Cronica sobre Regime-Jo Soares
UMA PEQUENA CRÔNICA: APENAS VEJO.
Abro a porta da alma. Olho lá dentro o que vejo?
Vejo pessoas desesperadas em busca da felicidade. Vejo o tempo correndo, querendo nos deixar para traz. Vejo as nuvens cobrindo as cabeças de lutadores do dia a dia. Vejo estranhos caminhando, se acabando por coisas desnecessárias. Vejo em quatro ou cinco anos pessoas se abandonando, esquecendo as amizades construídas nesse pequeno espaço de tempo que dele restará apenas lembranças. Vejo em cada olhar a vontade de vencer, vencer uma luta, vencer a desesperança, vencer as intrigas diárias, vencer os medos, vencer seus erros, vencer o orgulho que perdura nos nervos. Vejo na esquina seres rodeados de amarguras, fechados armados e parece que a qualquer momento tudo estará zerado e a explosão se espalhará e quem estiver desprotegido, será infectado pela tristeza desmedida. Abro as janelas da alma com receio deixar entrar pela porta, a desolação, o peso que arrasta o ser a perdição. Vejo os laços sendo rompidos, sendo substituídos pelas emaranhadas e embaraçadas amarras sem saída. Vejo lá fora, já se perdera o encanto, as pessoas andam se esbarrando, sem sentir o calor do outro. A frieza congelou a singela união que um dia aparentou existir. Vejo o desinteresse, em cada gesto e cada verso que sai da boca meticulosamente planejada para ser solto no ouvido dos que recuam por deslizes e clamam por compaixão. Abro a porta do meu coração, para que seja desintoxicado desse mundo de ilusões que oferece um paraíso efêmero e trapaceiro. Eu quero o eterno paraíso. Pois quando abro a porta da alma, esse mundo se mostra, mas a mim, não interessa! Abro as mãos, distorço os dedos para discorrer essas poucas linhas que restaram.
UM POEMA DE AMOR
Escrevi esta crônica no dia 23 de outubro de 1994. Faltavam dois meses para Déborah completar dois anos e eu já começava a perceber que não poderia exigir que a flor pudesse ter asas ou que falasse, como se isso fosse a única forma de ser feliz, pois descobri que um simples olhar de felicidade dela era suficiente para eu ser também, então, se minha filha era feliz, o que mais eu poderia exigir de Deus ?
E assim eu consegui ser muito mais feliz como sou até hoje ao lado de Suelane e de nossas duas filhas: Déborah, nossa flor e Barbarah, nosso raio de luz.
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Déborah,
Criei um mundo só nosso. Abandonei sonhos antigos, renunciei a tudo. Nada mais fazia sentido a não ser lhe fazer feliz, Déborah. Procurei em livros respostas para as minhas perguntas, mas em nenhum deles consegui encontrar algo que pudesse preencher o vazio que crescia dentro do meu coração, por lhe ver tão distante de mim, mesmo estando ao meu alcance.
Os dias para mim se passavam rápido, mas para você era como se tivesse parado, pois continuava, lentamente, tentando acompanhar o ritmo deste mundo tão longe do seu. Várias vezes refugiei-me num mundo imaginário, e nele eu lhe via correndo para me abraçar, ao chegar do colégio, com o rosto sujo de tinta pintado pelas tias; várias vezes me imaginei na obrigação de todo dia ir pegá-la na porta do seu colégio, e só depois que a última criança saía era que eu voltava a realidade... e lá estava você indiferente a mim e aos seus intocáveis brinquedos, se esforçando para engatinhar alguns centímetros do chão, que pareciam léguas.
E o que para muitos era rotina, para mim era um sonho, pois eu vivia num mundo só de fantasia, imaginando você correndo no lugar daquela criança que passava fazendo barulho na calçada; pensando ser você me pedindo a bênção aquela criança que me puxava pela roupa no centro da cidade, estendendo a mão pedindo uma esmola. Vi sonhos nos seus olhos tão meigos, quando em silêncio, me acariciava com o olhar como se lesse os meus pensamentos, querendo dizer-me para não abandoná-la um só instante. Talvez nem sabia que era eu quem lhe pedia a mesma coisa, pois ao seu lado aprendi a ser feliz. Aprendi a sorrir com a simplicidade de existir, e percebi o quanto são felizes os lírios do campo que se curvam, em agradecimentos, ao toque da mais leve brisa que lhe acaricia ao cair da tarde ou ao nascer do dia, mostrando-nos o quanto devemos ser gratos a Deus por nossa existência.
Em cada sorriso seu eu percebi a esperança brilhar, brilhar no seu rosto tão singelo, como se pedisse desculpa por alguma coisa.
Hoje você já nota a minha presença, talvez até distingue-me das outras pessoas, mas se não distinguir não importa. O importante é que já consegue me abraçar como eu sonhei um dia.
Talvez sinta a minha ausência, mas se não sentir, não importa. O importante é que sorri para mim toda vez que me ver. Seria tão bom se corresse para os meus braços ao me ver chegar, mas se não consegue, não importa. O importante é que me espera sentadinha com um sorriso que torna-me feliz como nunca fui antes.
Ah! Como eu queria que pudesse, mesmo que baixinho, e nem que fosse uma única vez, chamar-me de papai, mas se não consegue, não importa. O importante é que, apesar do seu silêncio, eu consigo escutar um voz mais baixa que o pensamento, me chamar.
Eu queria tanto que pudesse entender as estórias que lhe conto quando estamos sozinhos, ou que pudesse pedir-me para cantar uma canção de ninar para lhe fazer dormir, nas noites quando acorda sem sono. Talvez até queira e não consegue, mas não importa. O importante é que continuo a contar-lhe estórias e a fazer-lhe poesias, pois sei que um dia irá lê-las, então, se hoje elas falam de você para o mundo, amanhã falarão de mim para você.
Te amo, minha filha.
É impossível existir tanto amor e tanta felicidade, e no entanto existe. E o que eu posso querer mais ?
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Déborah já conseguiu com as mãozinnhas juntas, como se segurasse nela mesma, andar sozinha, para os meus braços. Hoje já não anda mais, porém ao me ver vem de joehos na maior alegria, parece até que vem levitando, chego a imaginar que é um pequeno anjo em oração.
___________________________________________________ Transcrito do livro : “O Diário de Déborah”
POETITE CRÔNICA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Desde sempre me calo pra poder dizer
pelas mil entrelinhas que nas linhas ponho,
pelo sonho que filtro das minhas verdades
e me dou ao prazer do prazer e da dor...
Comecei bem cedinho a desvendar a tarde,
conhecer cada noite que atravessa o dia,
dar à hora tardia essa demão do verso,
pra que tudo pareça eternamente novo...
A revolta, o contento, as emoções diárias,
meus afetos e surtos de raiva incontida,
minha vida ensinou a conservar nas pautas...
Não me vejo não vendo com olhar profundo,
vários mundos no mundo que me faz assim,
tão à margem de mim pra viajar no tempo...
Crônica do amor
As vezes me deparo com certas perguntas no face,
que na realidade, são;
auto-perguntas.
tipo:
"já mentiu para alguem dizendo que foi bom ?"
Das duas uma;
ou vc não se satisfez,
ou acha que deixou a desejar.
A pior parte, tudo tem a ver com vc,
fantasmas do passado,
arrependimento,
serve para homens e mulheres.
Quantas vezes nos deixamos levar pelo momento,
pelo desejo momentaneo ?
Estamos carentes, um bom papo,
o clima em volta, otimo,
mas a sós, a coisa muda,
a mente começa a divagar,
começamos a raciocinar e o que fazer ?
pedir desculpas e sair ?
Muitos encaram,
e vai dar merda,
se nessa hora,
sentarmos, assumirmos o erro,
dependendo de quem esteja com vc,
vai entender,
e pode ate rolar algo melhor que sexo;
o entendimento,
do entendimento, vem o proximo encontro,
e o que era acaso, impulso,
pode virar um desejo real,
a vontade de ter, possuir,
de permanecer juntos.
O desejo atrapalha a paixão,
que é um dos primeiros passos para o amor.
Crônica do Grande Amor
Um dia uma paixão virou amor. Não foi nem num "belo dia", foi num dia qualquer. E esse ser se estranhou, era mesmo um corpo estranho. Estranhíssimo! De fato, não se reconheceu. Perdeu a identidade por alguns dias, pois não sabia, nem tinha dimensão do quão colossal forma havia se tornado. Ninguém reconheceu. Esse novo amor, mesmo quando se expôs, não teve identidade. Isso porque por quem ele havia crescido, não estava nem aí. Noutro dia, um belo dia, o amor se acabou. E era fatal que terminasse assim. Sem dúvidas de que havia existido, sem respostas da razão da sua breve e inesquecível existência. Foi breve, se for relativo quanto ao tempo de vida de sua morada, mas foi longa assim mesmo. Dolorosa, tímida e irritante. Porque os deuses se irritam quando morre um amor.
Crônica de saudade: eu te peço perdão pela última vez
"Eu ainda vejo tuas coisa, eu ainda curto tuas foto, eu ainda abro o story pra ver se você olha tudo que eu posto". Continuo com saudade, contínuo sentindo sua falta, continuo querendo que estivesse aqui, comigo, mas sei que você não quer. Faz tanto tempo, até parece que tudo mudou — a vida, a rotina, a gente — e, ainda assim, esse sentimento não parou, sumiu desapareceu ou, sequer, mudou. Você me faz tanta falta, provável que por não saber o porquê acabou.
Talvez tenha terminado por eu não ter sido o que você queria, o que você precisava, o que você merecia. Não tenho certeza se foi isso, sequer tenho como saber, você me provou de te conhecer — de conhecer a sua verdade. E, por esse motivo, hoje me apego tanto às memórias — elas se tornaram a minha verdade, minha única possibilidade de tentar desvendar o que aconteceu, quando e como eu te perdi. Na verdade, eu te tive em algum momento?
Meu jeito devia exigir muito de você; quem sabe se eu fosse um pouco menos complicado, não teríamos nos separados. Não, talvez esse — ou melhor, aquele — era o momento para tudo acabar, eu havia feito, afinal, até o impossível para não terminar. Quando o fim não era mais possibilidade, e sim realidade, eu tentei postergar para ter um pouco mais de tempo com você. Claro, valeu à pena: ainda te guardo, em cada detalhe, na minha mente — eu me tornei melhor por e para você; não, você me tornou e torna melhor com tudo o que me ensinou durante aquele ano.
Será que, se eu te encontrar de novo, os seus olhos ainda serão meu abrigo e o seu abraço ainda serão minha morada? Não, é óbvio que não. Eu já te encontrei de novo, e quem eu vi não era quem eu conhecimento você está melhor, bem melhor para ser sincero, eu tenho orgulho disso, de você, embora ainda queira voltar a te ter com achei que já tive. Por fim, é verdade que você me faz falta e também é verdade que eu devia ter te pedido desculpa — não tive maturidade nem coragem para solver. Por isso e por tudo, eu te peço perdão pela última vez.
Crônica: O Mapa dos Textos Inacabados
Existe uma tirania da página completa. A exigência de que o pensamento seja redondo, a frase, lapidada, a ideia, finalizada e assinada com um ponto inquestionável. Mas a vida, convenhamos, não é feita de tratados; é feita de sussurros interrompidos, de notas de rodapé que nunca chegaram ao livro e de rascunhos rasgados.
Aqui reside o poder dos pequenos textos inacabados e eficazes, intrépidos e vorazes que falam sobre você.
Eles são a nossa verdade mais bruta, a confissão não autorizada pelo censor interno. Pense nas listas de supermercado rabiscadas, que revelam não apenas a fome, mas a pressa, a desorganização charmosa, a prioridade daquele dia. Pense nas mensagens de texto digitadas e apagadas, aqueles dez segundos de fúria ou de amor inarticulado, que morreram no limbo digital, mas que continham a essência do que a sua alma gritava.
Esses fragmentos são eficazes porque ignoram a burocracia do bom-tom. Eles não têm tempo para introdução, desenvolvimento e conclusão. Vão direto ao ponto nevrálgico: o desejo, a dúvida, o pico de alegria. Um haicai mental que, por sua incompletude, nos força a preencher as lacunas, convidando-nos à intimidade.
São intrépidos porque ousam ser feios. Ousam ser mal escritos, gramaticalmente incorretos, ou até mesmo incompreensíveis para qualquer um que não seja o seu criador. Eles quebram a regra de que a arte deve ser perfeita. São a prova de que a vida é um borrão maravilhoso, e não uma aquarela de precisão cirúrgica.
E são vorazes. Devoram a máscara social. Enquanto o seu currículo, sua biografia e seus posts cuidadosamente filtrados buscam construir a imagem de quem você gostaria de ser, o texto inacabado revela quem você é. Ele carrega o cheiro da ansiedade que o fez acordar às três da manhã e o arrepio do insight que durou apenas um instante.
O Ser Humano, afinal, é um projeto inacabado. Somos a eterna promessa, nunca a realização total. E é por isso que esses pequenos textos, que não pedem licença e não esperam aplausos, são os mapas mais honestos. Eles são os vestígios da sua mente em estado de fluxo, a prova de que a maior poesia está no que não foi dito por inteiro.
Portanto, olhe para os seus fragmentos. Eles não são falhas. São o seu diário mais íntimo, a crônica mais verdadeira de quem você ousou ser, mesmo que por apenas um instante e meia linha. A incompletude é a sua assinatura mais autêntica.
Esta incompletude é também um ato de resistência contra o "culto do impecável". Vivemos na era da curadoria da vida, onde tudo deve ser filtrado, editado e exibido como uma peça de museu. O fragmento, no entanto, recusa o palco; ele reside na margem do caderno, no verso do guardanapo manchado, na nota de voz que é cortada pelo barulho de um carro. Esse é o seu território sagrado: o não-lugar da performance.
Nesses nichos de verdade, a clareza chega como um raio, intrépida, e se esvai antes que possamos vesti-la com palavras adequadas. O texto inacabado é o registro exato desse instante fugaz de lucidez, antes que a razão o domestique. Ele é um pacto consigo mesmo: a promessa de uma ideia que talvez nunca se concretize, mas que foi, no seu nascimento, absolutamente vital. É o seu código secreto, a sua língua franca com o seu próprio inconsciente. E é justamente por serem inacabados que eles permanecem vivos. Se estivessem completos, seriam memória; como fragmentos, são eternas possibilidades. Somos todos, no fundo, a soma voraz desses pequenos textos à espera de um final que, poeticamente, nunca chegará.
E é nessa espera, nessa promessa suspensa, que encontramos a liberdade mais pura. O texto completo é um corpo fechado; ele não pode mais mudar, não pode mais se contradizer. Sua verdade é finita. Já o fragmento, o pequeno texto voraz, mantém todas as suas portas e janelas abertas. Ele carrega consigo o peso do "ainda não", a energia do "e se". Essa incompletude nos obriga a voltar, a tentar de novo, a continuar o diálogo com a página, com a vida. No fundo, a crônica da nossa existência é apenas uma coleção de começos brilhantes e meios confusos. E o maior ato de autoconhecimento é amar esse caos, reconhecendo que a única forma de o Ser Humano não se tornar um objeto de museu, frio e intocável, é permanecer, para sempre, um rascunho apaixonado.
O nosso legado, quando partirmos, não será a obra terminada que deixamos sobre a mesa, mas sim a pilha de papéis a meio. Não é o livro publicado, mas a anotação na margem que revela a dúvida mais íntima do autor. O que fala verdadeiramente sobre nós é o conjunto de pontos de interrogação que não conseguimos resolver, as ideias que foram grandes demais para caber numa única frase. São esses fragmentos de pensamento, carregados de vida não vivida e intenção pura, que se tornam convites para quem vier depois. São a nossa maneira de dizer: "Continue, a história não é minha, mas nossa". E assim, nesse mapa voraz e intrépido de textos inacabados, encontramos a nossa mais profunda e mais humana imortalidade: a de sermos possibilidade até ao último suspiro.
O MELHOR DOS MEUS DRAMAS
Nunca fui de fazer dramas para afetar os outros com lágrimas dissimuladas e discursos de intensidade barata, mas sempre fui dramática. Você sabe. Não é que eu aumente fatos e sentimentos, é apenas aquela coisa de que eles já brotam acrescidos e alargados em mim. Tudo o que passa por esse meu peito tem o costume de ficar profundo, singular e agigantado. Até nas pessoas que nem se preocuparam em trazer originalidade, falando e agindo como com tantas outras, eu enxerguei o que de incomum e maior poderia abstrair. Entretanto, é a primeira vez em que me deparo com tão algo imenso, tão incalculável e real. É clarividente a lisura e autenticidade do oceano que vivo agora, é transparente que desta vez não é grande só partindo de mim, e que o meu âmago não ampliou nada, ele apenas está fazendo o exato reflexo do que já existe por si só como gigante: Doa a quem doer, olhe quem olhar. É dos dois lados e não somente interna, a nossa enormidade. Por isto mesmo, por já sermos o drama, a intensidade, o mar inteiro, é que resolvi me ater à realidade para falar de nós.
A verdade é que não preciso que você venha para que eu sobreviva. Preciso é tomar na hora certa aquele remédio horrível que o médico me indicou na semana passada. Preciso comprar papel higiênico e consertar o meu micro-ondas quebrado a quase um mês, porque é necessário que eu esteja limpa e alimentada para não cair dura no chão por doenças ou anorexia não intencional (isso existe?). Preciso fazer atividades físicas, porque a minha respiração está péssima e aquela dor que senti noite passada pode ser consequência da minha preguiça e sedentarismo. Preciso de muita coisa, mas não de você. Não para existir, não para que meus órgãos funcionem e para que meu coração continue pulsando o sangue que necessito.
Contudo, não sei como seria a etapa de aguentar a dor de perder as suas manias e cuidados. Não quero nem pensar. Porque justamente por não precisar, é que surge a questão do querer, e eu quero. Não porque vou morrer se não tiver, porém, porque só estarei agora vivendo bem e realizada, ao ter. É que não almejo só sobreviver, só existir, só perambular pela vida com o básico necessário. Quero viver, ser e acrescer. Foi um dos desejos que você despertou em mim com tudo o que veio a lecionar. Quero então, a evolução tão descrita pelos velhos de alma. E para isto, eu preciso de você. Careço dos nossos planos para que a minha esperança seja revitalizada nos dias difíceis e do seu colo acompanhado de palavras que me ajudam a acreditar um pouco mais em mim quando tudo parece perdido. Quero a garra que ganho também quando vejo a força que temos e que sou capaz de possuir por nós. Preciso dos seus afagos que me mostram que não devemos só tomar um remédio para que a saúde esteja normalizada, mas sim, para estarmos vivos e dispostos para cuidar também de quem amamos. Preciso dos nossos risos e da sua massagem agressiva que me faz lembrar que as dores também podem ser engraçadas, se olharmos de um ponto de vista mais bem humorado, ou um tempo depois. Preciso das suas teses, brincadeiras, de você por quem é, sendo e estando presente para que haja mais do que apenas o ar e as obrigações no meu mundo, para me tirar do universo prescrito, mostrando que a vida vai além da sobrevivência, que se trata de viver, e que viver sozinho não faz tanto sentido assim.
Dizem que a tristeza é o que mais aflora o nosso lado artístico, porque nos fechamos em nós para digerir as mágoas, assim, refletindo até expelir em imagens caladas. E quando alegres, queremos viver, tanto que não "podemos" parar para compartilhar aquilo, só que você, que me faz tão bem, me dá vontade de correr para a vida e de desmembrar em palavras, de tentar os dois. E mesmo que seja bem mais fácil não falar nada, porque quem sente faz mais do que cita e o cotidiano vai levando algumas das juras e das lindas palavras, e transformando tudo em apenas pequenos (e tão grandes) atos, ainda assim, eu falo. O amor continua a ser aquele que usa a voz e comete, não esquecendo nem de um e nem do outro. E esta é mais uma das coisas que você tem efetivado e consolidado no meu novo estar. Por isso eu afirmo sempre para mim mesma, todos os dias, o quanto é surpreendente a forma com que você chegou de mansinho e provou que as minhas teorias sobre o amor podem ser concretas mesmo sem um cavalo branco e as palavras do Nicholas Sparks citadas dia após dia. Que é na rotina, nas durezas da vida e na intimidade construída que a ligação realmente está presente, fazendo o seu papel. Que não tem isso de enjoar, que no amor de verdade a gente luta, segura no que prende a estrutura, mas não joga fora tão fácil assim. Você quebrou as minhas asas só para reconstruí-las, e me mostrou que a realidade pode ser linda também, mesmo que com suas guerrilhas bobas.
Eu podia estar remoendo minha carga de dores passadas. Aliais, não posso dizer que sou dessas pessoas que conseguem simplesmente abandonar as mágoas. Tenho o terrível costume de reler a minha vida inteira e debater como aquelas feridas chegaram onde puderam. Então eu podia sim, continuar dessa maneira, vivendo com um pé lá atrás e metade do outro aqui, no entanto, você me dá vontade de olhar para frente e estar no agora, de observar a sua paciência e entender que generalizar não adianta quando se trata de construir algo sólido. Que cada pedacinho de cada ser é diferente e deixa uma saudade inigualável.
É que é de dar agonia tanto amor! Você me emociona. Faz com que eu pergunte e responda, com que eu amadureça meu autoconhecimento e meu repertório, não como naquele amor que eu descrevi a uns meses atrás, e sim como naquele que eu nem sabia que existia, como aquele que me ensina como é. Porque você é a verdade mais bonita que conheci. Só peço é que nunca desacredite, que não abandone aquele nosso acordo de sempre falarmos um com o outro antes de ouvirmos os burburinhos. Só peço que tente entender a quantidade infinita desse calor que você plantou aqui, que faz com que o meu receio de acordar descabelada na frente de alguém e de escancarar os meus defeitos mais chocantes sejam uma bobagem, quando ao seu lado.
Então venha. Fique. Nunca foi tão bom lutar contra dragões e inverdades como está sendo agora. Traga as suas cicatrizes, isso não é problema, eu sou cheia delas também. Continue mostrando tudo, cada pedaço, porque eu quero descobrir novos com a sua existência. Vamos nos curando e deixando as bagagens pesadas no armário dos fundos. Não vamos jogá-las fora, porque é preciso abrir essas malas vez ou outra, porém já não quero futucar, reorganizar, renascer os mortos... Por isso venha, esteja. Leve-me. É por ser grande demais que aceito este amor como é: de verdade. Nem sempre tão lindo, nem sempre como queremos. Mas sem máscaras, e com uma intensidade tão absurda que para explicar até o meu drama vira indiferente. E para quem não acreditar, dane-se. É tudo grandão assim mesmo! Podem jogar as pedras no castelo, estamos aqui preparados, porque ele não é de areia e nem feito só do que o meu coração quis achar. Ele é tão de verdade, que cada tijolo que o mundo tasca pela janela, vira só mais um para segurar a base.
DIFERENÇA DE IDADE
Antes de assumir um relacionamento amoroso com um homem que tem 3 vezes a minha idade, bem antes disso, eu fui até o meu guarda-roupa chiquérrimo e peguei o meu melhor colete à prova de bala, eu tinha que estar muito bem preparada, mas esse meu colete não era um colete qualquer, desses que policiais usam nas ruas, era um colete à prova de preconceitos, suportava até os olhares mais cortantes, aqueles olhares tortos que todo mundo conhece, e foi por isso tudo que eu saí de casa de punhos bem fechados, os punhos não iriam agredir ninguém, só quebrar em milhões de pedacinhos os sermões de uma sociedade "padrãozito".
Eu fui armada e vestida de coragem, pra assumir o que eu sou e o que eu quero, essa coragem que eu usei foi a mesma coragem que Charles Chaplin usou quando decidiu formar uma família com Oona O'Neill, a mesma coragem que José e Pilar enfrentaram, a mesmíssima coragem que Woody Allen enfrentou ao lado de Soon Previn, não é nenhuma comparação, só estou dizendo que eu bebi da mesma coragem, na mesma fonte, e foi essa coragem que Fernanda Gentil usou recentemente.
E que coragem é essa, minha gente? É a coragem do Foda-se!
A minha sorte é que todos os meus amigos são artistas, poetas, atores, espíritos evoluídos, de mente aberta e pés livres, mas sempre tem alguém com a curiosidade de saber como nós nos conhecemos, onde e quando.
Um dia desses eu estava na manicure, e a mesma fez o seguinte comentário:
"Nossa! você se casou com um homem bem mais velho que você, bem mais velho mesmo. "
E eu fiquei em silêncio, porque aquilo que ela estava dizendo era óbvio demais, era evidente e eu sabia daquilo o tempo todo.
Depois ela disse:
"O importante é o amor..."
E eu pensei, mais importante do que o amor é cada um cuidar da própria vida, afinal de contas, ela não estava pintando minhas unhas de graça, eu estava pagando por aquele serviço, resumindo: Ela não paga minhas contas!
Vez ou outra, alguns amigos fazem piadas, como o Nilson Rodrigues, mas eu não me importo, porque são meus amigos, eles têm liberdade pra isso, e eu sei que não tem um tom de maldade, não fazer piada com a nossa diferença de idade, é inevitável, fazemos isso o tempo todo, o Luiz vive brincando dizendo que é avô da Serena, existem as brincadeiras sadias, e as piadas de mau gosto, que visa somente ofender e constranger, e onde é que eu quero chegar com esse mimimi todo?
Eu só quero me expressar, acho fantástico essa oportunidade que o Facebook nos dá de falar pra várias pessoas ao mesmo tempo, essa espetacularização toda. :)
Eu conheci o Luiz em um bom ambiente, lá tinha muitos livros, e você também pode encontrar uma pessoa bacana se parar de frequentar esse botecos de esquina, baile funk ou essas igrejas pentecostais. (Sorry!)
Então, camaradinha... quando tiver alguma dúvida ou curiosidade sobre a minha pessoa, por favor não suponha, não julgue, não espalhe falsos boatos, não ache, tenha certeza, não cai no achismo, seja feliz! Caia na real!
Uma reflexão sobre o amor e a vida
Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar... é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez.
E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatoresimportantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
Sobre o amor, rosas e espinhos.
Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.
O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto."
O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.
O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"
Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos, socorreu-me em minha cegueira. Eu possuía e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.
Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos.
Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.
Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios.
Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...
Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo.
Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras.
Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira.
A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas...
Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos.
Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.
te conheço há um tempo
mas você não sabe quem sou
observo você de longe,
sentado no meu banco, lendo
enquanto você ri, chora
vive e namora
eu te amo, será? às vezes me pergunto
talvez
mas como posso amar alguém que nem um
oi
troquei? desconheço esse carma
queria te dar o carinho
guardado
mas se eu chegar falando em amor
você vai acabar me chamando de maluco
meu amor, escute
a única louca aqui é você
que nunca me notou e perdeu
o cara fantástico que posso ser
não sou mais do que um jovem apaixonado
melhor que seus fúteis namorados
acorda garota, e começa a dar valor
ao verdadeiro amor
Sobre ela:
na mente mil razões,
No peito poucos carrega,
Conhece a dor com propriedade, mas já beijou a tal felicidade,
Quando amou, foi de verdade, quando errou foi sem maldade,
Quando chorou se derramou, mas logo se levantou,
Poderia ser princesa, mas decidiu ser fortaleza,
Sua natureza é mais que beleza, tem pureza, riqueza interior,
Talvez sua fraqueza é a incerteza da sua mente sem pudor,
Porque, quando é pra quebrar, ela quebra,
Quando é pra amar, ela ama,
Quando é pra chegar ela, chega,
Quando é pra fechar ela fecha,
Quando é pra ficar ela permanece para sempre,
Mas quando deve partir ela nem olha para traz!
Ela gosta de rap e até escreve,
Ela é intensa, ela é perigo, mas também gosta de mimo,
Ela é um verso, um flow pesado, aquele poema desajustado, Ela é simplezona, irritadona, mas tranquilona no mesmo ritmo, Não tem o mundo, mas tem todos os sonhos que nele cabe,
Não tem o melhor discurso, mas decifra qualquer olhar,
Se precisar ela começa o que termina, mas prefere não ter que refazer,
Ela é um pouco de Arlequina, vitamina e adrenalina,
Como diz Lenine; ela até pode ser, todas juntas em um só ser,
Ela é luz que confunde as trevas, ela é simplesmente ela.
Às vezes, é bom sair de cena. Sentar na plateia. Ser o espectador de todos os que nos rodeiam. Foi o que eu fiz. Observei, com cuidado, os que mereciam minha empatia. Os que mereciam minha amizade. Meu respeito. Meu escândalo, quando necessário. E, com ainda mais cautela, observei os que só mereciam o meu silêncio.
E foram muitos.
Não é o desprezo,
nem o mau desejo.
Muito menos vingança.
Mas o silêncio.
Apenas.
Padrão de beleza é ser feliz!
Gorda ou magra, alta ou baixa, negra, ruiva, loira ou morena...
Qual é o padrão de beleza?
Aquele imposto pela sociedade?
Não, claro que não.
Beleza é você estar feliz, é se sentir bem consigo mesma.
Dizem que a beleza importa...
Talvez...
Mas isto é somente nos primeiros cinco minutos, depois se não tiver conteúdo deixa de ser interessante...
E se a beleza fosse inteligência?
Ou carácter?
O quão linda você seria?
A beleza está na alma, foge de qualquer padrão...
A beleza está no ser, no criar, no imaginar!
Você é linda do jeito que é, quem puder que lhe acompanhe...
Notas sobre ela.
Não há notas sobre ela que se enquadrem por
muito tempo, ela muda como a lua.
Não há um padrão, nem uma sincronia que a faça previsível
nem por um instante,
seus risos não são leis, assim como suas lágrimas não são sempre de dor.
Ela não precisa estar para comparecer, ela não precisa
mostrar para que você possa ver,
na verdade, você nunca vê,
você sente o que ela lhe transmite. Mas às vezes ela é simples,
você não erra um palpite, só não acostume com a simplicidade,
ela se descomplica pra você não desistir, pra te motivar.
Ela te quer por perto, às vezes ela só quer estar ao lado,
em silêncio,
ouvindo o som do ambiente, e isso não significa que ela queria
estar em outro lugar que não fosse ali.
E quando está brava, ela não vai falar,
acostume garoto,
ela vai te fazer sentir na vibe que algo não está certo,
ela vai sorrir mais pra te confundir, ela vai te tocar levemente,
te acarinhar com seus dedos frios e firmes, te olhar fixamente,
sorrir calma e insana entredentes, ela vai fechar e abrir os olhos
lentamente
como se houvesse um peso em suas pálpebras quando você perguntar o que houve,
mas ela vai dizer que não foi nada,
até achar que você merece saber, se merecer.
Ela vai te amar, meu amigo, ela vai te amar loucamente,
tu não vai esquecer cada beijo destes lábios vermelhos,
ela vai te fazer implorar pela eternidade,
vai te dizer as coisas mais incríveis que já ouviu de uma mulher,
vai te mostrar costumes que vai te encantar,
vai ser menina indefesa pra te fazer querer cuidar,
mas te mostrando que também usa a raça quando tu falhar.
Ela vai te dar mais abraços do que tu já recebeu em toda sua vida,
não há uma parte do seu corpo que os dedos dela não percorram
num carinho que ela lhe conceda,
ela hipnotiza.
Mas um dia você vai acordar,
ela não é mais nada do que você lembra,
o olhar dela não lhe diz mais nada,
mas ela está ali dentro, mas,
meu caro,
é aí que você vai precisar formular outra nota sobre ela,
e comece sempre do princípio de que
não há notas sobre ela que se enquadrem por muito tempo,
e vá redescobrir a mulher incrível que você tem,
cuidando pra que o amor dela seja sempre seu também,
correndo contra o tempo,
se tiver acordado a tempo.
Você foi um dia tudo aquilo que eu sempre sonhei,que eu sempre achei que precisasse,você foi um sonho que eu não gostaria de acordar,mas acordei!Acordei e voltei para essa mera realidade e vi que você não era totalmente perfeito, como nos meus sonhos,que você não era totalmente real,me decepcionei ao analisar detalhes,palavras,olhares.Aos poucos fui percebendo que o sonho sempre será um sonho e se depender de você nunca irá se tornar realidade,eu assumo que pensei por alguns instantes que poderia realmente dar certo,mas com o tempo a máscara cai,aquela personalidade perfeita passa a não ser tão perfeita assim e percebemos que somos opacos uns perante os outros.
Amar é dar atenção ao outro,não precisar de palavras para saber como ele está o que se passa,é dar sem querer nada em troca, sem pensar em um futuro próximo é saber que vocês estão ali para tudo,é ter vontade de estar sempre perto, de passar horas ali sem se preocupar com nada, é ‘morrer de saudades ‘ após cinco minutos, é saber pedir desculpas sem precisa de um bom motivo, sem sofrer ameaças ou ouvir arrogâncias e gritos ao pé do telefone , é saber à hora certa de chegar juntinho , amar é saber que você sempre terá uma pessoa que vai te dar apoio, que vai chorar a cada perda sua ,que vai sofrer a cada briga, que vai sorrir a cada palavra ou gesto, que vai saber te perdoar, que vai sempre achar que você é o melhor, mesmo que você não tenha feito nem metade do que é capaz,sempre vai te dar um sorriso sem nenhuma esperança de um outro nos teus lábios ,amar é ser tudo e mais um pouco para a outra pessoa . Ame!
Com o tempo se aprende que as pessoas podem se torna especiais com uma certa intensidade,percebe que elas podem ter seus defeitos mas que os mesmos podem passar despercebidos, por algumas vezes.Você passa a querer mais atenção,a cobrar mais, a analisar cada gesto e cada direção de olhar.Mas com o tempo você aprende que o que tiver de acontecer irá acontecer sem nenhuma precipitação,irá acontecer no momento certo,que não é preciso exageros,exageros não são bons.Com o tempo se aprende que os momentos,não importam quais,sempre estarão guardados com você.Mas por mais que você aprenda sobre a vida, sobre a outra pessoa, nunca é o suficiente para saber das surpresas.Eles sempre surpreendem com novas atitudes.
Queria ter você aqui sempre comigo me ajudando nas horas em que eu preciso de um ombro ,me consolando quando as lagrimas não se enxugarem mais sozinhas, dizendo que eu sou uma pessoa especial , mesmo que seja mentira,e que você não saberia viver sem mim como você sempre dizia,queria você aqui do meu lado me lembrando dos momentos em que nós fomos felizes , e como fomos , e nada conseguia nos tirar os nossos sorrisos.
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