Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Tentativa de fazer historia
Eu so lembro do que eu queria esquecer
Lembro do sentimento que eu queria apagar
A vida muda
Mais eu sempre lembro desse sentimento
Vivo com ele na minha cabeça
Tudo que eu penso ele vem em primeiro lugar
Tento esquecer
Mas é tão dificio
Apagar historia onde historia nunca existiu
É Complexo
Mesmo sabendo que esse complexo não se explica
Viver é tudo e tambem não é nada depende do destino
Voce não pode traçar sempre seu caminho
As vezes é o destino que vai te mostrar
Por isso fique atento nas melhores oportunidades pra viver
Para que um dia voce não ira se arrepender
Viver e aprender,aprender a fazer historia
Com sentimento,e tambem sem eles
Tudo é so voce
Pensando nas estrelas
Para esquecer a terra
Viajar no inconsciente
Navegar com aventura
Fazer é simples
Mais não correto
Mais as vezes o correto não importa
O que importa é esquecer
Ou tentar esquecer
Fugindo ou fazendo alguma coisa que não lembre voce
Mesmo fazendo alguma coisa que não lembre voce
Eu estarei pensando em voce
Isso é impensavel
Mais é verdadeiro
Vivo enquanto voce estiver perto de mim.
Escuto enquanto voce dizer palavras doces.
Falo enquanto voce estiver me ouvindo.
Dou risadas enquanto voce me fazer rir.
Porque tudo isso tem um significado muito grande quando vem de voce.
Nunca vivi como vivo hoje perto de voce.
Nunca prestei tanta atenção quando pessoas falavam comigo,como eu presto atenção em suas palavras.
Nunca ninguem me ouviu como voce me ouve.
E nunca alguem me fez rir como voce me faz .
Como nunca alguem me fez ser feliz como voce me faz ser.
Realmente voce é diferente,realmente voce é tudo para mim.
Realmente eu quero continuar vivendo isso tudo..e Realmente eu gostaria que fosse mais intensamente..
So quero ver ate quando a realidade vai ser assim pra mim.
No começo era apenas encantamento depois se tornou suspeito.
Hoje eu vejo que o que eu suspeitava que era,se torno realidade,te amo como nunca amei ninguém.E hoje não sei se isso foi o correto,mais não consigo controla meu coração,que a cada minuto esse sentimento cresce mais,não sei onde vai para,não sei o que posso fazer.
Mais voce estando ao meu lado eu posso pelo menos afirmar que feliz estarei.
O segredo da Amizade
Acontece sempre assim
Sem querer me pego falando em você.
Estou longe de você fisicamente
Mas, em pensamento eu estou aí.
No rádio ligado, a música toca,
Faz você sorrir.
Você lembrou de mim.
Inconscientemente você está aqui.
Pura sintonia de pensamentos,
A amizade, todo o tempo.
Você segue seu dia,
Eu também sigo o meu.
Mas, tudo o que fazemos,
É pensando no bem do outro.
Será que já aprendemos
O segredo da amizade?
Esse bem-querer, a alma tranqüila,
A certeza de nunca estar sozinha.
Um telefonema no decorrer do dia,
A simples vontade de sua voz escutar,
E saber, se bem você está.
O segredo da amizade é compartilhar,
Cada segundo que a vida nos dá.
Na somatória do tempo,
Tudo tem a sua intensidade.
Uma vontade de saber,
Como você está.
E saber que vai me chamar,
Toda vez que a lágrima rolar,
Ou teu sorriso brilhar.
Um dia você me disse
As palavras são reais?
Por que não há comprometimento
Se já foi estrondoso o sentimento?
Difícil deixar para trás.
Tudo foi complexo, unilateral.
Cadê a reciprocidade, a bilateralidade?
Acabou-se a intimidade
Do que um dia fora universal!
É verdade que eu já fui a sua vida
E hoje sou só memória? Apenas reinvenção
De dois mundos, cuja fusão
Tornou-se uma fábula garrida.
Como eu vou compreender?
Aceitar sem disfarçar, chorar?
Esconder-me novamente, me mascarar,
E seguir em frente, perder?
O sentimento pode ser reavivado!
Mas se ele não quis permanecer
Por que insistir, sofrer?
Melhor deixar de lado?
Decerto, uma noção errada.
