Coragem eu Venci Omundo
Se a oração depende de como eu oro, então estou perdido.
Se a oração depende de como Deus a esculta, então eu tenho esperança.
Se no dia em que eu me for, não houver tempo para me despedir. Saiba que eu sou grato, por cada momento que vivemos!
Ele é um sonho que eu nunca ia querer sonhar
Uma pessoa impossível de amar
Mas alguém que valeria a pena tentar.
"O passado que me assombra todos os dias faz com que eu tenha força para transformar o meu futuro."
Quando estou na tua presença, não sou apenas eu—sou um universo inteiro que se refaz. Minhas células, antes dispersas no caos do tempo, alinham-se como estrelas traçando constelações invisíveis, todas girando em torno de ti.
Minha pele sente diferente, como se cada poro aprendesse a respirar um ar que só existe quando estás por perto. Meu sangue corre em outro ritmo, pulsando um compasso que não conhecia antes de teus olhos cruzarem os meus. Até meus ossos, firmes e silenciosos, parecem vibrar com a melodia do teu nome.
Se te aproximas, tudo se ilumina—cada molécula dança, cada neurônio se acende, cada batimento do meu coração entoa teu nome sem que eu precise dizê-lo. És a força que reescreve minha existência, a tempestade que me desorganiza para depois me refazer mais vivo, mais intenso, mais teu.
E se um dia partires, não sei se voltarei a ser eu. Pois, sem ti, até minhas células esqueceriam quem são.
Meus mestres
Eu tive professores que sabiam o queriam
Professores que quinhentas páginas de um livro conheciam
Professores que cantarolando e dançando de tudo faziam
Para que os alunos mais do que o básico pudessem aprender
E como eu, muitos nunca mais iriam esquecer.
Medo da morte?
Medo eu tenho do que possa acontecer
De pessoas não queridas, depender
Perder o sentido da vida sem adormecer.
PAZ ARMADA
Eu quero a paz mas quero a paz pra todo mundo
Vivem dizendo na tv que existe paz na favela mas que balela só vejo gente morrer
Pena de morte mesmo que seja ilegal a bala da conta desse juízo final
E morte se modernizou largou a foice e agora usa o fuzil ceifando qualquer pobre que ousa dar um piu
E se eu vivo a paz alguma coisa tá errada é porque dentro da favela ainda se vive a paz armada
Eu que sempre defendo a filosofia de dizer o óbvio, agora estou no dilema entre meus desejos, receios e minhas convicções. Eu já revelei o que sinto em muitos sinais, gestos, sinônimos, recitei quase todas as palavras, falei cantando, mostrei cuidando, flertei brincando... Eu disse tudo, menos o óbvio. Agora eu entendo que o óbvio por mais simples e correto que seja, ele dá medo. Ele assusta porque é uma variante... ou ele cria um ponte ou ele levanta uma muralha... Ou ele une, ou ele sempara. O óbvio tende a ter resultados distintos, seu delta nunca tende a zero e por isso dá medo, uma vez na equação o óbvio sempre resulta em transição. Nosso medo não é do óbvio em si, mas da mudança que ele pode provocar. Por isso, reformulo minha teoria: O óbvio deve ser dito sempre que sua mente estiver preparada para perda na mesma intensidade com que anseia pela conquista e independente do resultado, seja fiel aos seus princípios!
Quando busco o que eu quero, por mais longo e tortuoso que seja o caminho, posso superar o medo e transcender a dor dos meus pés calejados.
Eu olho para trás e posso me orgulhar. Porque tudo o que eu sou hoje é o reflexo do que eu fiz ontem.
Eu, que guardei tantas dores,
Acumulei desilusões
E chorei tantos dissabores,
Agora sei rir sem motivo aparente.
Tudo que sofri acabou com apenas um toque.
Vi que toda névoa se dissipou
E agora tudo faz sentido.