Covinhas no Rosto
Céu nublado,
Os primeiros pingos de chuva
Já começam a cair,
O vento vem,
Atinge o meu rosto, e volta
Ele afronta,
Querendo mostrar que está ali,
Mas não adianta fingir
Sei que és mesmo um menino,
E não sabe amar,
Por isso, toca-me,
Toca-me levemente,
E volta.
Você foi como fogo, tentei te segurar até que me queimasse e não me restasse mais nada. Mas pude tocar em seu rosto e te segurei bem forte, até que eu não pudesse mais respirar. Porque pude ter a esperança de continuarmos juntos.
ROMA
Eu beijei seu rosto, beijei sua cabeça
Queria todas as diferentes maneiras
De fazer você brilhar
Por que você está tão distante?
Linda e complicada
Perdida e sozinha
Estranha como os anjos
Vinda de algum oceano profundo
Você é igual a um sonho
o sol nasce e me desperta
Eu abro meus olhos esta manhã
Eu me encontro sozinho.
Acima de um mar revolto
livre dentro de mim
Você... Suave e única
Você... Perdida e sozinha
O azul me faz enxergar
Faróis na beira do mar
O meu caminho só eu vou achar
Quando eu te encontrar.
Paulo Lima
Quando alguém te perguntar: Você tem um rosto tão bonito por que não faz dieta??? Responda com muita classe: Pois é, e Você que tem um corpo tão bonito, por que não faz uma plástica na cara?
Toca o meu rosto
Que eu toco o teu
Beijo os teus lábios
Você beija o meu
Dorme no meu abraço
Me aquece no teu
Se o que nos atrai é um detalhe do rosto ou do corpo, a cor dos olhos ou do cabelo ou o que a roupa mostra ou esconde, não buscamos o conteúdo, apenas valorizamos a embalagem.
Que a felicidade se torne um ritual e movimente todos os músculos do seu rosto te enchendo de alegria e sorrisos.
Insta: @elidajeronimo
Passe com a sua dor no caminho, mas não olhe tanto para o chão , doutro modo deixa de ver o sol que acena no rosto de quem passa.
António Cunha Duarte Justo
in Poesia e aforismos de António Justo
Não apago teu rosto, apenas fecho nosso álbum depois de marejar as vistas de saudade.
Não apago teu rosto. Para isso teria que apagar a poesia dos meus olhos.
E fechando os olhos não apago teu rosto. Como reflexo de tal ação meus lábios balbuciam teu nome.
Os que viram os céus não podem se calar, mesmo sabendo que palavra alguma dará conta da beleza contemplada.
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas
Ah, o vento no teu rosto
aposto
que vai te dar asas...
Vai... Voa
e Póvoa
este espaço que é todo teu!
***
🕊️
No seu rosto as marcas do tempo não tinham idade,
na leveza da sua alma, a melodia do amor edificava,
mas eram no seu olhar e em cada gesto que a felicidade fazia morada!
(Alice Barros)
Não ponha as suas expectativas em nem esperança nas pessoas pela sua aparência e nem suas influências sobre outras, mas sob suas atitudes bondosas , generosas, de compaixão, de misericórdia e que jamais cobra e nem joga em rosto os seus feitos ou sua ajuda ao próximo; pois elas são feitas de forma voluntária, de um coração doador e pela essência do amor nelas encontrado.
Do Azul
Do azul que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérolas, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos
Deslizas: o granizo negro da melancolia
Cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.
(tradução de Claudia Cavalcanti)
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