Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
Motivação
Nunca permita que alguém diga que você não é capaz. Ninguém mas ninguém tem o direito de te dizer isso.
Apenas você tem o poder de decidir o que você é ou não é capaz, E você é capaz do que você quiser!
Se algum momento da vida você teve uma certeza de não ser capaz em algo, você apenas não olhou direito, você só não vai ser capaz de algo, se você de certa forma não ter aquilo como prioridade sua… porque qualquer coisa na sua vida, que for humanamente possível você também é capaz de fazer, às vezes achamos que não conseguimos algo, que não temos tempo pra concluir algo, não temos habilidade, qualquer coisa que você negue de você mesmo, no final das contas você só tinha que entender, quando falar que não tem tempo pra isso, no final de tudo não é falta de tempo, não é falta de habilidade é falta de prioridade, porque só você mesmo sabe o que que é a sua prioridade o que é o melhor pra você, e o mais importante pra você!
Se você desistir de algo tenha certeza que, não era sua prioridade!
Se escutando isso você ainda sim, ter certeza que sim que era sua prioridade, então volta atrás repense tudo que aconteceu, porque de certa forma você deu prioridade pra alguma outra coisa e não se deu conta, e se essa realmente eh sua prioridade volta e faz… Você ainda está vivo! Separe as prioridades dos detalhes.
Deixa eu te amar
Me deixe te amar
Tirar tua roupa
Beijar sua boca
Até nos faltar o ar
Me deixe sentir
O teu corpo
Fazer o esboço do teu ser
Até o dia amanhecer
Me deixe ser seu
E seja minha
Não apenas neste momento
Mas para a toda vida
Me deixe dizer
Que te amo
E provar a ti
Todos os dias.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Armadilhas
Nos poucos versos
Deixo a saudade do coração
Pois foi escrito com paixão
Mesmo nunca sentidos
A caneta corria entre linhas
Muitas vezes nem sentido fazia
Ai como eu gostaria
De não cair nas armadilhas,
Que nos meus versos
Haja apenas um sentimento
Que não, se veja com os olhos
Mas com o coração aberto
Para que você não caia
Nas armadilhas do meu verso.
Alexandre C.
Poeta de Libra
" Como um cachorro
é mais espesso do que uma maçã.
Como é mais espesso
o sangue do cachorro
do que o próprio cachorro.
Como é muito mais espesso
o sangue de um homem
do que o sonho de um homem.
Espesso
como uma maçã é espessa.
Como uma maçã
é muito mais espessa
se um homem come
do que se um homem a vê.
Como é ainda mais espessa
se a fome a come.
Como é ainda muito mais espessa
se não a pode comer
a fome que a vê. "
Em uma era em que o utilitarismo das coisas e das pessoas constitui a base dos relacionamentos contemporâneos, encontro-me, em minha incapacidade de alcançar tal plenitude, navegando pelos mares do abstrato. Reviso o indizível sabor da abstração que minha capacidade cognitiva pode gerar, desejando ardentemente, como um apaixonado, a contemplação da perplexidade do belo. Pois, se tudo em minha vida fosse absoluto, como uma máquina em seu funcionamento, que sentido haveria para potencializar meu ser?
Muitas vezes perdido em um vasto mar de reflexões, compenso minha incapacidade de operar automaticamente todos os meus afetos de forma reativa. Em vez disso, trato conscientemente de moldar e emoldurar perspectivas únicas e criativas, extraídas do mais doce néctar do divino e sublime pensamento que me conecta com o eterno.
Deste modo, destaco-me das grandes massas, não por minhas habilidades e utilidades na produção industrializada do pensamento, mas por permitir-me viver e beber do néctar sublime deste cálice divino. Sinto, vivo e experimento a vida como de fato ela deveria ser. Relaciono-me emocionalmente comigo mesmo, muitas vezes em ardil confronto, e nada passa despercebido. Vivo o hoje, não com a razoabilidade de uma vida vaidosa, mas com a profundidade de um verdadeiro construtor de si mesmo.
Ruisdael Maia
E antes que o nunca
O que será essa luz no meu futuro?
