Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
Se o sangue pára, coagula
Se o tempo pára, desinteresse.
Se a pessoa pára, atrapalha.
Se a dor pára, morte.
Livre pra se desperdiçar,
o ser humano não raciona.
Derrama essência desmedida.
E se escraviza no despropósito.
Qual a sua carta de alforria nêgo?
Pága com seu suor, suas lágrimas?
O que compra, não te liberta, te estorva.
Sua necessidade é desnecessária.
Muda o canal da tua vida.
Pare de sintonizar em princesas ou Isabel's.
A tua liberdade é sorrir ao se molhar.
Se molhar de tanto rir.
Liberte-se de si,
Do meu poema, do seu edema.
Da vida que te mata, da morte em vida.
Se liberte.
Um sorriso irradia alegria
E faz o coração aquecer
Ainda que desconhecido,
Seu sorriso me fez florescer.
Seus lábios se abriram em doçura,
Seus olhos brilharam com ternura,
Um instante que se tornou eterno,
Meu dia se fez mais sereno.
Não sei seu nome ou sua história,
Mas seu sorriso me trouxe glória,
E eu agradeço por este presente,
Um sorriso belo e envolvente.
Enfim encontrou seu par,
Para dançar a noite toda,
Nessa sinfonia chamada vida,
Que às vezes nos parece tão louca.
E juntos eles se entregam,
Ao ritmo da música que toca,
Movimentos sincronizados,
Como se fossem um só em cada nota.
E ali, no meio da pista,
Eles se olham e se entendem,
Sem precisar dizer uma palavra,
Só com um sorriso se compreendem.
E dançam, dançam sem parar,
Até que a noite acabe enfim,
Eles se despedem com um beijo,
E sabem que esse amor não tem fim.
Pois encontraram um ao outro,
E juntos seguirão nessa dança,
Nessa sinfonia chamada vida,
Que agora ganhou mais esperança.
Só pra quem acredita na Bíblia!
O Senhor disse a Jeremias (jeremias 1:5):
⁵ Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.
Isso mostra que, antes de existirmos o próprio Deus já tinha um projeto de vida para cada um de nós, projeto de vida em abundância assim como na natureza, ninguém vê um passarinho que nasce fora só seu propósito de cantar e de voar.
Porém, nós seres humanos por não termos intimidade com o nosso Deus, não descobrimos e não acessamos o nosso projeto original da nossa criação e acabamos por criarmos projetos "paralelos" segundo os nossos próprios desejos e por isso, a vida é sempre tão difícil, tão desafiadora e acaba nos consumindo...
Estar no projeto original, as coisas simplesmente acontecem naturalmente, isso quando colocamos o nosso Criador no centro de nossas vidas, todas as outras coisas são acrescentadas.
As estações sempre seguem uma ordem, primavera, verão, outono, inverno, os pássaros sempre são alimentados... O mar não sai do seu limite determinado, só sai com a permissão do próprio Deus pois nada do que é dado, nada do que é feito, acontece senão pela liberação do próprio Deus!
Como diz em João 3:22
"²⁷ João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu. "
Nada nos é dado senão por ordenança do próprio Deus, por ser bom, ele nos permite viver um plano paralelo e ainda conserta os nossos erros mas pela ignorância da palavra deixamos de viver o plano original onde tudo aconteceria de forma abundante e plena! Por isso não somos verdadeiramente felizes.
Qual é o seu plano original, de fábrica??
Eu me questiono a mesma coisa!
DIA DO PROFESSOR
Há um tempo em que o desconhecido se torna presente, uma nova vivência repleta de experiências e emoções, projetando uma nova realidade.
Assim como os fatos demonstram o passado, os nossos atos podem alcançar a sabedoria. O conhecimento adquirido é agora repassado para aqueles que desconhecem o saber.
Os momentos mágicos permanecem para sempre!
