Convites para Festa de 70 anos de Idade
Alguém lhe pede...
(Nilo Ribeiro)
Não me apresse,
trate-me com calma,
eu vivo de prece,
releve minha alma
hoje sou mais lenta,
as coisas eu repito,
já passei dos "entas",
releve meu espírito
sofro preconceito,
pois não tenho juventude,
tenho mágoa em meu peito,
releve minha atitude
não tenho mais firmeza,
nem tanta agilidade,
perdi minha beleza,
releve minha idade
não preciso de cobrança
e sim de paciência,
tenho pouca esperança,
releve minha carência
não me manipule,
nem faça pressão,
não dissimule,
releve meu coração
a vida é um combate,
por você sempre lutei,
peço não me maltrate,
releve no que falhei
não sou doente,
queria que me ouvisse,
releve a minha mente,
releve a minha velhice
hoje vivo de favor,
é assim meu coração,
peço a Deus com todo amor,
deixo para você uma oração...
"Pai Nosso, que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu
O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje
Perdoai-nos as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a
Quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do mal.
Amém"...
"O Conhecimento e a Sabedoria são acumulativos e podem até mesmo serem esquecidos, entretanto a "Compreensão" é dinâmica e sempre fresca na medida em que exercitarmos o "Amor" em seus elementos."
E ntre tantas alegrias este seu sorriso
L inda por natureza, tem muito sentido
I mpera determinações, sapiências
E ntre outras grandes suas qualidades
T empo, idade, que isso importa?
E nquanto júbilos sejam ATOS !!!
Feliz aniversário ....
Lá estava eu naquela escola, naquela tarde quente... Levei tudo que aprendi na Universidade sobre idade média. Puxa! Estava entusiasmado, pois pensei que eu haveria de problematizar o ensino de história. Muni-me de autores que desconstruíam o pensamento de que a idade média era a idade das trevas, mesmo que o livro didático também de certa forma ja redirecionava para isso; assisti filmes, e videos..., mas me surpreendi... pois, os alunos me deslocaram do eixo significativo, partindo para outas problematizações. Durante a aula percebi que a pergunta da aluna foi muito mais interessante do que meu aprendizado durante meu curso. Perguntou a aluna: Idade Média professor, provêm de medir?
Desconcertado, minha mente logo percebeu o quanto muitas vezes nos preparamos para a sala de aula, e não observamos o quanto temos a aprender com questões dos alunos.
Às vezes penso que deveria ser mais velha. Talvez para ver a vida acontecer como desde já suponho. Mas ao mesmo tempo que penso nisso, também penso em quem sou. No meu eu, no meu âmago, na minha parte intangível, e que forma o meu caráter. Não que eu desconsidere a experiência contida nos anos. Sei que ela existe! Mas quando olho para mim, não é para vigiar a aspereza em minha pele, e sim os valores que me dão peso por dentro. Sendo assim a idade não vem ao caso; desde que eu me esforce em ser um problema a menos no mundo.
A história é semelhante a de uma rosa que reina em todo jardim. Perdido o viço é cortada e às folhas secas lançadas. É o seu destino e seu fim. Há muita gente vaidosa que vive assim como a rosa. Orvalhada de beleza, ao sol da fama e o som da beleza, sempre em capa de revistas, sem perder o cartaz. Mas, tal como tempo, é fugaz. E ao perder a mocidade, vai sozinha com a saudade, pro retiro da idade.
Quem viu daquela pedra o luar... Quem escutou aquele acorde... Se não voltar para ficar, marca encontro com a saudade. Do dividendo alegia, do divisor mocidade, resultou melancolia, que reduzida, também é saudade. Pode o sol nascer ao poente e haver mulher sem vaidade? O que não há certamente, é passar por lá e não levar saudade. As parcelas de paixão sentidas naquelas calçadas ou resultam decepção, ou mais uma vez somam saudade. E quem nega sentir saudade, fingindo ser diferente, ou nunca curtiu a vida de verdade, ou não diz bem o que sente. Constante nesta existência, eu vejo só em verdade a inevitável sequência: o moço, o velho e a saudade. Suplício do meu fadário, que me mata e me dá vida.
Deixem as rugas em paz
Por que tanta perseguição às pobres rugas? Deixem-nas sulcar caminhos na pele, marcar sorrisos, grifar olhares, zebrar raios de sol.
As rugas contam histórias de desbravamentos em terras nem sempre férteis, mas que foram aradas e deram as colheitas possíveis. Assim como as cicatrizes, são marcas de sobrevivência e deveriam ser motivo de orgulho, símbolos de respeito.
Negar as próprias rugas é negar um passado de alegrias e superações. Eliminá-las por processos cirúrgicos e excesso de preenchimento é soterrar o rio que chamamos de memória, o “eu” que reconhecemos no espelho e que empresta imagem ao nosso nome, ao nosso ser.
Penso que deve ser por isso que as pessoas que exageram nesses procedimentos perdem a expressão humana, ocultam a beleza da alma e ganham aspectos de museu de cera. Por onde vão correr as lágrimas sem seus velhos e conhecidos caminhos? Como o rosto vai transmitir completamente seus sentimentos se tem seus músculos paralisados?
Assim se apresenta a humanidade, enquanto uns mostram demais, outros ocultam a todo e qualquer custo. Dois lados da mesma ausência de si.
Daqui, sigo a vida já marcada e agradeço por isso. E, por sorte, coincidência ou poesia, te envio sorrisos emoldurados por vincos.
