Coragem eu Venci Omundo

TEAR

Enquanto eu faço um poema eu te descrevo
Como se não te conhecesse
E meus olhos prego em ti.
Tudo eu lamento na minha poesia
E tudo sai na alegria de tua boca rindo.
Queres uma prova de amor?
Eu ando sobre as brasas.
A caneta dança uma interminável valsa,
E de nós quem rodopia,
Quem tem a autonomia nos pés
És tu. tutora de tudo o que aprendi.
Enquanto sonho tu acordas
Para fazer de mim teu mimo
Teu cãozinho novo, tua maquiagem.
E eu aprendi o que me ensinastes,
Nunca olvidar aprendi também.
Graças a ti, poesia feita agora,
Minhas verdades de outrora
A vida contigo, pode dizer-se eterna.
Sem ti é tudo um desmantelo.
Enquanto eu teço o verso
Tu urdes em minha cabeça
Um templo de bombardeios,
Das tantas guerras,
Que comemoramos o seu final.
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naeno*com reservas

EU COM O MEU AMOR

Eu, com o meu amor
Serei muito mais.
Eu serei a estrela
E ele brilhará.
Eu serei a nuvem
E ele choverá.

Eu, com o meu amor
Seremos um
E se um for nada
Seremos nenhum.

E se de tristeza
Eu precisar chorar
São seus olhos, meus
Que lhe vão molhar.
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naeno*com reservas

Quando eu aprendi a errar as coisas deram certo.

Eu sofro de intensidade poética,mas sou diagnosticada, como uma neurótica problemática.

Eu vi que ele não era nada do que eu pensava, e eu merecia coisa melhor, todos sempre disseram isso, pois é.

Eu quero que você sinta só um pouco do que eu senti. Que pense em mim algumas noites, e que tente parar e que não consiga.

Quase não aguentava, e eu juro que pensei em desistir. Quando aquilo está lá quando você não quer, e isso te incomoda porque te faz sofrer.

Não é que eu não tenho cultura, essa, é a minha cultura.

Antes de tentar enganar alguém com um “eu te amo”, lembre-se daquele cara que te enganou dizendo isso.

A pessoa que eu jurei não viver sem é a que mais me faz feliz longe hoje em dia. Como muda né?

Peço desculpas por te machucar, pois o que eu mais queria era te dar orgulho"

E quem sabe até eu renascer
Algum dia possa me encontrar
Retomar o que me fez perder
Descobrir uma forma de mudar

Sem contar a tarde entristecer
Como não saber se retornar
Virar folhas sem ao menos ver
Sobre a capa a gota se acatar

Não entendo o que me fez calar
Se não foi minha forma de querer
Mas com tudo veio a se acabar

Eu por muito quis saber por que
Que o passado nunca vai voltar
Se que a vida é feita pra viver

As vezes me pego pensando se devo me arrepender de algo que eu fiz ou que deixei de fazer, na verdade eu acho que se eu não fiz e depois queria.. que pena, perdi uma chance que talvez fosse unica e talvez se deixei de fazer pode ter sido bom, pois pode ter me livrado de uma confusão. Sinceramente o que fiz e depois bateu aquele arrependimento de momento e depois voltei atras no pensamento, eu acho que se fiz e não gostei, isso fica e serve/lição para que eu não cometa o mesmo erro outras vezes.
Verdade seja dita.. eu não me arrependo de nada que fiz, pois se fiz foi porque eu quis e ninguem me obrigou a nada. E se não fiz e devia.. daí fica a dica pra pensar e da próxima vez não errar do mesmo jeito.
Algumas coisas do passado podem marcar o presente, porém podem também ficar simplesmente esquecidos lá no passado, como da mesma forma pode interferir no futuro, e dessa maneira o presente irá fazer lembrar o passado ou ajudar a pensar apenas no futuro, tudo isso dependerá de momento em que tudo acontece.

Aprendi que, algumas vezes , é imprescindível, ter o conhecimento de mim mesmo, para que eu saiba a minha hora de calar, que é inexorável o silêncio quando se tem de silenciar, e que independentemente de quaisquer tabus, dogmas e/ou tradições, para ser um conhecedor é incontestável o aprendizado e jamais atingirei o ápice de quaisquer conhecimentos, uma vez que não passo de um eterno e ínfimo aprendiz.

E assim os dias passam. Você fingindo que me entende e eu fingindo que te escuto. Você faz uns carinhos, uns abraços que já não tem significado. Automático. E vou te consolando das mesmas dores, mesmo medos. Replay. Outras pessoas vão aparecendo e tomam meu lugar, já não me procuras mais e o que antes era alegria hoje é exaustão. O que antes em mim era conforto hoje não te faz feliz. Nosso amor não foi suficiente para suportar nossas vidas. E fico esperando o dia que vais me retirar sutilmente da sua vida. Eu vou chorar, vou querer morrer. Depois vou me levantar, erguer a cabeça. Seguir. Encontrar outras pessoas. Outro amor vai me encontrar. E o ciclo irá recomeçar. Novamente os dias iram passar…"

Nós apenas dissemos adeus com palavras,
Eu morri milhares de vezes.

Paternidade?

Eu, que era imortal.
Ora, ser pai é morrer,
Aos poucos, de amor...

Que Cimento?

Filhos, crescendo.
Apertando as mãozinhas,
Eu, não querendo...

Margem...

O chão, frio.
O vento, doce.
E, em paz, eu rio...

Ai, como eu gosto de ser poeta. E ser homem, andar reto, ter um caminho limpo à frente e atrás. Poder dizer o que sinto, como verdades, sem ferir, fazendo valer o lirismo como didática a que todos aprendam que a vida é boa, que a vida é um ofício, que a vida é para viver não para matar.
Ai, se meus filhos fossem como eu, sonhadores, que perdem ou acham tempo, brincando com as nuvens, contando estrelas, se arrepiando ao ver uma rosa, valorizando os espinhos que a protegem.
Ai, como doeria ser outra coisa, ter outra vida que não esta... Ter a vida em festa quando um velório passa, porque se assenta em minha cara que aquela alma não está perdida. Encontrou-se afinal, lá no édem, nos confins dos céus, ao lado de Deus, onde ferve a verve do cantador, do inventor dos sonhos, do sonho, do sono acordado, da vida pesada leve.
Amo a poesia como amo o melhor de tudo... o que se expõe aos nossos ouvidos quando, duvidosa, ela nos agasalha em seu regaço.Ai vida bela assim, ai ventura sem fim! Ai, agora uma mulher dentro de mim.