Crônicas sobre a Morte
SUPLICANTE:
Por ocasião de minha morte,
Tão breve quanto a tua
Não me agracies compaixão,
Melancolia ou pesar
Pois que em vida me odiaste,
Meu coração molestasse
Por que agora caminhas
Nesse insólito séquito?
Não! Não me indulte funeral,
Cortejo ou adoração
Deixeis que meus entes
Se encarreguem do fato
Com pouca indumentária
E que apenas consigne
A identidade na lapide
Sem muita adornação.
O dia da minha morte.
Era para ter sido um dia como outro qualquer... Mas se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Senti o peso do caminhar em vão e de viver os dias inglórios.
Se não fosse aquele medo de continuar morto, talvez teria pedido um pouco mais de misericórdia a Deus e que me desse pelo menos a chance de pedir perdão a quem eu amei.
Aquele dia eu desisti de continuar escrevendo e de me sentir inútil por nunca ter aprendido a viver de verdade e por nunca ter feito alguém sorrir verdadeiramente com o coração.
Agora o que não me falta é tempo para lembrar que tudo o que eu deixei está como antes e que, quem eu amei, hoje ficou melhor, porque a minha existência se vestia apenas de tristeza...
E se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
O mundo está falando,
de corona vírus.
Pandemia.
Doença.
Morte.
Sepultamento.
Cemitério.
Busca realizar os sonhos,
que você consegue.
Existe, o Paraíso.
A vida eterna.
Acredito que todas as pessoas,
vão ser salvas.
São filhos, e filhas de Deus.
Deus é o Pai, amoroso.
Cada pessoa, tem valor.
A Morte,
definitiva e forte
Tão mal compreendida
Por muitos temida
Sendo a vilã da vida
Mas é uma motivação
Até o dia de minha partida...
Oh morte, como és injustiçada
Por aqueles quê têm, suas vidas desperdiçadas...
Me ensina a não te julgar
Ainda quê eu não te entenda
Quando um ente querido, me tirar
Me mostra teus ensinos
Pois tu me revela o tempo
Quê breve irá passar
Pra quê eu não perca tempo
De está, ao lado daqueles
Quê eu amar
Pois a vida é breve, logo tudo irá findar
Como o vento passageiro
Que passa ligeiro, e não mais se achará
Ensina-me te peço, a esse tempo aproveitar,
Aqui devo viver cada momento
Sem medo de amar
Me perdoe por nem sempre
Te compreender
Quando apenas me ensina,
Há esse tempo não perder...
Está ao lado daqueles amamos
Não têm preço ou descrição
É o mais puro desejo
Quê arde no meu coração
Não julgarei a morte
Por não ver a minha sorte
O tempo quê aqui tenho, aproveitarei
Com aqueles quê um dia
Adeus, eu darei!
Não há mais luto, nem grito, nem morte,
a dor não tem voz onde habita o Forte.
O que estava ferido, agora é curado,
e o choro que foi, será recompensado.
• Apocalipse 21:4 — “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor…”
A morte em vida
Vejo ao meu redor
Almas sedentas que vagam em cemitério infértil
Que ninguém rega o terreno endométrio
Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
Felizes aqueles que são homenageados
Sem a consciência de estarem
Sem o orgulho para seus egos se elevarem
A vida é assim
Dá-se vida aos mortos
E mata os vivos, outrossim
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
Ensaios sobre a Leveza da Morte
Transtornado com essa leveza da morte,
que chega sorrateiramente sem aviso,
nos coloca a nós todos de sobreaviso,
essa a verdade de nossa finitude,
que motiva nossas reflexões
Os obstáculos procuramos contornar
Bem sabemos que eles existem
Somos estoicos, comigo não acontece
As vendas em nossa visão
Faz com que olhamos
apenas para nosso ego, vaidades
Um ajustado olhar, uma visão de águia
Será suficiente para compreender
Que a morte manda sim avisos
Toda doença tem seus pródromos
Aqui ou ali o curso nos encaminha
Para um epilogo, não tenhamos pressa.
Assim como o dia vem após a noite
Escura ou não, qualquer luz resplandece
Nas trevas das visões míopes.
Vejamos pelo caminho da fé, buscamos
Quem busca alcança pois é logo ali.
RRezende
John Coffey
Nas celas frias, John Coffey sofria,
Injustiça pesada, sua alma feria.
Cruel morte o levou, sem piedade ou guia.
Seu dom divino, curar sem medida,
Mas o mundo cego, não via sua vida.
Triste injustiça, sua história perdida.
John Coffey, eterno na memória,
Sua morte injusta, clama por vitória.
Que a justiça prevaleça na história.
Não sei se já tiveram a sensação de ter perdido as pessoas que amam.
Não estou falando de morte.
É muito mais complexo doque isto.
A morte bastaria para min, bastaria ter a certeza de algo que certamente isso não me atormentaria.
Sim, me atormenta pensar que perderei vocês um dia, a cada ida levam-se consigo uma parte de min.
Com certeza não conseguiria demonstrar em palavras o quão isso me atormenta.
Me atormenta saber que em algum lugar no tempo e nesse espaço eu posso as perder.
Não vou me estender, Irei acabar por aqui, espero que em algum dia vocês possam se lembrar de min.
"Assim como Deus foi com Raabe, a cananeia, que poupou sua vida e a de sua família da morte, ele fará com você. Essa prova não vai matar seus sonhos; pelo contrário, ela escreverá seu nome no livro dos heróis da fé."
(Salmos 34:19; Romanos 5:3-5; 8:28;
1 Pedro 5:10; 2 Coríntios 4:16-18)
E por falar em morte...
Quando você se dá conta de que ela está aí à espreita, só esperando o momento certo, você só quer viver sua vida frágil, você só quer tempo, você só quer viver o tempo todo que você tem.
Quando você se dá conta de que ela é inevitável... - morrer ou não morrer, eis a questão... que não existe... porque, quando se trata de morte, todo mundo está no mesmo barco... que irá afundar... inevitavelmente -, você só quer a vida em todos os seus poros, você só quer respirar e respirar... até sugar todo o ar que é possível... você só quer, lá bem no fundo, bem no fundo, evitá-la.
Mas não há caminho que leve você pra longe dela; ao contrário, a cada passo, mais perto do abismo você se encontra... e inevitavelmente você cairá.
Quando você se dá conta de quão próxima ela está, você sente o quanto ela é sombria, o quanto gostaria de não ter de encará-la, o quanto você gostaria de não ter de enfrentar esse inimigo sem face, o quanto enigmática ela é. Qual o rosto da morte? Qual o sabor da morte? Qual o cheiro da morte? Qual será o gesto personalizado da morte na sua própria direção - como ela se fará real pra você?
E por falar em morte...
Você se dá conta de como a vida é bela?
A vida em anos dividida... interessante isso de o tempo 'ter sido cortado em fatias' chamadas anos - ilusão de que estamos sempre a recomeçar, enquanto estamos a respirar... esperanças que se renovam, planos, desejos, sonhos de que tudo vai ser novo de novo.
Sonhe, e sonhe, e sonhe...
Não quero acabar com seus sonhos... mas tudo vai mesmo é acabar.
"A Morte Silenciosa de Mim"
Eu morri — não com o estrondo das tragédias anunciadas, nem sob o lamento das multidões, não recebi flores, nem falaram bem de mim.
Morri em silêncio... e segui de pé, sorrindo, servindo.
Morri — e ninguém viu.
Porque continuei com os olhos acesos e os gestos ensaiados,
a alma exaurida, mas a maquiagem intacta.
Não houve luto.
Nenhuma prece, nenhum adeus,
porque o mundo só crê na morte quando o corpo cai.
Mas eu, caí por dentro, sem fazer barulho, sem assumir a queda, sem pedir ajuda.
Morri nos dias em que engoli o pranto
com o café da manhã.
Nas noites em que abracei travesseiros frios, e em algum momento fui conforto para todos, menos para mim.
E ainda assim, sigo.
Não por esperança — essa já me deixou tempos atrás.
Mas por um resto de costume,
por um traço de amor próprio esquecido em alguma gaveta, por um instinto antigo de sobreviver, mesmo quando a vida já partiu, ou talvez apenas por falta de opção.
Sou espectro de mim,
com os passos firmes e o coração despedaçado, com o sorriso no rosto e o grito preso na garganta, carrasco do meu eu, recolhido a um canto, deitado no chão, faminto com frio.
Ser eu desde sempre significou morrer em silêncio todos os dias e ressuscitar sozinha antes do café esfriar.
Mas quem sabe…
quem sabe um dia o abismo me olhe de volta.
Ou quem sabe chegue o dia em que eu não precise ser forte.
Talvez a vida me resgate e perceba que desde o começo eu merecia viver inteira.
Raísa Sousa
As pessoas não têm medo da morte...
Quem realmente sabe o que é a morte não precisa temê-la, pois sabe que Jesus morreu a sua morte. Então a morte não vai afetá-la de jeito nenhum.
Quem não sabe o que é a morte não tem medo da morte, pois não tem a mínima ideia do que é a morte (ficou meio enrolado?).
