Crônicas e Autor

Cerca de 314 cronicas Crônicas e Autor

NÃO NOS RELEIO MAIS

Se nos esbarrarmos por aí, não olhe para mim franzindo o cenho, não olhe tentando decifrar, dado que vou passar com a minha face quieta e tranquila de quem não tem mais tempo para escancarar os motivos do porquê não deu certo ou para reformular aquela longa lista que vislumbra o seu mau caráter. Não olhe fingindo também que achou normal. Na verdade, olhe como quiser, quem sabe posso até cumprimentar você, e caso isso ocorra, será, sem dúvidas, sem grandes gestos de reprovação.

É que eu podia estar até hoje rugindo aos quatro ventos o quão covarde você foi. Podia falar das promessas vazantes e da sua capacidade de deixar até o porteiro decepcionado com aquela cena ridícula da sua partida com direito a um forte bater dos portões, enquanto eu quem chorava e urgia embaralhando as palavras, perguntando como você havia tido coragem de fazer tudo aquilo de novo.

Eu podia falar das mentiras absurdas, e das tentativas frustrantes em que você parecia acreditar nas suas próprias desculpas, como se achasse, em tais ocasiões, ser de fato aquele personagem, um que criou tão longínquo de quem é quando a máscara cai. Eu podia falar para as pessoas as partes que elas não viram, que só a minha dor conheceu, fragmentos que são ainda piores do que os que todos os já descrentes de você conseguiram na época, captar. Eu podia escrever centenas de textos, um sobre cada situação inacreditável que me propus passar pela esperança barata que comprei de você. Eu podia expor sobre aquela vez em que desviou os olhos e fingiu por mais de cinco minutos que não ouviu nada, mesmo tendo em mente a lembrança da sua audácia de citar dias antes que quem desvia o olhar e pensa muito para responder, provavelmente não é confiável.

Podia dizer para os seus amigos para ficarem de olhos abertos, porque não duvido nada que qualquer um deles possa ser a próxima vítima dos seus surtos de vestir uma fantasia que não lhe é cabível. Podia chamar a sua mãe e sua família para conversar, e contar daquela festa em que você fez um teatro tão bem feito, que talvez a saída seja lhe matricular em um curso avançado de artes, ou em um psiquiatra.

Eu podia continuar escrevendo este texto até dar um livro só de parágrafos de tudo que eu podia fazer e falar com o rancor do que você plantou de inadmissível em mim. Eu podia. Só que o seguinte é que não sinto mais necessidade de chamar a sua atenção para tentar receber algumas novas migalhas justificativas, tampouco sinto o desespero de lembrar tanto que devo esquecer a ponto de atrasar o árduo trabalho do tempo. Já não é mais a hora de rever o que ficou embaçado, a etapa de releitura está finalizada.

Não ache que estarei sendo indiferente para que deixe em seus pensamentos o tanto de perguntas que já deixou nos meus. Não é um evento de vingança, paga na mesma moeda quem ainda faz as contas do troco, o que não é o meu caso. Não ache que estarei sendo educada para que afete alguma parte do seu ego intacto pelas vezes em que fiquei no chão frio sem reparar o tamanho do disparate. É apenas e somente, o fato de que tenho muita coisa para fazer, sem mais paciência para repetições. É apenas o meu cansaço do que nada acrescenta. É apenas, a maturidade. Ela nos acalma, nos leva a entender que não dá para consertar um carro quebrado pela milésima vez, melhor comprar um novo. Ela nos leva a querer somente o que impulsiona. Ela fez com que, eu simplesmente ingerisse e observasse que o mundo não tem os seus olhos e nem a sua cabeça errônea, ele tem muita gente que não vira as costas. Ele tem gente com princípios, gente com capacidade de crescer sem deixar rastros de sangue sujo por aí, e acima de tudo, tem gente que já alcançou o grau no qual estou: que liga mais para o curso de espanhol do que para um passado que já não faz a mínima diferença de quais tantos a mais segredos esconde. É que seguir em frente não foi difícil como eu imaginava a uns meses atrás, difícil mesmo foi estar com você, foi padecer e aguentar.

Não quero mais respostas, as que preciso estão aqui, vêm de mim, são sobre o que sei, sobre as minhas capacidades, e estas verdades agora me bastam. O que vale é a minha consciência, que vive mais do que limpa, diferente do peso que o seu travesseiro tem que suportar. O que vale é a minha leveza e meu futuro. E a única certeza que tenho é que em nenhum dos dois tem espaço para você. Não existem mais linhas em branco, mais falta e nem mais brechas, apenas olho agora para um livro velho que de tão distorcido e empoeirado atrapalhou a minha vista e a minha respiração, deixando após o encerramento apenas um gosto maior em valorizar o oxigênio que recebo ao não fixar em obras polvorosas.

Então, se nos esbarrarmos por aí, olhe franzindo o cenho, olhe tentando decifrar, e olhe até fingindo também que achou normal. Só não olhe pensando que vai conseguir despertar novamente a louca detetive que fez surgir em mim, porque será então, a primeira vez nisto tudo, que você se iludirá.

