Coruja
Literatice
Em se tratando da coruja
Retratei-me no argumento.
O literato insigne me corrija,
Se necessário, faça relato!
Coruja da minha literatice
Que pra muitos é chatice
Está coisa de obra literária
Á ser sebo de ordem etária,
Tem o "que" de displicência
Mas, na atual circunstância
Não quero fazer relevância!
Ative-me visionária futurista
Sem contudo perder a vista!
Não retalhe um ser de aprumo,
II
Em todo fazer, há conquista!
Senão há que ser taciturno,
Sem imaginação, só infortúnio,
Do tipo que se torna um basta!
Do basta, basta a tramela
Que fecha porta e janela!
É preciso ter a coragem
Até para ser pó de aragem!
Sou ainda tão pequenina
Lá do resgate da minha fé
Não que o meu eu menina
Seja coisa de saudosismo,
Ou outro do nervo do seu pé!
Lanço cá o amplamismo!
III
No mundo de homem boné
Todo feito e coisa de mané
Ficam sonhando com efeito
Da cirurgia dentro do peito!
Do tipo que gosta de engano,
Que vive entrando pelo cano
Nadando no contra da maré!
Andar pra frente e não de ré,
Significa enfrentar o absurdo
E colocar vista no que anseia
Pois, afinal no tudo do mundo
Tem espaço pra tudo que creia!
Creia em Deus e em ti também
Coloque na trilha o seu trem!
IV
Porque se há dizeres assim:
- Se não escolhes, outro fará!
Pois então, não escolha o será
Escolha ser o sim do mocassim,
Ao invés de chinelo de corda!
Apesar de que a crise assusta
Mas, não desista da sua luta
Que tudo há encanto! Acorda!
E daí, que se tem idade na nuca?
Velho (a), novo (a), não importa!
O que importa é ter muita cuca!
Isso cá com os botões que tenho
Deveria evitar álguma resposta,
Contudo, só no riso me contenho!
V
Visto que, o riso é algo displicente
Prefiro a precaução do silenciamento
Onde ordeno o meu pensamento
Na forma, deveras, a mim atraente!
Não quero discutir conduta
Cada um tem sua menuta
Na chave da consciência
Mas, há sempre uma advertência:
- Sabedoria!
Daí a fazer consultoria
Verificada alguma obra,
Há que dispor-se como cobra?
Nem sempre há, que ser um ás!
Faças o que te realizas e gostas
Afinal, sejas um visionário (a) da paz!
A coruja, o mais atento dos animais, devido ao seu pescoço maleável consegue olhar em todas as direções sem girar o corpo. Entretanto por si mesma pousa em uma armadilha, a qual foi montada por alguém mal-intencionado com o fim de apanhá-la
A coruja é símbolo da sabedoria, ela ouve tudo na calada na noite, os segredos e o aprendizado desse dia que a noite trás.
Wall de Souza
Quando a Murucututu
e qualquer outra coruja
canta os males espantam,
Fiz o juramento romântico
com a tinta amorosa da luz
da Lua que eu hei de ser tua.
Não importa o quanto
tempo esta espera leve,
O quê faz parte de tudo isso
é o quê minh'alma se atreve
(porque se não for assim
não terá importância para mim).
A Coruja-do-mato guarda
o caminho da minha casa,
A Lua saúda a Via Láctea
e as estrelas fazem serenata,
Confesso noite e dia que
você tem me deixado apaixonada.
No horizonte eu vi
uma Coruja-listrada,
Um poema escrevi,
É verdade que por ti
estou apaixonada
de um jeito que nunca
antes na vida senti.
Queria eu ser uma
Coruja-Orelhuda
para ter o poder
de escutar se o seu
peito está pelo meu
poeticamente a palpitar.
Quando você ouvir
qualquer coruja
cantar o meu coração
também ali vai estar,
Perto da onde você
mora tem uma
Corujinha-do-Sul
que sempre te olha,
Enquanto a poesia
silencioaa te namora.
A Coruja-de-Crista toca
o céu estrelado,
Está escrito no poemário
que você vai ser
o meu eterno namorado.
Tenho a companhia
fiel de uma linda
Coruja-do-Mato,
A poesia ilumina
cada passo a ser dado,
Um dia vou ganhar
o teu coração apaixonado.
CORUJA NA NOITE
Ave agoirenta que pela noite cantas
O teu chorar negro e triste, piedoso,
Ó coruja bruxa, és só tu que espantas
O meu sonhar tornado em teu gozo.
Nunca o presságio da morte
Seja o teu piar fúnebre de sorte;
E que eu viva sem ser soturno
Como esse teu gritar noturno.
Tens sibilas de assobiar
Medos e enredos de arrepiar,
Nos ares e arfares intranquilos
Das profundas dos pulmões,
Ó coruja dos meus sarilhos,
Castradora de emoções.
Não me queiras comer vivo
Que apenas sou um nativo
Das correntezas da noite,
Tela escura, meu açoite,
Chicote nas minhas costas,
Em carne viva às postas.
Não esperes amores de mim
Ó coruja malhada das torres,
Eu só queria no meu fim
Não ouvir o teu piar,
Esse tão sombrio cantar,
Ó ave das minhas dores.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 21-01-2024)
"Num mundo fantástico, uma coruja e uma girafa tentaram se equilibrar em uma bicicleta. Enquanto a coruja tinha dificuldade em se adaptar ao tamanho do veículo, a girafa desafiou a gravidade com sua elegância. A moral da história: não tente ser o que você não é, mas abrace sua singularidade e surpreenda o mundo com ela."
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