Criança Doce

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FILHO DO SILÊNCIO

filho do silencio, eu e escutei cantigas antigas

que a ternura doce e materna soprava na brisa;

tinha a beleza de tudo que a infância embeleza,

a beleza do que não é belo, mas embeleza o espírito,

a beleza porque tudo é novo quando se é criança...

e tudo é paixão quando se tem espaço no coração;

guardei sorrisos, olhares, palavras,

alguém que passava mas deixava o perfume,

alguém que falava ou balançava os quadris,

alguém que só existisse na minha imaginação;

que contemplasse o que tivesse movimento, aroma e luz,

armazenei colinas e silhuetas, o que cintilasse, o que gorjeiasse,

o que sorrisse, o que vibrasse, o que silenciasse;

porque às vezes silenciamos para as coisas que partem

ou para o que não temos explicação

e assim eu me tornei filho do silêncio

quando silenciei pro meu pai, pra minha mãe,

pra todas as despedidas, pra tudo o que partia,

pra tudo o que se partia

e me transformei em órfão dos sonhos, das promessas, dos ideais...

Inserida por tadeumemoria

o mistério de tudo... se fosse diferente talvez não fosse tão doce,
mas conversaríamos sobre qualquer banalidade
sob o calor daquelas tardes mornas
e as futilidades eram só pretextos para estarmos juntos;

por que haveria de ser diferente...
eu escreveria alguma coisa...
eu já pensava que era poeta,
mas nunca dirigi a palavra correta para a pessoa certa... meu Deus!
um colibri se perde com o néctar das flores;
por que, ou por quem se perdem os poetas...
minhas fantasias tem carnavais tão lindos;
meu coração está cheio de feriados,
de sábados e inesquecíveis domingos
mas... se fui feliz, eu não sei
felicidade é a próxima estação, ou a estação passada...
não diga mais que a vida é tão fugaz,
fugaz é essa dor de dor nenhuma...
é o teu olhar, o teu sorriso, o teu perfume,
o teu cabelo ao vento;
é este sentimento que me diz que tudo é mistério...
e no amor, mistério é tudo... mas tudo é tão fugaz.

Inserida por tadeumemoria

Serei alguém perfeito?

Em versos crus, a verdade se revela,
Não sou o doce que teu sonho modela.
Meu gosto amargo, um choque ao paladar,
Desfaz a imagem que ousaste idealizar.
Esperavas mel, encontrou fel em mim,
A decepção, um abismo sem fim.
Não me aprovas, e a dor me assola,
Pois te mostrei a face que te amedronta e controla.
Mas sou caleidoscópio de sabores,
E te apresentei o pior dos horrores.
Se suportares a amargura em meu ser,
Te darei flores, um doce amanhecer.
E, vez ou outra, um frio na espinha,
Para provar que a vida não é só mesquinha.
Não sou inédito, nem tenho tal poder,
Tudo o que faço, já fizeram, é um desprazer.
Mas prefiro a derrota inicial,
Para te surpreender no contexto final.
Do que a vitória precoce, ilusão fugaz,
E te perder na desilusão que me satisfaz.

Inserida por gabriel_luiz_maroli

Não foi chocolate, foi sangue!
Não foi ovo, foi cruz!
Não foi doce, foi doloroso!
Não foi coelho, foi Jesus.

Inserida por Carlosbelchiorjunior

⁠Devaneio e Verdade

Já acreditei em utopias,
na ilusão doce de um amor perfeito,
em promessas que pareciam poesia,
mas se desfaziam no peito.

Devaneio é crer que tudo é sonho,
que o amor não tem falhas nem fim.
Mas aprendi, com o tempo e os tombos,
que o amor de verdade começa em mim.

Carrego marcas que não me ferem,
mas me lembram de onde vim.
E mesmo quando tudo se perde,
me reencontro no que há de mais simples, enfim.

Como um gato que dorme no colo,
e diz com o olhar o que o mundo não diz,
há amores que não cobram nada,
só ficam. E ali sou feliz.

Não busco mais perfeição,
mas presença, verdade e abrigo.
Quem quiser ficar que fique inteiro,
porque vazio...
eu já não sigo.

Inserida por pzrsergio

⁠Olhar doce, limites bem definidos.
– J.

Inserida por JessyeCarolinye

“⁠Parte dos brasileiros, passam o ano inteiro esperando adoce ilusão do carnaval, para serem felizes nos quatrodias de festa. Veste-se das mais exóticas fantasias e,
tudo acaba na quarta-feira de cinza, restando apenaso arrependimento da ressaca moral.
Pano de saco e cinza, é o que fica até que chegue a Páscoa, odia da purificação.
Fortaleza-CE, 22 de Fevereiro de 2023.