NINGUÉM AGUENTA MAIS

E agora? Para quem vou falar de nós? Sua camisa ainda está no armário, seu cheiro sempre impregna o edredom, seu fantasma ronda minha aura e nunca sei qual vai ser a próxima reviravolta. Você enche o meu baú de interrogatórios incessantes e deixa a necessidade de desabafos que o silêncio não dá conta de administrar. Treino as cenas dos próximos capítulos no espelho, na sala, nos intervalos entre uma esquina e outra, e ainda assim os receios dos diálogos manarem para outros rumos ou de não mais acontecerem, matam o meu resquício de sossego.

Ninguém entende. E sei que nada é completamente compreensível para quem está do outro lado de uma linha tão tortuosa, que inda que fosse linear, não anularia o fato de que só os personagens de um livro podem falar veridicamente sobre a sinopse, mais do que o narrador ou o leitor. Mas preciso dizer, sabe? É isso o que você faz comigo, planta um tumulto que não sei aclarar no isolamento. Ninguém enxerga o que você deixa nas minhas entranhas, no tapete do corredor e em cada cílio que cai, então não posso exigir que concordem com as sandices que tenho cometido nesta história. Mas é que, ao menos, antes eles me escutavam.

Nas primeiras vezes disseram que eu estava esquecendo dos outros focos da minha vida e que era para parar de rebobinar a nossa fita, afinal, nem mais existe videocassete. Então, eles ouviam seu nome enquanto eu dormia, matavam baratas na minha frente e o sangue delas já não me incomodava, qualquer outra dor e tortura era irrelevante. Tudo o que importava eram as questões que você fez de semente e a falta da nossa dimensão. Eles desistiram de mandar-me parar, apenas deixaram que eu me martirizasse pelas caóticas valas que fizemos.

Nas últimas vezes, falei para olhos desviados e mentes exaustas de descrições sobre o nosso caso perdido. Talvez porque eles soubessem que nunca era tão perdido assim, talvez porque estivessem conscientes de que nenhum conselho dito iria ser seguido. Você é minha impulsividade, e meu talvez.

Parei de falar por um tempo. Sim, eu consegui. Nos últimos meses contive as exacerbações em prol do nosso teste, estava esgotada. Não queria mais acidentar a sua imagem, mesmo que em alguns casos fosse algo merecido. Queria somente dar a chance para excluir os pontos nebulosos caso fossemos finalmente alcançar uma quietude nesta desordem. E, depois, você não fez por onde. Não me espantei. Nem eles.

Mas, e agora? Quem vai aguentar ouvir de novo o mesmo nome escandalizado na minha voz tristonha? Não há mais quem fique surpreso com a sua falta de cuidado e verdade. Mas ainda assim preciso entender e gritar, porque você faz bolas de pelos na minha garganta e sei que nenhum de nós quer que seja este o desfecho. Sei o quanto você me dói e isso é fácil de enumerar, no entanto, como explicar o quanto você me restaura? Quem vai querer emprestar os ouvidos para passar por todo esse processo outra vez?

Todos já desistiram de nós. A fé contínua é apenas nas nossas voltas confusas, mas nunca em uma permanência. E estou passando a acreditar neles, estou passando a não aguentar ouvir seu nome exalando nos meus neurônios para noticiar os mesmos plantões. O caso é que não posso falar sobre nós com você, que é com quem mais deveria... Porque sei que nossos debates findam em uma trágica visão de beijos, lágrimas e silêncios. Você explica o que nunca é suficiente, e eu canso de perguntar. Contudo, nunca a última vez é bastante para ser fim. Até que em algum momento será. Em algum ponto não serei o porém e você não terá mais poder de reformular uma vírgula, porque, meu bem, a sua camisa vai indo cada vez mais pro fundo do armário, o seu cheiro vai esvaindo-se na máquina de lavar e seu fantasma vai ficando invisível. Não são as palavras, são os atos que podem nos salvar. E já repeti este clichê mil vezes, tanto, tanto e tanto, que nem mais ele tenho forças para recolocar. Um choro e a sua volta não vão pendurar sua camisa na frente das outras e nem fazer o edredom deixar de ser lavado, mas se você fizer direito, se tiver equilíbrio e maturidade, se souber ficar, sim, aí todo o resto ficará também.

Para quem vou falar de nós se sei que falar não basta? Se sei que não há mais paciência. Se sei que nem mesmo eu suporto mais. Se sei que agora entregarei em suas mãos cada chance que vier para que tentemos uma última vez.

Pela primeira vez, estou em mudez. Não há mais para quem discorrer e nem novidades chocantes a serem ditas. Tudo está repetitivo, você concede previsibilidade. Silenciei, e quando nos calamos sobre o que está no centro do nosso peito... Bom, significa que já não está mais tão no núcleo assim. É, agora sim, pode se preocupar, com razão. Se o vício passa a não ser cometido da maneira de sempre, já não é mais tão vicioso. Porque este é o primeiro passo para determinar uma sequência de outros, de que na próxima vez já não vou cheirar, até depois já não tocar, para depois já não olhar, não procurar saber... De passo em passo fluindo e deixando, até não sobrar nada que me faça desejar o sol batendo no seu rosto numa manhã de domingo, enquanto começamos tudo outra vez.

O CHARME

Acho cômicas as situações em que pessoas julgam ou não a beleza de alguém apenas por “bater o olho”. Caramba! Eu amo o charme. Ele deveria ser mais valorizado, aproveitado, observado. E sabe porque estou dizendo isto? Porque a estética é moldada e levada, o charme não. Aquela coisa da cara pintada, da roupa estilosa, ou da pele perfeita, somem. Mas se tiver charme, pode envelhecer o quanto for, ele vai continuar ali. O charme é o caráter bonito, a inteligência bem exposta e/ou aquele jeito que só aquela pessoa tem de passar a língua pelo canto da boca sem nem reparar. É a forma engraçadinha que ele tem de sair se esbarrando nas coisas e nos outros, pedindo perdão enquanto o rosto fica corado. É a maneira com que aquela mulher se empolga ao argumentar sobre tal tema, enquanto mexe as mãos acompanhando a fala, e lhe hipnotiza. É o olhar que aquele homem tem quando pede desculpas, e lhe amolece. É o extrovertimento de uns, a timidez de outros, é até o jeito de se estressar que dá uma certa pontada de vontade de sair abraçando enquanto ele(a) grita... É aquilo que não se mascara, que vai ser lindo para uns, feio para outros, assim como tudo no mundo, mas que quando belo: não se explica. E esse “não sei explicar” é tudo! É que muita gente que conhecemos e achamos o rei ou a rainha da beleza, quando trocamos convivência, vão perdendo aquela magia toda, já que o jeito não é aquele que nos encanta: o jeito que afaga o cabelo, que sorri, a forma de falar, ou até o conteúdo do que fala, por vezes são de modos que apagam o brilho aos nossos olhos. E aquele alguém que era o morno, o sem sal, com um tempo de conversa, de olho no olho, pode se tornar alguém tão maravilhoso! E em casos assim é que surge o “ele(a) é tão... Não sei explicar”. Ah, quando esta frase aparece! Já enfatizei. Pegue, agarre com tudo, porque não acontece sempre. Quando alguém não nos agrada é tão simples desmembrar os motivos: “ela tem uma voz estridente demais”, “ele não tem um papo legal”, “ela se olha mais no espelho do que olha para mim”, “ele tem uma mania estranha”, etc. Porém, quando existem mil e uma citações sobre alguém que tem charme, nossa! Não saber explicar é a melhor coisa, é aquilo que se goza enquanto olha e se namora só de ver, é o que parece que não será encontrado em mais ninguém, e que na hora de sair da garganta para fora, vira essa frasezinha que carrega um peso enorme de fascínio. E é isto que deveria ser mais apreciado que qualquer coisa mais exterior.
Não estou dizendo que não vamos olhar os rostos bonitos e nem nos cuidar ou que iremos deixar de querer que o outro cuide do aparente também. Faz bem demais olhar e só de olhar de longe, desejar. Porém de nada vale esse desejo se o tempo vai diminuir não só por passar a borracha nos traços bem feitos do corpo, contudo também por não ter aquele “não sei explicar” implícito ali. Analise mais. É no que se vê de perto, só bem de perto, só conhecendo, saindo lá de dentro para fora, e se admira... É no charme, meu caro, que a maior formosura mora.

-Para todos aqueles que amei e aos que não amei-
Quanta são os caminhos que tomamos quando somos jovens? Caminhos esse que nos levam a lugares bons e ruins por isso somos feitos de erros e acertos e assim temos grandes aprendizados. Se tem algo que não dá é você ficar em cima do muro sem saber o que irá fazer , viva nem que seja para mostrar aqueles que desacreditaram de você que venceu, apesar de todos os tropeços você conseguiu vencer.
Aos vinte anos conheci uma pessoa que na época era bem popular e o sonho de todas as garotas, mas ele veio em um momento errado. Momento este que para ser bem sincera eu estava em outra vibe sem querer compromisso com ninguém, tive então que ser bem sincera, eu o magoei claro sem dúvidas porque afinal deixei crescer um sentimento que eu não pude corresponder, mas se tivesse continuado com ele teria sido bem pior.
O que quero dizer com isso? Seja honesto com você mesmo e com aqueles que te amam, honestidade vale ouro.
E quem nunca teve um relacionamento assim, que você só assume para não ficar só, não é falta de caráter cada pessoa tem um tempo certo para amadurecer outrora para esquecer uma paixão.
E por falar nele, paixão esta que nos faz mal e bem ao mesmo tempo, mas como é bom sentir concordam?!
Quem nunca se deixou levar por uma paixão que depois que acabou ficaram as boas lembranças?!
Uma amiga me disse uma vez que sabia que se entregando iria sofrer, mas ainda assim não perdia a esperança porque era melhor viver mesmo sabendo que um dia teria fim, acredite meu amigo estamos fadados a nos magoarmos.
Eu não posso superar suas expectativas se elas forem altas demais a ponto de ninguém consegui alcançar então pense qual a mensagem você está mandando ao universo?
É chegada a hora de fazer as pazes com seu passado com você e com tudo aquilo que você acha que fez de errado, se liberte, se valorize e dê a volta por cima.
A todos aqueles que um dia amei mesmo tendo me frustrado em algum momento ( porque como já disse nem sempre conseguimos suprir todas as expectativas nossa de cada dia), muito obrigada por ter feito parte de vida, e aqueles que eu não consegui amar porque estávamos em sintonia completamente diferente, obrigada por me ensinar a ver a vida como ela deve ser, ou pelo menos como ela deve ser.
E você o que tem que agradecer?
Vamos começar hoje o ano está acabando e eu vou deixar ir com ele tudo que não deu certo todas as experiências negativas apenas levarei os aprendizados, faça você também combinado?!