Da primeira troca de olhares, do primeiro, do segundo e do terceiro beijo em diante, das belas confissões, do abraço apertado, do olhar perdido nos olhos do outro, da falta de ar e do aperto no peito, da fraqueza nas pernas à saudade que parece não ter fim... Todos esses mágicos momentos ficarão para sempre guardados nos íntimos recônditos do sentimento.
Alba
Alba, no canteiro dos lírios estão caídas as pétalas de uma rosa cor de sangue
Que tristeza esta vida, minha amiga…
Lembras-te quando vínhamos na tarde roxa e eles jaziam puros
E houve um grande amor no nosso coração pela morte distante?
Ontem, Alba, sofri porque vi subitamente a nódoa rubra entre a carne pálida ferida
Eu vinha passando tão calmo, Alba, tão longe da angústia, tão suavizado
Quando a visão daquela flor gloriosa matando a serenidade dos lírios entrou em mim
E eu senti correr em meu corpo palpitações desordenadas de luxúria.
Eu sofri, minha amiga, porque aquela rosa me trouxe a lembrança do teu sexo que eu não via
Sob a lívida pureza da tua pele aveludada e calma
Eu sofri porque de repente senti o vento e vi que estava nu e ardente
E porque era teu corpo dormindo que existia diante de meus olhos.
Como poderias me perdoar, minha amiga, se soubesses que me aproximei da flor como um perdido
E a tive desfolhada entre minhas mãos nervosas e senti escorrer de mim o sêmen da minha volúpia?
Ela está lá, Alba, sobre o canteiro dos lírios, desfeita e cor de sangue
Que destino nas coisas, minha amiga!
Lembras-te, quando eram só os lírios altos e puros?
Hoje eles continuam misteriosamente vivendo, altos e trêmulos
Mas a pureza fugiu dos lírios como o último suspiro dos moribundos
Ficaram apenas as pétalas da rosa, vivas e rubras como a tua lembrança
Ficou o vento que soprou nas minhas faces e a terra que eu segurei nas minhas mãos.
Rio de Janeiro, 1935
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!
(...) Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
O fim
Indo e vindo, desgastando e abandonando displicentemente mas sem querer abandonar por completo,
coração vadio, carente das sombras, mesmo sem ser notado na rotação certa buscava o consolo insignificante naquele amor vazio,
na história contada do irrelevante, o invisível é a estrela protagonista,
coração doente, soberba em exposição, correria da razão, fuga dos sentimentos,
morre mais um amor inocente.
"Hoje em que tudo tem teu nome, tua cor, tua cara, teu cheiro, teu espírito,
Foi que senti o todo, o tudo, o imenso, o labirinto, a paz, o pulso, a entrega,
Então era eu quem te pedia quem te cobria, te pressentia, te espreitava,
Foi você quem me sentiu, quem me velava, quem me libertava, me carregava e me seduzia.
Da imensa solidão, vim assim de um profundo esconderijo, sem luz, sem prisma,
Cheia de chagas, repleta de medo, desprovida de sonhos, arranhada por dentro,
Na grande órbita, minhas preces lançadas, minhas súplicas, minhas lágrimas,
Foi você quem me puxou do abismo, beijo-me as feridas, curou-me com suas mãos.
Hoje em que tudo tem teu nome, tua cor, tua cara, teu cheiro, teu espírito,
Foi que renasci do teu querer, das tuas carnes quentes, a procura da tua boca.
Então era eu quem te buscava, quem te desejava, te sussurrava, te queria,
Foi você quem me tomou, quem penetrou, me amou, me desejou e me bebeu.
Do imenso prazer, regressei assim, repleta devida, perdida em ti, ávida por dentro.
Cheia de luz, repleta de prazer, desprovida de vícios, ávida por dentro fui só de você.
Na grande mudança, meu corpo, minha pele, minha vida no teu olhar encantador.
Foi Você quem me revelou a predestinada, designada a ensinar-me o amor.”