Inserida por FurtadoBrunno

“⁠⁠Parte dos brasileiros passa o ano inteiro esperando a doce ilusão do Carnaval para ser feliz nos quatro dias de festa. Vestem-se das mais exóticas fantasias e tudo acaba na quarta-feira de cinzas, restando apenas o arrependimento da ressaca moral. Pano de saco e cinza é o que fica até que chegue a Páscoa, o dia da purificação.
A Páscoa se aproxima, ressurgindo uma nova esperança de uma vida vindoura e de transformação para aqueles que desejam trilhar um novo rumo em direção à real alegria, morrendo para o velho e nascendo para a nova aliança com o Cordeiro que, em misericórdia, se sacrifica pela ovelha perdida e desgarrada. E para aqueles que rejeitam, resta-lhes a cinza do que fica. Ele veio para que tenhamos vida, não uma vida mesquinha, miserável, banal, subvida e reduzida, mas uma vida em abundância. Isso é, o suficiente para que haja gozo, alegria, prosperidade em todos os aspectos que se possa imaginar. Não me refiro à luxúria e ao que se descarta após o uso, mas a uma experiência extraordinária que se alcança pela misericórdia do cordeiro perfeito, que é o Cristo Jesus que crucificado , morto e ressuscitado. Somente por meio dEle pode-se alcançar a magnitude de uma vida nova e transformada.”

“Porque você é pó,
e ao pó voltará".
(Gênesis 3:19)

“Eu vim para que tenham vida,
e a tenham em abundância.“
(João 10:10)

Inserida por FurtadoBrunno

⁠Em sonhos de estrelas, eu te imagino,
Numa dança de luz, num doce destino.
Ainda que distante, meu coração te espera,
Pois sei que um dia, juntos seremos primavera.

Inserida por Arcanjo_chann

⁠Quando há exagero nos sabores da vida, o doce empalaga, a pimenta queima, enquanto o amargor amedronta. Para leveza, é preciso ter equilíbrio.

Inserida por ninhozargolin

⁠Se a alegria fosse comprimida em um fármaco, seria doce e efervescente.

Inserida por ninhozargolin

⁠Tomem nota:

O amor é uma doce única, que salva o coração, das mágoas com beijo, amor e carinho.

⁠Decepções são coleções amargas da doce libertação.

Inserida por Chikinhosm

LOBOS

Na única doce visão que eu trago na lembrança, ela caminha numa manhã ensolarada, entre rosas, acácias e gardênias, aquela ingenuidade e castidade me seduzira, todavia, isso, foi algo que ficou bem distante, muito longe, quase inalcançável como o horizonte. Caminho hoje sob neblinas frias, ou chuvas torrenciais, sentindo a fúria desta natureza implacável e insaciável, neste inverno que habita em mim; mas só essa lembrança, essa única lembrança, acalma os lobos. Procuro ainda entender o que eu sou nessa alcatéia, o que não se perde nessa vereda, nesse labirinto, o que pode persistir em mim depois das trevas; uivar é próprio dos lobos, dos solitários, mas isso não faz de mim um lupino. Eu sei que a lua me fascina, e lá no meu intimo, lá no côncavo do meu ego, eu sou um predador, nos meus delírios crescem dentes caninos proeminentes, pelos em abundancia e um pântano com árvores altas de copas espessas, mas é um delírio ou um pesadelo, aquele adolescente ainda procura no jardim, aquela candura, a castidade entre as flores; isso é um raio de luz num horizonte cinzento, espantando esta alcatéia, este lobo; o meu temor pelo desconhecido. A luz persiste á escuridão, aliás, há um elo entre ambas, um equilíbrio, e, este equilíbrio traz o alvorecer, trazendo as luzes e campos imensos, deixando o pântano pra trás, então percebo um rio caudaloso com águas cristalinas, ali está ela, à margem do rio, agora uma mulher feita, curvas generosas, adorno à uma natureza profícua e cheia de luz. Sabemos o que queremos, caminhamos juntos, sei que nos conhecemos de outros tempos... muito antes das tranças e das flores. O silencio é cúmplice de algum enigma. Na tarde , afora o barulho da correnteza das águas e seus movimentos graciosos na praia, tudo é muito silente. Ela caminha à margem do rio, altiva como uma princesa, soberana como uma diva, depois de uma manhã cheia de êxtases e prazeres quando ela se entregou como uma loba, na casinha de palha entre os coqueirais, nas proximidades do rio... mas, agora o silencio... e, o silencio é cúmplice de algum enigma. Ela caminha soberba pela praia, imagino um rastro de sangue a cada passada sua; ela não explicou aquela cova cheia de ossos no quintal da cabana. Vejo uma alcatéia ao seu redor; acho que deveria pegar a canoa e descer o rio, aproveitar o crepúsculo e fugir; mas, longe os lobos uivam, a lua se insinua com os primeiros raios, denunciando uma lua cheia; espero, impassível, lembrando momentos de prazer durante a tarde, esqueço fêmures e crânios que eu vi na cova, esqueço evidências incontestáveis; a lua cheia desponta no horizonte com promessas de sangue e muito prazer...