Inserida por marcialimalivrosecia

A inveja era a protagonista
de um furor que só!

Era proibido tê-la.
fazê-la.
ao menos pensá-la.

Dizia-se nunca
terem...
Aquela que tivesse,
sobre ti,
estava feita a intriga.

Eram todas de índoles
incoercíveis.
Almas imaculadas.
bem-apessoadas.

Nos corredores,
nenhum cochicho.
No almoço,
boas conversas.
Nos grupos,
juras de amizade.

Mas era sábado,
após o escritório.
nos pagodes espetaculares.
o certame estava na arrumação,
no batom,
na bolsa,
no trejeito.

Na mesa
eram três,
a do meio se ausenta.
iria ao banheiro,
retocar a maquiagem.

Ficou sobre a mesa,
3 taças de dry martini,
meio maço de cigarro,
e 3 bolsas da melhor grife.
E claro...
Um murmúrio.
Sobre o que era,
talvez,
o vestido azul
mais tosco,
ultrapassado
e ralé
que as duas já viram.
De cara retocada,
a do meio retorna a mesa.
Olhos revirantes,
sorrisos que doem até os dentes.
Elogios insidiosos.
Uma cortesia divina.
Ficou tão alegre,
agradeceu pelo afago.
Ficou feliz,
por terem gostado...
do seu vestido azul...

Inserida por josuedrumond

⁠Escrevi para ti.
citei Nelson,
ouvi Tom.
Percorri em palavras,
esmiucei os pensamentos,
revirei lembranças.
cheguei lá.
Mas o navegador travou,
reiniciei.
As palavras sumiram,
viraram nada.
Preferi assim,
talvez melhor depois.
Não sei o que houve,
Também não sei o que aconteceu entre nós dois,
não sei porque nos perdemos
e nos deixamos para depois.

Inserida por josuedrumond

⁠Sobre fins
Não a muito tempo, me relacionei com uma garota, daquelas que gostam de falar, de dizer em detalhes como foi o dia e os estresses que passou, não me entenda mal, não estou caçoando, gosto de ouvir ou pesares cotidianos dos outros, mas os dela, sempre tão vagos, como quem quer reclamar de fome em um banquete, me levaram ao término de uma ficada que para uns foi efêmera pra mim levou anos. Mas o que faz disso uma crônica é sua janela, uma enorme janela em seu apartamento que todos os dias eu passava em direção ao serviço, e por curiosidade, dava uma espiada de canto, para ver o que a tal estivesse fazendo, talvez limpando os sapatos, ou assistindo algo, com alguma nova companhia? Não, nunca vi outro alguém naquele quarto, talvez pelo horário comercial que eu espiava. Essa bendita janela fez com que o término não levasse só um papo triste e um abraço de despedida, mas meses de espiadas descontroladas àquela janela. Bem que em um belo dia no meu caminhar da rua, realço meu rosto para a espiada que até então era quase como bater ponto, e havia lá, dessa vez, uma cortina, das que não se enxerga um palmo adentro, e por sua vez, como uma maré atrasada de arrependimento me senti mal pela primeira vez por ter terminado com a garota. Percebo agora que fim algum é de imediato, que todos términos necessitam de tempo e cura sentimental, ou que talvez, eu seja algum tipo de stalker* poético em desenvolvimento ?

Inserida por Bortokui

⁠A noite cai, junto dela a sensação de partida, lembro-me detalhadamente cada passo que você deu para longe, fiquei preso em um Loop eterno de agonia, você estava ali e ao mesmo tempo não estava.
Queria poder vir aqui e escrever sobre algo alegre, mas o meu coração chora lagrimas de sangue, questionando todos os segundos de quem foi a culpa, minha em te deixar partir ou sua em me deixar laçado em você sem ao menos estar aqui.
Ouço o soluçar dos meus sentimentos pela madrugada, se engasgando com o que chamamos de choro! Imprescindível não querer acabar com esse sofrimento infame, afinal, eu deveria realmente estar sentido isso?
O uivar da madrugada espanta a sensação de solidão, deixando a pairar os olhares das sombras, seria a vida julgando esse coração que não se aquieta ? ou apenas as suas "feras" em sua melhor forma a espera do primeiro deslize de fraqueza para dominar a minha mente? Nesse jogo tudo é provável, mas estou protegido pelas paredes grossas revestida de arte, com pinturas poéticas, até o coração que não se cala, se silencia para apreciar mais uma obra escrita!.

"Essa poesia é dedicada as dores....
Espero que se curem"

Inserida por Christian-S

⁠Diálogo não é apenas a base sólida de qualquer relação. É o maior indicativo de quem se importa com você.

Em épocas marcadas pelo narcisismo e o imediatismo, que qualquer dificuldade se resume em bloqueio, são raros os que vestem a tolerância para escutar o outro. Épocas estas que confundem amor próprio com egoísmo, de quem finge desapego mesmo ardendo de desejo para voltar atrás, desarmar as convicções e falar que está destroçado por dentro.
Porque discutir a relação é desgastante, e exatamente por isso, quem se preocupa a descer do salto para falar que sente falta, que diz “olha, isso está me machucando” e não se rende a ser cúmplice do orgulho enquanto o mundo a sua volta sussurra que demonstrar sentimentos é fraqueza, é quem têm todo o mérito de fortalecer os laços.

