Contos ou Cronicas de Mario Quintana

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⁠A perversidade
Tinha ido ao mercado naquele dia para comprar balangandãns e trama para enfeitar-se no dia do casamento.
Andou,procurou,escolheu e se adornou das melhores peças. Chamaria mais atenção do que a prometida.
De volta para casa notou-se seguida por uma mulher vestida de cinza, de olhos devoradores.
Esgueirou-se pelas paredes curvilíneas da circunferência das ruas, onde as corujas já confabulavam com o anoitecer.
O medo apertou e, na soleira iluminada da porta de alguém desconhecido, parou dominada pelo receio.
O imaginar derramou e observou a rua pacata corcoveando solitária nas sombras do crepúsculo.
Apressou seu caminhar agarrada às suas compras.
A lua iluminou seus passos e avisava que as horas se passavam apressadamente.
Urgiam, latejava em sua aura o temor.
Avistou sua moradia e mesmo atrasada seu coração aquietou-se. Chegou, pôs a chave em casa, entrou e ela apareceu entre as grades do portão vestida de cinza, de olhos vorazes, se ofereceu com voz macia.
Sua presença imaginária anunciou:
– Esqueceu-se do perfume senhora.
– Não quero mais nada, já basta.
– Nada é falta, compre minha essência.
E ela comprou a profundeza dos cheiros.
No dia prometido perfumou-se de ausência e madrugou morta.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠O medico e o escritor
Era uma vez, na perdida do tempo, se encontraram o médico e escritor.
E na lasca do destino sentaram-se juntos e formataram uma prosa.
E no dialogo, ao findar da noite, perguntaram-se:
– Me esqueci, o que você faz mesmo? O outro respondeu:
– Eu curo os defeitos do homem, sou médico.
– Você cura o quê?
– Os enfermos.
– Quais enfermos?
– Enfermos do corpo, os do espírito somente Deus cura. E você, o que faz?
– Eu escrevo o pensamento do espírito, a ilusão, palavras de sentimento, a percepção das pessoas perante a vida.
E o médico diagnosticou:
– Então, concluindo, somos todos enfermos! Eu vendo o diagnóstico e você atravessa com palavras de consolo.
– Não, doutor. Deus nos criou perfeitos, a concepção nos fez imperfeitos.
– Então, para ser medico também tem que ser escritor. O literato respondeu:
– Há várias formas de cura, a física e a espiritual.
– Então o que nos une no mais profundo?
– A dor é o que nos prende. Você, médico, acalma e silencia esta dor. O escritor roda no escrever sobre o caminho delineado do existir. De onde “derivou” a dor, as expressões enfermas, a “trajetória agonia” do quotidiano que gera toda a moléstia.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Substantivo imperfeito

O Diabo resolveu ser contemporâneo e fez uma plástica capilar em suas madeixas revoltas. Nada difícil para quem estava acostumado ao cheiro de enxofre. Inalar formol, domar cachos era fácil, somente para ficar plano e formoso.
Decidiu ir ao salão e modificar.
Horas, mais badaladas e promessas do “deus penteador” o irritavam. Para distrair... fez as unhas.
As suas “manicures vampiras”, famintas de “bifes” com o oráculo
edificado na “Romênia” o espetavam.
Paciência sempre foi qualidade infernal e se deitou com ela.
Após seco, o comentado cabelo deslumbrou ao espelho como “Narciso”.
Retificação espelhada em todas as direções, o espetáculo estava nas
ruas.
Era só esperar as considerações.
Cabelos mais escorregadios do que asas de anjos encharcadas. Dormir suspendido como morcego e não amassar o pelo era o único dever de casa.
Mas a vaidade era o pecado que o Diabo mais apreciava.
Exibir a sua tentação achatada e lisa comeria de cobiça os desavisados ao inferno.
A inveja faria sucesso junto aos discípulos mais crédulos. E o Diabo matou alguém por impaciência.
No dia do enterro, só para se exibir, apareceu seguro de seu penteado pensando no sucesso.
Somente o defunto o reconheceu tão falso.
E partiram do planeta, enterrados e irreconhecíveis por instantes naquele dia.
Com todos os diabos universais atrás tocando viola.


Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠A roupa dos dias

A elegância sempre aparecia silenciosa.
Não disputava com as cores dos dias nem com o brilho dos céus em tempos de proclamo.
A elegância é muda.
Modificava de estação e nunca de alinho.
Misteriosa e sem explicação.
Discreta e sabiamente sensacional, a elegância tinha seu espaço sem brigas no mundo interrogado.
Ardilosa era a verdade desvestida.
Sem medos e sustos desfilava com finura.
Era mágica, emblemática, sem artifícios.
Acordava faminta e dormia com todas as dúvidas sangrando.
Não, nunca, jamais queria ser reconhecida e seu caminho de fuga era desaparecer.
A elegância induz sem duelos.
O artifício era ser semelhante e macia, como um idêntico caçador. A elegância não era loura nem trigueira, transpirava calada e nos encontramos.
Meu coração não acelerou, a pressão permaneceu inalterável, o estômago não borbolhetou anseios, inalterou e persistiu no mesmo lugar.
Fiquei a olhar se aproximar toda emudecida, sucumbindo ao total silêncio.
E todos os ares emudeceram, a elegância estampou serena, densa e indissolúvel.
Tinha os olhos pequenos, obliculares, maquiados de preto.
No mimetismo que a escondia ela desfilou manchada por segundos,
com cuidado entre as burcas do capim cerrado. Tive inveja do ser bicho.
Onça.
E o animalesco da covardia em mim passa a permanecer e desafiar
a benevolência, somente aspirando bom gosto.


Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Deserto


Nos morros esculpidos pelos ventos, nas mais altas fendas do Jalapão, a Princesa existia.
Presa em um Castelo cheio de ecos onde esquadrinhava a sua solidão.
Jamais descia.
Escondia-se com receio dos bichos que uivavam, rastejavam e se metarfoseavam junto ao capim dourado.
Do alto avistava as caravanas que contornavam as dunas à procura de sombra abaixo do chapadão alaranjado de arenito.
Ouvia os murmúrios dos preparativos do pouso, admirava a pequenas fogueiras iluminando a jalapa em chão de estrelas rastejantes.
Ao dia a savana dourada era castigada pelo vento indomável que carregava grãos de areia em constante combate.
Tinha desejo de descer, pisar naquela areia alaranjada, correr naquele silencioso esmagando o capim que choraria em seus pés estalando lamentos e rugidos.
No Castelo havia somente uma entrada.
E seus contornos e arrabaldes transpunham em curvas e corredores sem saídas obscuros para confundir estrangeiros.
Vivia ali sem nenhuma lembrança do passado somente do presente. À noite o Príncipe chegava carregado de conquistas e presentes alucinantes e ela viajava bem longe em seus verbos.
Na madrugada ele roubava seus sonhos durante o sono. Retirava seus aromas, as cores, suas noites enluaradas e o frescor de seu corpo banhado na alucinação dos rios.
Passou a Princesa a sofrer de nostalgia, de inquietude dolorosa, num choro calado debatendo-se com a sua imaginação.
Não havia superfície em sua vida, tudo era fundo e inatingível. Lembrava-se só das fogueiras estalando no lanço do isolamento das noites.
Tinha, portanto, um Castelo sem sonhos, janelas semicerradas e portas herméticas.
Passou a ficar extremamente branca, enluarada na cor onde se via seu mapa angiológico, desenhado, pulsando em suas veias.
Sua voz passou a ficar vigorosa, com ares de sufoco e repetir desejos. Diziam que a sua formosura estava pregada nas paredes da jalapa e respondia ao chamado dos curiosos.
– Princesa, onde estás? E no eco ela respondia:
– Onde estás?
Quando a caravana passava, abria suas tendas, nas sombras das noites insones, sua lenda sobressaltava junto à lua cândida.
E na placenta do imaginar ela nascia como alma de ilusão de quem deseja habitar na fantasia.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Um lugar... Com aspiração