Eu só acho que, se a vida aqui só se resume na vida aqui, não há por que temer a morte mesmo... Viva bem aqui! Sonhe! Faça tudo o que faz bem!!! Viva! Viva! E viva!
Porque depois que a vida passou, passou... acabou.
Só acho isso.
Ah! Acho também que a vida é muito mais do que um tempo neste planeta com um ponto final
Não há lugar pra vida onde há morte
De brilho destituída... sem vida.
Pálida, álgida... linda e mórbida... da vida subtraída.
Coração de gelo não mais se enternece com seu triste apelo...
Coração vazio – de vida –, desabitado...
Coração despedaçado.
Ele aqui onde se diz que a vida... num vácuo, na verdade,
Está a seguir só, mórbido... desesperançado...
Sua mão ao tocar a dela... como mil vezes antes, tremeu.
Cadê aquela corrente elétrica a que estavam acostumados?
A falta de vida... o poder da morte... quem a escafedeu?
Toca ele mais uma vez seus lábios de carmim... tantas vezes beijados...
Sente-os desbotados... não se movem... comprovam: está tudo acabado.
`Pobre moço triste’ - uma voz sussurra...
Ah Camões! Teu verso aqui cabe tão bem...
Oh! “Alma minha gentil que te partiste...’ por que partiste!?
Nunca antes havia achado a vida tão triste.
Nunca tinha vivido uma vida tão escura.
Um vento gélido soprou...
A morte o que da vida levou?
Um calor que não mais existe...
A morte o que da vida deixou?
Ele mórbido, entorpecido... de toda vida esquecido....
Segue a continuar... completamente sem sentido.
A morte
A morte te espreita em cada esquina.
A vida inteira te segue e maquina.
Aproveita, então, a vida e vive com alegria.
Usufrua de cada momento do dia.
A morte vem... te apunhalá-la.
Não há como dela fugir.
Toma o que tens de mais precioso
Leva com ela teu bem mais valioso.
A morte vem e leva consigo
Todos os teus sonhos e direitos...
A morte te marca de bala...
Definitivamente, a morte não está nem aí contigo.
A morte
"A morte encerra uma vida, não um relacionamento."
Esta frase não é minha, por isso as aspas... não sei o autor e o Google não me ajudou...
Muitas coisas o tempo pode curar, muitas pode até apagar. O tempo deixa tudo tão distante... e é tão fácil pra ele.... deixar as coisas pra trás.
O tempo não carrega nada consigo, e leva tudo embora... numa hora, em outra hora e em outra hora... vai levando, nada deixando ficar, tudo transformando, tudo mudando, trocando de lugar.
Ah! o tempo é um ingrato... fica com tudo.
Mas, você, sorria! O tempo não pode levar nada de você, desde que você esteja morto. Você está certo disso?
É, a morte encerra uma vida, não um relacionamento... e disso, você está certo?
Amor: um dos temas mais importantes da vida...
junto com a morte.
Creio que do amor tudo já foi dito
como da morte...
Mas ainda há tanta coisa importante a ser dita,
tanto do amor quanto da morte.
Pois o amor tem tudo a ver com vida....
assim como a morte?
Não, morte não tem nada a ver com vida...
morte é morte....
Morrer é o oposto de viver.
Apenas ainda há tanto por dizer tanto do amor quanto da morte
porque, tanto do amor quanto da morte,
"as coisas mais importantes continuam por dizer"
... e há tanto por dizer....tanto do amor quanto da morte!
" " S. Baumann
O amor... (a morte)
"quando acontecer vai pegar você desprevenido".
E vai acontecer.
Chegado o momento, não há como fugir,
não há saída.
Laço (enlaça)...
o amor... (a morte)
vai achar um jeito,
vai encontrar você de qualquer jeito,
vai chegar na sua vida,
vai tomar toda a sua vida,
e vai ser perfeito...
(imperfeito?)
O amor... (a morte)
que sorte! (que sorte?)
amor... até que nos separe... a morte!
Morte, nem tente!
Não sou de desistir tão facilmente,
sou demente... (in)felizmente...
Morte, nem tente!
Nem pense em chegar inesperadamente...
inescrupolosamente, nem tente...
Morte, sou da vida... pra sempre.
Sou da vida... pra toda vida,
Na vida, uma certeza:
Morte, um salto no escuro...
vida, pena de morte!
Morte, o dia que chegar chegou...
Morte, só tens a vida pra me tirar
morte, não que importe
só perco a vida quando você chegar...
Morte, começaste com a minha vida...entrada
e dás fim a minha vida... saída,
Morte, me deixas sem saída
Morte, junto com a minha vida começaste
e minha vida me tiraste.
Na boca, só gosto amargo da morte.
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