Cora Coralina Poema do Futuro
Só poderia ser o amor
Que me faz escrever com letras infinita
que faz-me tocar o céu sem saber o porquê
me dá motivo para continuar viver
Só poderia ser o amor que por ele
carrego em meu peito a saudade
por ele meu coração bate mais forte
que um motor anseio estar contigo
seja aonde for
por ele que eu me torno sua sombra
a ultima esperança sua melhor lembraça
só poderia ser o amor que meus pés
deixam de tocar ao chão
meus olhos não vêm a direção
e minha boca saem palavras
espressam a emoção
só poderia ser o amor que me faz chegar
até você que por ele o passado me persegue
as lagrimas vêm sem avisar
na loucura de um abraço faz-me voar
só poderia ser o amor
que me dá mais
um minuto para viver uma vida
inteira para amar
um momento para lembrar
sua boca para beijar
teus braços para abraçar
sua pele para navegar
O que mais poderia ser?..
O cortejo de João
Seguia uma multidão em rua larga
um cortejo de um defunto comum,
um homem conhecido e respeitado
na cidade.
Era o João, que morrera de dor
nas tripas.
João era uma alma boa, pessoa
prestativa e generosa.
João nunca se negara a ajudar seus
vizinhos, fossem eles gente boa
ou homens emprestáveis.
João não teve filhos nem esposa
e por toda vida vivera sozinho.
João cultiva a terra, onde plantava
seu sustento e o de quem lhe
batesse à porta.
João, certa noite, comeu seu jantar
e em seguida, depois de pitar o seu cachimbo,
fora dormir de barriga cheia e alma leve.
Durante a madrugada João sentiu fortes dores
no ventre, mas João era sozinho, na rua onde
morava ninguém escutou seus gritos por socorro.
João só foi encontrado dias depois, quando
vizinho lhe bateu à porta para lhe pedir açúcar
para adoçar seu café matinal.
O cortejo de João seguia na rua larga
em profundo silêncio, ninguém lhe cantava
ladainhas fúnebres,
nem cânticos de vitória.
Al nacer nos encontramos con el vacío , caímos en el abismo gravedad , ante la inutilidad de un proyecto condenado al fracaso , sin embargo, nos vemos obligados a creer que necesitamos para vivir.
Nuestra primera estímulos para el nihilismo es el azote de un médico o una partera tribal, que nos obliga a luchar por las lágrimas ... Este es el grito , nuestra protesta colosal contra la naturaleza y la locura de Dios ...
Antes de nada, es nuestra desesperación , el poeta y la poesía de amor platónico Muse , el creyente la metafísica humillantes .
He instalado un reloj en otro momento
la espera eterna voluntad
Se puede vivir en otra época
creciendo alma puede alcanzar .
Como Dante , superar barrera física
ir a la musa de la reunión en el extranjero
por encima de la idea humana , la metafísica
un dios en el horizonte para dudar .
Una rosa para sus pensamientos,
la distancia del alma es abismal
a pesar de que
Presentamos aquí, no hay
... El cuerpo sin el espíritu ... sin el dulce
sin la sal.
Entonces me gustaría tener flores a mi seputamento? ¿No sería begonias u orquídeas. Para mí sería suficiente con que usted me toma adiós.
Para el poeta reír como llorar
y el poeta hace caso omiso de la muerte
abraza la desgracia como
si abrazas a un hermano.
No silêncio do crepúsculo, onde as palavras se encontram e se entrelaçam como fios de luz, ecoam memórias de um amor que transcende o tempo. Ela disse palavras que fluíram como rios límpidos da alma, carregando consigo a promessa de um encontro futuro, onde as feridas do passado encontrariam a cura.
"É muito bonito e profundo, Ítalo... Não quero brigar, nem revisitar o que foi ou o que poderia ter sido. Um dia, nossa conversa final encontrará sua resolução, digna de ser eternizada em seu devido lugar."
Seu tom era um sussurro de esperança, uma melodia de confiança depositada nos fios invisíveis que ainda os uniam. Reconhecia nele um guardião de seu mais puro ser, aquele pedaço de sua essência que resistiu ao tempo e às tormentas da vida. Era a parte de sua inocência e genuidade que permanecia, resguardada nos braços dele.
Ele, por sua vez, respondeu com a serenidade de quem sabe que o tempo é um tecelão paciente de destinos entrelaçados:
"Quando estivermos novamente em comunhão, seremos resgatados ao paraíso."
Suas palavras eram um juramento de retorno à pureza dos sentimentos, à tranquilidade de um paraíso perdido e encontrado novamente nos laços eternos do amor verdadeiro. Assim, entre promessas sussurradas ao vento e esperanças entrelaçadas no firmamento, seus corações aguardavam o reencontro, onde a luz do amor os guiaria de volta ao lar que sempre pertenceram.
Se a paz estivesse disponível em mercados, e muito dinheiro eu tivesse, creia-me que dela faria estoque.
(FBN, 12.07.2024)
Nas sombras dos morros, histórias cruas,
De uma cidade que dança entre luzes e breus,
Violência oculta nas vielas, ruas,
Rio de Janeiro, onde o sonho perdeu.
No alto, palácios de zinco e saudade,
Onde a vida resiste, à margem do olhar,
Em becos estreitos, o grito da cidade,
Ecoa silencioso, difícil de calar.
As crianças brincam, sem medo do perigo,
Num mundo que esconde, um caos desmedido,
Entre balas perdidas e o amor bendito,
Semeiam esperança, num terreno erguido.
Nos olhos dos jovens, a revolta brota,
Uma guerra invisível, sem fim, sem derrota,
Onde cada esquina, guarda uma história rota,
De um futuro incerto, que a fé não adota.
