Cristianismo
A conversão ao Cristianismo é um processo contínuo. Os frutos do Espírito devem refletir o caráter do Cristão. Contudo existem àqueles que, ao invés de imitar JESUS CRISTO, imitam o discípulo Pedro, pisa no calo dele! Discorda, desagrada só pra ver! A velha natureza aparece logo! Tem muito lobo disfarçado de ovelha por aí!
" Em algum momento todos testemunharão se o cristianismo é verdadeiro ou falso, se for falso parece não ter importância, porém se for verdadeiro é a coisa mais importante para a humanidade"
O cristianismo
inspirou e elevou a cultura
ocidental...
Retire-o e o que sobrará de Bach,
Da Vinci, de Shakespeare,
entre tantos outros?
Nada!
... se passados
dois mil anos, segue
o Cristianismo repetidas vezes
perseguido ou pobremente distorcido,
em virtude da apatiae maus tratos
desse mundo - significaque, não
obstante toda informalidade e
contorcionismos humanos:
o Cristo vive!
O Cristianismo é a Religião predominante do Ocidente. Jesus influencia como Mestre até hoje. Jesus teve apóstolos.
Apóstolos= Discípulos= Alunos
No farisaímos transvestido de cristianismo, não tem espaço para o Cristo que lava os pés dos discípulos, os "líderes", atuais se acham superiores ao Cristo de Deus.
EVANGELHO TENEBROSO
Demétrio Sena - Magé
Pelas regras do novo cristianismo,
não há próximo além do nosso espelho;
tem um velho rancor que nos provê
dos arroubos de raiva e preconceito...
Nosso povo enjoou daquele Cristo
das besteiras de amor, justiça e paz,
do discurso incapaz de pregar ódio
e tirar os opostos do caminho...
Pelo novo evangelho desta terra,
é a guerra que aponta o rumo certo;
só a canga da força nos conduz...
Há um Cristo forjado na mentira;
numa velha cegueira que o fez rei,
pra que a lei o tornasse uma verdade...
CRISTIANISMO ELEITORAL
Demétrio Sena - Magé
A frase mais infeliz - e sacana - que ouvi a todo momento nas últimas eleições presidenciais foi a tal de "cristão vota em cristão". Foram essas eleições do tal voto cristão corporativo das igrejas e seus interesses nada cristãos que ascenderam, por exemplo, aos cargos máximos do país, do Estado e da capital do Rio de Janeiro, três monstros nojentos e cruéis... capazes das piores tramas para se darem bem, sem a mínima importância ou atenção aos mais necessitados... aos que hoje sofrem como nunca, os efeitos da obediência cega e intransigente aos líderes que negociaram seus votos e se deram bem às suas custas.
Não é de hoje que a filosofia do "cristão vota em cristão" é imposta como imposto - ou dízimo ideológico perverso - aos membros das igrejas cristãs deste país... notadamente as igrejas evangélicas que, salvo exceções, não poupam esforços para seus municípios, estados e o país terem no poder público representantes apenas seus. Executivos e parlamentares que obedeçam às lideranças pastorais, com a criação e aprovação de leis que as empoderem... perdoem suas dividas e as tornem cada vez mais ricas, dando aos membros mais simples a ilusão do mesmo poder na terra, mas a riqueza, só no além; no sonhado céu.
Ao empoderarem as lideranças, os poderes eleitos pelos votos cristãos de cabresto não precisam temer nada... podem ser corruptos, racistas, raivosos, ditadores e destruidores da natureza, pois tudo é perdoado pelo toma-lá-dá-cá... pelas vantagens, nomeações em secretarias, ministérios e outros setores em todas as esferas. O bordão correto para o contexto seria "Cristão vota em cristão, de fato ou não". Ficaria evidente que basta o candidato se auto declarar e oferecer aos caciques todos os poderes, vantagens, facilidades, trânsitos, influências... e aos meros fiéis, ilusões e o poderzinho básico sobre não cristãos.