E eu sei que é mais comum ver quem age de forma contrária. Mas esses são os mesmos que enchem-se de conexões que pouco conhece uns aos outros de verdade, e por isso, não demoram muito para findar. Esses são os mesmos que tiram conclusões por uma mensagem de texto, evitando uma conversa séria por ligação que tiraria da sua zona de conforto. Que invés de comunicar o que está acontecendo, age com frieza para que a outra parte adivinhe o erro que cometeu. Que fizeram do amor uma disputa e entenderam tudo errado.

Não entendem que o diálogo é a base sólida para que nada venha abaixo.

Que através da fala clara e sincera tentando estabelecer uma compreensão, é, na verdade, o maior indicativo de que alguém se importa com elas. Pois quando paramos de nos expressar, as brigas cessam e as tentativas para que algo dê certo se esgota, é quando a indiferença já começa bater a porta.
Quando nos acomodamos no nosso estado de fluxo esperando que entendam nossas expressões, abrimos espaço para, não só múltiplas interpretações, mas muitos conflitos e dificuldades.

E sabemos que o silêncio separa mais que muralhas. Que o "deixar como está" têm terminado relações que podiam ser muito boas, afastado outras por mal-entendidos, e quando nos damos conta, temos perpetuado para uma época de pessoas que pouco se entendem, pouco se põe em seus lugares, acumulando arrependimentos por não terem tentado mais e dado o seu melhor.

E que ser honesto com o outro para se abrir, é estar também sendo honesto consigo mesmo.

Inserida por FelipeAzevedo942

Nabokov

Estava indignado. Não sei com quem tinha falado, mal cumprimentou, foi logo despejando:
– O que falta no mundo é cultura.
– Sem dúvida! – tivesse pensado um pouco e não teria concordado de maneira tão enfática.
– Você menciona Nabokov e o sujeito não sabe quem é!
– É... Bem...
– Nabokov!
Não estava com disposição para constrangimentos. Pelo menos não o seu próprio. Transferiu a responsabilidade:
– Eu não sei quem é Nabokov.
Pausa.
– Você já ouviu falar dele. Só não está se lembrando.
Resolveu arriscar:
– O astronauta?
– Cosmonauta.
– Foi o que eu disse – vitória – O que fazer? As pessoas esquecem rápido os verdadeiros heróis.
– Os astronautas são americanos – explicou – os russos são cosmonautas.
Constrangimento.
– Sim, mas um deles se chamava Nabokov.
– Houve um cosmonauta chamado Nabokov?
– Isso mesmo.
– Não, sinto muito. Não houve. Se houvesse, eu saberia.
– Então não sei de que Nabokov você está falando.
– Mas isso não faz de você um ignorante. Eu só citei um exemplo – tentou consertar. Ou não, já que acrescentou: – Pois certamente você já ouviu falar de Joyce.
– O outro, que pensara ter sobrevivido:
– Também nunca ouvi falar dela.
– Não é ela, é ele.
– O nome do homem é Joyce?
– James Joyce.
– São drag queens?
Blasfêmia – pensou.
– Não são drag queens, meu amigo. Por favor!
– Já sei! O goleiro da União Soviética na copa de 82.
– James Joyce?!
– Não. Nabokov.
– Não, não. Aquele era o Dasaev.
– Estou falando do reserva. Grande goleiro.
– Você se lembra do nome do goleiro reserva da União Soviética na copa de 82?!
– Claro! O terceiro goleiro – abusou – tão bom quanto o titular.
– Sinto muito! Não era Nabokov. Se fosse eu me lembraria. Não existe nenhum outro Nabokov. Não que você conheça. Sabe o que quero dizer; não se ofenda.
Sabia coisa nenhuma e estava ofendido sim:
– Quem são esses caras, então?!
– Escritores! Importantíssimos! Vladimir Nabokov e James Joyce escreveram alguns dos romances mais importantes do século XX.
O outro suspirou resignado:
– Bem, eu não tenho lido muito ultimamente. Principalmente histórias de amor.
A conversa chegara ao ponto que interessava a ambos. Ideal para pôr um fim.
– Quem tem tempo de ler hoje em dia, não é? Só trabalho, excesso de informações...
– Nem me fale.
– E os livros custando uma fortuna!
– Inviável.
É isso aí, meu amigo, foi um prazer revê–lo, o prazer foi meu, abraço, recomendações, e se afastaram sem mais delongas. O primeiro, aliviado, e disposto a selecionar melhor suas amizades. O segundo igualmente, e ainda por cima, indignado. Encontrou outro amigo, mal cumprimentou, já foi logo despejando:
– O que não falta no mundo é ignorância!
– Sem dúvida.
– Você diz que não conhece Nabokov e o cara acha um absurdo!
– Quem?!
Nabokov...

