Conto Policial

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⁠A LENDA DO PÁSSARO NEGRO, E O DESAPARECIMENTO DO JOVEM ÍNDIO.

Na tribo Tupã, há uma lenda sobre um pássaro negro que canta apenas uma vez por ano. No entanto, sempre que ele canta, assombra o povo da aldeia. Por ser um pássaro noturno, ele só canta durante a noite e passa o dia camuflado. Quando ele canta, todos na aldeia ficam arrepiados e temem pela própria vida.

Por isso, os índios da tribo Tupã não gostam de ouvir o canto desse pássaro.

Sempre que o pássaro canta, eles sabem que a aldeia será atacada por uma força maligna que acompanha o canto do pássaro. