o excesso, a facilidade, roubam a dignidade, porque tiram o valor das coisas. O governo oferece o estudo gratuito, e isso tira a vontade de estudar. A dificuldade desenvolve tônus no caráter. E como se não bastasse, agora a escola é de tempo integral: o mais educação: mais isso e mais aquilo, exagero! E a EJA e outras modalidades condensadas privam os jovens da espera, treinado-os para a impaciência.
"No exercício do professoramento, entendemos melhor os aspectos da educação quando, conseguimos compreender que processo de ensino é diferente de processo de aprendizagem e que assistir aula não é o mesmo que estudar. Do mesmo modo que ser aluno é dissemelhante de ser estudante, mas que o fluxo da educação é constante, assim como as práticas do educador”.
O professor "ruim", sem imposição, deixa o aluno fora da sala na hora de sua aula. O coordenador "bom" é aquele que inspeciona, o tempo todo, nos corredores da escola, tangendo alunos para dentro das salas. E o aluno "esperto" é aquele driblador do sistema, usando o comportamento mais bizarro possível, ainda se justificando com desculpas bem elaboradas.
Sinto-me como alguém que estabelece uma ponte entre a construção de conhecimentos e o saber. Sim, sou professor. Sou professor porque acredito nas novas gerações e na sua infinita capacidade de arquitetar um mundo melhor, mais humanizado! Considerando a diversidade de pessoas e a pluralidade cultural.
Na educação básica, não é o ensino da ciência que deve nortear o aprendizado, mas sim o estudo, o melhoramento e o agir da ciência do ensino. Não é subindo o nível das provas que o nível dos estudantes subirá; mas é preocupando-se primeiramente com o nível dos estudantes, que o nível das provas subirá naturalmente. E para subir o nível dos estudantes, é preciso trabalhar duro, aula após aula, construindo, pensando, repensando, fazendo planos A, B e C, dedicando-se a cumpri-los e realizando auto-crítica sempre. Se não for assim, não é educação, é instrução. E instrução, só pega quem já tem o jeito, quem já tem educação.
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