Cotidiano

Cerca de 1319 frases e pensamentos: Cotidiano

As coisas vão num espaço curto de tempo.
E voltam como se nada valesse apena.
Um dia abra os olhos e perceba o mundo dos homens.
Nele o simples não é belo.
A realidade é uma imaginação fértil.
E o adubo é vontade de viver.
Momentos de prazer se misturam com a fustração de não poder.
O que não se pode ter.
Onde a sensação é longa.
A viagem é curta.
E a insatisfação é prolongada ao infinito.

Inserida por RhuanL09

A morte cotidiana é apenas um refresco para nossa vida sem graça.

Inserida por julianokimura

⁠"A verdadeira beleza se revela na simplicidade das coisas e na autenticidade das pessoas, onde cada sorriso e cada objeto cotidiano contam uma história única."

Inserida por Lerianopereirah

⁠Já parou pra pensar em como as coisas mais simples são as mais bonitas que existem?
E você aí, tentando impressionar,
quando a maior beleza está na sutileza dos detalhes simples e singelos da vida.
Como apreciar um bom café da tarde,
um dia chuvoso entre lençóis e um bom filme
ou, simplesmente, a presença de quem se ama.

Inserida por mickaely_nascimento

Não sabia dizer qual das duas catástrofes parecia mais iminente: o colapso da república ou o colapso de um cotidiano que só fingia normalidade.

Inserida por pensador

►E se?

Se eu te contasse como me sinto,
Você ainda ficaria comigo?
Se eu te contasse meus delírios,
Você ainda me daria sorrisos?
.
Se eu não fosse assim,
Você me deixaria sozinho?
Se eu não detestasse tanto a mim,
Você ainda me daria seu carinho?
.
Se eu sucumbisse ao meu pensamento,
Você me salvaria da depressão?
Se eu te pedisse um tempo,
Você se afastaria em compreensão?
.
Se eu entrasse em pânico,
Você me apontaria um cais seguro?
Se eu ficasse sem ânimo,
Você se tornaria o meu mundo?
.
Se eu tivesse pesadelos horríveis,
Você me abraçaria em afeto?
Se eu chorasse dias em crises,
Você apalparia meu ego?
.
E se?

Inserida por AteopPensador

⁠Mais uma vez eu acordo,
Porém deitado na cama eu permaneço e com os olhos abertos continuo sonhando com a vida futura que eu queria ter de volta.
Mais uma vez me levanto
e no caminho para o banheiro vou pensando quando foi a última vez que eu acordei sem pensar que o mundo está acabando.
Não sei, talvez, quando essa pandemia começou. Não sei, talvez, quando esse vírus me contaminou.
Vírus;
Vírus que me mata, me afasta e me transforma em algo diferente,
Como um reflexo embaçado,
Que mostra quem eu era,
Mas que não é quem eu sou.
Vírus;
Vírus que me mata, me afasta e tira meu motivo de respirar.
E os amores que me inspiram a continuar,
Esse vírus asfixia
E sobra para longe de onde eu não possa alcançar.
Vírus;
Vírus que me mata e já me matou, pois no momento em que eu acordo eu penso que mais um dia se passou
E que menos um dia de vida a morte me tirou.

Inserida por MarcusTorres

Entre amigos e bens da vida....
Em muitas ocasiões optei pelo meu julgamento pessoal sobre as pessoas, situações, teorias e bens da vida.
As pessoas, possuem relacionamentos interpessoais positivos e negativos, dependendo de com quem se relacionam. Já houve oportunidades de estar sentada entre duas pessoas dissonantes. Acreditem, essas pessoas, eram minhas amigas intensamente.

Um dia de domingo, na porta da casa de um parente comum a nós três, um deles queixou-se sobre o outro.

[A queixa], a queixa que me fazia era voraz, de uma dureza tremenda. O grande problema, é que percebi, que partiu de um "diz que me diz". Algo mais ou menos assim " uma delas teria participado de uma festa na residência na casa de seu anti-afeto e o outro queixou-se um parente por afinidade do primeiro que ele foi e não levou a cerveja, que era além de tudo "mão de vaca".

