Cora Coralina Poema do Futuro

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⁠Componho na noite

Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar

⁠A falsa felicidade

Sorrir o tempo todo
Enganar a si mesmo e aos outros
Sabendo que tudo é passageiro
O silêncio é o segredo
Sempre esperar a noite chegar
Para que no quarto escuro
Seus olhos possam desaguar
São lágrimas oceânicas
Que teimam a rolar
A dor é tremenda
Que emenda neste chorar
Nada é tão triste do que
A certeza do lamentar
Ninguém irá te escutar
Sozinho seus anseios vem lhe importunar
Caindo na velha rotina do viva para amar
E quem ama a esse ser
Que todos notam sem perceber
Que o acalento do choro
É o abraço de quem sozinha está a padecer


És o breu que transmite o caos
És a dor que transborda no carma
És o segredo que paira no silêncio
És o apogeu que sangra da alma


Quando o amor sufoca
Ele fica aterrorizante
Dói na alma e no corpo
Causando síndrome sufocante


Talvez eu seja romântica
E amando só por desejos
Porém trago comigo uma certeza
De seguir amando-me primeiro

Quando pensamos demais
O espaço fica ocupado
E não sobra nada
Além do cansaço

Ontem você era criança
Hoje você é adulto
Nada vale o crescimento
Se a maturidade
Não te alcança⁠

⁠É no breu
De um canto qualquer
De um quarto escuro
Que o choro
Sufoca a garganta

⁠⁠A vida me ensinou
Que todos passarão
Pela metamorfose da mente

Mas devemos lembrar
Que não alcançaremos a perfeição
Por sermos imperfeitos

Lembre-se
Somos humanos
E não deuses

A dor aprendizado
Dos que temem


Povo rico em cultura

Traz nos braços sua bravura
Canta na chuva ou no sol
Canta até na sepultura
Canta para não viver só
Canta versos e canções
Canta para espantar os males
Canta para ter imaginação
Povo rico em emoção
Não esmorece na destreza
Trazendo no rosto o sorriso
És o gatilho da leveza

⁠Não quero reviravolta dramática
Tô exausta desse morde e assopra
Corações trocando rosas e socos
Só e bonito em rimas de Leminski
Por mim deixamos de lado a poética
e vamos brincar com a lógica
Quero um sentido e quero um depois
E quero a vontade permanente
Sentimento constante
Que se deixa durar…

Qualquer que seja o relacionamento...
Ninguém faz comigo o que quer...
Sou franco verdadeiro e correto...
Não sou um vivente qualquer...
Portanto vai o meu recado...
Que lugar de uma mulher...
Comigo é bem assim desde jeito...
É simplesmente o lugar onde ela bem quiser.⁠

⁠Conto do minerador

Mais fundo e mais escuro
Sem luz e sem medo
Vou continuando.
Cavando por esses caminhos.
Luz já não existe
Medo me abala
A morte me persegue
Mas eu rezo a deus para que o céu não caía...
Mas quando vejo a luz...
Tudo acaba, para começar de novo

⁠Ontem já foi, amanhã não faço ideia.
Eu quero é viver o hoje, ser intenso, inteiro e andar por aí a passear com as minhas vulnerabilidades, que me lembram de que tudo é fragil e que tenho de apreciar cada brisa que sinto.
Castelo de São Jorge

⁠Para cada lugar que te despedes, tens outro a fazer a festa para te receber.
Trabalhar no duro, treinar no duro, estudar no duro. Não luto contra ninguém, mas sim contra a mim mesmo para estar no topo, não estou a cima de nada e de ninguém mas sim o meu lugar é no topo porque eu faço por isso.
Não sou mais que ninguém, mas sim tenho sonhos loucos e tenho as minhas extravagâncias e sou exigente comigo mesmo.
Não me queixo e nem reclamo mas sim luto, trabalho, treino e estudo e não arranjo desculpas e pretextos.
Eu sou eu, e adoro e amo e nunca deixarei de ser eu próprio, verdadeiro e puro.

⁠É difícil por em palavras
O que minha mente me faz imaginar
Só sei que amei
Sem nada em troca esperar

⁠CONFISSÕES
Confesso que sou apaixonado
Pelo seu corpo
Pelo seu cabelo
Pelo seu olhar.

Não vou mentir
Nem negar
Que já fiz loucuras na madrugada
De tanto te olhar.

Ai de mim
Que escrevo ruim
Será que algum dia sentirei
O néctar que tanto falam
Por aí...

⁠(a) Preço de amor

De tanto que lutou
pra achar a cara-metade
ficou sem metade da cara.

Soneto Da janela da alma

O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil

O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida

Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma

Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor

⁠LEITOR

Resolvi escrever isso,
Não sei se vai rimar,
Mas vou tentar até certar.

Leitor o que te deixa feliz?
Será um amor de verão ou uma paixão de inverno?

Leitor não seja tímido,
Diga pra esse jovem escritor,
É biscoito ou bolacha?
É frio ou quente?
É homem ou mulher?

Leitor não se avexe,
Temos todo tempo do mundo,
Então diga: É Nescau ou Toddy?
Café doce ou amargo?
Adele ou Sia?
Ariana ou Lana?
Gaga ou Madonna? Pop ou rock? Indie ou eletrônica?
Cuida, responda!?

Leitor é sábado,
Dia dos namorados,
Só pra finalizar essa poesia louca,
Sul ou sudeste?
Leste ou oeste?
Norte ou nordeste?
Cama ou rede?
Messenger ou Whats?
Namoro ou amizade?
Direita ou esquerda?
Hétero, bi, gay ou tri?
Viva a diversidade.

Leitor abra a mente e a barriga,
Açaí ou Jaca?
Ficar ou namorar?
Rir ou chorar?
Tenho que terminar,
Se não vou parar, Inté à próxima leitor,
Quem sabe....

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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