CRISTIANISMO NEGOCIÁVEL
Demétrio Sena - Magé
Eis o máximo da hipocrisia cristã: ser contra o aborto (como também sou, porém só mando em meu corpo) e renegar ou excluir a mãe solteira; que se fez mãe porque não abortou. As igrejas cristãs estão perdidas num vai-não vai sem fim; um conflito eterno entre o certo, errado e o conveniente... o "perdão" e a condenação proporcionais às vantagens e aos prejuízos que possam ter. O cristão vive na corda bamba do que é ou não pecado (e até que ponto), conforme as próprias medidas e auto flagrantes... e sempre de olho na balança dos bônus e os ônus pessoais do que prega, faz ou deixa de pregar e fazer.
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CRISTIANISMO LARANJA
Demétrio Sena - Magé
Acho que Jesus Cristo só é "adorado" pelos cristãos (desse jeito, entre aspas), por ter morrido, fisicamente. Os cristãos alardeiam que ele ressuscitou, mas não o veem; por isso, ficam tranquilos. Cristo não se faz presente, na sua forma física, e sendo assim, não tem como proibir essa vasta utilização distorcida, fraudulenta e tirana do seu nome.
Seria terrível para os cristãos, o Cristo vivo. Ele não aceitaria o que seus atuais pseudo seguidores fazem. Vetaria o cristianismo da vantagem, da esperteza, da disseminação do ódio e da desinformação (agora tolerada por lei, por exigência dos líderes cristãos)... do enriquecimento ilícito e do empoderamento para dominar o outro. Cristo seria oposto ao cristianismo fanático, do preconceito e da segregação... da invenção de falsos Cristos, falsos Messias, por meio da politicagem com vistas à ditadura tanto política quanto religiosa.
Com certeza, Jesus Cristo criaria laços de afeto com membros de todas as religiões e com os não religiosos. A sua forma legítima de aceitar o outro seria livre. Ele restituiria, contra todos os dogmas religiosos contemporâneos alheios à contemporaneidade cabível para os novos tempos, o cristianismo do amor ao próximo... da união das formas de ver o mundo, amar, sentir a vida, buscar a felicidade pessoal e não impedir a felicidade coletiva que abraçasse todas as pessoalidades não nocivas ao outro.
O que acontece no meio cristão, só tem como acontecer com Cristo estando morto. Cristo vivo seria frustrante para esses cristãos absolutistas, exclusivistas e supostos donos de uma verdade privada. Para esses, Cristo bom é Cristo morto. Devidamente crucificado. Laranja da ortodoxia de conveniência.
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Respeite autorias. É lei
O CAMINHO LARGO DO CRISTIANISMO CONTEMPORÂNEO
Demétrio Sena - Magé
O sentido de se converter é se "tornar uma nova criatura", como a todo momento é repetido no meio cristão, do qual trato nestes escritos. Conversão é transformação. Mas isso é muito; muito difícil, mesmo, porque o ser humano... bem; o ser humano é o ser humano. Esta é a razão de o convertido "customizar" o evangelho em sua vida; seu meio; sua corporação. Daí nascem o rock gospel, baile funk gospel, carnaval e outras festas consideradas profanas pelos evangélicos, que as incorporam em seu meio, depois de torná-las gospel. As imitações do "mundo", como eles classificam, seguem no consumo da cerveja sem álcool, por exemplo, e não sei até quando não cederão ao cigarro e outras drogas, depois de criarem variações e declará-las gospel.
Tudo isso, para tornar fácil ser cristão, notadamente evangélico. Para eliminar os desafios da fé professada e ter um caminho mais largo a seguir. A compensação dessas concessões é forjada nos preconceitos contra outras religiões e seitas, na homofobia, na militância contra questões sociais conflitantes e um machismo exacerbado não apenas dos homens, mas também das mulheres contra si mesmas. De resto, a valentia (como no famoso oito de janeiro), para convencer a sociedade com o seu conservadorismo em assuntos que apenas empoderam o grupo, sem nenhuma utilidade para o país. Em um todo, a meta é tornar confortável a conversão e competir com o mundo. E para ganhar a competição, redobrar os preconceitos contra o que ainda for "ingospelizável", somando a isto a proliferação de seus líderes em cargos políticos de todas as instâncias, via eleições e indicações pelos influentes do meio.
