Crônicas Engraçadas de Comunicação

Cerca de 493 cronicas Crônicas Engraçadas de Comunicação

⁠OTEAéum distúrbio do desenvolvimento neurológico que afeta a
comunicação, a interação social e ocomportamento da criança. Como
resultado, pode impactar sua percepçãodo mundo e sua capacidade de interagircom os outros, sucedendo a desafiossociais. O autismo é uma condiçãocrônica e uma deficiência neurológica,não uma doença.


Trecho do Livro : Explorando Autismo a síndrome de Rett, autora Vadira Abreu Magalhães Nina Lee de Sá

Inserida por NINALEEMAGALHAES

⁠A pesar de não termos mais nos comunicado, eu não poderia deixar de vir aqui hoje pra te dizer que sim. No mundo há alguém que estará sempre torcendo e orando por você, e eu jamais esquecerei de tudo que passamos juntos, foram muitos sorrisos, muitas lágrimas, e hoje por mais que eu já tenha chorado e me decepcionado muito com você ainda sinto uma enorme gratidão.
Hoje estou livre de toda magoa e te livro de toda culpa por tudo que passei ao seu lado, o primeiro vacilo foi seu, mas todos os outros a culpa foi minha, por não ter ido embora de vez da sua vida quando descobri a existência da Carol.
Mas eu queria que fosse você o último homem a existir na minha vida, eu queria continuar te mimando, escrevendo cartas, fazendo surpresas, mas a cada decepção fui deixando de ser romântica, deixando de ser carinhosa, e por mais que eu quisesse ser eu mesma com você, no fim eu só conseguia pensar que, eu era uma tola por te dar e demonstrar o meu amor, que dali por diante foi definhando e a cada insistência minha em você um pedaço bom de mim ia morrendo.
Dia a pós dia durante esses quase cinco anos eu fui morrendo aos poucos, até me tornar isso que sou hoje.
Um bicho do mato, que não sabe socializar, que faz de tudo pra não pôr os pés pra fora de casa, que perdeu a vaidade e quase todo o amor próprio.
Agora eu tenho tentado me reerguer, e ao que tudo indica estou indo bem.
Tive que mudar meus planos, sonhos e metas, pois em todos que eu tinha você estava incluso, e agora você não faz parte deles.
Vou te falar uma coisa, é bem difícil seguir sozinha, eu já tinha esquecido como é, mas aos poucos vou lembrando e tentando dar conta de tudo.
Deus tem nos sustentado e suprido de tudo que precisamos e até mais.
No fim das contas me dei conta de que nunca estive só, e não estarei.
E mesmo estando longe, mesmo que eu nunca mais o veja, irei lembrar de você como alguém que me mostrou que a dor vai existir sim, mesmo que eu não dê oportunidade pra outras pessoas entrarem na minha vida, e que se eu dê oportunidade as chances de eu sofrer serão ainda maiores, mas o importante é que eu vivi.
E hoje isso basta!
Não posso mais desperdiçar os dias que me restam esperando o pior de tudo e todos, eu nunca fui boba em acreditar em pessoas, eu era feliz assim, sofrendo a dor dos outros, querendo ajudar como eu podia. Eu era quem Deus quer que sejamos, e me tornei infeliz e mal amada.

Inserida por SouzaMoreno

⁠AUTOCONSCIÊNCIA
O poeta diria que não há comunicação com a alma.
Senão, a própria.
Alheia...
Apenas alhares, gestos ou palavras.
Meu âmago é seco porque minh'alma
Dialoga com a tua em pleno hecatombe existencial.
O abismo entre mim e você se reflete no soprar do vento aos meus ouvidos.
Como será o interior de outrem,
Alguém se atreveria sonhar?
A lei do espelho fala por si.
O poeta não apenas escreve
Reflete pensamentos.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Nada! Absolutamente nada comunicado, explicado, repassado por um ser humano tem cunho totalmente verídico por se tratar de uma ideia particular, partida dos pressupostos, de outrem, arrumada mentalmente por humanos reconstruído através de convencimentos repassados.
Tratemos de nos entender, antes, de convencer alguém.
"Só é útil aquele algo que nos torna melhores".

Inserida por dalainilton

Você não trabalha "para", você trabalha "com"

Muitos colaboradores se veem como simples funcionários de uma organização.
Geralmente, o pensamento de grande parte dos trabalhadores se resume a:
“Me pagam, eu venho, faço o que tenho que fazer de maneira básica (ou muitas vezes até
com menor produtividade/qualidade do que se é solicitado no ato da contratação),
volto pra casa, repito o mesmo amanhã e está ótimo).
Porém, o que os colaboradores esquecem é que eles fazem parte de um 'corpo'.
Imagine um corpo humano. Para que o corpo humano funcione 100%, todas as partes
do corpo (cabeça, braços, pernas, etc) devem executar seus movimentos de forma correta,
de acordo com a necessidade do momento, obedecendo ao pedido do cérebro.
Assim funciona uma empresa.
Cada colaborador tem sua função definida, exatamente para que o corpo (empresa) responda de maneira uniforme.
Agora imagine um atleta. Quando o corpo não acata ao pedido do cérebro, a tendência é que os membros entrem em conflito e não produzam de maneira eficaz, atrapalhando o desempenho
do profissional, afetando diretamente o resultado final.
Se uma empresa vai mal, a tendência é que ela venha a cortas custos. Geralmente o primeiro pensamento é: “Precisamos demitir”.
Aí entra o fator qualidade. Os melhores funcionários, que executam com excelência e de forma correta suas funções, dificilmente são mandados embora, pois são necessários.
Esses colaboradores são essências para o perfeito funcionamento do corpo.
Porém, aqueles que citamos no início que trabalham com o pensamento “Me pagam e eu faço o básico”, geralmente são dispensados.
Eles 'travam' o funcionamento do corpo, não desenvolvem em suas funções e são facilmente substituídos, diferente dos que fazem a diferença no corpo (organização).
Caro colaborador, comece a analisar suas atitudes, você não trabalha para a empresa, você trabalha com a empresa, você faz parte do corpo e deve executar sua função com excelência,
para primeiro garantir sua permanência, e quem sabe até ganhar um bônus ou uma promoção em futuro próximo.
Lembre-se, mesmo que um dia você venha a seguir novos caminhos, deixe sempre a melhor impressão, afinal, quando pedirem uma referência sua ou indicação para um cargo que você almeja,
seu nome será bem falado e você será bem visto(a).

Níveis de gostar

Estou em uma fase da vida
Que não é que eu não goste de uma pessoa.
Mas, eu atribuo níveis de gostar.

Existe aquelas que eu gosto da companhia.
Existe aquelas que eu gosto, mas, não suporto ficar perto.
Existem aquelas presenças que me fazem falta, mas que reconheço que seja melhor assim.

Existem aquelas pessoas, que não gostam muito de mim.
Mas, fico feliz em saber que estão ali.
Existem aquelas que insistem em se aproximar, e eu não estou muito afim.

É difícil e raro eu não gostar realmente de alguém.
Mas, hoje aprendi a tratar todo mundo bem.
Deve ser a maturidade que vem com o tempo.
Ou a preguiça de sempre se meter nas mesmas confusões.

Tem pessoas que a ausência machuca.
Outras que a gente nem se incomoda.
Tem aquelas que fazem muita falta.
E tem aquelas que nem com você fala.

Estou em uma fase da vida, que não tenho paciência para questionar.
Se você não gosta de mim, não precisa se aproximar.
Eu enquanto mulher sei me comportar.
Agora se minha presença te incomoda tanto é você quem deve mudar.

Eu sou assim, extremamente expressiva.
Eu sou assim, e você não é obrigado a gostar.
Eu sou assim, e é você que deve aprender a se comportar.

Estou em uma fase de vida, em que não me incomoda tanto o que as pessoas falam.
Não quero saber de críticas destrutivas,
E de gente que é incapaz de ter dar bom dia quando te topa cara a cara.

Não tenho de mostrar que sou legal para ninguém.
Se não gosta de mim, desculpe, entre na fila. E seja um dos mais de cem.
Não estou neste mundo para te agradar.
Ser simpática e comunicativa é da minha natureza e eu não pretendo mudar.

Se minha presença te incomoda...
Bye bye garoto, é hora de você se mudar.

A HERMENÊUTICA DO PALAVRAR

Palavras são ditas todo o tempo. Palavras são instrumentos da transformação, estratégias de uma invasão. Somos invadidos por idéias, que se revelam nas palavras, que seguem uma seqüência à procura de uma razão. Somos vulneráveis as palavras, somos objeto do seu sentido, mesmo quando não se expressa coerente com o que está sendo escrito ou dito.
A palavra é o meio e é o fim. É uma expressão absoluta, que faz sentido mesmo quando evidenciamos o silêncio. A palavra prescinde do som, se constitui na aparência, desenha a nossa subjetividade, interpreta nossos sentimentos e nem precisamos dizer a verdade.
A palavra desdenha da vontade, surge no acaso e se desfaz na distração. Quantas palavras são ditas e não são compreendidas. Quantas palavras compreendidas ainda nem foram ditas. Quantas contradições guardam as palavras e quantas palavras expressam as contradições.
Para ser quem somos nos reconhecemos através das palavras. Nos sustentamos por seus sentidos, para fazer sentido. A palavra é confusa e sedutora. Reverbera no éter e traz a idéia de eternidade. Quando dita é guardada no universo para sempre, porque se traduz em uma vibração que se propaga no espaço infinito sem nunca terminar. Quando escrita a palavra é interpretada, discutida, flexibilizada, pode ser até guardada e relida. Pode ser principalmente provada.
A palavra vai sempre evidenciar a expressão de quem a interpreta, sejam os vencidos, sejam os vencedores. Sejam os certos ou os errados. A palavra não ocupa espaço, não utiliza o tempo. É tão presente quanto distante. Nos falta e nos abastece. Por onde olhamos ou ouvimos estamos sempre cercado de palavras. Vivemos em um mundo de letras agrupadas que se formam em um sentido complexo. Necessitamos das palavras como de qualquer outro sentido.
A palavra não é só comunicação, é vida, é essência. A palavra é mágica e oportunista. Sedutora e ocultista. Revela o sentido de passar um outro véu (revelar) sobre o seu significado. A palavra compõe a nossa história, registra momentos, pensamentos. A palavra expõe a fragilidade da ideologia. É contemporânea para se fazer mais facilmente compreendida. É histórica para ser um objeto elitista do intelecto e revelar as dimensões da nossa egoidade.
A palavra expõe a nossa intimidade e não deixa nada permanecer escondido. A palavra pode ser um jogo, pode ser uma surpresa. A palavra pode dar medo e conforto, pode ser confundida com outra palavra. Pode ser segura ou insegura. Interessante ou despretensiosa. A guerra ou a paz são anunciadas por palavras. A norma traz em em seu conteúdo a palavra. O sentimento se revela por palavras.
Portanto, a palavra somos nós, na perfeita acepção do que significa ser.
Quando conhcemos alguém, o que me intriga, a princípio são as palavras. A sequência de palavras. São momentos de uma profusão de palavras, reveladoras do que realmente somos. Tento não me esconder das pessoas. Me escondo das palavras. Porque elas ferem ou curam. Com as palavras nos mordemos e nos assopramos. Rimos ou choramos. Somos mais ou menos felizes dependendo das palavras que são ditas ou escritas.
Somos sempre dependentes do humor das palavras. Por isso as palavras são duais, como nós, como eu, como você. A contradição do ser ou não ser, do claro e do escuro, do certo ou do errado se manifesta nas palavras. A dualidade é a nossa essência. Por isso eu sou assim e você percebeu nas minhas palavras que nunca foram ditas ou não.
Très bien!
Quando estou feliz.. digo palavras em profusão... sem medo de ser ridícula.
por LUDOVICA S. LATSIS