Márcia Morelli
Poema 47
Nossa casa, nosso mundo, nossa perplexidade
Lavamos os corpos, tirando dos ossos a cólera
Os absurdos vindos dos guetos. Resquícios do submundo
Despimo-nos dos detalhes e das notícias ruins
Nossas vidas, nossos destinos, nossas Histórias
Deixamos nos cabides as roupas, s memórias,
Sonhos ceifados e os amores mal formados.
Nossas mãos, nossos corpos, nossos lábios
Transmutados; mudamos para dentro de nós
E quando abrimos as portas, as pernas
As Bocas, os braços. Não queremos visitas!
Perdemos a conta,
Sublimamos as dores com orgasmos multi cores
Deixamos a lua parindo outro dia
Com nossos genes, gostos e odores.
Nosso dia AMORE!
Márcia Morelli
24/10/2008
Poema 48
Meus dedos, meus medos, tremem, gelam, enrijecem
Quando me perguntam o que tenho.
Eu Não tenho casa, não tenho dinheiro nem bibelôs.
Tenho uma prateleira repleta de histórias
Que pinga versos, livros que guardam as almas dos poetas desencarnados
Suas palavras vivas.
Posso beijar-lhes os lábios melados de poemas escandalosamente Santos
É só o que possuo, o resto são coisas sem importância.
O que habita meu ser, isso é meu.
Ninguém rouba ninguém usurpa.
São tantas pessoas, muitos dias
As horas todas de minha vida.
Tudo ávido, colorido, nada enfadonho
Nas horas vagas, leio os poetas,
Alimento-me deles, penso que estou agradando a Deus
Meus anos meu corpo, minhas marcas.
A cada dia desperto modificada
Só que me ama vê-me inteira e sabe de mim.
Ela sabe do que preciso
E nos dias rotineiros, faxina minhas prateleiras.
Márcia Morelli
21/11/2008.
Poema 49
Para as praças vazias:
Pombos magros, grama enegrecida, uma prostituta e um drogado
Para casas grandes:
Festas, empregados descontentes, um jardim de gerânio e azaléias
Crianças correndo no quintal, mesa posta para a mesa do Natal.
Para o velório:
Um dia chuvoso, um parente distante,
Café com bolachas, uma boa desculpa,
Para o Término do casamento:
Uma sogra viva, uma noite medonha,
Filhos neuróticos e amigos solteiros.
Para Tudo:
Sacrifícios, artimanhas, disfarces.
Todo fato tem dois lados.
Sob quais circunstâncias somos levados a reciclarmo-nos?
Séculos após séculos o mesmo contexto só muda o cenário.
Para mim fica a pergunta:
Tantas convenções, tudo tão obvio,
Como rompermos com os vícios passados?
Ainda bem que recebi um presente
Que veio romper o círculo vicioso
Para reescrever minhas páginas:
Uma vontade, um sol morno,
Um final de tarde.
Dentro da caixa... Um Girassol!
Márcia Morelli
18/02/2009.
Poema 50
O tempo zomba da lua com cara de tonta
Que gira e se esvai, inflando-se
Nova novamente chora minguando
Assim também nós passamos ou somos empurrados
E atônitos perdemos o melhor por do sol, o melhor beijo
Envelhecemos com o cenário.
Nossas cascas somam rugas, pintas, cicatrizes
Nosso espírito querendo ir...
O tempo despeja pedras.
Hora tropeçamos noutra retiramo-las.
Carregando-as e jogando-as
Novamente cegos, alheios, absortos, poeirentos
Não vemos as flores
Quero saborear a vida, correr menos,
Sabotar as horas e me alimentar de vento!
E numa cadeira espreguiçadeira
Numa paisagem qualquer,
Rir do que fez de mim a vida
E que não dei ouvido a ela.