Sininho?
Não...
Você
Que se explodam todos os arco-íris brilhantes em fogos latentes ao sons de violinos agudos
Que toda a mágica seja absorvida
Ou interpretada
Pela minha mente e aqui
Pra você
Onde todas as luzes e cores não disputem com o céu e o mar
Os reflexos do mais puro e inevitável que eu sinto
Aos algozes de minhas lentes
Onde só sobra o mais absurdo dos sentimentos
Amor
Meu guri
Eu, em Mi maior
Nunca tive um grande sonho
Que me lembre
Talvez os que tive realizei
E por isso
Esqueci
Hoje sonho
Vejo o meu pequeno gafanhoto
Saltitante
Ao raiar do dia
Perto das flores
Das frutas
Dos bichos
De tudo que a vida possa lhe dar de bom
Simples assim
Sem dor
Só sorrisos, mato, vento, luz e sombra
Reflexão sobre Dinâmicas de Poder e Comportamento nas Relações Humanas
Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e silent treatment, frequentemente abordados nas pautas feministas, são comportamentos comuns nas interações interpessoais, revelando dinâmicas de poder que não se restringem a um grupo específico.
Essas práticas refletem questões de controle e desrespeito presentes nas relações humanas e não devem ser vistas como problemas exclusivos de um sexo ou grupo, mas como atitudes que qualquer pessoa pode adotar, independentemente de sua identidade.
Gaslighting (manipulação), por exemplo, é uma forma de abuso psicológico que faz com que a pessoa duvide de sua própria percepção da realidade. Apesar de frequentemente associado a contextos heterossexuais, pode ser praticado por qualquer indivíduo, indicando uma tentativa de controle emocional que transcende distinções pessoais.
Mansplaining (explicação condescendente) refere-se a quando alguém tenta desvalorizar o conhecimento ou a experiência do outro, desrespeitando sua competência. Embora o termo seja frequentemente usado para descrever atitudes masculinas em relação às mulheres, esse comportamento também é observado em interações onde a empatia e o respeito mútuo estão ausentes.
Manterrupting (interrupção constante) envolve interromper alguém enquanto fala, prejudicando o diálogo e demonstrando falta de respeito. Esse comportamento não é exclusivo de um grupo específico e pode ser observado em diversos contextos, evidenciando uma dinâmica de poder que desvaloriza a voz do outro.
Bropriating (apropriação de ideias) ocorre quando alguém toma crédito pelo trabalho de outra pessoa. Essa prática também pode ocorrer em qualquer situação onde o mérito alheio é desconsiderado, independentemente do grupo envolvido.
Silent treatment (tratamento do silêncio), uma forma de evitar comunicação como controle ou punição, é observado em todos os tipos de relacionamentos. Esse comportamento reflete dificuldades em lidar com conflitos de maneira saudável e pode ser adotado por qualquer pessoa, sem restrições de identidade.
Em resumo, esses comportamentos são manifestações de dinâmicas interpessoais que vão além de grupos específicos. Promover relações respeitosas e igualitárias é uma responsabilidade compartilhada por todos.
Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e o tratamento do silêncio, abordados nas pautas feministas atuais, são, na minha opinião, formas universais de desrespeito.
Essas atitudes revelam uma falta de educação e empatia que transcende as distinções de gênero e aponta para um problema mais profundo em nossas interações.
Em muitas sociedades, cresce a pressão para alcançar padrões elevados de saúde física e mental, frequentemente impulsionados pela indústria farmacêutica e de saúde.
Isso leva à medicalização de aspectos normais da vida, com pessoas buscando remédios e terapias para 'corrigir' suas condições naturais e emocionais.
Do Oiapoque ao Chuí, a degradação dos serviços e do atendimento no Brasil tornou-se uma realidade incontestável, afetando diversos aspectos da sociedade. Em todo o país, observa-se um declínio alarmante nos padrões culturais, educacionais e comportamentais.