Pois se um dia eu ficar mudo,
Não externar que eu já fui tudo.
O que serei? Invariavelmente, nada.
BEBA COMIGO E VIVA PARA SEMPRE !!!
Me vejo só, como um mero expectador do seu ciclo vital. Poderia trazê-lo para meu mundo, para acompanhar-me nessa longa jornada, mas isso seria o mesmo que condená-lo ao pior de todos os castigos, “a morte em vida”. Então deixe-me somente apreciar, mesmo que à distância, sua beleza, suas conquistas e mesmo querendo-te ao meu lado, prefiro viver a eternidade sozinho, presenciar o embranquecer dos seus cabelos, o fim do seu ciclo, e quando finalmente tomado pela melancolia, sempre haverei de procurar rostos em meio a uma multidão , que ao menos façam-me lembrar de ti.
CIO
O mar no céu
O céu no mar
O mar no cio
O cio no ar
O mar e o cio
O cio e o ar
As sereias cantando
As opacas estrelas brilhando
O sussurro do vento
As ondas embalando o tempo
É a síntese do querer
É a síntese do poder
É o querer e não poder amar
Amar o ar
Amar o mar
Amar o céu
O mar e o céu
Se despedem do dia
Aclamando a noite
No abraço do fogo.
MARESIA
O céu derramou a água
A água inundou o mar
O mar trouxe-me a mágoa
A mágoa de querer estar
Estar contigo
E contigo ficar
Levar-te comigo
E comigo te levar
Às ladeiras de Olinda
Oh! Que lindas ladeiras!!!
O mar inundando as areias
O feitiço das bebedeiras
As lindas serestas
A boêmia brejeira
Praça do Carmo
“Carmiconsciênte”
Sinto o brilho do céu
Segurando todo o meu fel
Relaxando-me calmamente
Durmo ao som de uma cantiga
Yapotan deu seu grito de guerra
O dilúvio há de inundar a terra
Saudando os filhos de Nanã.
CIRCULO VICIOSO
A vida é um eterno círculo vicioso.
O que nos acontece hoje, certamente se repetirá amanhã.
Pessoas que nos fizeram sofrer, farão parte novamente de nossas vidas.
Sentimentos já sepultados, ressuscitarão de forma inesperada.
Inimigos de trabalho se farão colegas de trabalho.
Projetos esquecidos serão recordados e divididos com pessoas que queríamos distância...
O mal-me-quer se tornará bem-me-quer e o ódio ressurgirá em nossas vidas como uma paixão fulminante e quem sabe até um amor?
Como Elis Regina cantava... “As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam, porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões”.
A vida é uma verdadeira sucessão de fatos inevitáveis e repetitivos.
Repetitivos, tanto quanto esse texto redundante e cansativo...
Somos guerreiros nessa longa tempestade chamada vida, então só nos basta viver e sobreviver à ela.
Abat-Jour
A lâmpada acesa
(Outrem a acendeu)
Baixa uma beleza
Sobre o chão que é meu.
No quarto deserto
Salvo o meu sonhar,
Faz no chão incerto
Um círculo a ondear.
E entre a sombra e a luz
Que oscila no chão
Meu sonho conduz
Minha inatenção.
Bem sei... Era dia
E longe de aqui...
Quanto me sorria
O que nunca vi!
E no quarto silente
Com a luz a ondear
Deixei vagamente
Até de sonhar...
Para quem interessa
Nao adianta fikar todos os dias c lamentando
fikar todos os dias dizendo ki quer i ki gosta
nada vai mudar ou vai deixar de ser como é
a naum ser ki vc seja diferente ki vc faça
a diferença vc eh capaz dissu???
vc ja tento fazer isto??naum??
entaum tente veras como saira vencedor
nos nunk perdemos apenas aprendemos
a reconhecer os outros
eu to aprendendo vc tbm ira aprende
sei da sua capacidade i naum duvido dela
quando chegar a uma conclusao
me procure!!!!!!