Sem passos de coturnos,
Sem rastros de misérias,
Apenas “o “caminho livre das” pedras”
Ter um querer dormindo entre meus dedos
E seu beijo ao alcance da minha boca
Para que eu nele saiba do mundo, de mim.
Templo de paz; Desejo de ficar.
Márcia Morelli
Poema 51
Tudo que quero saber
Às vezes não encontro outra coisa
O óbvio, o óbvio!
Fato, relato louco!
Basta um passo calculado
Um puxão de lado
Assim, preciso!
Não há resistência...
Entre dois parênteses um ponto
Encontro um Oasis me esqueço da hora
Bora para dentro,
Enquanto lá fora
Tudo passa a ter teu cheiro
Tudo que preciso sentir
Às vezes não encontro outra coisa
Teu Prazer, Teu prazer!
Isso é outra história!
Márcia Morelli
18/02/2009.
Poema 52
Desmantelado os cabelos,
Roupas surradas e tão repetidamente vestidas...
Nada de malabares, é bom evitar um desastre!
Em pé frente a pia...
Cascas, latas, frutas, raspas de limão, um vinho tinto...
Cravo, canela e a bela em um canto
A declamar versos densos, tão suculentos
Quanto o molho de manjericões frescos
O aroma de vinho, noz moscada e sálvia
Deixam boas novas, afetam a ordem,
Interferem na compostura!
Olho sorrateiramente,
Tenho limão com gengibre na ponta dos dedos, te roubo um beijo,
Ela de pernas cruzadas com seus pensamentos...
Sempre que posso repito esse ato sagrado de cozinhar pra ela...
Após degustarmos os pratos... Lavamos as louças, agradecidas pelo alimento.
Fazemos planos possíveis, apagamos as luzes e nos amamos na sala.
Márcia Morelli
15/03/2009.
Poema 53
No escuro presumo...
Ela deve estar dormindo.
Chego mais perto e colo em suas costas um beijinho
Espero um momento...
Ela se vira molenga...
Passa as mãos em minhas pernas, eriça, atiça, se esfrega e rebola cheia de tesão e preguiça.
Tenho seus bilhetes guardados.
Tenho comigo todas as horas desde o primeiro encontro.
Ela vai me consumindo, me bebendo, desesperada,
Entrando e saindo sem pensar no que pratica
Escorre, molha, esfrega, geme não me desperdiça...
A lua, à noite, as aves, os anjos, o vento...
Disfarçam educados que são!
Permanecem assim imóveis, em silêncio!
Quando exausta me abraça devagar...
Sorri, chora e deita em meu peito... Eu tremo, desperto...
Refeita no orgasmo te faço o mesmo.
Márcia Morelli
15/03/2009 19H50M
Poema 54
SUBTERFÚGIO
Fugindo para fora de mim...
Quero ignorar quem Eu sou e aqueles que me ignoram.
Minha voz falha, falar tem me cansado
Hoje não indago, não discuto, não rebato não assunto, não recomendo,
Não atesto, não disserto, não defendo nem propago.
Em meus corredores silêncio...
Quero redescobrir meus quereres e aqueles me queriam
Meu paladar insosso, insípido entra em colapso
Hoje não bebo, não como, não degusto, não provo, não mordo,
Não mastigo, não cuspo, não salivo, não engulo.
Meu espírito intangível, insondável e aflito...
Quero provê-lo de júbilos e aqueles a quem o alegrou.
Hoje não peço, não puno não sonho, não oro não velo,
Não relaxo, não divido não me elevo nem saio.
Todas as possibilidades me espreitam.
Quero ser livre e libertar aqueles que serão livres em mim
Meus olhos abstraídos de lógica me traem.
Hoje não distingo, não traduzo, não flerto, não espio, não aprecio,
Não bisbilhoto, não vejo, não vislumbro nem lagrimejo.
Márcia Morelli
Poema 55
As criaturas que habitam o céu devem por certo
Sentirem coisas semelhantes
As criaturas que habitam a Terra.