Quando rotulamos ou julgamos alguém ou os seus atos, estamos a realizar profecias. Se desejávamos que aquele alguém mudasse os seus atos ou palavras, corremos o risco de perpetuar aqueles mesmos gestos ou atitudes. As pessoas acabam por se tornar aquilo que ajuizamos sobre elas. Um aluno ou uma pessoa rotulada como “mau” revelará e manterá esse mesmo comportamento negativo, aos olhos dos outros.
Somos os profetas do mal, porque acreditamos nele e somos peritos em avaliar, em julgar, em condenar e punir, ao invés de criar melhores relações e de contribuir para a mudança do mundo.

2019, José Paulo Santos
Comunicação Não Violenta

... Está faltando a liberdade de escolha de vida de cada um. Ainda menina, aprendi que conhecemos o verdadeiro eu das pessoas quando lhes damos poderes. Palavras doces alegram nosso coração; palavras duras nos entristecem.
Hoje, as palavras escritas tomam a forma de voz. Podemos ser meigos, irônicos, apaixonados, inflamados, mentirosos, sinceros e críticos. A pior forma de comunicar-se - real ou virtual - não são as críticas com que nos deparamos a cada momento; são os recados de todos os tipos: diretos, indiretos, feios, bonitos.
Bem que se tenta a precaução, mas o que tem sido constatado, nem assim encontramos resultados satisfatórios. Precisamos muito ser mais cuidadosos.

Rebuscado

Em um país de extrema multiplicidade cultural, falar a mesma língua parece ser mais difícil do que realmente é. Eu sei que dizer extrema multiplicidade chega a ser redundante, mas um pouco de pleonasmo nunca fez mal a ninguém não é mesmo?

Comunicar-se de forma clara e concisa exige mais do que um vasto arsenal se sinônimos, aliás, exige praticamente o oposto, ser direto, com palavras de conhecimento amplo que não causem um mal estar e medo ao receptor. Sejamos francos, comunicar-se é uma arte! Você pode estar falando da forma mais clara e objetiva, mas se seu corpo não se comunicar como suas palavras, a mensagem recebida não será a mesma da emitida, agora imaginem se usarmos palavras de conhecimento restrito.

Não estou aqui dando meu aval para que a literatura mais rica seja deixada de lado em prol do empobrecimento literário, pois sei que a pobreza vocabular limita os textos a uma enxurrada de termos e palavras repetidas, mas um texto rebuscado no mínimo causa modorra a quem lê, ou dá aquela sensação de estar jogando forca, já com o corpo inteiro no patíbulo faltando apenas uma letra e não fazer ideia de que palavra é aquela em sua frente, dando a impressão de quem escreveu com todos esses floreios ser um abastado abestado, cheio de empáfia.

Viu que chato, agora limitei o texto a um pequeno grupo de pessoas que não vão ter que procurar no dicionário algumas palavras que daqui fazem parte, e que estão aí só para satisfazer o ego deste que vos escreve, na intenção de mostrar que seu repertório literário é vasto e culto. Mas quanta besteira, o importante é que entendam a mensagem, ser culto não é só saber o maior número de palavras, ou ter lido mais livros em um ano do que a maioria lê em toda a vida, saber ser claro e sucinto importa mais. Mas vamos combinar? Sem depauperar o texto tudo bem?

Inserida por arthurpilastre

Poema do quase fim


Quase, foi assim...
De repente, quase o fim!
Quase vi acontecer com meus amigos de sempre
bem perto de mim.