Inserida por CarlosAlbertoSilva

⁠Qual é o problema com a realidade?
Talvez seja a busca pela perfeição que certamente não será encontrada nela.
O real é um terrível monstro que cresce e nos persegue todos os dias, é assustador ter de abandonar o nosso mundo perfeito e fantástico, um mundo falso onde todos somos felizes expondo nosso melhor lado.
Um mundo que não existe, um refúgio que não nos oferece proteção.
Não tenha medo da realidade, somos criaturas imperfeitas que melhoram a cada dia, não há nenhum problema nisso.
A realidade é o que temos pra viver , não se esconda atrás das telas de vidro, abrace pessoas imperfeitas, que erram, que tem ideologias estúpidas, mas que podem aprender o caminho correto.
A vida não é perfeita, seria uma pena se fosse. Ser perfeito não significa não ter defeitos, ser perfeito é ser humano, ser perfeito é entender que em meio ao
caos do mundo, ainda existe beleza nele, é entender que caindo se aprende a levantar, que errando se aprende a acertar e vivendo se aprende
a viver.

Inserida por h4yllon

⁠Querida Rebeca
.
Querida Rebeca, queria te dizer que quando você foi embora não foi nenhuma surpresa pra mim, eu sabia que isso ia acontecer desde o primeiro dia em que coloquei os olhos em você, e desde aquele dia que eu venho ensaiando como me despedir de ti, mas nunca encontrei a maneira certa.
.
Eu caí por você, como o fogo que queima em uma fogueira, que começa com uma faísca provinda de dois corpos em fricção e depois se torna umas labaredas flamejantes e descontrolável.
.
Eu amava tudo em você, as fotos de gatinhos que enchiam minha galeria, as histórias que você me contava. Tu falaste sobre mim até pra tua mãe, que eu nunca cheguei a conhecer, mas ela me conhecia muito bem através de você. Queria eu poder me ver através dos teus olhos claros.
.
Sabe, Rebeca, desde aquele dia que você me falou sobre seus sonhos, eu sabia que a vida te tiraria de mim em algum momento, que andaríamos juntos até cada um seguir o seu próprio caminho, você sempre quis ser veterinária, porque amava os animais e amava cuidar deles, já eu, queria viajar o mundo, conhecer gente nova e fazer loucuras, você sempre adorou o meu espírito livre, mal sabendo que iríamos nos separar por culpa dele.
.
Mas eu já sabia de tudo, e por Deus, como eu queria que fosse diferente, mas nosso amor não era pra vida inteira, era mais uma daquelas histórias com data de validade, um amor daqueles que só te levam até a esquina, mesmo assim eu quis sua companhia, porque era a melhor do mundo, e por mais que a gente saiba que o destino de alguns relacionamentos são os términos, não significa que não podemos aproveitar o caminho, e eu te agradeço, Rebeca, pela melhor vista de todas.

Inserida por h4yllon

⁠Não se deixe levar pela péssima qualidade da foto, o que vale é a imagem e o sentimento envolvido nesse momento. Era um daqueles dias que tudo o que você mais quer é deitar na cama e descansar. Estávamos em meio ao furacão de um propósito de 28 dias cumprindo tarefas que fizessem de nós pessoas melhores.
Minha mãe era uma mulher como qualquer outra: tinha uma rotina, morava em um apartamento próprio quase na área rural de Porto Alegre, tinha meia dúzia de amigos e mais sonhos do que ela mesma poderia contar. Tinha também um cachorro feio e um emprego ruim. Está bem, a parte do cachorro feio podemos ignorar, para os olhos dela, ele era bonito (bem, eu também sou, aos olhos dela, então, ela não tem altos padrões de beleza).
Eu, se quer tinha uma vida. Não gostava de sonhar e nem imaginava que o amor ia além daquilo que eu já vivia. Meu coração não andava nada bem e eu havia perdido muito na vida, apesar de pouquíssima idade.
Cortei laços com minha família “fábrica” pois precisava crescer, sair do ciclo.
Em um dia como qualquer outro, Deus olhou para minha vida com a mesma misericórdia com que olhou para a vida da minha mãe e decidiu nos unir.
Desde o momento em que cheguei na vida dela, perdi as contas de quantas vezes ela me montou e desmontou em laços de amor, deixei de contar as tristezas e planejar meu futuro pelo dia de hoje. Ela trouxe a bagunça que só uma mãe que não gerou no útero pode trazer.
Ela tinha medo de errar, e por essa razão, errou muito. Errou mais do que deveria, mais do que poderia. Errou mais do que qualquer outra mãe erraria, errou por não ter recebido nenhum manual de instrução de como lidar comigo.
De tanto errar, começou a acertar. Acertou em todos os abraços, mimos, cheiros, beijos, zelos e cuidados. Me deu além do que eu merecia, além do que eu precisava e não me deixou crescer. Ainda não me deixa. Ela me quer por perto, tenho a impressão de que, de tão perto que ela me quer, provavelmente, se ela pudesse, me colocaria dentro dela. Me engoliria só para que eu estivesse tão perto dela que seríamos uma única pessoa.
Eu, errei pela idade, errei por temer, errei por conta dos outros, errei por culpa-la e errei por exigir demais. Errei em cada noite que não lhe dei um beijo antes de dormir, errei nas orações em que pedia a Deus para que ela fosse uma boa mãe para mim. Eu deveria era ter pedido para ser uma boa filha.
Até que, após vários anos, atravessando nossos vales mais extensos, decidimos acertar.
Oramos, choramos, passamos fome, contamos moedas para pagar a conta de energia, vendemos nossas coisas e mudamos de estado. Sem grana. Tomamos banho direto do cano pois não tínhamos chuveiro, dormimos no chão e quando tínhamos grana, decidimos não investir em nada, deixamos de comprar até mesmo um prato para comer. Ao invés disso, compramos umas passagens de avião e fomos para a Argentina. Trabalhamos, sorrimos, brincamos, fizemos amizades, erramos. Passeamos muito e comemos mais ainda.
Trabalhamos freneticamente, juntamos muita grana e construímos um sonho maior do que todos os sonhos. LIBERDADE.
Juntamos muita grana e jogamos fora. Recolhemos tudo, dissemos adeus e partimos. Outra vez. Acertamos, dessa vez.
Mudamos de país, adotamos uma gatinha rançosa e bipolar, compramos um carro mais velho que sobrevivente do Titanic e mais enferrujado que prego contaminado com tétano. Aprendi a dirigir.
Construímos uma casa dentro de um carro, moramos nela. Odiamos!
Viajamos por muitos lugares, comemos coisas diferentes. Coisas ruins e conversamos com gente boa. Boa demais. Fizemos família ao redor de muitos lugares.
Perdemos, ganhamos. Ficamos enlutadas, ficamos longe. Mas, o coração é como um imã com polaridades opostas, sou atraída pela energia gostosa que minha mãe tem, e ela pela minha.
Reconstruímos pontes, vivemos em família. Fomos família.
Reconstruímos, gastamos dinheiro, jogamos ele fora. Criamos laços, rompemos laços. Aprendemos coisas novas, bebemos até cair. Caímos de tanto beber. Compramos uma cachorra.
Mobiliamos a casa, pintamos tudo, equipamos e desfizemos tudo. Nos isolamos, crescemos, nos desafiamos.
Reconstruímos.