Sintam talvez o mesmo desejo de poderem tocar seus dedos nas fontes e nos mares,
Assim como desejamos voar pelo espaço e tocarmos nuvens.
O intocável para eles
O inatingível para nós.
Criaturas do céu,
Criaturas da Terra.
Desejamos estarmos um no lugar do outro,
É ai que nos encontramos
Nesse espaço entre o deles e o nosso.
Mas somos insatisfeitos com o que temos,
Que não percebemos a presença uns dos outros.
Por isso dizemos que as criaturas do céu são invisíveis.
17h00m.
Márcia Morelli
16/06/2007.
Poema 56
Sempre que alguém cruza nosso caminho e depois passa a fazer parte da nossa vida,
Ascendem em nós faróis multi cores
São as experiências dele mesclando-se a nossa.
Assim é que acontece o tempo todo, sem dia específico
Você tão Young, tão beautiful, tão mine...
Give your mouth, your body and more...
Seus dias all time! Suas mãos so friend!
I hope for you toda noite.
E a cada amanhecer
Ser diferente
I fell when I AM sleeping um pouquinho de você se mudou pra dentro de mim.
I have you now, running in my blood. It’s truth!
Sempre que penso no ontem, surpreendo-me com as mudanças.
Love is true, I think as!
Hoje estou com muito de você em mim
Minha alma multi cor, teus beijos, tuas historias, meu passado, nossa união...
Farol a brilhar our spirits so blue
Our lips wets… fazendo-me feliz da concha da minha orelha ao dedão do pé!
I need your Love forever!
Márcia Morelli
25/04/2009
Poema 57
O sol a pino e o rosto ressequido
Abrupta paisagem, seca no solo
Orvalho aqui dentro.
A vida se esvaindo, pingando...
Nesse gotejar um cheiro de liquido amniótico
A vida companheiros também tenta escapar-se
Tinha eu na pele ainda a queimar, o calor dos raios do meio dia.
Quer que eu fosse, assolava, flamejava, entristecia-me.
O tempo sempre sagaz tirava das unhas o pó
Fingindo imparcialidade
Encenava astuto ser um Elemental que por ali passava
Alheio, sem dar conta do meu desespero!
Eu solitário objeto não identificado,
Esquecido dentro da mortalha esculpido de velhos sonhos saliva e pó.
Eu quase imperceptível lunático sentindo tudo diante do nosso feito
Um viril varão que enlouqueceu
Tinha calor, febre intra-uterina
O tempo agora era cabra ruminando o capim
O sol se despediu sem que eu lhe retribuísse o até amanhã!
Exausta adormeci sem receber o beijo frio da lua...
De certo hoje serei outra coisa
Ate que alguém me descubra.
Márcia Morelli
15/02/2009.
Poema 58
Tantos passos perdidos nessa estrada comprida.
Fui perdendo meus pertences sem sabê-lo se me pertenciam,
Quando enfim parei, minha bolsa estava impregnada de cheiros,
Beijos tatuados na minha pele,
Repleta de ruídos planos, rosto estampado
Na lona suja.
Tanto tempo..., minhas velas, meu instrumento, noites nas ruas.
Os Poetas, os amigos tagarelas, as damas viciadas em batom!
Quantas paisagens gravadas nas retinas, sol, vento e tempestades.
Agora repouso meu esqueleto,
Como se pudesse descarregar e me esquecer de tudo nessa caminha quente...!
Nesse quarto onde passo as noites a olhar o rosto da moça
Que dorme profundamente.
Nem sabe o quanto paguei para chegar aqui e me aninhar junto dela.
Para estar agora em paz repousando meus anseios sobre esse campo de flores pintadas
Grotescamente por uma máquina flores inventadas em tom,
De cor Laranja espalhafatosa e miolos azuis...
Hoje sou capaz de tudo quase.
Só não sei se saberia sonhar essa vida sem os olhos dela.