Quando o mês de Julho chegar, estarei com vocês.
Quando Setembro anunciar, verei as Cavalhadas de Corumbá de Goiás pela primeira vez.
Quando Dezembro espalhar, ficarei na praça debaixo do flamboyant, me escondendo das tardes em choro, das chuvas mornas encharcando meus cabelos.
Estarei submersa na terra. Sentirei seu cheiro.
Acalmando minha ansiedade. No fruto de minha gente.
E nas estações, meus pensamentos constroem pontes de uma viagem internacional ao Corumbá de Goiás, todos os dias, incessantemente. E não me canso, me frustro.
Verei Anita já crescida, dançando em sapatilhas de ponta. Victor apaixonado pela certeza das horas.
Amarei as minhas orações desnudas e farei promessas a Nossa Senhora da Penha.
Ela me ouve.
O ensaio das vozes do coral irá convidar retumbar em minhas janelas e de meus olhos trincados escorrerá balsamo.
Virarei histórias na voz de todas minhas tias.
Amarei o jiló da horta de minha casa, onde Sebastiana plantou e Narcisa aguou.
E tudo aparecerá novo e inconfundível em minha memória.
As corujas visitarão meu alpendre e ficarei admirada com sua
elegância reservada.
Acordarei cedo e irei contemplar a neblina do planalto central. Admirarei as mangueiras retorcidas, centenárias, os muros de adobe, e não me sentirei invadida, namoro a minha solidão.
Vou cozinhar esta ideia, servir a todos com guariroba e pequi na margem arborescida do Rio Corumbá no cerrado.
E dizer que amar é acolhedor, descansado no silencioso do Goiás. E minha saudade acordará do choro de mil dias.
Se navegar, acontecer, a Deus pertence, mas aluguei na vida, momentaneamente, de passagem, enquanto existir um lugar para amar.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

O Concerto das Estrelas

Em um mundo fantástico onde existiam estrelas, animais falantes e seres mágicos.

Existia uma família que tinha o poder de controlar as estrelas.

Uns faziam o bem e outros faziam o mal.

Mas a Luz sempre prevalecia sobre as trevas.

A Luz sempre venceu.

Belo Horizonte, 22 de Maio de 2019

Inserida por andersonseixas7


Foi naquela noite de março que sonhamos viver para sempre juntos... era um dia só, perdido no meio de tantos outros, eram todas as mentiras que nossas mentes permitiam contar, todas espumas misturadas com sentimentos transbordando pela banheira, seu corpo no céu quando erguia com a força dos meus braços, suas coxas entrelaçadas nas minhas roçando com suor nossas intimidades, o calor da água esquentando nosso sangue em prantos, eram mais sonhos em nossa boca do que estrelas no céu, mais horas vividas do que cabiam em centenas de anos. Eu ali no cantinho do quarto, era o escolhido por você, encolhido na escuridão, pensando quanto tempo iria aguentar tanto amor. Não era, depois de anos, um sentido comum, eram todas as portas abertas, todas as chaves jogadas no chão, todas diferenças somadas com intensidade. A caixinha de amor dentro do seu peito estava tão livre, que nem questionava que loucura de amor estava vivendo, se era amor ou loucura, se era um trem carregando tanto sentimento ou era uma faísca de segundo numa caixinha de fósforo. Talvez os amores que vem assim, bem no meio de sua vida, são puxados da fila de corpos livres lá fora, são deitados sobre uma cama de carícias e depois vão. Nenhum amor em vão leva... mais lágrimas do que necessita. Nenhum amor em vão leva... mais lembranças do que precisa. Amor sempre é vento, acende a chama e a apaga, fecha a porta e vou embora...

Inserida por pensadoresdobrasil

Depois que passou doeu menos
E a faca cortante partiu
Um ferimento profundo
Doído de se ficar senil

Não pude prevenir
Estourei minha idade
E a felicidade Divergiu
Fugiu correndo da felicidade

O que ficou
Pássaro levou
Para outros ares
Longos Lírios afastados do céu

Não sei o que senti
Só sei que parti
Na direção da melodia
Entre fermatas e curtas pausas

Me apaixonei pela vida
E me acompanhei de meu amor inócuo
Um deleite que não me priva
Meu constante amor próprio

Inserida por Lupaganini

421
Dor inquietante

Se entender meu coração é difícil
Esqueço o que sofri quero amar
E me enfrento novamente sem artifício
É chegada a hora de andar

Essa dor inquietante
Que tira meu sono
Balança minha cabeça a todo instante
A um não a dizer sim

O que fazer
Se a amnésia tomou conta de mim
E novamente amo
Para onde correr

Se todos os caminhos me levam ao seu
E seu olhar já cansado
Me persegue
E me desejas sem que eu sossegue

Te amo
E se nosso tempo é curto
Que eu venha a sua vida
Feito cronômetro

Passarei as mãos em seus sentimentos
E mansamente alcançarei os ponteiros
Do maior termômetro do amor
O que nos embala em delirios

E assim não paro de pensar
Que meu coração aperta a sua distância
E mesmo sem aliança
Sou casada com seu distanciar

Lupaganini
3/11/17

Inserida por Lupaganini

418
Não tolha sua criança
Ela quer esperança
E anda sem fazer lambança
Querendo um carinho ganhar

Não agrida sua inocência
Que quer somente viver
E mesmo andando sem saber
Tenta
Tenta
sem poder escolher