A qualidade do atendimento sofreu uma queda vertiginosa. Em muitos locais, desde bancos e consultórios médicos até padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, transporte, call centers, restaurantes, bares, lojas, repartições públicas e academias, os cidadãos frequentemente enfrentam serviços ineficientes e negligentes. Essa situação exige que os usuários revisem documentos e receitas médicas e confirmem consultas para evitar cancelamentos não comunicados.
Esse panorama reflete um problema sistêmico, onde a falta de investimento em formação e treinamento, junto com uma cultura de desvalorização do atendimento ao público, gera uma experiência frustrante e desgastante. A inadequação no serviço não só compromete a satisfação do cliente, como também coloca em risco a saúde e o bem-estar.
É essencial adotar medidas para reverter essa tendência. Investimentos em educação, capacitação e valorização dos profissionais são fundamentais para restaurar a eficiência e o respeito no atendimento. A sociedade brasileira merece serviços à altura de suas necessidades e expectativas, e todos os setores devem colaborar para construir um ambiente mais justo e qualificado.
A percepção de que o país está "ladeira abaixo" não é apenas um sentimento pessoal, mas um reflexo de uma conjuntura que demanda mudanças urgentes. Restaurar a qualidade dos serviços requer a conscientização e a ação conjunta de cidadãos, empresas e governo, em prol de um Brasil melhor para todos.
O grande labirinto brasileiro: caminhando pelos labirintos das crises e buscando a luminância das esperanças futuras
A situação atual do Brasil é marcada por uma complexa interseção de desafios sociais, políticos e econômicos que refletem a profundidade das crises enfrentadas pelo país.
O Brasil enfrenta uma crise política aguda, caracterizada por uma profunda polarização e instabilidade governamental. A recente ascensão de governos polarizadores e a constante disputa entre diferentes esferas do poder têm gerado um ambiente político turbulento. A falta de consenso e a fragilidade das instituições comprometem a capacidade do governo de implementar políticas eficazes e de promover um diálogo construtivo.
Além disso, a corrupção e a falta de transparência continuam sendo problemas persistentes. Escândalos envolvendo figuras públicas e instituições corroem a confiança da população nas lideranças e enfraquecem a eficácia das ações governamentais. A luta contra a corrupção é um desafio contínuo que exige reformas estruturais e um compromisso genuíno com a integridade e a responsabilidade.
Economicamente, o Brasil enfrenta uma série de desafios críticos. O crescimento econômico tem sido instável, com períodos de recessão e crescimento lento. A inflação e o desemprego são questões prementes que afetam a qualidade de vida de milhões de brasileiros. A desigualdade social permanece uma preocupação central, com uma concentração de riqueza que exacerba as disparidades econômicas e sociais.
A economia brasileira também enfrenta dificuldades estruturais, incluindo problemas no setor fiscal e desafios na administração de recursos naturais. A falta de investimentos em infraestrutura e a burocracia excessiva são barreiras significativas ao desenvolvimento econômico sustentável. Para superar esses desafios, é necessário implementar reformas abrangentes que promovam a eficiência econômica e incentivem o crescimento inclusivo.
No âmbito social, o Brasil luta com desigualdades profundas e persistentes. A pobreza e a violência são questões graves que afetam a segurança e o bem-estar das comunidades mais vulneráveis. A desigualdade racial e de gênero continua a ser um obstáculo significativo para a justiça social e a coesão nacional. A implementação de políticas eficazes de inclusão e justiça social é essencial para abordar essas questões e promover um ambiente mais equitativo.
No que diz respeito às questões ambientais, o Brasil enfrenta desafios significativos, particularmente em relação à preservação da Amazônia e à sustentabilidade dos recursos naturais. O desmatamento e a degradação ambiental têm implicações globais e locais, afetando a biodiversidade e contribuindo para as mudanças climáticas. A gestão sustentável dos recursos naturais e a proteção dos ecossistemas são imperativos para garantir um futuro ambientalmente saudável e equilibrado.
A situação atual do Brasil é um reflexo de uma nação em busca de soluções para desafios complexos e interconectados. A capacidade do país de enfrentar essas questões e de promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo dependerá de uma combinação de reformas institucionais, políticas públicas eficazes e um compromisso coletivo com a justiça social e econômica.