Porque preconceito cansa, discrimina, separa, maltrata, mata sentimentos, mata pessoas, existe preconceito contra todo tipo de pessoas, raças, doenças, homossexualidade, bissexualidade, profissões, religiões, idade, estado civil, aparência e se esconde atrás de uma grossa parede chamada hipocrisia. Mais amor no mundo por favor!
Devo estar com uma aparência péssima mesmo. Fui dar uma volta na rua de chinelo, e meu pé ficou igual do menino carvoeiro. Mas é porque transpiro muito no pé e ele começa a sambar na borracha do chinelo e fica todo cagado...Fui entrar na agência do Itaú pra sacar dinheiro, e uma senhorinha correu da porta com medo de entrar sozinha comigo, achando que eu fosse assaltá-la. Tudo bem, não estava com meus melhores trajes... Mas, quando fui ao seu encontro para dizer que ela poderia ir no banco, que eu não era bandido, sem me dar qualquer chance, ela gritou o rapaz da Cet-Rio que estava em frente a capela do colégio Zaccarias, no Catete, dizendo que estava sendo assaltada O cara me abordou enquanto chamou um carro da guarda municipal, que, estava exatamente parado em frente ao restaurante de frutos do mar Berbigão, certamente esperando o arrego do dia embrulhado numa quentinha, enquanto tinha gente na rua gritando que ia me bater... Só fui liberado porque, graças a Deus, com a chegada da Guarda, por sorte, eu estava com o crachá do globo no bolso... Me pediram desculpas, e eu respondi que eles poderiam ficar com o carro parado na porta do banco, em vez de vegetarem esperando comida em frente ao restaurante. Antes que eles me dessem um fora, Dona Lurdes concordou e perguntou porque o carro estava em cima da calçada em frente ao restaurante, e não em frente a agência bancária, do outro lado da rua... eles ficaram sem graça de contrapor a velha e calaram a boca...Ali, estava estabelecido uma primeira relação de afeto e reciprocidade entre eu e minha nova "vovó". Inclusive, a dona Maria de Lurdes, muito sem graça, não sabia o que fazer para se desculpar... Eu, claro, perdoei...Talvez ela tenha razão em julgar e achar que, a qualquer momento, possa ser esfaqueada na rua... Que triste, vivemos um momento horrível na cidade onde todos se sentem ameaçados até mesmo por pessoas de bem....Consegui, pelo menos, dar um beijo carinhoso na bochecha da dona Lurdes antes de ir embora, pois ela começou a chorar por ter sido injusta comigo, e reconheci que era de coração. Descobri também que a Dona Lurdes mora aqui no Catete desde quando Getúlio presidia o Brasil aqui do palácio. Já aceitei o convite e amanhã vou comer uma broa de milho na casa da dona Lurdes, que mora hoje aqui na Bento Lisboa. Segundo ela, está acesa como se fosse ontem as passagens de Getúlio pelo bairro. e ela quer me contar tudo o que lembra... Quero escutar suas histórias e ver as fotos que ela diz ter pra me mostrar dessa época, "ao jornalista desleixado"..., já tomei esporro da Dona Lurdes por ser jornalista e estar andando com os pés sujos na rua... então, acho que, no meio dessa violência toda, nasceu uma nova e bonita amizade, onde a diferença de idade de dezenas de anos é um mero detalhe superficial...Já lavei os pés... Agora, depois do primeiro plano executado com sucesso, preciso colocar a cabeça no lugar e pensar direitinho como roubarei a casa inteira dela, nessa oportunidade única, e de que maneira vou assassiná-la, em seguida, para que tudo pareça um acidente, depois de três dias, pois já descobri que ela não tem parentes aqui no Rio ...
As pessoas são bonitas no início. Aos poucos - é certo - todos vão virando caricaturas. É inevitável.
O silencio esconde em mim algo que nem eu mesmo em 16 anos pude compreender, porem demorarei mais mil anos se for preciso tentando descobrir.
Que mais alguém poderia escrever sobre o tempo?
Ora caminha a passos largos e ora caminha lento,
Num momento é silencioso e noutro barulhento,
Cura o amor perdido e apaga o encantamento,
Enruga a pele ,envelhece o corpo em movimento,
Mas dá sabedoria , generosidade, amor ao próximo
E maior beleza de todas : a que vem de dentro
Até os 30 anos, com pequenas exceções, o homem é um macaco que adora fazer graça, ou seja, um arrematado idiota; dos 30 até os 55 anos o homem é um autêntico burro de carga; dos 55 até os 70 anos ele deixa de ser apenas “macho” e atinge a condição de Homem; dos 70 até os 80 o homem é cachorro, ou seja, um amigo fiel e quase sempre obediente; dos 80 em diante ele passa a ser elefante, ou seja, triste por ter que ficar longe dos seus, mas aceitando morrer de maneira digna...mesmo estando distante de todos.
Olhos que brilham são portais de esperança. Olhos que brilham jamais envelhecem, porque são olhos curiosos, que enxergam mais longe e apontam para novos saberes e sabores do viver bem em qualquer idade.
Admirava os velhos porque sempre tinham o conhecimento específico sobre alguma coisa: comidas, plantas, televisão, violência doméstica, bebidas, etc. Eu sabia que, possivelmente, eu nunca chegaria a velhice, nunca seria visto da mesma forma, talvez não chegasse nem à meia idade.
Pergunte a uma criança quantos anos ela tem: Se mostrar com os dedos das mãos, trabalhará com exatas; se responder falando, trabalhará com humanas; se não souber, fará educação física.
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