Fernando Brito
Eu sou: "Eu sou a minha história! É, eu sou as minhas escolhas, os meus acertos, os meus erros, eu sou as minhas lembranças, o meu passado, o meu presente e o meu futuro segundo... minuto, eu sou um pouco do mundo! É, eu sou um pouco da minha mãe, um pouco do meu pai, um pouco de Deus, eu sou um pouco dos macacos e um pouco dos meus antepassados. Eu sou o que eu penso! É, eu sou as minhas qualidades, as minhas habilidades, os meus defeitos, as minhas descobertas, eu sou as minhas dúvidas, a minha confusão, as minhas idéias, os meus problemas, as minhas conquistas e nesse exato instante e no próximo eu sou basicamente as minhas decisões. Mas se você me pergunta vai fica sem resposta porque eu sou preguiçoso."
Fernando Martins
Está emsituação de sucesso quem busca, e não quem realiza um sonho!
Mesmo porque os sonhos, metaforicamente, não são realizáveis — quando se tornam realidade, os sonhos deixam de produzir a emoção que geravam no momento anterior.
Por seu turno, fracasso não é não conseguir realizar os sonhos, mas desistir de realizá-los!
A única situação de fracasso é a desistência.
Acordo e desacordo em disacordo todos os dias.
Me recomponho e, me escrevendo - e aos tantos outros eus que sou capaz de criar -, faço acordos comigo.
Meus próprios compromissos, minhas próprias promessas, meus próprios juramentos que descumpro.
Compro a briga interna, o desafio.
Os animais sempre buscaram evoluir, a fim de adquirir melhores condições para a sobrevivência.
Evoluo assim.
Sobrevivo assim.
No meu fundo precipício escancarado: fechado em mim, com as portas abertas.
_Eu sei que tenho a chave, mas quem disse que quero abrir a porta?
Talvez eu esteja bem, aqui, vendo os trens passando enquanto a poeira se acumula do outro lado do vidro.
Maculado por todo aquele filme que assisto em tempo real - a dinâmica do mundo -, quem disse que quero participar dele?
Não tenho mesmo vontade de sair
posso levar um tiro
posso perder meu olho
posso amar alguém
Não tenho mesmo vontade
de ser assaltado
de gastar sapatos
de correr tais riscos
Eu sei que tenho a chave e, inconscientemente, como quando a música toca e começo a dançar, abro a porta.
Não tinha mesmo vontade até que aquele corpo passou: seus olhos azuis brilhantes piscaram pra mim; suas formas maravilhosas; parecia ter até um... cérebro...
Ainda que de resguardo, meu coração batucava por trás da porta. E foi ele que, como sempre, me fez dançar. Ele que me fez perder todo aquele imaginário amadurecimento. Quimeras.
O corpo, nunca achei nele neurônios, tampouco um coração.
Eis o que ganhei: mais algumas manchas de lágrimas no travesseiro. Mas ainda guardei a chave e fiquei maquinalmente atento a todos que passaram. Minha alma nunca coube num corpo só, eu não fui feito só para mim.
Canso-me; e exporto-me.
- Fechou o envelope, lambendo-lhe a ponta. A carta que nunca foi lida, esqueceram-na junto às flores amarelas que murcharam tão rapidamente sobre o mármore frio e pálido. Cálido. E calo-me, ainda que não como se calou o homem, sob a lua, o pescoço marcado porque não fermentava. Fulgaz exportar-se. Felicidade transitória.
Numa entrevista, perguntado sobre sua obra, o aspirante a escritor disse, entre batidas de um coração embebido em ansiedade:
_Acho que meus textos têm um quê da sofisticação dos clássicos literários que, já há muito, habituei-me a ler. Essa sofisticação pré-molar, perdida entre repulsas circunscritas, próprios protestos e a necessidade - mais que absoluta - de renovação. Não gosto de trabalhos modernistas em nenhum dos campos da arte, mas absorvo técnicas progressitas como neologismos e excessos, que dão ao texto uma cadência mais intelectual, que não prevê barreiras culturais, contudo. Tento me ater, de forma não muito satisfatória, a um único tema quando escrevo uma primeira palavra; mas eu jamais serei capaz de me ater a algo que não eu mesmo. Essa é uma colocação um pouco egocêntrica para um cronista, mas é fato - mais que consumado - que eu não ajo senão da forma que me prevê a sociedade em que vivo e a qual observo na faculdade de meus trabalhos, literários ou não. E eu não sou um tema de abordagem única.
(...)
(...)
Quiseram, então, saber por que o tal escritor usava tantas metáforas, por que era tão subjetivo na faculdade de seus textos. E ele respondeu.