A minha pessoa amiga vociferava, em sua própria razão, que levou as cervejas, mas que a outra pessoa não viu, pois não tratou com a outra, pois não se falavam. [ALGUÉM ESCUTOU]

Algumas pessoas escutaram, o que possivelmente foi uma autodefesa, pois não foi uma conversa em sigilo, foi um desabafo e uma justificativa pública.
Passados alguns dias.... A parte contrária, me perguntava de maneira sútil, se houvera aquela conversa, e eu respondi que sim! Um sim exclamativo!
E em seguida reputei, jamais vou levar para você qualquer desalinho raivoso que tenha partido entre vocês e vice-versa. Querendo ou não, eu gosto de ambos de maneira indistinta, e a minha responsabilidade afetiva, era ouvir, entender, calar-me e esquecer. Outrora, havendo a oportunidade de acertar as arestas diante de um mal entendido, eu o faria.

No entanto, o mundo não é composto apenas de pessoas responsáveis e conscientes. Questionaram a ambos, por qual motivo eu calei-me diante de ambos. Nem remediei perante a ele e nem levei a situação a ela. Pergunto: Qual seria a postura mais adequada?

A melhor postura, seria deixar ele terminar de falar e levar a ela?
Acredito, que a fidelidade possui os limites impostos pela lealdade e do bom-senso. Caso, eu tivesse optado por levar a informação, ela não seria fidedigna, teria uma versão minha ser e haveria ruídos. Consequentemente, haveria uma baixaria generalizada, e possivelmente eu seria a mola mestra dessa confusão.

O emissor de uma comunicação, ele dá a sua parcialidade aos fatos. Não existe imparcialidade informacional. Toda vez que contamos uma história, ela tem nossos olhares e perspectivas, assim, ainda que eu amenizasse e racionalizasse o estrago poderia ser fatal.

Quem nunca escutou sobre os efeitos nocivos de uma fofoca ou de uma fake News?

Naquela situação, optei por um julgamento racional dos fatos, deduzi que o informante dele -queria assunto e saber sobre a festa, jogou uma isca e causou uma confusão. Já informante dela jogou uma isca podre, para saber a resenha e de quebra queimar meu filme.

O que eu fiz, como eu não ouvi todos os lados. E já não me comunicava com ambos há um tempo, dei a ambos o meu direito ao silêncio. Contudo, mediante aos atos detrativos, quando da arguição dela, disse que melhor seria uma conversa franca e sem ressentimentos, ao outro, fui curta e grossa: Da mesma maneira que não levo a ele o que você desabafa, não levo dele para você.

Não é uma dúvida shakespeariana: Contar ou não contar, eis a questão?
É NATURAL: Dois ouvidos para escutar e uma boca para falar. A matemática diz: Cale-se (grito).

Assim, sobre as pessoas, cheguei à conclusão de que, importa o que elas são comigo e não com os outros. Acerca das situações, apenas, vivenciando-as para emitir um juízo pessoal de valor. Os produtos compro conforme meu gosto e paladar, afinal, já cantava chorão “Nem tudo lhe cai bem. É um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém”.

E sobre o enredo crônico narrado, sigo com o poeta citado acima: “As vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer”. Julguem-me, porém, com razão e parcimônia.

Inserida por WanessaBarrosoSantos

⁠A melhor forma de recarregar as energias é descarregar o celular.

Inserida por Massako

Distopia cotidiana

⁠Ninguém é dono de seus próprios passos.
Nossa liberdade não passa de uma mentira,
somos impulsionados por ganancia, inveja e ira,
e nos degladiamos num cotidiano de percalços.

Mundo doente onde prosperam os falsos!
A esperança de outrora a tempos já partira.
e toda moralidade que havia se extinguira.
Terreno fértil a moldar nossos fracassos.

Eis que tudo gera urgencias, tudo é fisiologico.
Com fé, esperamos uma justiça que não temos
e ao fim naufragamos em cansaço psicológico.

Num mundo em que por sobreviver nós esquecemos
a indignação de ver arruinado o padrão logico.
Vencemos o dia... Enquanto em vida esmorecemos.

Inserida por ClayWerley

⁠Possessivo

Todos dormem... E eu aqui estou.
Tentando encontrar uma saida,
rememorando cada despedida,
tentando projetar para onde vou.

Há quem diga que o pior ja passou!
Mas o que passou foi a propria vida.
Numa lógica que parece invertida,
comemorar o fim do que fracassou.

Em mais uma madrugada insone,
revisitando tudo o que aconteceu,
não há quem não se impressione

com o desfecho que o destino me deu,
o vazio da ausência de um pronome. ..
Um amor para chamar de meu.

Inserida por ClayWerley

⁠Não sei para onde vou,
como encontrar saída?
Mal informado estou.

És viagem só de ida?
A chama já se apagou.
Oh vida! Abstrata vida.

Inserida por ClayWerley

⁠Os excessos de exigências que nos acometem cotidianamente podem nos influenciar de maneira negativa quando formos atribuir valores às nossas conquistas.

Inserida por ALISON2

⁠Apego gera escravidão.

Uma característica marcante e talvez inata em todos nós é o apego. O apego é uma forma de criar relações para com as pessoas, coisas, lugares, animais e até pensamentos.
Este processo é comum aos seres humanos, pois, desde o nosso nascimento estabelecemos relações que são úteis e necessárias à nossa sobrevivência. Um recém-nascido depende dos cuidados da mãe, e este cuidado se sustenta por conta da necessidade de sobrevivência, talvez por isto ele se apegue a ela. O apego neste caso, pode até ser comparado como algo parasitário, pois o recém-nascido, se apega na dependência da necessidade de sobrevivência. Afinal, é um ser em formação, e depende de cuidados.
Noutra ponta, a mãe pela criação se apega a criatura, pois, afinal ela gestou e gerou. Em seu pensamento de mãe, é seu. Se é meu, cuido eu. Se é meu, estabeleço um laço e me apego.
Pelas poucas linhas escritas, e espero que discorde, entenda que o apego faz parte de nós, e se faz parte de nós, temos que observar com muito cuidado as diversas situações a ele envolvidas. Lembrando que o apego tem potencial nocivo, principalmente quando a vida passa a ser apenas um substrato das coisas apegadas que criamos ou estabelecemos.
Quando a vida é feita de apegos, esquecemos que ela tem um fim. Vivemos acumulando coisas, pessoas e objetos, como se pudéssemos desfrutar daquilo eternamente, como se fossemos imortais, embora saibamos de nossa incontinuidade. A finitude das coisas que nos cerca mostra-nos que devemos aprender a desapegar para poder melhor viver. Não se trata de cuidar até o fim, e sim saber que o fim existe.
Se você se apega a sua vida, lembre-se que mais cedo ou mais tarde, você irá perde-la. Em uma linha de vida comum a maioria das pessoas, todas as suas construções e realizações pessoais, serão apenas deixadas para trás, substituídas e com o tempo esquecidas. Para poucas que fizeram algo, que tenha relevante valor, poderá sim, permanecer seu trabalho, sua obra na história, mas, apenas o trabalho e a obra. O criador, que já não estará entre nós, será somente lembrado, homenageado e exaltado, às vezes, por palavras e mimos jogados ao vento para a uma plateia desinteressada.
Se você se apega as pessoas, lembre-se que mais cedo ou mais tarde, você irá perde-las. Quantas pessoas entraram e saíram de sua vida, quantas pessoas que você já perdeu, e quantas pessoas você já abandonou? Até mesmo aos casais mais apaixonados, de juras eternas, a morte os separa. Filhos abandonam os pais quando se acham autossuficientes, quando acham algo mais interessante para se apegarem. Afinal, uma relação é feita de trocas. A perda de pessoas queridas, nos traz um vazio que dificilmente é preenchido porque o apego não nos fez enxergar que a morte faz parte do processo natural da vida.
Se você se apega aos animais e as plantas, é bem provável que alguns animais vivam menos, e lhe façam sofrer ou, vivam mais e você com a sua partida os farão sofrer, com as plantas é improvável, mas não é impossível que o mesmo processo se repita.
Se você se apega ao seu trabalho, lembre-se que você pode até fazer falta, mas, você é substituível. Que você deve buscar a primazia em tudo que faz, isto é um fato. Mas, faça-o bem em todos os lugares que porventura estiver que prestar seus serviços. Desapego ao trabalho, não se confunde com desídia. Quanto mais você se apega ao seu trabalho, mais você se esquece de si. Pessoas são insubstituíveis enquanto forem úteis. Pense nisso.
Se você se apega as coisas e aos objetos, lembre-se que são apenas isso, coisas e objetos, e talvez elas acabem antes de você. Pessoas que vivem em torno do status de suas coisas, são apenas coisas, não são pessoas. É fato que muitos objetos, representam um esforço empreendido e se materializam em forma de algo que posso até dizer merecido: seja uma casa, um carro, uma joia ou outro mimo qualquer. Mas, entenda que tudo é substituível, logo você não deve se apegar demais aos objetos que representam a realização de seu esforço, pois eles podem ser tirados de você.
Além do que, nem o corpo você leva para o outro lado, se houver.
Todas as situações acima escritas, sobre as formas de apego, são reais e elas existem. A famosa frase: “Ninguém quer largar o osso”. É verdadeira e se aplica também ao apego. Esse apego que nos permeia, que nos cerca, que nos traz uma certa segurança pelos vínculos que criamos com as coisas apegadas, nos dá a sensação de proteção, mas, também nos aprisiona. Não seja prisioneiro de seus apegos. Não seja escravo de suas vontades.
Se desapegue, a vida é maior que seus laços, e certamente maior que suas vontades e quiçá seus sonhos.
Seja consciente e, acima de tudo, pense.
Muito obrigado.
Desculpe.
Gratidão.
Massako 🐢