O caos social, um monstro adormecido,
Desperta a cada aurora, faminto, destemido,
Na luta diária, um povo esquecido,
Busca na poesia, um refúgio perdido.
O Rio de Janeiro, ferido, encantado,
Contrastes que brilham, num cenário desenhado,
Onde o belo e o feio, num quadro mesclado,
Retratam a cidade, num verso apagado.
Os morros que cercam, são guardiões da verdade,
Espelhos de um Rio, que clama liberdade,
Entre becos e tiros, mora a realidade,
De uma cidade partida, em eterna dualidade.
Aquele que não gosta ou não sabe lidar com a verdade, terá que contentar-se com a mentira.
(FBN, 18.07.2024)
Sobre a vaidade dos poetas:
Todo poeta ruim pensa
que é melhor que os demais.
Todavia, o poeta bom
tem absoluta certeza!
MORTE À METAFÍSICA DA MORAL
"Se existir de fato, como dizem as religiões,
um paraíso ou alguma recompensa pós morte, esta deveria ser dada a todos os homens que viverem algum tempo aqui neste inferno."
18 anos de incorporação à PMERJ!
Uns se tornam policiais militares motivados a defender os cidadãos de bem, outros, a fim de punir os culpados... Aos 18 anos, tornei-me Cadete PM, durante as duas semanas de adaptação completei 19 anos e no dia 16/02/2001, em ato solene, incorporei, oficialmente, às fileiras da Polícia Militar dos Estado do Rio de Janeiro e prestei meu juramento à bandeira nacional:
"Ao ingressar na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, ao serviço policial militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida".
E tantas vezes sacrifiquei a minha vida... morri, revivi, matei, prendi, apreendi e aprendi que, no campo de batalha, o vitorioso é quem decide a verdade. Aos vitoriosos da Turma Coronel PM Francisco de Paula Araújo, meus parabéns! Aos que já não estão mais entre nós (Marcos, Eustáquio, Lattanzi, Verly, Luis Gomes e Luna), saudades! VIBRAÇÃO!
MONÓLOGO DA FOME
Eu estou com fome, meu senhor.
Perdi meu emprego, fiquei doente
E hoje moro na rua.
A covid matou metade da minha família.
De onde eu sou?
Não sou da Disneylândia, já morei na Ceilândia, na Estrutural,
No lago Azul, em vários lugares, nesses lugares em que as pessoas não desejam morar.
É hoje eu moro aruá, lugar em que muitos desejariam morar, para ter a liberdade que eu tenho, mas para morar na rua a pessoa precisa passar por onde eu passei, viver o que eu vivi.
Meu senhor, por piedade, diga-me, o senhor vai ou não me dar um prato de comida?
Hoje, 2 de junho, marca 22 anos desde que você transformou completamente a minha vida. Mesmo que nossos caminhos tenham se separado há anos, as lembranças daquele tempo ainda ressoam em meu coração. Você trouxe uma nova luz à minha existência, e cada momento compartilhado ficou gravado na minha memória com carinho.
O amor que vivemos foi intenso e verdadeiro, um capítulo inesquecível que moldou quem sou hoje. A saudade, embora às vezes dolorosa, também traz um doce reconhecimento de tudo que vivemos juntos. Nossa história, apesar de ter seguido rumos diferentes, deixou marcas profundas e um aprendizado valioso.
Hoje, celebro a beleza do que foi e a transformação que esse amor trouxe à minha vida. Mesmo na distância, a gratidão pelo que compartilhamos permanece, lembrando-me sempre da força e da pureza de um amor que, de alguma forma, continua a viver em mim.
Se as rosas que plantaste feneceram
E delas restaram apenas os espinhos,
Não te detenhas, prossegue semeando!
Novas roseiras hão de florescer
E perfumarão todos os teus caminhos.
Teu rosto, teus cabelos, teu olhar,
A pele que ao sol se doura, teu ser,
Cada parte de ti é de encantar,
Uma obra-prima que me faz viver.
Quando as tuas fotos contemplo, em fervor,
Minha respiração se apressa, sem freio,
Meu coração dispara em ardor,
Num êxtase que não tem receio.
Até tua voz, em melodia suave,
Desperta em mim um desejo sem fim,
Como se os deuses, em momento grave,
Te tivessem moldado só para mim.
És sinfonia, és arte, és canção,
A personificação da perfeição,
Cada traço teu é inspiração,
Feita para mim, minha paixão.
“Ando devagar,
Tentando aspirar,
Em cada pétala ,
O perfume das flores
Que o vento do tempo
Espalhou ao longo
do meu caminho.”
Maria do Socorro Domingos
Tutorial para perder tempo na sua vida, muitas oportunidades e afastar pessoas que se interessem por você:
imponha suas regras.
Amanhã volto com mais dicas.
Ele é um notívago, um ser das sombras que desperta quando a lua toma o céu. Enquanto o mundo dorme, ele vive intensamente, encontrando vida e energia nas horas mais escuras da noite. Como um vampiro, ele se alimenta dos corpos alheios, absorvendo cada momento com uma paixão única e feroz.
Nas sombras, ele encontra seu verdadeiro eu, vivendo e respirando a liberdade que a noite oferece. Cada batida de seu coração noturno é um pulsar de vida que desafia o silêncio da madrugada. Ele não teme a escuridão, mas a abraça, fazendo dela sua confidente e cúmplice.
Porque ser notívago não é apenas um hábito, é um estilo de vida, uma celebração do mistério e da intensidade que só a noite pode proporcionar. Se você também sente que pertence ao reino das estrelas e da escuridão, saiba que não está sozinho... Você é a vida enquanto os outros sonham.
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