Márcia Morelli
Poema 59
Acorda Moça!
Sai do quarto,
Arruma as tralhas,
Vem para a rua!
Vem logo, Moça!
Sai descalça,
Esqueça o cabelo,
Vem ser livre!
Olha para mim, Moça!
Desce a soleira,
Destranca esse riso,
Vem me dar seu beijo!
Abraça-me forte, Moça!
Esqueça os vizinhos,
Assusta seus medos,
Vem e dança comigo!
Seja Forte e Corajoso, não se apavore nem desanime, confie em Deus porque Ele estará com você em todos os lugares. A nossa esperança esta no Senhor, tenha força, coragem, paciência e persistência, porque não é o fim, é um momento para nos tornarmos pessoas melhores, mais fortes e vencedores.
Este homem nasceu em 1809.
Em 1816, aos 7 anos, foi obrigado a trabalhar porque sua família foi expulsa.
Em 1818, ele perdeu sua mãe.
Em 1828, ele perdeu sua irmã.
Em 1831, ele abriu seu primeiro negócio e faliu.
Em 1832, apresentou-se nas eleições legislativas e perdeu.
Em 1833, pegou dinheiro emprestado 💸 para abrir outro negócio e faliu novamente.
Em 1835, ele conheceu uma mulher maravilhosa. Ele se apaixona por ela, eles ficam noivos e ela morre.
Em 1836, ele entrou em um período sombrio de sua vida: depressão profunda.
Ele permanece acamado por 6 meses consecutivos. Mas ele se levanta.
Levanta-se e nesse mesmo ano de 1836 concorre às eleições legislativas e perde novamente.
Em 1840, apresentou-se como eleitor; ele perde.
Em 1842, ele conheceu a mulher com quem terminaria sua vida.
Eles se apaixonam, ficam noivos, se casam e ela lhe dá 4 filhos e eles perdem 3 (três).
Em 1843, apresentou-se aos congressos e perdeu.
Em 1845, apresentou-se novamente nos congressos e perdeu novamente.
Em 1850, seu filho morreu.
Em 1854, concorreu ao SENADO e perdeu.
Em 1856, concorreu a vice-presidente, não tinha nem 100 votos.
Em 58, voltou a concorrer ao SENADO e perdeu novamente.
E em 1860 ABRAHAM LINCOLN foi eleito Presidente dos Estados Unidos 🇺🇸 da América
Ele cumpre dois mandatos excepcionais que o tornam um dos presidentes mais respeitados e impactantes da história dos Estados Unidos 🇺🇸.
É importante que eu conte essa história de perseverança porque vemos o herói, mas não vemos os bastidores do sucesso. Você tem que aceitar os bastidores do seu sucesso, não importa o quão difícil seja. Saiba que enquanto você respirar, seu objetivo estará esperando por você, enquanto você respirar, seu sonho estará esperando por você.
E, além disso, "as provações que você encontra em sua jornada são adaptadas ao seu potencial".
Copiado do perfil da #Deolenje #Limitadapor Copiado Mateus Canjila e Publicado e analizado por: JNK - 113620.
Brilha, brilha estrelinha,
Lá no céu pequenininha.
Quando o sol for descansar e seu brilho então parar.
Sua luz irá brilhar e a noite iluminar.
Brilha, brilha estrelinha,
Lá no céu pequenininha.
E quem no escuro está, a sua luz irá guiar.
Antes não podia ver, o caminho a percorrer.
Brilha, brilha estrelinha,
Lá no céu pequenininha,
Cintilante brilhas tu,
Dando cor ao céu azul.
Olha só repare bem,
Já dormiu o meu neném.
Brilha, brilha estrelinha,
Lá no céu pequenininha,
Deus abençoe filho amado, seus pais querem-o cuidado
Outro dia logo vem, acordar digo amém!
Vi que me desbloqueou
Sera que é saudade, eu sou tão insuperável?