Inserida por Massako

⁠Buscamos muitas vezes imitar as pessoas que admiramos. Afinal, são suas características que os tornam para nós admiráveis e dignas de serem replicadas.
Então se você admira alguém, talvez você cultue ou até mesmo pratique os atos da pessoa admirada . Pense.

Inserida por Massako

⁠“A Felicidade me vem como algo,
Que se empresta numa troca sem volta”.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

Inserida por jorgejacintojr

⁠Somos a necessidade do momento.

Inserida por Massako

⁠Passarinho que muito canta caga no ninho.

Inserida por ous3tt

⁠Não é de bom tom, questionar a mão que o alimenta, sem antes sabermos com o que nos alimentamos.

Inserida por Massako

⁠Rolezinho no inferno.

Nada para fazer, resolvi dar uma voltinha lá nas profundezas do inferno. Afinal, já havia um bom tempo que não aparecia por lá, e confesso, queria saber as novidades quentinhas saídas do forno. Se é que me entendem.
Chegando lá, me deparo com um velho amigo, o Gabiru.
Quando ele me viu, já ficou todo emocionado, e perguntou: Já desceu? Veio para ficar? Bom, respondi-lhe que estava só de passagem, e que logo retornaria. Não sei o por quê, mas, senti que ele ficou desapontado com a minha resposta.
Mas, como o Gabiru sempre fora um bom anfitrião, deixou sua frustração de lado, e me levou para dar uma volta em seu reino e mostrar seus novos empreendimentos.
Em meu tour pude observar quase de imediato, que o número de pessoas existentes nos campos de tortura haviam aumentado consideravelmente. E, percebi também que o setor responsável por atormentar a alma dos vivos, estava basicamente sem funcionários.
Aquilo me chamou a atenção e indaguei a Gabiru, sobre o que tinha acontecido. Afinal, o setor de encosto e atormentação, funcionava a todo vapor, e seus colaboradores quase não tinham folga.
Gabiru, deu uma risadinha e me disse que havia acontecido algumas mudanças no comportamento das pessoas, o que de certa forma, fez com que os funcionários responsáveis pela atormentação e encosto, tivessem uma folga, e, que muitos destes funcionários, já haviam sido transferidos para o setor da tortura eterna, aonde eles eram mais úteis. Afinal, administrar é uma arte.
Curioso, perguntei quais foram essas mudanças, que afetaram tanto o comportamento das pessoas, fazendo-as se condenarem mais rapidamente.
Gabiru olhou espantado para mim, como se não acreditasse nas minhas indagações. Então, após um pequeno momento de reflexão, puxou uma cadeira, acendeu um cigarro, e me pediu que eu sentasse, pois iria me explicar o ocorrido.
Gabiru disse: Há muito trabalhamos de forma incansável, para conquistar a alma humana. Embora seja fácil esparramar a discórdia, o medo, a mentira e todos os pacotes que desvirtuam o homem de seu caminho, este ainda resistia muito, e sempre estavam se arrependendo dos erros que acabavam cometendo, e como a regra do perdão é clara, o pessoal lá de cima aceitava e, ficávamos sempre em desvantagem. Assim sendo, tínhamos que trabalhar dobrado para fazer com que eles, os homens, continuassem de olhos fechados para suas ações.
Bom, nem preciso dizer que o homem é dotado de racionalidade, de inteligência, mas, é bom lembrar que ele, o homem, é também um animal, e como tal, age para atender seus instintos. O famoso animal racional.