A mobilização da sociedade civil, o fortalecimento das instituições e a promoção de um debate público construtivo são essenciais para superar as crises e construir um futuro mais promissor para o Brasil. A transformação do país exige um esforço conjunto que transcenda interesses políticos e econômicos e que coloque o bem-estar da população e a preservação do meio ambiente como prioridades centrais.
Na vasta tapeçaria da existência, há um fio invisível que conecta todos os aspectos do universo. Esse fio, quase etéreo, parece ser o tecido fundamental que une a complexidade da vida e da criação. É como se cada evento, cada pensamento e cada ação estivessem entrelaçados por uma rede intricada de causas e efeitos, que transcende a percepção imediata e a compreensão comum. Este entrelaçar não é evidente para os sentidos ordinários, mas se revela para aqueles que se dedicam a explorar as profundezas da realidade.
Imagine a existência como uma grande sinfonia, onde cada elemento e fenômeno desempenha uma nota única na composição cósmica. No entanto, existe uma melodia que escapa ao ouvido comum — uma harmonia sutil e persistente que só se revela àqueles que estão sintonizados com a frequência adequada. Esta melodia não pode ser capturada pelos sentidos físicos, mas emerge através de intuições e insights que se manifestam quando mergulhamos além da superfície do conhecimento.
A compreensão desse nível mais profundo de realidade exige uma sensibilidade especial. É como se houvesse uma chave secreta que desbloqueia as portas do entendimento mais profundo e verdadeiro. Aqueles que buscam a verdade frequentemente se deparam com símbolos, imagens e práticas que podem parecer enigmáticos ou criptografados à primeira vista. Esses elementos não são meramente ornamentações, mas são representações de verdades ocultas que se revelam somente àqueles que se dedicam a decifrar seus significados intrínsecos.
O caminho para descobrir essas verdades não é linear, mas sim um percurso em espiral, repleto de descobertas e revelações que se desdobram em camadas. À medida que exploramos essas camadas mais profundas da realidade, começamos a perceber que os padrões e as verdades universais se entrelaçam de maneira complexa, mostrando a interconexão de tudo o que existe. A compreensão emerge não de uma única revelação, mas da integração de múltiplas perspectivas e experiências que, juntas, formam um panorama mais amplo e completo.
Neste processo de descoberta, a prática da reflexão e da meditação desempenha um papel crucial. Quando direcionamos nossa mente e espírito para focar nas questões mais profundas, conseguimos alinhar nossos próprios ritmos internos com os padrões maiores que regem o universo. É como se, ao silenciar as distrações mundanas e nos concentrarmos em nossa essência interior, começássemos a perceber a harmonia subjacente que permeia toda a existência.
Cada momento de introspecção e contemplação é um passo em direção ao entendimento mais profundo. Esses momentos oferecem insights que iluminam áreas obscuras da nossa compreensão e nos conectam a algo maior e mais universal. A prática constante de se voltar para dentro e refletir sobre o significado das nossas experiências permite que descobramos novas dimensões de sabedoria e revelações.
A jornada em busca desse conhecimento mais profundo é uma verdadeira exploração dos mistérios da existência. É um convite para explorar o que está além das aparências superficiais e para mergulhar nas camadas mais profundas da realidade. Essa busca é, em última análise, uma jornada em direção à realização e à harmonia, à medida que nos conectamos com os princípios universais que governam o cosmos.
À medida que avançamos nessa jornada, descobrimos que a compreensão verdadeira não é apenas sobre o que é visível, mas sobre o que está oculto sob a superfície. É sobre aprender a reconhecer e a interpretar os sinais sutis e os padrões invisíveis que moldam a nossa experiência. A verdadeira sabedoria emerge não apenas da observação do mundo externo, mas da exploração das profundezas do nosso próprio ser e da nossa relação com o universo.
Neste processo de descoberta, a iluminação não é um destino final, mas um contínuo desenrolar de novos conhecimentos e insights. É uma busca constante por maior compreensão e conexão com os mistérios que permeiam toda a existência. A jornada é tão importante quanto o destino, pois é através da exploração e da descoberta que encontramos um sentido mais profundo e significativo para a nossa vida e para o mundo ao nosso redor.
Presente por gratidão,
presente por admiração,
presente por convenção,
presente por obrigação,
presente por coação,
presente por sedução,
presente por persuasão,
presente por manipulação...
Cada motivo uma intenção,
cada ato uma expressão,
mas apenas o presente que brota do coração
traz a verdadeira emoção.
O desamparo.
Dentro de inúmeros fracassos e acertos, erros e glórias, o aumento pela compreensão da insistência ha cada dia, a de ficar mais significativo, e tende a moldar a insignificante insuficiência de ser humano, de enfaixar e empatizar assim tão perdida aoutrora...Essa é o desamparo da simplicidade das percepções humanas.
Como podemos solucionar o problema do uso excessivo do internetês e mitigar seus impactos na escrita formal?
Ao abolir vogais e acentuação, essa prática tem comprometido a clareza do pensamento, prejudicado a ortografia, dificultado a compreensão de textos complexos e resultando em um vocabulário empobrecido, afetando negativamente, principalmente, os jovens em formação escolar.
Vamos lá, amor. Uma coisa que, na minha perspectiva, é muito superficial, como uma amizade. Ou, como o tempo, uma hora acaba. Mas e o "amor eterno"? Aquilo que os casais prometem um ao outro quando acham que se amam. Assim que a relação acaba, o "amor" acaba. Mas e todo aquele papo de "pra sempre"? Ou então de "vamos nos amar para o resto da vida"? Isso é apenas uma palavra. Você diz da boca pra fora o que sente, e é apenas felicidade de estar com a pessoa no devido momento. Mas, ao invés de você dizer "estou feliz", é melhor massagear seu ego falando para a outra pessoa que a "ama".
Nem sempre fui assim; já acreditei no amor. Mas aqui estou, escrevendo uma carta de repúdio ao amor, sendo hipócrita e egoísta ao mesmo tempo, pois já amei, já fui amado, tive a melhor sensação do mundo, que é o acolhimento. Você sentir que não só está, mas que faz parte daquilo. Já estive com uma das melhores pessoas do mundo, sem dúvidas uma das melhores, mas tive como consequência a pior sensação: a sensação de deixar de existir, de ser e não significar. Consequência essa que veio em um momento muito desoportuno. Se fosse um livro, com certeza seria “Divina Comédia (Inferno de Thiago)”.
Sócrates refuta Marx
Cena: Um café filosófico em Atenas, com Sócrates e Marx conversando.
Sócrates: Ah, Karl, você trouxe seu livrão! Esse tal de "Manifesto". Interessante essa sua ideia de "luta de classes." Diga-me, Karl, é algo que posso pegar na mão, ou está mais perdido na sua cabeça do que a rota de uma pomba bêbada?
Marx: (rindo) Sócrates, vamos falar sério! A luta de classes é uma realidade social! São as classes em conflito que movem a história para frente.
Sócrates: Ah, entendo. Então se eu não vejo a classe alta jogando tapas e socos na classe baixa, a culpa é dos meus olhos? Karl, sinceramente, essas classes são feitas de carne e osso ou de fumaça de ideias? Porque eu nunca vi história avançando no grito.
Marx: Ah, Sócrates! A luta não é literal! É sobre quem controla os meios de produção. Quem controla, explora; quem trabalha, é explorado. Fácil de entender.
Sócrates: Então você quer que todo mundo compartilhe os meios de produção. Isso quer dizer que o mundo seria tipo... um grande piquenique? Cada um traz uma coisinha e ninguém briga pelo pãozinho?
Marx: Em essência, sim. Se eliminarmos a propriedade privada, acabamos com a exploração, e voilà! Conflito resolvido!
Sócrates: (fingindo pânico) Espera aí, eliminar a propriedade privada? Onde vou guardar minha toga? E o que você faria com esse seu tijolão do "Manifesto"? Sem propriedade, até meu humilde pedaço de queijo vira “patrimônio público”, certo?