Inserida por agenciadk


As Segundas-feiras de manhã, nestes dias de Pandemia, são mais um dia como outros dias
As vizinhas falando alto, o galo acordando o bairro e o telefone para quem trabalho home office não para de tocar.
As crianças agoniadas, umas dando graças a Deus por não ter aulas e outras deixando os pais loucos por quererem estudar.
Coitada da mãe, que malemá sabe escrever seu nomes
, tendo que virar professora além de dona do lar.
Eu vou ficando por aqui, sentada no meu sofá rosa, trabalhando, escrevendo, e bebendo mais uma xícara de café

Inserida por daniele_helena

⁠Trate suas relações como se estivesse cultivando uma planta.
Valorize como tudo começou regando suas raízes;
Evite futuros conflitos através da transparência e do diálogo,podando tudo o que possa impedir de florescer, e verifique sempre através do que deu flor, se há reciprocidade no que você está emitindo.

Uma vez que negligencie sua planta, ela morrerá.
Uma vez que os descasos ocorram, a relação, assim como os sentimentos, enfraquecerão, pois o amor é como uma semente que cultivando diariamente pode brotar, mas é com os constantes descuidos para fazê-lo murchar.

Inserida por FelipeAzevedo942


Aproveite o máximo o presente de viver o agora, um dia você vai desejar tê-lo vivido melhor. Se dedique de verdade a algo que você sempre quis fazer, mas que sempre se julgou incapaz. Lembre-se; você é um universo infinito de possibilidades.

Não tenha medo das falhas, não tenha também das rejeições. Em ambos os casos isso só te impedirá de viver momentos incríveis que você só saberá se tentar. Entenda que pessoas vêm e vão; isso serve para amizades e relacionamentos amorosos. No fim é só você quem fica.

Viaje pelo mundo. Pode começar pelo quintal de sua casa mesmo.
Explore a natureza para conhecer a sua.

Nos seus vinte, encontre um equilíbrio entre a agitação e o descanso.
Nos seus trinta, tolerância e flexibilidade. Você não precisa de uma vida amorosa movimentada para se sentir amada ou encontrar uma alma gêmea para estar completa. Felicidade é uma experiência individual, e você não é obrigado a ser feliz no tempo dos outros.

Forme-se aos 25 se quiser.
Não tenha filhos se não quiser.
Talvez você se case,
talvez você seja mais um que esteja feliz com a solidão no meio da multidão.
Escreva sua vida seguindo seu coração.

Vai ser difícil encontrar pessoas que te enxerguem além da superfície, que tenham coragem em mergulhar. A maioria vai te olhar pela capa e te deixar na prateleira, mas lembre-se, existem ainda muitos leitores por aí dispostos a conhecer a sua história.

Certifique-se sempre se aquilo pelo que você está sofrendo vale a sua energia ou está te trazendo algum aprendizado, caso contrário, direcione-a para o que é realmente útil.

Seja paciente com seus irmãos, eles são a melhor fonte com o seu passado e com certeza estarão ali quando ninguém mais estiver. Dedique um tempo para conhecer mais os seus pais. Você nunca saberá o dia que eles estarão te contando suas estórias de infância pela última vez. A gente se apoia em uma futura estabilidade para termos mais tempo para eles, quando esse dia pode chegar tarde demais.