L

Inserida por tadeumemoria

RAÍZES
Sei de mandioca,
Batata-doce e beterraba
Sei de raízes...
Até que o sol se encolha
Atrás da serra
Até que a boiada atravesse o riacho
Até que a tarde fique morna
E a passarada se aquiete,
Sei que o espantalho vigia o milharal
E que Guilhermina,
Moça velha encalhada,
Sonha com um marido,
Sei que é um perigo
Atravessar o rio na parte mais funda
Pro mode piranhas,
Sei que no canavial
Tem espírito de porco...
Ali morreu meu cunhado
Picado por uma serpente...
Ali conheci beatriz,
Com quem aprendi a gostar de raiz...
Aprendi a colher beterraba,
Batata-doce e mandioca...
Aprendi a contemplar o céu estrelado,
A me proteger de lobisomem e Ets,
A enganar saci pererê
Aprendi que a enxadada
faz a terra girar
Proporcionando madrugadas e auroras
E faz a gente envelhecer...
Mas beatriz também se foi
E hoje olho o gado, o riacho, a serra,
Castigo a terra com a enxada
E a terra gira, gira, gira...
E floresce a vida...

Inserida por tadeumemoria

BEATLES FOREVER
I WANT TO HOLD YOUR HAND

Há uma doce lembrança de como tudo acontecia , e a ânsia que condimentava a existência, dando um sabor especial ao mais simplório dos sonhos, desejos e fantasias. O beijo no rosto, o toque na mão, um afago, um olhar mais constante com todas as palavras que não saberíamos falar; e a magia concentrava-se exatamente no que deixaríamos de dizer, porque tudo vinha `a tona muito facilmente. Não havia a necessidade de naufrágios; de submergir uma emoção, para não deixar transparecer um sentimento, por aquilo poder demonstrar uma nítida fragilidade, era gostoso poder mostrar esse lado humano, assim era fácil edificar uma paixão bem alicerçada, sem temores de síndromes.
I want to hold your hand parecia ingenuidade, porem, segurar a mão significava pactuar a alma; a irresponsabilidade que pudesse transparecer era mera ilusão. E desfrutávamos também da ilusão dos cabelos longos, calças bocas de sino e chinelos de dedo. A longa e tortuosa estrada,(the long and winding Road), era a cronologia que nos levaria a todas as épocas, transpirando poesia por todos os poros, com a lucidez de uma adolescência que não faleceria aos dezoito anos . Hoje falamos em saudade sem o flagrante de um sentimento de perda, falamos em lembrança sem as abstrações dolosas da nostalgia; porque as tolas canções de amor (silly Love songs), são como trilhas sonoras para o nosso dia a dia.
Paul tinha a virtuose com a guitarra, George alimentava essa virtuose e, Ringo na bateria ajudava a luzir. John era o pilar de tudo isso e tinha a ideologia da paz, e como ninguém consegue viver pra sempre num submarino amarelo,(yellow submarine) John assumiu sua postura., contrario aos ataques no Vietnan,
E toda postura ofensiva dos estados unidos ...
No começo help soava como uma brincadeira de alguém que pedia socorro para seus momentos de solidão; hoje help soa como a profecia da violência gratuita de Chapman que se avizinhava. Chapman provavelmente nunca entendeu( Lucy in the Sky with Diamonds), provavelmente nem (with a little help from my friends), com uma ajudinha dos amigos, aliás acho que ele nunca os teve. ( Imagine), Chapman não teve essa capacidade; de posse de um autografo e uma pistola tentou se livrar de todas as suas frustrações...
Hoje eu relembro um pacificador e seu sonho, (give peace a chance), suas crises existenciais que faziam fluir o sarcasmo de Paul, George e Ringo em (get back), mas não posso entender, como um pacificador é assassinado como se estivesse numa batalha
Ouço yesterday e sinto saudades. Relembro Cazuza e procuro; “ideologia, eu quero uma pra viver.”

Tadeu G Memoria.

Inserida por tadeumemoria

Saldade é essa coisa salgada que me diz nunca mais...
Saudade é esta coisa doce que se avoluma
e te traz pra bem perto de mim...

Inserida por tadeumemoria

A Tua doce e firme voz, Senhor, ordena à minha alma: "Aquieta-te!"...e ela obedece!

Inserida por JaniceRocha

⁠Há companhias que ensinam que, às vezes, o silêncio da solidão é mais doce que a presença de quem exige que a gente viva pisando em palavras.

Inserida por JaniceRocha

⁠É importante ser sábio ao lidar com pessoas diferentes e evitar ser excessivamente doce com quem não merece.

Inserida por kamorra

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