Que grande mentira, por dentro estou feliz por isso.
Mas sempre com a desculpa "deve ter sido um engano ".
Uma parte de mim clama por você.
Já a outra, agradece por estar longe.
A saudade vai bater, mas o meu amor se vai.
Legenda dos Dias
(Raul de Leoni - Rio de Janeiro - 1895-1926)
O Homem desperta e sai cada alvorada
Para o acaso das cousas... e à saída,
Leva uma crença vaga, indefinida,
De achar o ideal nalguma encruzilhada...
As horas morrem sobre as horas... Nada!
E ao Poente, o Homem, com a sombra recolhida,
Volta pensando: "Se o Ideal da Vida
Não veio hoje, virá na outra jornada “...
Ontem, hoje, amanhã, depois, e, assim,
Mais ele avança, mais distante é o fim,
Mais se afasta o horizonte pela esfera...
E a Vida passa... efêmera e vazia;
Um adiamento eterno que se espera,
Numa eterna esperança que se adia...
Tão Longe...
Esta vez, este lugar
Maltratado, erros
Tempo demais, tão tarde
Quem era eu para te fazer esperar?
Apenas uma chance
Apenas uma respiração
Caso reste apenas um
Porque você sabe,
Você sabe, você sabe
Que eu te amo
Eu te amei o tempo todo
E eu sinto sua falta
Estive longe por muito tempo
Eu fico sonhando que você estará comigo
E você nunca irá
Pararei de respirar se
Eu não a vir mais
De joelhos, eu pedirei
Última chance para uma última dança
Porque com você, eu confrontaria
Todo o inferno para segurar sua mão
Eu daria tudo
Eu daria por nós
Dou qualquer coisa, mas eu não desistirei
Porque você sabe
você sabe, você sabe
Que eu te amo
Eu te amei o tempo todo
E eu sinto sua falta
Estive longe por muito tempo
Eu fico sonhando que você estará comigo
E você nunca irá
Parar de respirar se
Eu não a vir mais
Tão longe
Estive longe por muito tempo
Tão longe
Estive longe por muito tempo
Mas você sabe, você sabe, você sabe
Eu queria
Eu queria que você ficasse
Porque eu precisava
Eu preciso ouvir você dizer
Que "eu te amo
Eu te amei o tempo todo
E eu te perdôo
Por estar longe por tanto tempo
Então continue respirando
Porque eu não irei embora
Segure-se em mim e
Nunca me solte"
Se você quer que sua vida caminhe para frente,
Se quer crescer moral e espiritualmente,
vivenciar momentos de alegrias, paz e sabedoria
Pare de ouvir conselhos de pessoas despreparadas
Abra sua mente para viver no mundo real,
e desapegue do mundo ilusório
Abandone pensamentos e principalmente comportamentos destrutivos do passado.
Você pode, você consegue. Mude, transforme-se!
Elimine o que estiver ao seu alcance que possibilite "cair em tentação"
Então desapegue desses comportamentos
Reflita: o que realmente quer para sua vida ?
Continuar sabotando tudo que acontece de bom nela e perdendo ou mudar para um mundo melhor?
A escolha é sua. Decida-se.
E lembre-se o mundo não para pra você pensar.
__________A coragem e a vontade!
______Num mundo em que os problemas se multiplicam à nossa volta, o ser humano deve cultivar pensamentos positivos para enfrentar com o maior ânimo todas as vicissitudes da vida.
Ser tolerante consiste em aceitar outras formas de pensar e atuar. Quem procede assim revela autoconfiança, sabe o caminho que deve percorrer, sem necessidade de se impor aos outros.
A impaciência raramente alcança bons resultados. É preciso dar tempo ao tempo. Não é por quebrar o ovo antes do tempo que se adianta o nascimento do pinto, pelo contrário, causamos-lhe a morte.