Nenhum político ligado ao evangelho e posto no cargo em razão disto atua por uma sociedade justa, igualitária e democrática, e sim, por uma exclusividade repressora. Uma predominância em defesa dessa pecuária social, cujo rebanho lambe os beiços com a suposta "moleza" que é ser cristão/evangélico nestes tempos em que são maioria, têm as portas abertas, o caminho largo e um vergonhoso "fechamento" com todos os poderes terrenos, em nome da inquisição versão século XXI. Os evangélicos, oprimidos por algum tempo, sempre sonharam ser opressores e, pelo visto, agora realizam esse sonho. Este texto não faz menção aos raros fiéis realmente convertidos, porém perdidos e assentados nas rodas contemporâneas dos escarnecedores.
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Respeite autorias. É lei
Pastor que tem cargo na igreja não deve se envolver com Política e nem deve aceitar Político no altar. O que vemos hoje é um falso cristianismo avarento, político e corrompido.
Sei que a igreja tem suas tolices, incoerências e irrelevâncias; mas amo minha mãe, a despeito de suas fraquezas e rugas.
Igreja?
- Não, obrigado.
Hoje é dia 28.10.18 e só consigo ver estampada a hipocrisia do que o “cristianismo” se tornou. À memória, em compasso binário, dobram-se os joelhos na Marcha da Família com Deus (1964).
Houve, na atualidade, uma barganha do respeito, pelo amor ao ódio. Da liberdade, pela opressão. Da justiça que atinge a todos, pelo vulto da seletiva justificação e santidade para com a segunda pessoa do singular. Senso vago de justiça que prefere iludir-se, enganar-se, perder-se no desconhecido óbvio, afastado-se da realidade. Como a amante que não se importa em ver seus valores banidos, mas apaixona-se perdidamente, cega, pela figura mitológica criada só na falsa intelectualidade da sua irracionalidade.
Do cristianismo que liberta, passam para o apresso a ideologia que exclui, para o culto à idolatria do pensamento escravocrata doutrinário, longe do realismo do próprio Deus. A Verdade (pelo menos a visão humana construída sobre ela) não liberta mais, mas oprime, reprime, persegue, acusa. O dogma, há tempos, vale muito mais que a graça. A aparência, bem mais que o conteúdo. A intenção limita-se ao ideologismo, tendo bem maior valor e importância do que a real verdade (falha, manchada, suja mas passiva de modificações). A máscara vale bem mais que a realidade.
Caiados sepulcros rachados já não cheiram bem. Por isso causam repulsa social, ao invés de atração. O ‘atrativismo’ contemporâneo embasa-se no deus da troca (venha para receber) pois perdeu-se a essência do Deus da existência (venha para ser), dando reinado ao deus da penitencia. Nesse “cristianismo”, que da tradição só restou a indulgência do pensamento culpado, Cristo já deixou de ser o centro há tempos.
Já fazem algumas estações que o vento tem gritado: “Eu já não estou na igreja”; “Nunca preferi a sinagoga”. O grande problema é que a repulsa cria ânsia e ânsia fortes dores estomacais. Se é pra perder a fé? Óbvio que não! É pra amplia-la, já que o som das paredes da sinagoga, há algum tempo, falam mais alto a respeito do auto égo do que da realidade que transforma, individualmente, o ser, este que a ele ainda é audível a pergunta: “você quer vir após mim?”.
Por isso, hoje, se o ofertório questionador é:
Igreja (templo material)?
A resposta possível é: - não obrigado!
"Uma coisa que muitas vezes esquecemos é que todas as religiões são compostas por pessoas, e o amor ao outro é o Cerne de todas as crenças"