Marx: Sócrates, foque no ponto! Não estou falando da sua toga! A propriedade que quero abolir é aquela que serve para explorar. É a que gera desigualdade!
Sócrates: Ah, entendi! Então viveremos sem propriedades "exploradoras", mas ainda com um cantinho para chamar de meu? E quem decide o que é justo ter? Você, Karl? Vamos nomear juízes para essa "nova ordem" ou confiar nos deuses?
Marx: É a sociedade! Cada um vai contribuir com o que pode e receber conforme sua necessidade. Isso é igualdade!
Sócrates: Que romântico! Mas, digamos que minha “necessidade” seja uma taça de vinho toda noite, e a do meu vizinho seja só um pãozinho seco. Isso não causaria... vamos dizer... “alguma” dificuldade?
Marx: (irritado) Sócrates, eu não estou falando de caprichos! Numa sociedade justa, apenas as necessidades reais são atendidas.
Sócrates: Ah! Agora sim, Karl! Então precisamos de um comitê para decidir o que é real e o que é “fútil.” O vinho é o quê, então? Se for uma comissão de bebedores, acho que estou salvo!
Marx: (suspiro profundo) Você só quer brincar, não é, Sócrates? A questão é que a exploração aliena o trabalhador, fazendo-o esquecer sua verdadeira essência!
Sócrates: Certo, então a solução é eliminar o trabalho? Karl, isso mais parece preguiça organizada! Confesso que é tentador…
Marx: Não se trata de eliminar o trabalho, e sim torná-lo uma fonte de realização!
Sócrates: Sim, compreendo. Mas quem vai realizar o trabalho que ninguém quer? Precisaremos de “voluntários”? E se todo mundo quiser tocar flauta ao invés de plantar batatas?
Marx: Numa sociedade igualitária, todos vão contribuir para o bem comum, e o egoísmo será coisa do passado.
Sócrates: Aham... então você acha que todos vão ignorar o próprio umbigo e trabalhar felizes pelo bem maior? Karl, eu nunca vi isso em Atenas. Quem sabe em outro planeta, com habitantes mais... "evoluídos."
Marx: Esse mundo é possível, Sócrates. Mas, claro, você prefere zombar do que acreditar numa nova ordem.
Sócrates: Eu prefiro questionar, Karl. Afinal, como disse um amigo meu, “a vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida.” Agora, imagine o que seria da sua “nova ordem” sem um bom puxão de orelha de vez em quando!
Sócrates, Platão, Aristóteles refutam Antônio Gramsci
Cena: Em um bar no Rio de Janeiro, onde estão Sócrates, Platão, Aristóteles e Antônio Gramsci. Os três primeiros tomam seus vinhos enquanto Gramsci, com um livro volumoso em mãos, tenta explicar seu conceito de “hegemonia cultural.”
Sócrates: Ah, Gramsci! Vejo que trouxe o seu "livrão"… Deve ter muita “hegemonia” dentro, não? Conte-nos: essa “hegemonia” é como uma toga que podemos vestir, ou é algo que só existe no reino das ideias?
Gramsci: (orgulhoso) É algo mais sutil, Sócrates! A hegemonia cultural é o modo como uma classe impõe seus valores e visões sobre outra, dominando a cultura e a consciência da sociedade.
Platão: (rindo) Então você está dizendo que há uma caverna de sombras culturais? E que somos todos reféns dessas sombras… mas, me diga, Gramsci, onde está o “Sol” nesse seu conceito?
Gramsci: (nervoso) Não é exatamente uma caverna, Platão. A hegemonia age no cotidiano, é quase invisível. São os valores que absorvemos sem perceber.
Aristóteles: Ah, então a hegemonia é uma força invisível? Fascinante! Algo entre o vento e uma boa conversa de taverna? E, claro, somos controlados por ela… como, exatamente?
Gramsci: Aristóteles, a hegemonia está em cada ideia, em cada ato da vida cotidiana. É a cultura das classes dominantes moldando o comportamento das outras classes.