Não desentenda com esse pequenino
Que mesmo sendo tão menino
Sabe do futuro
Quer ser maduro

E no vai e vem do mundo
São tantas imperfeições a corrigir
Que se pensar bem
Nem tem tempo de sorrir

Entenda hoje a criança tanto faz
Porque se tanto ela desfaz
Acabará se tornando um adulto qualquer um
E isso não é bom demanda juízo

Demanda tanta calma
Que a criança cresce sem alma
Procurando sempre a superação
E quando não se tem apoio
Vem e vai desilusão
A criança cresce sem ação

Assim sem encantamento algum
Seguem crianças tanto faz
E adultos qualquer um
Porque lá atrás
Quando não faltou o pão
Deixou-se faltar o insubstituível carinho
Aquele que abriria o caminho
E mudaria o destino
E uma criança tanto faz
Não se tornaria um adulto qualquer um jamais.

Luoaganini

Inserida por Lupaganini

⁠Conto de Fadas

Se ela vai crescer e procurar um príncipe para viver um "Conto de Fadas"???!!!
Eu n sei...
O q sei é que fui criada como "princesa" por um "rei" e uma "rainha" e não esperaria encontrar menos que um príncipe...
Que me tratasse com respeito, dignidade, amor...
E é isso que tento passar para os meus filhos e, principalmente, a não aceitarem migalhas...
Se a metade do mundo é de monstros e tristeza existe uma outra que é só magia e alegria... Tudo depende do ponto de vista e às vezes, da vista de um ponto... É preciso ser feliz!!!

Inserida por EdineuraiSaMarSi

⁠Sabe qual é o segredo de os contos de fadas serem tão bonitos? Eles nos fazem acreditar que o amor é o suficiente e o bastante para manter dois coração, duas almas unidas. Mas a verdade é que na realidade aprendemos que para as pessoas o amor não é o suficiente, os obstáculo são colocados como maiores do que o amor, e, infelizmente, nesse descompasso, ele não resiste...

Inserida por paty_souza

Vou ver gente normal

Hoje embarco para Paris.
A minha Paris não tem nada a ver com a Paris dos ladrões que vão torrar o nosso dinheiro por lá. Eu vou a Paris para ver gente normal.
Gente normal conversa sobre assuntos que não sejam apenas dinheiro e compras.
Gente normal lê livro.
Gente normal não vai a restaurante de boné, nem se veste como prostituta (a não ser que seja prostituta).
Gente normal mantém distância regulamentar de quem não conhece. Não cutuca você ou o chama de “tio” ou “amigão”.
Gente normal diz “por favor”, “com licença” e “obrigado”.
Gente normal respeita fila.
Gente normal, ao volante, dá seta quando vira à direita ou à esquerda (e a seta está sempre no sentido certo).
Gente normal freia o carro para deixar o pedestre atravessar na faixa.
Gente normal não padece com atrasos de ônibus e trens (e é informadados horários e itinerários nos pontos e estações).
Gente normal nem sequer imagina o que é ter esgoto a céu aberto.
Gente normal não nada em cocô.
Gente normal está acostumada a ver ruas limpas.
Gente normal não tem falta de luz toda semana.
Gente normal estranha fiação aérea.
Gente normal não sabe o que é buraco no asfalto.

Gente normal não tropeça em buraco na calçada.
Gente normal não gosta de pagar imposto, mas tem filho em escola pública e não tem medo de morrer de infecção em hospital público.
Gente normal se habitua à beleza.
Gente normal dificilmente morre assassinada.
Gente normal se escandaliza com assaltos.
Gente normal despreza corruptos e os coloca na cadeia e no ostracismo.
Gente normal não diz que terrorismo é justificável.
Gente normal admira o que lhe é superior e tenta fazer igual, sem achar que sofre de complexo de vira-lata.
Gente normal é uma conquista da civilização.
Paris é especial porque é normal.

Inserida por NiravaGulaboBeth

PESSOAS
Há pessoas que ao dizer apenas uma palavra
acende a ilusão e os rosais;
que ao apenas sorrir entre os olhos
nos convida a viajar por outras zonas,
nos faz percorrer toda a magia.
Há pessoas que ao apenas dar a mão
rompe a solidão, põe a mesa,
serve o cozido, coloca as grinaldas;
que ao apenas empunhar uma guitarra
faz uma sinfonia aconchegante.
Há pessoas que com apenas abrir a boca
chega até todos os limites da alma,
alimenta uma flor, inventa sonhos,
faz cantar o vinho nas jarras
e se queda depois como se nada fosse.
E um se vai enamorado com a vida
desterrando uma morte solitária
pois sabe que a volta da esquina
há pessoas que são assim, tão necessária.

