Corro
Quando me abate o cansaço,
Corro para o Teu abraço,
Assim me refaço da fadiga do dia,
Repouso encontro, calmaria.
O teu olhar é tão profundo,
Para o fundo dele quero mergulhar,
Eu corro o risco
de ser envolvido no teu mar,
Tua beleza afasta o medo
e determina o navegar.
Eu não sei se falo, ou se me calo
Se corro, ou se caminho
Se grito, ou se ignoro tudo
Se ajo, ou se reajo
Se quero ganhar, ou se quero perder
Só sei que diante de grande congestionamento psicológico eu fico neutra.
Enquanto mais gritava, menos era ouvida... Voz que se cala, sentimento reprimido, tristeza que corrói como ácido no metal. Assim é o coração de quem se cala, por fora uma rosa em dias de primavera, por dentro uma rosa despedaçada pela falta de tudo aquilo que lhe alimenta. Culpados? Não existe culpado, existe opção.
Como numa perseguição em noite de lua cheia, corro na escuridão das florestas do conhecimento. Tateando cada parte do meu íntimo, a medida que correspondo o mesmo as árvores que me cruzam o caminho. A luz da lua, se faz como a minha sede pela evolução, e concede a visão para dar o próximo passo, ao mesmo tempo em que o topo das árvores que repelem a claridade e a minha coragem, representam os meus medos e preceitos. Na mochila, não carrego nada além das minhas pesadas apostas para um eu melhor. E assim sigo, trombando entre falsas verdades e verdadeiras mentiras. Dada a imensidão da floresta nao salto nem me exalto, afinal, nesse exato momento, nao sou nada mais do que o conjunto das minhas verdades, correndo para reafirma-las ou esquece-las, ao passo que me atiro na escuridão do verdadeiro saber.
Você me liga diz que quer me ver, eu tento resistir, é mas forte que eu, então esqueço tudo corro pros teus braços, quando me tocas me arrepia toda, quando me beija me faz delirar, tuas mão desliza sobre meu corpo que logo amolece, me entrego as suas caricias, me beija como nunca fui beijada, diz coisas que me excita, levemente passa sua língua em meus lábios, me chama de meu amor, fazemos amor, um louco e gostoso amor, me enlouquece de prazer.
E depois me diz nós não podemos nos apaixonar, como posso não me apaixonar? Diga-me
O empoeirar dos anos
Corro eu
A integridade de minha juventude
Caduca,
Num domingo
Às póstumas vésperas do tempo
Brigavam
Por motivações
Embriagados
Corriam contra si
Armados
Da ideologia conectada
Massacrando antigas paixões
Gozavam alto escalão,
Míseros,
Fadados a si mesmos
eu ñ corro atrás do amor pq ele ñ quer ser encontrado agora, ele vai aparecer quando estiver pronto então irei esperar pacientemente
No silêncio da quietude,encontro o burburinho do amor,logo corro para dividir-lo com quem amo: eu mesmo!
Do amor que tenho não corro atrás e também não me preocupo em fazê-lo, pois o amor platônico é como duas retas paralelas: aparentemente são impossíveis de se tocarem, mas elas se encontram no infinito. Mesmo que seja no infinito, elas se encontram. O lugar e o tempo pouco importam. O importante é que elas um dia hão de se encontrar.
Fujo, corro e me escondo.
Olho ao redor e me sinto cada vez pior. Não há motivos para não fazer nada, mas ainda assim, me deixo em estado de total inércia. Me sinto cansado de tanta gente, de tantas coisas, de tantos planos. Preciso de um novo rumo, de um norte ou talvez precise apenas parar de pensar no que os outros vão achar disso ou daquilo. Devo parar de me importar com o que eu fiz, não há mais volta, nunca mais terá. Daqui pra frente só o amanhã importa, e onde você quer estar amanhã?
Sem mágoas ou ressentimentos, viverei um dia de cada vez. Serei uma pessoa feliz, sem criar expectativas, sem me deixar levar na onda da euforia. Tenho medo de ser um cara chato, tenho muitos medos que me deixam presos em minha mente sem limites. Entro em um modo onde na minha mente tudo realizo, mas na prática tenho deixado muitas delas mal acabadas. Não consigo por em prática meus sonhos mais simples, nem uma dieta eu sigo sem ter que me boicotar e me vejo alimentando um Eu que não quero ser.
Não deixo as pessoas boas se aproximarem, não me aproximo das ruins, e sigo a caminhar só e sem olhar pra trás. Cantarolando uma canção antiga, imagino tudo outra vez e me acalmo, entro novamente na minha mente e nela me perco, rodeado de pensamentos e sonhos, vivo num local que não existe para mais ninguém. Tenho o meu mundo, dele sobrevivo e nele não posso mais permanecer.
Mesmo depois de tantas frustrações eu sigo nesse ritmo manso, sem reclamar e sem querer ouvir reclamação de ninguém, fugindo das pessoas negativas, correndo sem rumo de olhos fechados, escondido na frente de todos que me vêem e não sabem quem sou. Aqui estou querendo ser normal, querendo não ser apenas mais um, ficando cada vez mais distante de todos que me desejam o bem. Sem rascunhos, sem reler o que escrevo, desabafo, e me sinto melhor sozinho... Eu e essa tela em branco. Olhando um para o outro até que o vazio seja preenchido por silêncio ou... Deixa pra lá.
Amanhã é tudo que importa. E onde você vai querer estar amanhã?
já não me sinto mais seguro diante de teu ar lúbrico
se tento me apartar
corro o risco em querer me aproximar
se tento me acolher
perco-me dentro de tua libido em te querer
agora sei que no labirinto de tua alma
caminho neste anseio avassalador
ou mato de vez esse amor dentro do peito
ou vou correndo até teu leito sem desfeito
Eu corro contra a parede da magoa. Bato e caio e corro novamente, até que um dia eu consiga derrubala.
Eu corro sempre em frente, adiante e além, porque sei que a cada passo estou mais próxima de atingir meus objetivos e metas.
Pego minha prancha, corro para o mar, sinto as ondas batendo no meu rosto, a fragrância do mar, inspiro a vida.
Corro
Acordo
Morro
Acode
Vivo
Forte
Detesto
Fracote
Socorro
Morte
Figura
Silêncio
Meu palco
Aqui dentro
Poeta
Confuso
Carinho
Maluco
Espelho
Cupim
Não entendo
Reflexo de mim
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