Críticas
Quem tem medo da crítica das pessoas é adolescente. O medo de adulto é outro. Adulto tem medo é que a máquina de lavar roupa quebre e ele tenha que lavar na mão. Que o ar condicionado não funcione e ele tenha que dormir no calor. Adulto tem medo é de não ter dinheiro para pagar os boletos, que falte dinheiro para a terapia e que o dinheiro acabe antes de findar o mês.
Com o advento da internet surgiu um tipo permissivo de infeliz criatura que reclama e critica tudo mas não tem nada para acrescentar ou resolver.
Se não houvesse críticas ou perseguições por qualquer coisa que busco fazer, obtendo resultados e agradecendo a Deus por tudo.
Aí, sim, seria algo para se preocupar.
Tudo deve ser passível de ser criticado, e nosso raciocínio serve igualmente para tal propósito.
E qualquer instituição que, pretensiosamente, age para eximir-se de ser criticada, cai de imediato no maior e mais absoluto ridículo, conquistando o prêmio máximo do desrespeito.
Portanto, permita-se a crítica. De fora para dentro.
E de dentro para fora.
Não me interessa se você gostou ou não da minha crítica.
Acontece que o meu direito de o fazer é consagrado.
E se você faz valer a sua prerrogativa de expor a sua arte e a sua filosofia ao mundo, deve estar já preparado para a crítica.
Acredite: se você recebe uma crítica, agradeça aos céus, porque ainda goza de atenção e de algum respeito.
Não há nada pior que o ostracismo e a irrelevância de uma vida – sobretudo se você for um vaidoso petulante, dos que acham que somente escutarão dos outros louvores e elogios.
Você será criticado pelo que fez, pelo que não fez e pelo que cogitou em fazer, cabe a você escolher pelo qual motivo quer ser criticado.
Tão mais fácil criticar, do que usar de empatia.
O ser humano cada dia mais egoísta.
Se você não tem nada de bom pra dizer, faça silêncio.
Estamos precisando de mais amor, nos gestos e nas palavras.
Fica a dica.
Muita gente parece ser especialista em nos criticar, afirmar que fazemos tudo errado, além de nos dizer o que não devemos fazer, mas parece que também não sabe como, pois geralmente não nos orienta a respeito.
Tem gente que só critica
E não vê o lado bom
Só enxerga o defeito
E não crê no nosso dom
O meu forte é escrever
O seu você vai saber
Bastar seguir o seu tom
No dia que nos colocarmos no lugar do outro, no dia que criticarmos a nós mesmos antes do outro, no dia que antes de falarmos, analisarmos se nossa fala vai acrescentar algo positivo, no dia que começarmos a corrigir nossos erros e não o dos outros, no dia que estendermos a mão que ajuda e não o dedo que acusa; nesse dia estaremos começando a entender quem é o nosso verdadeiro Deus e o que Ele espera de nós.
“Uma excelente forma de não ser julgado, criticado e na maioria das vezes amado por muitos, é simplesmente viver na inércia. Não fazer nada, bater palmas para quem decide viver da mesma forma e criticar quem não aceita esse tipo de vida.”
Nunca guarde dentro de você ofensas, críticas, ou coisas que possam criar raízes e te ferir.
Que seu coração sempre seja solo fértil, para acolher, acarinhar, e dizer uma palavra que conforta.
Se não puder ser a mão que ajuda, Deus me livre de ser o dedo que aponta.
Hoje nas redes sociais existe muita crítica que se passa por “construtiva”, mas que na verdade são ciúmes com objetivos destrutivos. Na verdade essa “crítica construtiva” é uma maneira disfarçada que alguns usam para desqualificar o trabalho de quem está rompendo na vida.
A CRÍTICA tem uma única função: ela te impulsiona no desafio de mostrar a si mesmo que, quando se tem uma vontade firme, é possível chegar onde quiser.
O segredo é agradar a si mesmo e se valorizar, independente das críticas ou julgamentos.
Ricardo Baeta.
Ao tecer uma crítica, não insulte e sim conscientize.
Ao conscientizar, não imponha e sim ensine.
Ao advertir, não ameace e sim corrija.
Ao corrigir, não humilhe e sim seja exemplo.
Ao repreender, não recrimine e sim esclareça.
Pra criar hábitos, eduque. Pra acabar com hábitos, eduque.
Ao educar seja gentil e paciente. Pode parecer que no início nada se aprende, no entanto, demonstrar o que se aprendeu pode levar um tempo.
Ao dirigir palavras que afetem a vida do outro, no intuito de fazê-lo melhorar, o mais importante é se colocar em seu lugar, vestindo seus sapatos e sabendo dos seus tempos, limitações e capacidades.
O que para nós parece ser algo fácil, para o outro, pode ser um grande e quase impossível desafio.
