Cotidiano
Uma gaivota planando alto, absorta no cotidiano hábito de voar...que coisa mais linda e mais sábia. Cada um fazendo o que sabe de melhor, com amor e dedicação. Isso é viver.
Ansiedade... Atravessamos por esse afeto em diversos momentos do nosso cotidiano, inclusive naqueles que envolvem decisões importantes e sentimentos.
É normal sentir medo diante de situações que não estamos habituados, ou quando sinaliza perigo para a nossa vida de modo geral, isso é inevitável.
Entretanto, existem ferramentas que favorecem o autoconhecimento e o controle desses gatilhos emocionais... Psicoterapia!
Solução convivacional, ou mero luxo cotidiano?
Estando prestes a iniciar nossa compulsória passagem, partida derradeira, recolhimento à vida eterna, insólito retorno ao pó, ou mera inexorabilidade da morte... Quero acreditar, nisso preciso acreditar! que isso venha a ocorrer comigo segundo a velha e calejada expressão “desta para a melhor” ...
...Ocorre que ainda há pouco eu e minha amedrontadora e quase sempre obedecida cara-metade, a babezinha, concordantemente (será isso mesmo?...) decidimos passar a habitar em separado debaixo do mesmo teto. E então, alegres ou tristemente, cada qual tentará sobreviver da melhor forma possível, relaxados ou perigosamente mergulhados em seus próprios cheiros, fedores, ruídos próprios da idade, sonhos, decepções, pensamentos e dúvidas, muitas e muitas dúvidas a respeito de quase tudo e com mínima comunicação ou impertinência...
Será que isso possivelmente venha a caracterizar alguma adrede e necessária preparação espiritual para a decantada “vida melhor”, isso que ninguém pode afirmar categoricamente realmente vir a acontecer, fundamentados em inexistentes experiências próprias?!... Tomara isso assim fosse, principalmente no caso de certos casais sentimentalmente calejados após algumas dezenas de anos de afetiva, palpitante (ou imprecativa...) convivência inicialmente passional e amorosa, depois só conjugal mesmo, e beeeeem depois ainda, mera ou felizmente familiar.
Mas será que esse sou eu mesmo?!...
Armeniz Müller.
É na sutileza do cotidiano que se aprende a desvendar a poesia oculta e sem pudor...
Nunca se aprende por completo, mas se completam por uma vida inteira na busca de aprender, que:
"Amar é aceitar que o cuidado de uma vida inteira, vale a dor da sua perda."
O homem tem origem nômade. Atualmente, nosso cotidiano é uma armadilha, as horas, os dias, meses e anos… trabalho, diversão e casa; férias de 30 dias corridos, dentro de quantos meses trabalhados? Quem trabalha não lucra, quem lucra não trabalha; tem capital que gira pra produzir, mas não existe moral, cumplicidade da parte de quem obtém os meios de produção. Existem leis que favorecem os donos. Se chamar de alienação, eles chamam de “teoria da conspiração”.
Na vida trancamos os sonhos no baú da memória para que possamos caber na mediocridade do cotidiano.
Sou cronista do cotidiano, crítico social falando de tudo o que dói e incomoda no dia a dia, mas sob um viés afirmativo, o que não é fácil. Mas, só assim, o mundo evolui. Pelo menos o nosso, daqueles que enxergam, ouvem e sentem-se fora do padrão.
DESAPEGO
Uma faxina na mente,
Na casa, no coração, no cotidiano.
Antes da virada do ano.
Rasgar papéis velhos.
Como diz uma amiga:
-Papéis dão filhotes,
E dão mesmo!
Me assusta os acumuladores
Guardei coisas totalmente inutilizáveis, há anos.
Não os relacionamentos,
Pessoas não são utilizáveis.
Mas posso afirmar que algumas relações
Perderam, há muito, o prazo de validade.
Eu insistia em guardá-las no coração!
Acumular sentimentos,
Das histórias de prazos vencidos.
Só os bons!
É difícil administrar as relações atuais,
Sobraria espaço para guardar papéis velhos,
Vidros vazios, embalagens amassadas,
Dos relacionamentos que não existem mais?
Por vezes sou impotente para finalizar as coisas,
Quando isso acontece, entrego nas mãos da
Energia Pura que move o universo
Ele mesmo faz faxina, de vez em quando,
Eu também devo ser responsável pela minha limpeza.
Começo por onde posso.
Ontem joguei fora duas caixas enormes, cheias de papel velho.
Joguei fora, não. Entreguei para o porteiro do prédio ao lado,
Que junta material reciclável para completar a renda familiar.
Me tornei amiga da família, só porque junto material reciclável para eles.
Basta o firme propósito de esvaziar a casa, a gaveta, a bolsa,
De coisas sem utilização,
Milagrosamente, parece que a mente, a vida, o coração,
Vão ficando mais leves, mais palpáveis, acessíveis.
Aquela roupa no fundo do armário, que jazia escondida pelas outras
Que você repete a cada dia,
Me lembrou das relações que deixamos esquecidas,
Ocupando o tempo com as desbotadas, desgastadas, desenxabidas.
O que falar dos sentimentos?
Passamos o dia com a mente entulhada de tantas coisas.
Acessar nós mesmos, é tarefa quase impossível.
E a gente ainda reclama de não estar apaixonado.
Se não temos tempo de olhar para nós próprios,
Como conseguiríamos enxergar o outro,
Que também está ocupado com o lixo transbordante das suas mentes,
E por isso mesmo, não enxerga a gente?
Temos dado mais importância à quantidade
Que à qualidade dos relacionamentos verdadeiros.
Com a casa limpa,
Certamente atrairei seres preocupados com a essência.
Estarei no lucro,
No mínimo, a vida se tornará mais prática e mais leve!
Nosso cotidiano é moldado pelas realidades que vivemos e pelas experiências que acumulamos. Para alcançar nossos sonhos, é preciso ter um pensamento avançado e ser capaz de enfrentar os desafios com motivação e determinação. É através dessas habilidades que conseguimos transformar os obstáculos em oportunidades e trilhar caminhos que nos levam mais perto de nossos objetivos. Não importa o quão difícil possa parecer, a chave para realizar nossos sonhos está em nunca desistir e persistir, mesmo diante das adversidades que se apresentarem no caminho. Afinal, é na superação dos desafios que encontramos o verdadeiro significado da realização pessoal."
Buscar conhecimento sobre a realidade vivida e as dificuldades enfrentadas no cotidiano é importante para valorizar as oportunidades e contribuir para um futuro melhor, sempre pensando nas possibilidades e fazendo a nossa parte."
" Desprendo- me
do poder cotidiano a alçar voos,
nas asas do papel em branco
experimento liberdade."
"Alumbramento"
(MELO, Rilnete., "Construindo Versos". Pindaré-mirim- MA: Selo ACILBRAS , 2022, p.27
Não dê assunto a palavras banais e despretensiosas, elas não acrescentam nada no seu cotidiano e ainda polui sua mente.
“H.A.A.”.
Gastamos todos os esforços no cotidiano a fim de sermos merecedores da bondade de Deus. Ora, se somos merecedores, não é graça, é justiça. Entretanto; Deus todos os dias nos diz: "Seja sempre justo em tudo, só não esqueça que é a minha graça que te faz eficiente nos teus atos e suficiente a mim. Só ela a ti basta".