E foi aí, dentro do atendimento de suas vontades, que o homem criou mecanismos para alimentar seus desejos mais ocultos e profanos, expandir seu leque de ódio e mentiras, exacerbar na ampliação da vaidade e do egoísmo, enfim...caminhou sozinho para cá, sem escalas e sem o nosso auxílio.
O homem sem perceber, deu um passo grande para a condenação de sua alma, quando começou a contaminar mais a sua mente. Lembre-se, contamine a mente, contamine a alma.
E, ele o fez com suas próprias criações.
Como assim? Indaguei.
Ora, Massako, veja bem, vou lhe dar um pequeno exemplo.
As redes sociais. A ideia da criação delas, era e é um projeto interessante, pois tinha como objetivo, aproximar pessoas, e manter um relacionamento sadio.
Mas, o animal dominou o homem e, por consequente a sua razão. Atrás de uma tela, ele expõe todas as suas vaidades, suas mentiras, sua hipocrisia. Destilam ódio, desejam o mau, desinformam, criam medo, aterrorizam, barbarizam, se deliciam com a desgraça alheia. E, em alguns casos, mandam umas mensagens angelicais, para talvez, amenizar a consciência.
Ora, este homem de hoje, que ainda não sabe utilizar uma rede de relacionamentos, contribui em muito para a turma daqui. Afinal, ele está fazendo nosso suado serviço, de graça.
Este homem, a quem prosternamos nossas cabeças, passou a acreditar em falsas verdades, parou de pensar, e cego pela sua curta interpretação dos fatos, iluminou mais a ignorância. Deu vazão ao seu ódio disfarçado. Ofendeu, maltratou, e se justificou dizendo a si mesmo, que não era nada sério, que era apenas algo virtual.
O homem esqueceu que as únicas coisas sobre o seu controle, são suas opiniões, aspirações e desejos. E, que sempre tem uma possibilidade de escolha quando a natureza do assunto se diz respeito a nossa vida interior.
Como ele envenena a todo momento sua mente, sua alma se condena.
Por isso, é que o lugar aqui está tão cheio.
Sobre as redes, poderíamos ficar dias falando sobre, mas, vou agora lhe falar sobre aquele objeto já antiquado, a televisão.
Programas que tem audiência, são os que tem a lascívia e a luxúria em primeiro plano, são os que pouco agregam. Muito corpo, pouca mente. E, para uma mente que é contaminada diariamente, a programação, tem que ser assim. Nem nossos melhores cérebros aqui, conseguiram pensar nisso. Éramos mais sutis, um encosto daqui, um empurrãozinho dali, e tinha que ser assim, pois a patrulha lá de cima, estava atenta.
Neste momento, interrompi o Gabiru, e lhe perguntei, e a turma lá de cima, por que não estão fazendo nada?
A resposta foi simples: Livre arbítrio.
O homem escolhe e é responsável pelas ações que estão alojadas em seu coração. O comportamento, as suas escolhas, é que ditarão o seu caminho. Não sou eu e nem a turma angelical que tem o poder de mudar isso. É uma decisão humana.
Quem é fiel às virtudes, a moral e aos bons costumes, logicamente, sempre estarão no andar de cima.
Mas, observe, que o andar de cima, está esvaziando, e penso que é muito difícil ao homem reverter esse placar.
Enquanto isso, vou me deliciando com as almas que vem descendo, e se notou, estou até mais gordinho.
Depois deste pequeno bate papo, vi que já estava na hora de ir. E, embora, nossa conversa tenha sido proveitosa, despedi de meu amigo Gabiru, e disse-lhe que teríamos outras conversas, antes de descer definitivamente é claro.
Afinal, toda visita é boa, por no máximo dois dias.
Subi.
Pense, reflita.
Graça e paz.
Te amo.
Massako 🐢

Inserida por Massako