_As metáforas? (risos) As metáforas são tão ímpares quando bem utilizadas que não sei escrever sem elas. Não digo que sei escrever com elas, nem que sei usá-las, pois - as metáforas - quem as usa são os leitores - bem como cada linha ou entrelinha constituintes de um texto. Habituei-me a metaforizar e exercitar meu léxico de muitos anos como leitor para prolongar períodos e ideias, dificultar o raciocínio, sombrear imagens muito óbvias. Minha alma vem embutida nesse corpo em muito desconfortável, atarefada com as preocupações e tentativas - frustradas - de acomodar-se aqui; sem contar as tentativas de difundir-se, principalmente entre dois corpos, compartilhando, em ambos, o espaço com outra. Eu preciso evadir-me de mim, é o que quero dizer. Para isso figuro em obra abstrata uma realidade tão sóbria, embora tão inacreditável...mente cretina. Minhas palavras edificam quimeras decifráveis a qualquer um que persista. Não sou fácil, nem difícil. Diferença é algo que faz parte de tudo. Fácil é ser clichê!... e difícil é entender por que custa-se tanto a encontrar arte de boa qualidade. O bom-gosto se mudou pra amazônia por falta de uso? Lá: onde tudo se extingue... Minhas metáforas são como disfarces, sim - porque eu mesmo tenho medo de saber a verdade.
(...)
(...)
Demorou um pouco, sim. Isso porque ele pareceu parar para pensar por alguns poucos instantes que fossem - na pergunta que fizeram. Queriam saber se ele amava alguém. Ressaltaram a notória mudança entre textos de sua composição, chamados iniciais, que falavam tão claramente do amor e os mais atuais, que pareciam bem menos ligados a esse sentimento em especial.
_Eu não escolho o tema antes de escrever um texto. Dou à luz períodos frequentemente plenos de anomalias ideológicas exatamente da forma como eles inspiraram-se em mim. É desproposital como sentir sede... Acho que eu procurava muitas vezes o amor quando falava tão incansavelmente dele, como fazem esses religiosos que consagram cada dente de leite que cai ao seu Senhor. E eu achei, mas não por meio dessa busca vã e de seus atalhos desnorteados, atrasos disfaraçados. Se achei algo a que posso chamar de amor, foi muito mais por me deixar encontrar - despido de tudo o mais - do que por procurar. Quando canto com notas muito menos sentimentalistas, não é porque meu coração petrificou-se, mas sim porque derreteu de todo. Escrever é buscar a si e encontrar o outro. E foi por isso que fizemos tanto sucesso, nós, os escritores, quando a maioria das pessoas buscava coisas passíveis da estranheza geral. Agora, com a bizarra harmonia que existe na sociedade, as pessoas têm tantos objetivos em comum que o individualismo perdeu o seu significado e perdeu-se procurando significar. Por esses caminhos de busca ilusória onde ninguém mais costuma voltar agora que todos seguem a trilha.
(...)
(...)
Ao final da entrevista, perguntado sobre as assinaturas jamais vistas em seus trabalhos, respondeu naturalmente, dando, por último, um sorriso:
_Não assino por não saber quem foi que escreveu aquilo que se lê, aquilo que se mastiga entre a língua e o céu da boca, numa decomposição vagarosa e letárgica como a febre que acomete os mais bem trancados depósitos de adrenalina instalados cautelosamente na alma de um ser. Não assino por não ter um nome, não, sim. Sou como a sombra do meio-dia no Equador: eu existo nas profundezas daquilo com que me mascaro, dessa inexistência tão espetacularmente conhecida e ignorada propositalmente - essa inexistência que existe mais do que qualquer outra coisa. Não assino por não ser necessário saber quem agrupou as palavras que se lê, contanto que essas mesmas palavras sejam capazes de ler o leitor. Não escrevo realmente, sinto. E é esse sentimento que escorre pelos meus dedos, deveras inaptos, de mim para todos os que realmente merecem. Codifico o que o mundo me imprime, nada mais. Não assino, portanto, porque não há que se assinar o que não se escreve. Desacredito no que faço tanto quanto na veracidade de fazê-lo. Viver pra mim é um sonho que está sempre beirando o fim; escrever não é diferente. Obrigado.
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