Uma rusga por um mal entendido qualquer
um ruído na comunicação no momento do diálogo derradeiro
palavras mal ditas, não ditas, ditas de qualquer jeito
e uma vida inteira sob suspeição.

Por causa do disse me disse, já não podia ouvir mais nada
a raiva os controlava, dominava seus corpos, suspendendo-lhes a razão.
Já não se tocavam há tempos - por medo, por precaução.
Já não se falavam como antes - em tom de brincadeira, naturalmente.

Ira!
Talvez resolvesse, não sei se resolveria.
Talvez tudo se resolvesse, se fosse em um outro dia...
Mas, não! Tinha de ser neste dia.

Ainda há esperança, é no quase fim que a vida se renova
é no quase fim, que se encontra a saída
e é no quase fim, que tudo o que é verdadeiro se reafirma.
Pois no fim... é mesmo só mais um dia, feito tantos outros ruins.

Inserida por JotaW

Hoje digo que tive sorte de não ter lido todos os livros que existem... tive sorte de não ter acesso a todas as bibliotecas que existem... tive grande sorte...

Quando entro em uma biblioteca repleta de livros, com estantes altíssimas, cujos livros lá do alto só podem ser alcançados com o auxílio de uma escada, sinto-me sufocar...

Vagueio perdida pelos corredores... entre tantas informações, falta-me o ar... procuro uma cadeira num cantinho pra sentar...

Lá fico a imaginar os dedos quiçá calejados que tantas palavras escreveram, datilografaram, digitaram...rápidos pra acompanhar tanta imaginação... e colocar em meu ângulo de visão o que antes era só e pura imaginação...

E você, numa biblioteca não se perde não? Sente-se confortável? Tão confortável que se lhe fosse permitido em uma biblioteca viveria?

Houve tempo em que eu sofria porque sabia que jamais tempo teria de ler tudo o que queria...

O livro existe pra isto: pra mudar a vida das pessoas... e os livros mudaram minha vida... muitos - bem pouquinhos na realidade, em comparação à quantidade de livros que existe - livros que li me fizeram ser o que hoje sou... talvez se nada tivesse lido eu seria eu? Não sei... não sei qual seria essa minha outra história de não leitora... ou se tivesse lido outros livros que não os que li... eu aqui estaria?

jamais saberei o que não aprendi...

Bom, mas o que quero dizer é que tive sorte de não ter lido todos os livros do mundo... os que li foram suficientes pra me acalmar em minha desorientação... os que li foram suficientes pra chamar a minha atenção que o que importa é qualidade...

e por isso já não tenho mais a pretensão de quantidade... claro, claro... lerei livros ainda não lidos... mas voltarei pros lidos... com calma... tomando um chazinho... deixarei as palavras tomarem posse devagarinho do meu pensamento numa conversação... numa troca... quero comunicação... profunda... quero ver o que na primeira leitura não vi... perceber o que não percebi... quero mesmo é ler o que na minha primeira leitura não li.

Inserida por RosangelaCalza

A dor tem sido o motivo principal do retrocesso de muitos negócios. Rejeitada por muitos, tem causado grandes problemas em igrejas, instituições e marcas.

Ela é essencial para aquele que deseja estar imerso verdadeiramente em um propósito. É uma forte alavanca para gerar um desejo por transformação.

Inserida por pedrohabacuk

Desvelanças...

Escolhas ao vestir, panos, cores e formas, poesias de um corpo.
Corpo coberto, que se faz livro aberto, em cada detalhe, subtraído ou adicionado, com claras mensagens, quer queira ou negue, que vão comunicar.
O quê? O que você sabe e o que ignora. Por onde andou, o que enxergou e o que não viu.
O jeito que tece, as tramas de sua alma, que aflora e descostura, mesmo quando, se encolhe e nem escolhe.
Até isso, comunica, uma decisão. A que desnuda, sua mais sutil tentativa, de cobrir, o que na verdade, quer revelar, de um jeito adivinhado, por puro desejo de querer ser, assim, notado sem pedir,
reparado.