Sócrates: (sorrindo) Então, Gramsci, você sugere que, por exemplo, ao pedir um copo de vinho, estou sendo manipulado por alguma força superior que controla meu desejo? Quem sabe... o próprio dono da taverna?
Gramsci: Não exatamente, Sócrates. Mas o modo como o vinho é servido, o que é visto como "normal"… tudo isso é parte de uma hegemonia cultural que reflete os interesses das classes dominantes!
Platão: Ah, então a verdade sobre o vinho está escondida atrás de uma "cultura dominante"? Mas me diga, Gramsci, esse “dominador” é um homem de carne e osso ou uma ideia abstrata? Afinal, somos filósofos! Não vamos lutar contra um “inimigo invisível,” correto?
Aristóteles: E me diga, se houver um dominador, seria então nossa missão nos rebelarmos contra ele? Ou apenas reconhecer que somos eternos reféns? Que plano você tem para lidar com esse “inimigo invisível”?
Gramsci: O objetivo é conscientizar o povo! Uma “revolução cultural,” digamos, onde cada um pode quebrar as correntes da hegemonia!
Sócrates: (rindo) Ah, mais uma “revolução”! Quantas vezes já ouvi isso! Mas diga-me, Gramsci, quem vai guiar essa revolução? Você mesmo? Uma nova classe de “iluminados”? E por que não seria você mesmo o novo “dominador” após a “libertação”?
Gramsci: (suspirando) Minha intenção é construir uma sociedade onde todos tenham voz. Eu jamais dominaria!
Platão: Interessante! Mas me pergunto, Gramsci… como pretende garantir que todos falem com a mesma “voz”? Se um homem prefere o vinho e outro a água, quem decide o que será servido?
Gramsci: (irritado) Vocês estão caricaturando! A hegemonia cultural é mais complexa do que isso! É uma imposição que atinge as classes oprimidas!
Aristóteles: Ah, e desde quando o “povo” precisa de uma filosofia tão complicada para perceber que algo está errado? Se precisam de um tratado para entender a opressão, talvez ela não seja tão forte assim…
Gramsci: (hesitante) Eu… estou apenas tentando combater uma dominação sutil, mas poderosa…
Sócrates: Gramsci, meu caro, às vezes o combate à “dominação” só cria novos dominadores. Talvez sua filosofia seja apenas uma volta ao mesmo ponto, mas com palavras bonitas.
Platão: Quem sabe, Gramsci, no fundo você mesmo esteja na “caverna,” vendo sombras e chamando-as de “hegemonia.” Talvez a realidade seja muito mais simples do que imagina.
Aristóteles: Admita, Gramsci: sua filosofia é como tentar amarrar o vento. Pode ter valor para sua época, mas está tão cheia de voltas e conceitos que, no final, só torna as coisas mais confusas. Você mesmo não está cansado de lutar com essas sombras?
Gramsci: (abaixando a cabeça) Talvez… talvez eu tenha complicado demais. Talvez haja um caminho mais direto para a justiça social…
Sócrates: (sorrindo) Ah, Gramsci! Não se preocupe, todo filósofo já passou por isso. Às vezes, precisamos simplificar. Quem sabe um bom copo de vinho te faça ver as coisas mais claramente.
Cena: Todos brindam e, por um momento, Gramsci admite que sua filosofia tenha mais de sombradoquedeluz.
O Poder da Oração
Em momentos de dor, em horas de aflição,
Ergo meu olhar, busco a conexão.
Palavras sussurradas, um clamor profundo,
Na calma do coração, encontro meu mundo.
A oração é abrigo, é luz na escuridão,
Um fio de esperança, uma doce canção.
Quando a vida pesa e o caminho é incerto,
Sinto a força divina, um amor sempre perto.
Ela quebra barreiras, dissolve a solidão,
Une almas distantes em sincera união.
É abrigo nas tempestades, é paz no coração,
Um laço eterno, uma doce oração.
Então eu oro com fé, deixo tudo fluir,
Entrego meus medos e deixo o amor vir.
Pois no poder da oração, encontro a verdade:
É na entrega ao divino que nasce a serenidade.
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