Errar é humano. Recuperada a lucidez não adianta derramar culpas sobre o passado. É como culpar a lei da gravidade sempre que partimos um copo. A melhor atitude é apanhar os vidros e substituir o copo.
Não devemos ser como os que passam metade da vida a dizer o que vão realizar e a outra metade a explicar por que não o realizaram. Os insensatos só aprendem com os próprios erros, quando aprendem.
Não podemos, por muito tempo, sustentar as frágeis asas da fantasia, nem nos sentirmos satisfeitos pelas realidades medíocres e mesquinhas que um mundo sem valores nos oferece.
Sempre acreditamos que as dificuldades presentes desaparecem quando enfrentadas com firmeza. A vida não é fácil para ninguém. Usemos a nossa força de vontade e, sobretudo, confiemos em nós próprios.
É preciso ter coragem, não fugir às responsabilidades e lutar contra a tendência natural do menor esforço. Não há nada que tanto engrandeça e eleve os homens acima de si próprios como a sua força interior.
A coragem de hoje será a experiência que nos auxiliará no futuro. É nos momentos difíceis que as capacidades surgem como prova de crescimento e desenvolvimento da vontade psicológica e espiritual.
Muitas são as vítimas das diversas formas de infortúnio e, não obstante, não se deixam abater. É através do sofrimento que, muitas vezes, o ser humano surpreende positivamente, pela sua capacidade de emergir do mais profundo e obscuro buraco!
Momentos Errados… Pessoas Certas
Há momentos, situações tão erradas, quase mesmo que escusadas nas nossas vidas.
Momentos esses tão devastadores capazes de nos deixar completamente desamparados.
Momentos tão tristes que nos fazem pensar e repensar em tantas coisas que desnecessariamente fizemos, como nas tantas mil palavras inúteis, impulsivamente, proferidas.
Situações tão angustiantes que nos fazem duvidar, quase mesmo que questionar, a existência de tudo aquilo em que acreditávamos.
Situações essas tão negras, tão sombrias que tiram qualquer raio de luz, capaz de acabar com tamanha escuridão e acabar de vez com toda aquela nossa força que muitas vezes achamos inesgotável.
Sim, há momentos assim...
...mas também há pessoas certas que aparecem como que um anjo, como que um milagre nesses momentos tão errados!
Pessoas essas que só pela sua presença, nos fazem sentir mais aliviados do enorme peso que desabara nos nossos ombros.
Pessoas essas que só pela sua companhia nos fazem sentir menos sozinhos, menos perdidos nesse enorme turbilhão no qual a nossa vida se transformou.
Pessoas essas que só pelas suas palavras nos fazem voltar a acreditar nos sentimentos mais puros e lindos completamente perdidos no pesadelo que estejamos a viver.
Pessoas essas que só pelos simples gestos de carinho nos fazem trocar todas as lágrimas derramadas por um pequeno sorriso, mas tão cheio de esperança.
Pessoas essas que por serem quem e como são nos dão toda a força para contra as vicissitudes lutar e todas as batalhas da vida vencer.
Pessoas essas que fazem todo o sentido na nossa vida por serem tão certas, quase que uma bênção, nos nossos momentos mais errados!!
ONTEM, HOJE E AMANHÃ
Ontem sabia quem era e onde estava...
hoje sei quem sou e onde estou...
Mas serei eu amanhã a mesma...
se nem eu sei para onde vou!
Ontem sabia o que queria...
hoje continuo a saber o que querer...
Mas quererei eu amanhã o mesmo...
se nem eu sei aquilo que eu posso ter!
Ontem sabia com o que sonhava...
hoje continuo a saber com o que sonhar...
Mas sonharei eu amanhã com o mesmo...
se nem eu sei se terei asas para este voo levantar!
Ontem sabia com quem contava...
hoje continuo a saber com quem contar…
Mas contarei eu amanhã com os mesmos...
Não sei!! Verei… quando o amanhã chegar!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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