Adriana Carvalho Adam

#comunicaçãovisual #linguagemdocorpo #moda #semiótica

Inserida por Adrianacarvalhoadam

O amor não basta para o amor sobreviver. O amor é um ecossistema de sentimentos e emoções complexos e profundos de conhecimento de si e do outro. Manter uma relação de amor verdadeiro exige um partilha rica e cheia de vitalidade, uma comunicação clara, honesta e empática. O amor somente não chega para alimentar uma relação saudável e duradoura. O amor é uma leitura a dois. Saber ler cada linha de pensamento e decifrar entrelinhas sem culpabilização ou acusação. Questionar mais do que julgar. Procurar extrair os reais sentimentos que despertam as emoções mais desequilibradas para torná-las conscientes e, assim, reparar a fonte do mal-estar. E tudo isto exige um conhecimento elevado de si mesmo para que se possa compreender o outro. E o mesmo ecossistema complexo e árduo se adapta a toda a sobrevivência das relações humanas.
O amor perdura entre seres que se amam a si mesmos, em profundo respeito por si e pela vida, sobretudo. Cuidar seriamente do tom de voz, do olhar sereno e pacífico, de cada gesto doce e tranquilo, das palavras ácidas que escapam descontroladas são a melhor forma de crescermos em amor verdadeiro. Cuidemos das palavras como quem embala uma criança antes do mergulhar no mundo dos sonhos.
O amor não basta para ser Amor. O amor deve ser sonhado continuamente a dois, diariamente, com todo o zelo e confiança e força interiores. Cuida-te.
Abraça-me!

Inserida por JPRSANTOS

A nossa mudança interior inicia quando o nosso vocabulário, as nossas frases bonitas cheias de lugares-comuns acabam. Devemos aprender novas palavras, novas respostas. Precisamos de clarificar cada sentimento e necessidade para que, dentro de nós, estejamos profundamente conscientes da nossa vida interior. O nosso vocabulário define o nosso caráter e personalidade. Palavras exatas e claras para descrever o que somos fazem de nós melhores pessoas diferentes e verdadeiras. Sem fingimentos, sem máscaras, com honestidade e clareza de espírito. Que nada do que pronunciamos se revista de violência subtil. Que a nossa empatia seja real e concreta, através da nossa capacidade de escuta e da nossa presença sincera e humana.
Fala-me das tuas necessidades e sentimentos e dir-te-ei quem és.

2019, José Paulo Santos
*Poeta e Autor de Aldeias em Mim
CNV — Comunicação Não Violenta

Inserida por JPRSANTOS

Alguém que te escute só para te escutar. Alguém que abra a Alma pura no respeito pela dor, pela simples existência do que és, do que foste, do que serias e do que nunca foste. Alguém tão capaz de ser todo o tempo do mundo por e para ti. Alguém que entenda que a dor, o sofrimento, os erros, as más escolhas, a má sorte, os males de que foste vítima são a essência da tua vida, tal como as alegrias, os sucessos e as vitórias, os sonhos e as suas realizações. Alguém que escute sem te aconselhar, sem te julgar, sem nada esperar. Alguém que seja tão sábia e saiba que a tua vida tem um valor único e absoluto. Alguém que te ame e ame dar a escuta como única e mais valiosa moeda de amor.
Alguém... de amor, só puro amor.