Inserida por lucijordan

⁠O que pode parecer o fim para você, para Deus é só o começo de uma nova história. O poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza. Quando chega o nosso limite, Deus entra em ação. E, quando Deus entra em ação, o inferno estremece e os demônios têm que recuar. O que você está passando não é para morte. Deus vai ser glorificado nesse vale. Prepara o culto em ação de graças... Grande será o livramento.

Inserida por JOSAIR

⁠Olha, eu sei que dói e que as vezes dá vontade de parar, de voltar atrás e largar tudo. Mas Deus te confiou uma missão, um chamado, um ministério. Você carrega muitas vidas nos seus ombros, no seu coração. O Senhor te deu pessoas para cuidar, entende? Já tem muita gente que se espelha em você. Então, mesmo em meio a dores e lágrimas, permaneça firme. Ate porque, para onde iremos nos? O envolvimento já está muito forte, é daqui pro Céu.

Inserida por JOSAIR

⁠Às vezes, tudo em volta me parece cinza. A noite é escura e fria, e eu sinto a falta, a angústia. A lua se esconde e uma imensa escuridão se faz, e eu tateio no breu, na obscuridade da noite, em busca de algum contato. A distância se expande e o sentimento míngua. Então, sou tomado por uma enorme sensação de desamparo, de desassossego. É que eu carrego cicatrizes na alma, tatuagens na mente. Marcas de um passado presente e que insiste em me açoitar. Ninguém conhece os vales secos e sombrios por onde andei; Nunca conseguirão mensurar o tamanho da dor, do vazio, da solidão e da saudade, cortam feito navalha. O erro sempre dormiu na porta e eu lutando para não abrir, para não ceder, para não dar brecha. A Intimidade nunca regride; a tentação nunca dorme. Houve lágrimas que derramei e ninguém viu; momentos que gritei e ninguém quis ouvir; corri, cansei… doeu, viu! Mas existe em mim uma resiliência que vem de dentro, e que me move, me impulsiona, e é maior que a dor. Não é fácil me quedar; minha estrutura é forte. Então, quando me dei conta, eu estava de pé outra vez. Se eu temi? Claro que sim, é da minha humanidade. Se eu achei que não fosse dar conta? Muitas vezes. Mas a manhã chegou, o Sol brilhou novamente e a salvação se fez. Eu já sinto no ar o perfume, o cheiro, eu percebo a presença. Está vindo, eu ouço o som, eis que já está a porta.

Inserida por JOSAIR

⁠Deus não tem interesse em nos tornar famosos. Pode ate vir a ser consequência, mas não é a prioridade Dele. A fama e o sucesso serão simplesmente o resultado do quanto há Dele em nós. Muitas pessoas querem o topo. A pergunta é: Para que eu quero? Qual a minha real motivação? Se for para ostentar e ingressar na geração das aparências, dos que se regozijam quando se mostram, lamento, este perfil não passa nem da porta do santuário. Não é errado ter poder e dinheiro, mas é condenado quem os deixa subir a cabeça. Deus nos leva a lugares altos pra que a gente enxergue melhor as necessidades. Há muita sede, há muita fome, por que estamos parados e indiferentes? É muita gente querendo o crédito e pouca gente produzindo. No Reino de Deus, pra viver o sobrenatural, tem que morrer o carnal. É um encontro real com ele; é sair moído, quebrado, mas renovado, transformado.

Inserida por JOSAIR

⁠É que liderança não se impõe, liderança se conquista. O líder é diferente do chefe. O soco na mesa não é sinônimo de autoridade O líder ensina, se dispõe e dá exemplo. Você ouve, você cuida, você corrige, e eis o respeito. O chefe exige tudo dos outros e o povo o serve por temor, e apenas na presença. O líder exige tudo de si, e o povo o serve com prazer, e o honra, inclusive na ausência. O líder é aquele que exorta sempre no particular. Ele é humilde e tem cheiro de gente. O líder é uma autoridade, mas não deve ser um autoritário. A liderança é parente da paternidade. Um líder sozinho é um líder estéril. O maior selo da liderança são seus discípulos, seus filhos.

Inserida por JOSAIR

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