Crônicas de Amor

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Amar...

É querer estar perto de quem se ama...
É sentir falta, quando não se está perto...
É se sentir feliz com simples gestos de carinho... Com algumas palavras doces...
É se sentir no lugar mais seguro do mundo, quando se está nos braços da pessoa amada...
É querer que o ser amado faça parte de sua vida...
É querer ver o ser amado feliz... E para isso fazer o que se pode para ver um sorriso estampado no rosto de quem se ama, em lugar de lágrimas...
É desejar do fundo do coração que o amor dê certo...
É querer consertar os erros que por ventura ocorram para não ver a quem se ama triste...
É ter medo de perder...
É ficar feliz só em ouvir a voz da pessoa que se ama, mesmo quando ela não pode estar perto...
É querer dar o melhor de si pelo ser amado...
É nunca brincar com os sentimentos de quem se ama...
É nunca querer ver lágrimas de tristeza nos olhos de quem se ama...
É querer ver o outro bem sempre...
É cuidar...É proteger...É defender quem se ama...
É apoiar quem se ama nas horas necessárias...
É dar valor às pequenas coisas que o ser amado faz por nós... o chaveirinho que você me deu, por exemplo, pode até não ter um alto valor financeiro... Mas, para mim ter um valor muito grande... Inestimável! Sabe por que? Porque veio de você.
É ficar puto da vida com quem causa alguma mágoa ou tristeza em que se ama...
É não fazer joguinhos de conquista... tipo “Ah! Eu já conquistei essa pessoa... Agora vou subir no pedestal e ela que venha até mim, agora!” Isto, definitivamente, não é amor!
É ceder, às vezes, em prol da felicidade comum do casal...
É não deixar o ser amado com dúvidas...E sim, dar segurança emocional...
É demonstrar, diariamente, não por obrigação, mas por puro prazer o quanto se ama a pessoa amada...
Sem vergonha de parecer careta...Sem medo do que os outros vão pensar...
É ser sincero sempre...
É não economizar afeto, achando que assim estaria se tornando vulnerável, diante do ser amado...
É, enfim, amar de todas as formas possíveis... Mas com o coração...
Não 30% ou 50%... É amar 100%.

Amar na distância.

Hoje não vou te dar boa noite!
Pois sei que só verás amanhã o meu recado.
Queria te dizer que não consegui dormir.
Fiquei com medo.
Tentava dormir, mas o sono teimava em não vir.
Fiquei triste!
E agora?
O que fazer sem o sono?
Sem ele não há sonho.
Sem o sonho apenas saudade.
Saudades? Tive uma ideia!
Suas fotos.
Achei!
Fiquei horas olhando para elas.
Os meus olhos foram fechando.
Oi! Como você veio parar aqui?
Como entrou no meu quarto?

Não contive as minhas mãos.
Seu rosto!
Sua boca!
Por que você está indo embora?
Ops! Fiquei triste de novo.
Era um sonho.
Tive uma ideia!
O sonho!
Posso sentir o seu perfume.
Nossa! Sonhei de novo!
Já sei! Minha cama.
Lá eu consigo ficar perto de você.
Mesmo longe.
Mesmo sendo sonho!
Amanhã?
Não quero o sol.
Quero mais uma vez a lua.
O sol me chama.
A lua traz meu sono.
Meu sonho.
Você!
Beijos!
Estou com sono.
Vou sonhar.
Vou te encontrar.
Para sempre.
Sem ser sonho.
Um dia!

O DESCONCERTO QUE CONSERTA!

Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mas é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o sentimento que o move. É claro que existem situações em que o ódio é ódio mesmo, mas, em outras, não.

Você já deve ter experimentado isso que estou dizendo. Sobretudo no momento em que foi traído, enganado e até mesmo abandonado. O sentimento foi de revolta e, nela, o amor muda de cor, configura-se diferente. É a mesma coisa que acontece com os animais que se camuflam para sobreviverem às ameaças dos inimigos. O camaleão é sempre camaleão, mesmo que não possamos identificá-lo no seu disfarce. Da mesma forma fazemos nós.

Quando temos o nosso amor traído, ameaçado pelo descaso do outro, nós nos revestimos de ódio e ressentimentos. Mas a fonte é sempre o amor. Ele é o referencial de onde parte a nossa reação. Nem sempre temos coragem de assumir isso. A traição nos trava para a misericórdia. E, então, sentimos necessidade de devolver a ofensa com a mesma moeda.

Por isso, dizemos que odiamos. Mas só o dizemos, porque o que nos falta é coragem para dizer que amamos.

Camuflados e infelizes

Camuflar é o recurso que usamos com o objetivo de nos justificarmos diante dos outros. É uma forma que temos de nos sentir menos humilhados. Não raras vezes, dizer que temos ódio é uma maneira de tentar dar a volta por cima. Estranho isso, mas acontece.

Talvez seja por isso que as pessoas andam tão distantes dos seus verdadeiros sentimentos. Tememos a fraqueza. Tememos que o outro nos flagre no sofrimento que a gratuidade do amor nos trouxe. Preferimos assumir uma postura marcada pela agressividade a outra que nos mostrasse em nossa fragilidade.

Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza. E amar é experimentar a fraqueza. É provar o doloroso campo da necessidade, da carência e da fragilidade.

Amar é uma forma de depender, de carecer e de implorar. É uma forma de preenchimento de lacunas, visto que o amor é a melhor forma de complementar os espaços.

Admirável desconcerto

Quem ama sabe disso. Quem é amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso. Amar quando o outro não merece ser amado. Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados. O amor verdadeiro desconcerta. O perdão e a reconciliação são a prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes "Eu te perdôo" , é que temos o direito de dizer "Eu te amo". Porque, antes do perdão, o que existe é admiração. Esse último sentimento não é o mesmo que amar. Só amamos aqueles a quem perdoamos. E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferentes.

Pena que tem sido cada vez mais difícil declarar amor no momento em que o outro não merece. Não temos coragem de tomar essa atitude, porque ela é chamada de fraqueza, coração mole. E, por medo de sermos vistos assim, camuflamos o amor com as roupas do ódio.

Perdemos a oportunidade de atualizar a gratuidade do amor de Deus na precariedade do amor humano e de surpreender o outro com nosso gesto já transformado pela graça divina.

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor.

Desconcerte-o e, assim, você ajudará a consertar o mundo.

Sinto

Sinto que se você se for eu não vou agüentar...
que sem seu cheiro,sua voz eu não mais
possa existir!
Que sua presença se faz tão necessária quanto
o ar que respiro...
Que pensar em você é tão natural quanto o
pulsar de meu coração....
Sinto que saudades serão eternas enquanto viver,
Sinto que um amor tão belo assim nunca mais terei...
Porque só seu amor me faz viver,
só seu sorriso ilumina meu dia.
SÓ SEI AMAR VOCÊ!!!

A MEDIDA

Não se preocupe em amar demais
Tampouco de menos.
Ame simplesmente a contento
Demais ou de menos, não importa...
Ame de dentro pra fora e de fora pra dentro
A todo e qualquer tempo
No frio ou no calor
Na calmaria ou no vento
Jamais perca tempo
E nunca esqueça
Que a medida de amar
É a contento...

Amar a vida é...

É ter paixão por coisas simples.
É aceitar o mundo exterior e tê-lo como fonte de inspiração.
É saber reconquistar, pois a conquista é algo muito fácil.
É ter uma visão de mundo e absorver coisas boas.
É ter um grande amor, uma grande paixão, uma grande amizade.
É estar de bem com a vida.
É poder amar e viver bons momentos.

Quando eu aprendi a viver - ou não
“Na verdade eu não sei quem eu sou"e blá blá blá

Sim, uma frase clichê, que ninguém consegue responder com tanta certeza.
Ou você consegue?

Quem é você? Fico me perguntando isso há 21 anos e alguns meses e nunca tive a real certeza de quem eu sou, do que eu quero, do que vivo, qual a minha meta, qual meu desafio, o que eu quero, onde quero chegar, entre tantas perguntas... Acabo respondendo a mais fácil: apenas vou vivendo.

Confesso, já culpei várias pessoas inocentes apenas pela minha indecisão de saber quem eu realmente era, já briguei com pessoas que eu amo pela desconfiança em seu sentimento por não ser igual ou melhor que o meu, já fiquei perdido em uma tarde de domingo no silêncio apenas para tentar meditar sobre esta questão. Afinal, quem eu sou?

É mais fácil ficar com o óbvio e responder apenas as coisas que eu acho ser, digo, apenas minhas qualidades. Às vezes eu sei, às vezes nem sempre. Hoje é um dia que não sei quais são minhas qualidades, mas também não sei meus defeitos. É um turbilhão de sensações dentro de mim, vários pontos a se colocar na balança são como se eu vivesse de acordo com a vida dos outros, dos conselhos das pessoas, das dicas e opinião, como se eu não tivesse a minha própria opinião para mim mesmo, mesmo sabendo de tudo. É como se estivesse brincando de esconde-esconde, mas não conseguindo me encontrar. Nestes estados de crise tudo estava imperfeito por mais que todo à minha volta tentava fazer perfeito. Me pergunto, como uma pessoa pode se perder de você mesmo? Quais são os verdadeiros sintomas para toda esta angústia ou insegurança que me prende?

As perguntas ficam me atormentando há tempos. Em uma determinada noite consegui as respostas que o mundo me perguntava, descobri que ser sincero para mim mesmo é a melhor forma de sinceridade que eu poderia ter, descobri que não adianta quanta beleza uma flor tem se ela não consegue amadurecer a raiz, que não adianta a liberdade de um pássaro se ele não possa voar, que não se brinca com sentimentos alheios e, principalmente, com o meu próprio.

Naquela noite descobri tantas, mas tantas coisas, que acordei em uma terça-feira diferente, determinado a encontrar minha raiz e resumi minha vida em uma flor. Ela é bela, tem suas estações: às vezes caem pétalas, às vezes nascem pétalas, às vezes fica seca e se não tiver uma raiz fixa e estável pode chegar à morte. Preciso encontrar minhas raízes antes de querer ver o mundo florido, preciso me amadurecer se quero ser reconhecido.

Fazer minha vida rimar com tantos versos soltos pelo mundo, aprender em quem se deve confiar e por que motivo confiar não é que eu esteja desconfiado com o mundo. Mas apenas quero para o meu jardim o verdadeiro o enraizado o florido e o sincero. Neste meio-tempo vivi muito sem me ‘amar’ e dar-me o valor que eu sei que eu mereço, mas estou de boa, as coisas as vezes não dão certo e pronto, sem motivo nem maiores consequências, pois não adianta gastar todo o dinheiro que se tem e dizer que ganha pouco e assim quero viver: Economizando saliva para um amanhã enraizado ou não.

- Porque eu me importo com você, me preocupo se você está feliz ou triste, se está doente, se está bem. Porque você é importante pra mim, sem você não existe minha vida, gosto de ouvir sobre o seu dia, gosto de ouvir sua voz, gosto do seu sorriso, e detesto te ver triste, por você tento até ser romântico, tento ser palhaço (eu tento), aprendo as tuas manias, acostumo com teu mau-humor repentino, e te decifro quando está escondendo algum sentimento, te incentivo, te coloco no topo mais alto, e te faço se sentir o melhor homem do mundo.
- e por quê?
- porque isso é amar.

Queria ouvir a sua voz, beijar teus olhos, olhar tua boca...
Queria ver teu sorriso, lindo, feliz, intenso...
Queria o seu abraço, seu afago, seu carinho...
Queria seu cheiro, seu charme, sua timidez...
Queria que ouvisse dizer que te amo, olhar teus olhos e beijar sua boca...
Queria te desejar felicidade e proporcioná-la também...
Queria sentir...
Queria é algo tão vago, sem emoção, sem vida...
Queria que não fosse assim...
Talvez se mudar para QUERO...
Quero é mais imponente, vivo, e esperançoso...
Quero viver...
Quero ser feliz...
Quero você...!
Este é o ponto.
Você!
Você me faz quer ser melhor, maior...
Você me faz sentir felicidade, reciprocidade...
Você me faz ver melhor, pensar melhor, sentir...
Só você sabe como me fazer sorrir!
Só você me faz te querer e querer...
Só você me faz te amar... amar de uma forma que não sei explicar...
Te amo!
Quero te amar...
Quero seu beijo...
Quero seu abraço...
Quero ouvir sua voz...
Quero você!

Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades.
Mas crendo em vão que ela me crê mais jovem
Pois sabe bem que o tempo meu já míngua, Simplesmente acredito em falsa língua:

E a patente verdade os dois removem.
Por que razão infiel não se diz ela?
Por que razão também escondo a idade?
Oh, lei do amor fingir sinceridade
E amante idoso os anos não revela.
Por isso eu minto, e ela em falso jura,
E sentimos lisonja na impostura.

Ninguém se importa se você está bem e só te perguntam por educação.
Quem liga se você sorri com vontade ou só sorri? Quem para por um minuto pra te dar um abraço forte? Quem te faz um carinho? Quem te sente?
Era tão bonito quando essas coisas ainda existiam. E se ainda existem pra você, se existem uma pessoa que faz tudo isso por você, lute por ela, mesmo que digam que é errado, lute.

- Data de namoro, data de casado, data de aniversário, ano novo, natal, páscoa, data do descobrimento do Brasil, data de dia dos pais, das mães, dia dos namorados, sabe o que tudo isso significa?
- Não, não sei.
- São apenas datas, entretanto, o que eu sinto por você não resume-se a apenas uma data de aniversário, ou de namoro ou de dias dos namorados. O que eu sinto por você é algo que eu demonstro todo dia, é algo que supera datas comemorativas para dizer “Eu te amo”, eu não quero esperar essas datas para lhe dizer isso, melhor, eu quero provar todo dia essas três palavras para você, independente de data.

Muitas vezes as pessoas dizem que amam
mas na verdade não é amor, é paixão.
Nenhuma pessoa apaixonada é madura
porque a paixão não é um sentimento maduro.

A paixão prende; o amor liberta
a paixão é egoísta; o amor sabe esperar
a paixão cega ; o amor esclarece
a paixão desequilibra; o amor harmoniza
a paixão causa insegurança; o amor segurança
a paixão cansa; o amor revigora.
a paixão é uma criança mimada
o Amor é um sábio Mestre

"Falando em versos"

Muitos falam de amor,
Muitos dizem que amam,
mas poucos sabem amar.
Amor é mais do que momentos,
amor é mais do que agrados,
O amor é um dom,
é muito mais do que dizer eu te amo.
Amor é deixar de ser
com quem amas duas pessoas e ser um,
Amor é viver a história um do outro,
a vida da pessoa que se ama passa ser a sua,
e a sua a dela,
Amor é reciprocidade,
é respeito,carinho profundo,
Amor é mais do que admiração,
Muito mais do que a paixão,
Amor é uma aliança.
No amor um ao outro se completam
Porque o amor é mais do que filosofias,
o amor é vida,o amor é a essência da vida.

As aparências enganam

Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.

Elis Regina

Nota: Composição de Sergio Natureza/Tunai

AMOR PRÓPRIO
É comum as pessoas as dizerem que se amam, mas o Amor Próprio é muito mais profundo do que se imagina.
Pergunte sempre: Você gosta de você? É feliz na sua vida? Faz todas as coisas que lhe fazem bem? Costumar tomar decisões em favor de sua felicidade? Lógicamente que a maioria das respostas serão "não". E aí eu pergunto: se você não se ama, se você não procura fazer sua felicidade, como pode amar outra pessoa? Como pode dar algo que não tem?
As pessoas dizem que ama outra pessoa, mas esta não é a realidade.
Quando a pessoa se ama de verdade, essa vibração magnética começa a irradiar um fluxo de energia especial, que se expande sobre todas as pessoas das quais se aproxima, fazendo elas sentirem um calor ou um sentimento de amor, vontade de ficar ao seu lado, de conversar, estreitar laços de amizade. Este encontro magnético acontece porque existe em você um fator de atração do Amor Próprio, e só conseguirá irradiar esta energia se realmente o estiver sentindo.
É por esta razão que muitas vezes algumas pessoas não se sentem bem ao lado das outras, porque ela está sem nenhum Amor Próprio e, desta forma, passa no espaço esta sensação de negatividade. Uma pessoa que não se ama não está preparada para atrair a pessoa certa no amor e, quando atrai alguém, certamente será a pessoa errada.
Muitos querem encontrar a sua verdadeira Alma Gêmea, mas como, se não existe o principal dentro dela? E assim vai levando a sua vida até chegar o cansaço, comodismo e a conclusão de que o mundo não presta, que o amor não existe.
Toda pessoa que não se ama, acaba atraindo também pessoas sem Amor Próprio (semelhantes se atraem ) e, devido a esta atração começam a acontecer problemas em relação à afetividade. Acabam sempre dividindo mágoas e ressentimentos, não chegando a lugar nenhum.
Assim, devemos cultivar este amor próprio. Aprender a se amar, pois nunca poderemos dar amor, ou sermos amados verdadeiramente, criarmos um escudo de amor à nossa volta, se não formos os primeiro a fazê-lo.

Primeiro Amor

Quero voltar ao início de tudo
Encontrar me contigo senhor
Quero rever meus conceitos, valores
Eu Quero reconstruir
Vou regressar ao caminho
Vou ver as primeiras obras senhor

Eu me arrependo senhor,
Me arrependo senhor
Me arrependo senhor

Eu quero voltar
Ao primeiro amor
Ao primeiro amor
Eu quero voltar a Deus

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros
Crônica "O Medo do Amor", 2003.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 24 de novembro de 2003.

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A arte de amar

O significado do amor...
Bom, digamos que o amor é verdadeiro e único, e de certa forma inexistente. Segundo Camões, o verdadeiro e único amor é algo muito mais além da compreensão humana.
É algo de uma grandiosidade tamanha que chega a ser algo perfeito. E nós, seres humanos, não somos perfeitos apesar de sermos feitos a imagem e semelhança de Cristo, pois com o tempo nós mesmos acrescentamos nossas imperfeições às nossas personalidades.
E como o amor é um sentimento perfeito e além de nossa compreensão, o máximo que conseguimos fazer é “imitar” o verdadeiro e completo amor. O amor é benigno e não sente ciúmes; o amor não é orgulhoso e não recente do mal: o amor perdoa, seja qual for o erro. O verdadeiro amor está além da distância, do toque, do cheiro.
Não se busca razão para amar, não se ama porque alguém tem qualidades interessantes ao se ver ou porque é bonito. O verdadeiro amor é simplesmente amar, coisa que nós seres humanos demonstramos uma imensa dificuldade, pois o amor é algo que não pode ser explicado com palavras, apenas com gestos, e isso não basta para responder nossos questionamentos em relação a ele.
Insistimos em ter respostas comprovadas cientificamente e testadas pelo Inmetro. Quando pensamos em ter talvez encontrado o amor verdadeiro, colocamos barreiras, impomos barreiras para vivê-lo. Pois não sabemos lidar com tal sentimento, já que é algo desconhecido e incontrolável.

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