Crônica Mulher
E daí se hoje eu quiser chorar? Eu já distribuí tantas vezes meu sorriso de graça. Eu posso me dar esse direito, ainda mais depois de tantas. As vezes me pergunto quando será a minha vez de ser feliz, o destino me faz de criança, respondendo sempre: Amanhã. E se o amanhã nunca chegar? Eu vou ser sempre passada para trás? Quantas vezes vou ter de ficar mal por gostar de alguém? Quantas vezes vou ter de ver eu perdendo a minha graça e outra tomando meu lugar? Por que ninguém pode gostar de mim e ponto ? Sem olhar para os lados. As vezes penso que não adianta olhar para o interior de alguém, se este não faz o mesmo por você. Não entendo como um ser humano demonstra tantas emoções e em segundos só aparecer alguém mais bonita para eu me tornar a mulher invisível. Não adianta respeitar o outro se ele não tem intenção de fazer o mesmo. Eu não aprendo nunca, sempre confio demais, por isso sofro demais. É foda demorar para se permitir e ser descartada igual lixo. Saber das histórias, das mágoas, do passado e mesmo assim ignorar e ser egoísta. Eu não entendo.
-Andressa Escobar
Uma vez, perguntou-se, em minha presença, em que consistia o maior prazer do amor. Alguém naturalmente respondeu: "em receber". E um outro: "em dar-se". Um outro ainda: "prazer de orgulho". E mais outro: "volúpia de humildade". Houve, por fim, um descarado utopista que afirmou que o maior prazer do amor era o de formar cidadãos para a pátria.
Quanto a mim, digo: a volúpia única e suprema do amor está na certeza de fazer o mal. E o homem e a mulher sabem, desde o nascimento, que no mal se encontra toda a volúpia.
Resolvi pôr minha sensualidade acima de tudo!
Não quero mais ser essa imagem de menina boba.
Vou revelar a MULHER que sou.
Homens não respeitam meninas, se aproveitam da ingenuidade delas.
Homens se curvam á feminilidade, o poder da Mulher!
Enquanto os homens te veem como mulher, há o respeito.
Quando demonstreis tuas fraquezas de menina, tudo muda!
Até mesmo quem já te conhece.
Passaram a me tratar como uma criança boba.
Acha que sou inocente e com isso pode se aproveitar?
Não sou assim...
...não sou bestinha como pensa e vou pôr em prática.
Revelar quem sou de verdade!
Estou despertando a Mulher Loba que habita em mim!
A beleza da natureza
Você é linda,
e eu vim a esse mundo apenas para admirar
a beleza da natureza,
com especialidade a feminina (e existe outra?)
Você é como uma flor e oferece,
mesmo sem se dar conta disso,
cores, texturas, sabores, odores,
enfim, só por existir, já torna esse universo
um lugar muito agradável de se dar um passeio.
É isso, a vida sem mulheres como você
não teria a menor graça.
Um shopping center, sem borboletas,
seria apenas um ponto de venda,
vendendo sorvete sem sabores,
vinhos feitos de água,
perfumes feitos de álcool
ou água engarrafada.
Sopra pela janela o teu melhor sopro,
e eu vou sentir balançar
as folhas das árvores aqui do lado.
Mas não faz isso como muita força,
porque alguma outra mulher pode soprar do oceano,
e quando duas correntes se encontram
pode causar alguma catástrofe em qualquer canto.
Eu sou eu mesma!
Sou assim como eu quero e vou ao meu compasso.
Sou o meu tempo, minha hora e minhas próprias experiências.
Eu sou a minha natureza, minha realidade e minha verdade.
E isso me parece bem, pois não tenho que me preocupar com o fim de nenhum encanto à meia-noite.
Eu sou o que vejo, o que respiro, o que penso e o que sinto.
Prefiro me aceitar sendo assim;
Do que ter todo o trabalho cansativo de fingir ser quem eu não sou.
Ritual de Passagem
O parto é o mais belo ritual de passagem que conheço.Um dos momentos mais doloridos e feliz da vida de uma mulher. Literalmente ela se abre para dar à luz. Nesse epifânico instante dá-se a metamorfose. Como uma borboleta rompendo o casulo, eis que a mulher se transforma em mãe.
Essa é a hora em que se rompe o invólucro protetor do feto, corta-se o cordão umbilical e faz-se o laço mais perfeito e indissolúvel que a natureza já criou. Mãe e filho nascem juntos, a vida então, se inicia pra ambos. Somente ao nos tornarmos mãe alcançamos a plenitude de ser mulher, ganhamos do Universo a responsabilidade máxima de ter uma vida sob nossos cuidados. Com essa frágil vida em nossos braços aprendemos o exercício supremo da doação e do amor incondicional.
Notas sobre ela!
As vezes ela acorda sem vontade
de falar,
deita do sofá
e só quer chorar.
Seus pensamentos se misturam
e viram uma tortura.
Mas ela é forte
conversa com Deus e
cheia de vontade
arruma coragem
coloca um sorriso no rosto
e volta encantar
a todos que por ela passar.
Cheia de amor,
e repleta de carinho
espalha encanto
a todos em seu caminho.
Trabalha de dia,
sonha de noite,
no intervalo sorri!
Sergio Fornasari
Deixa eu te amar
Teus olhos brilham mais que as estrelas
Sua beleza ofusca o brilho do luar
Você é uma anjo divino que apareceu pra
me conquistar...
Deixa eu te amar minha linda mulher
com um jeitinho doce de menina
Mulher de infinita beleza, que conquistou
meu coração...
É minha linda princesa,
Minha fonte de inspiração...
Lembranças.
Aquele rostinho lindo que só ela tem.
Um sorrisinho lindo e um olhar perfeito, que só ela tem!
Não teria como não amar, mas por conta de atitudes sempre tem um porém.
Não consigo tirá-la da cabeça, não à nada que faça com que eu me esqueça!
Bom, o que resta é seguir em frente, sair dessa horrível zona, ter um só foco em mente!
Sei que pode...que pode ser difícil, um caminho sem volta, que antes era um vício.
Ela já deve amar outro, eu com minha pequena sabedoria amo outra...outra boa lembrança que tenho dela comigo.
Sou da noite
Sou da noite que começa anunciada pelo gorjeio dos pássaros ao voltarem para seus ninhos,
Dos aromas das flores noturnas a embreagar os transeuntes dos caminhos,
Das corujas que escondidas em seus cantos, que espreitam suas presas pra fazerem o lanchinho,
Do silêncio noturno mesmo com todos seus burburinhos,
Do sono cansado de um dia trabalhado com muito afinco e carinho,
Do aconchego do abraço da mulher amada cheio de charminho,
Dos sonhos sonhados de uma noite bem aconchegado no ninho.
Sou da noite, com tudo que ela pode me proporcionar e minha vida alegrar mesmo com tão pouquinho.
A. Cardoso
Plantei
Plantei meu bem
O meu amor no jardim,
Regarei meu bem
A terra, a vida,
O tempo em mim.
Seus olhos querida,
Brilhando feito o sol,
E eu me derretendo:
- Você sorrindo...
Ah, plantei,
O seu amor em mim,
Todos os dias eu rego
O meu amor em você,
Você assim...
Como vai meu bem?
E você sorrindo,
E eu aqui,
Pensando em você
Distante...
- Um porta retrato na parede,
Uma planta
Esbanjando beleza...
Solte-me de tuas mãos,
Deixe-me voar em terras distantes,
Liberte o meu coração,
Deixa eu seguir nessa terra de gigantes.
São um grão de areia,
Minúsculo e pequenino,
Tenho um fogo que incendeia,
Esse pobre coração de menino.
São anão, apenas uma formiga,
Diante de todas as grandezas,
Sou um ser que ainda acredita.
Acredita no amor e na sinceridade,
Na beleza de um coração e sua pureza.
Em uma flor que não tem maldade,
Meiga,frágil e verdadeira,com certeza.
Flor da montanha e do campo,
Flor que perfuma a alma,
Flor que suaviza o meu pranto,
Flor que transmite muita calma.
Flor,menina e mulher,
Ser doce e encantado,
Tudo aquilo que o meu coração quer,
Princesa que me deixou apaixonado.
Nas montanhas tem o puro ar,
No fundo do mar,belezas ocultas,
Você flor,como não amar,
Sua essência meu coração escuta.
Você é algo lindo e indecifrável,
Sinônimo de amor e beleza,
Esse arrebatamento inexplicável,
Um lindo canto na natureza.
Uma mulher,uma flor,
Um homem e sua dor,
A paixão e o amor,
Faz o mundo ter sentido e cor.
Tu és a minha flor,
Tu és essencial,
Meu lindo amor,
Princesa especial.
Flor do meu universo,
Essencial como o ar,
O mais lindo verso,
A mulher que escolhi amar.
Deusa grega, minha princesa,
à carrego dentro do meu coração,
Amo-te com toda certeza,
Você encheu meu mundo,com essa doce e gostosa paixão.
Não sou de faces, mas tenho fases. Como a lua vivo os meus ciclos.
Tenho asas coloridas de borboleta, e não podo minhas asas para me adaptar ao mundo de ninguém.
Não mutilo meus valores, minhas ideias para parecer a boa moça que se encaixa bem, dentro da caixa.
Perfeita ou não, essa sou eu.
Abraço minhas, sombras porque sombras... Também fazem parte dos dias de sol.
Um brinde ao brilho dela
Ao seu silêncio que ameniza todo esse barulho ai dentro
Ela consegue ser estrela em meio ao escuro
E se tornar arco-iris depois de grandes temporais
Um brinde a sua rotina de alegria
E na vida ela brinca
Faz da tristeza roda gigante
Equilibrando a montanha russa da vida
Menina, Mulher
Ela é de todos os tamanhos
Se encaixa no que lhe faz bem
Ela é princesa, rainha, capaz de se salvar sozinha, dona do próprio castelo
Um brinde as suas diversōes
E a sua mania de segurar balões
Enfeitando a vida com a sua força
Ela Dança com o Amor próprio
E mostra seu brilho
O seu lado mais bonito
Do sapato ao vestido
Um brinde a sua mania
De se vestir do bem
Colocar o salto da esperança
Pendurar a bolsa da fé sobre os seus ombros
E pintar os seus lábios com o seu batom mais bonito: o seu sorriso!
O mundo gira
E ela brinca de ciranda, feito criança.
Com o olhar fixo no brilho sublime dos teus olhos,
fico sem rumo, extasiado,
pois refletem a tua natureza,
em seguida, observado o capricho dos teus traços,
e a amorosidade do teu semblante,
sendo assim, evidentemente,
és bela, uma mulher cativante
com um entusiasmo que resplandece
no teu corpo e na tua alma.
Então, és como uma arte envolvente
que a minha mente impacta,
meu ânimo acende
e ricamente minha inspiração
é provocada.
"Você precisaria viver, rigorosamente, palavra por palavra, linha por linha, entrelinha por entrelinha, vírgula por vírgula, ponto por ponto de cada página da minha vida, para a satisfação de ver e sentir as coisas, exatamente, como hoje eu as vejo e as sinto, e vice-versa.
Portanto, não tente ser quem eu sou. Não ouse ser alguém que você não é. É impossível ser igual ao outro."
RONDÓ DE MULHER SÓ
Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que está a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.
Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.
O homem é apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteúdo de amor. Não é por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, só, em meu quarto: o que me arrepia de temor é este amor invisível e brutal como um príncipe.
Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bêbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.
A uma mulher não se pergunta: que farás agora da tua liberdade? A nossa interrogação é uma só e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor? Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ácido? É terrível o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.
É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: são inúteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harém, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade Média, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparência sadia do biquíni, olhando a mecânica erótica de olhos abertos, instruída e elucidada. Pois não é na voluntariedade do sexo que está a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolável como loucura. O sexo é simples: é a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor é complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.
Aqui estou, só no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno é incompreensível. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, está a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalível. Só que a presa não é ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vítima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. Caímos sempre em nossas armadilhas. Até as prostitutas falham nos seus propósitos, incapazes de impedir que o comércio se deixe corromper pelo amor. Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente líquidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contêm. O pior agora é que o vaso está a caminho e não sei se é taça de cristal, cântaro clássico, xícara singela, canecão de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chão. Os vasos têm muitas formas e andam todos eles à procura de uma bebida lendária.
Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nós) que o drama da mulher é ter de adaptar-se às teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurótica por todos os poros acaba no divã do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e não soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.
Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, há inúmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idéias de propriedade dos romanos. Como a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de César passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocáveis, e as Beatrizes castas e intocáveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespiráveis alfarrábios. O romancista do século passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.
O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretárias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.
Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpática, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?
Isabella
Ela é o tipo menina mulher, daquelas companheiras e delicadas.
Delicada, mesmo quando finge não ser,
Companheira, naqueles dias em que tudo faz doer,
Sem você eu não sei como minha vida iria ser.
Ela é o tipo menina mulher, daquelas intensas e sábias.
Seu lema é amar incondicionamente,
Sábia, mesmo que seja gradualmente,
Sem seu auto astral me entediaria facilmente.
Isabella é minha flor, minha floresta de amor.
Preciso do seu aconchego para acabar com esse desassossego.
Isabella é meu anjo protetor, minha fortaleza de calor.
E quando me concede esse amparo sinto-me remansado.
Ela é o tipo menina mulher, daquelas encantadoras e essenciais.
Seu jeito é cativante e apreciado,
Sua presença é indispensável, preciso de você sempre aqui, ao meu lado.
Sem seu pleno equilíbrio meus dias seriam escaldados.
DESCOMPASSO DE UMA MULHER
Me querem mãe
... e me querem fêmea.
Me fazem omissa
... e me cobram participação.
Me querem líder
... e me fazem submissa.
Me impedem de ir
... e me cobram a busca.
Me enclausuram nas prendas do lar
... e me cobram conscientização.
Me podam os movimentos
... e me querem ágil.
Me castram o desejo
... e me querem no cio.
Me inibem o canto
... e me querem música.
Me apertam o cinto
... e me cobram liberdade.
Me impõem modelos, gestos, atitudes e comportamentos
... e me querem única.
Me castram, me podam, falam e decidem por mim
... e me querem plena e absoluta.
Que descompasso!
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