2019, José Paulo Santos
*Poeta e Autor de Aldeias em Mim
CNV — Comunicação Não Violenta

Inserida por JPRSANTOS

Redes sociais é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Através da internet ou outros meios de comunicação atuais, conseguimos fazer a integração entre pessoas a fim de criar vínculos. O certo seria estudar o perfil das pessoas que estão entrando em contato conosco para avaliarmos a possibilidade de ser criado este relacionamento. Também buscamos amigos e familiares neste contexto. Acredito que este tipo de relacionamento possui dois lados da moeda, algumas vezes usado de uma forma muito benéfica, outras vezes não.
Consigo publicar e compartilhar fotos, momentos especiais vivenciados, encontrar pessoas que há muito não víamos e a livre expressão de ideias. E podem ser tão influentes que recentemente foi usado intensamente por pessoas de representação nacional. Mas ao se colocar exposto, precisamos ter consciência que isso será visto por muitos e perdemos também a nossa individualidade e privacidade. Há muita contrariedade na livre expressão e nas ideologias, e invariavelmente isto gera conflitos de opiniões ao ponto de se tornar tão maléfico que podem nos transtornar e desintegrar bons sentimentos, que a um pequeno teclar se tornam sórdidos.
Essa exposição, pode transformar o humor e caracterizar ar de deboche, o que nos provoca uma sensação de humilhação, os até mesmo àqueles que se acham extremamente fortes escondidos atrás de uma tela de computador, escrevem ou gravam o que querem, mas precisam ter a consciência também que aparecerá o que não gostariam de ver ou ouvir. Mesmo que seja um embuste ardiloso, realmente pode sacrificar o convívio entre entes queridos. Sei muito bem o que é isso por conhecimento de causa. Provavelmente este meio de comunicação nos levará há uma guerra fria de descontentamentos, se avaliarmos o custo benefício de se expressar de forma livre e coerciva, ao comprometer vínculos com tamanha gravidade, me pergunto, será que vale a pena. Não sei. Novo dia se inicia.

Inserida por cassia_guimaraes

Oculta mundo

o sociável perde-se
por mais que se pense o inverso
a única coisa que um humano precisa
se perdeu
como isso aconteceu?
como deixaram acontecer?
porém no singular momento
isto não passa de um paradoxo
já que
a sociedade está aí
e as pessoas se falam mais
a comunicação não é o que o ser humano precisa de base
isto chamamos de decadência cerebral
porém nunca estivemos tão informados
ou apenas as informaçoes estão mais dispostas
mas isso não diz o que somos
apenas oculta

Inserida por JonathanDellaF

Multiplicidade básica da utilização da linguagem: ordenar algo a alguém ou fenômenos da natureza; apresentar ou propor algo, descrever um elemento ou objeto, narrar um acontecimento, conjeturar hipóteses, idealizar, mentir, mentir muito, inventar, mostrar manifestação de gratidão e exprimir. Animais empregam comunicações visuais, químicas e sonoras por coações adaptativas. Não estou afirmando que um Sabiá-laranjeira possa pedir uma pizza. A economia linguística Dar nome as coisas é etiquetar. Alguns anfíbios podem expressar agressividade ou galanteio apenas invertendo os padrões dos sons emitidos. Um Rouxinol pode memorizar em média 600 padrões distintos de canto. Aparentemente, quanto mais uma espécie imita ou se permite imitar o som de outro grupo, maior a complexidade dos padrões observados. Imaginem cetáceos expressando conceitos naturais, emoções tão complicadas como levar a mão no bolso e descobrir que sua carteira não está lá ou discar 138 e aplicar um xaveco virtual, sensações íntimas como privação de sono, isolamento do baleal, crise existencial; que flertam com a gramática.
A multiplicidade da linguagem apenas define pontos dentro e fora da edificação de um espírito* atuante da rigidez da consciência. Se faz necessário um córtex hipertrofiado e complexo para fornecer valores idealistas a seres conscientes e fora de uma moralidade, Estado ou civilidade?
Por que, então, a humanidade não há muito tempo se extinguiu durante grandes diálogos ou conversas inconscientes? Por que apenas um número bastante pequeno de SERES deixam de existir pelo motivo de não saber lidar ou sublimar o diminuto de viver? Por que a cognição lhes dá mais do que eles podem carregar? Ou descarregar? Fato sólido: a maioria das pessoas aprendem a salvar-se artificialmente, não lidando com you-know-who, limitando o conteúdo da consciência.

Inserida por Gazineu