Não se leve tão a sério. Ás vezes é preciso deixar sua criança interior falar para que não endureça antes do tempo. Ás vezes será o sábio ancião que habita em você que precisa assumir o controle. Não se polarize.

Falar de seus sentimentos para alguém, ou fará que elas fiquem ou vá embora, e em ambas hipóteses você ganha.

Seu corpo é a sua casa. Estabeleça harmonia entre sua mente e ele, ensinando a respeitá-lo para jamais se diminuir tentando caber em um padrão.

Esteja ciente que você sempre irá magoar outras pessoas e não há problema em cometer erros, contanto que não persista neles.

E não importa os gestos que não foram correspondidos. Não importa os olhares que tão apressados te julgaram ou as palavras que chegaram sem cuidados. O único amor capaz de curar, de reconstruir cada pedaço que lhe tiram e faz seus pés recomeçar todos os dias renitente ao acordar, é o que você direciona a si mesmo. E ele é primeiro passo para espalhá-lo ao mundo.

2020, ALEGORIA DA VIDA

Inserida por FelipeAzevedo942

MAIO

Mês dos dinâmicos. Dos comunicativos. Dos generosos que exalam magnetismo por onde passa. Osuave beijo do orvalho no solo nos brinda com suas flores e a quietude dos céus diáfanos. Derivando da deusa romana Maya da fertilidade e vitalidade; maio nos convida a sermos férteis para plantar e colher as boas energias. Para sermos fecundos de doar sempre o nosso melhor e sermos pessoas melhores. Que não seja o mês de promessas, mas da mão que estende e faz acontecer. Do amparo a quem precisa e está ao nosso lado, e quem mesmo distante, se faz presente. É tempo de chuva: aproveite para lavar a alma dos maus sentimentos, levando embora do coração quem não precisa ficar. Que você aprenda lições que ainda precisa aprender, e que o tempo passe na medida certa; deixando espaço para realizar sonhos adiados e objetivos que ficaram pelo caminho. Maio é o mês de você que é trabalhador resistente e de você que é mãe e heroína de tão renitente. O mês que vem para lhe provar que você é maior que todas as dificuldades que enfrentou até aqui.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠⁠JUNHO

Mês dos habilidosos. Dos maleáveis. Dos amistosos que fazem da sua presença um alento de alegria. As ventanias álgidas e os céus grisalhos já começam a abrir espaço para o limiar da próxima estação, e junto com ele, vem o desejo que possamos ser mais do que fomos até aqui: Mais amizade, mais esperança, mais força e mais tolerância. Mais coragem para enfrentarmos os tempos frios e difíceis. Que a chama do amor seja um catalisador que prevaleça sempre dentro de nós; que é pra não nos perdermos da luz. Que o desejo da nossa voz interior permaneça brada, que é para não esquecermos dos nossos objetivos e sonhos mais agudos. É tempo de reflexão, mas sobretudo, tempo de reconstrução. Tempo de se libertar de antigas dores para que nosso caminho seja mais sereno, calmo e seguro, principalmente para quem nos acompanhe nele. Que entendamos que não precisamos entender os propósitos detrás das circunstâncias, mas confiar apenas nos propósitos. Estamos na metade de mais um ciclo de mais um ano, e você venceu mais um mês.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠⁠JULHO

Mês dos determinados. Dos generosos. Dos que estendem a mão por serem nobres de coração. O frescor invernal vem de mãos dadas com o orvalho, acenando para o prelúdio de um novo semestre e recomeço de um novo tempo. A calmaria dos dias grises convida para o momento de contemplação e de reflexão; para você que percorreu mais da metade do caminho atravessando os dias cinzentos, resiliente, e merece agora uma pausa para respirar. Para ficar só. Para observar e absorver as decisões tomadas com a serenidade de um olhar otimista e esperançoso nas próximas etapas. Julho é o mês marcado pelo misticismo. De reconhecermos nossa vulnerabilidade nos recolhendo em nossa solitude. De buscarmos forças para retomarmos nosso caminho com mais coragem e determinação, mesmo que lá fora o temporal nos desafie. Que diariamente estejamos dispostos a não somente esperar por um mês melhor, mas que nos esforcemos para que ele seja. Que julho dure o tempo necessário para a realização de novas conquistas, novos aprendizados e novos começos.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠OUTUBRO

Mês dos diplomáticos. Dos amorosos. Dos que fazem justiça com as mãos no coração. O murmúrio primaveril valseia com os cantos das aves pelos ares; sinalizando o exórdio do último trimestre. As garoas vêm para suavizar as manhãs, e o calor sereno para equilibrar as noites. Para você que, fertilizado por tudo que passou, está crescendo e merece desabrochar. Florescer. Celebrar a pessoa que você está se tornando pronta para inspirar
onde tocar. Outubro é o mês memorável pelos acontecimento históricos. Da natureza e a vida que se renova junto aos céus coloridos cortando os resquícios de dias pálidos. Para lembrarmos de escrever nossa história com sabor de recomeço, encontrando uma nova maneira de se reinventar, mesmo que não saibamos por onde começar. Para encontrarmos a luz que habita em nós, eque diariamente estejamos dispostos a começar um novo capítulo, criar um novo rumo, com a alma ardente e disposta a entregar sempre o nosso melhor.

Inserida por FelipeAzevedo942

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp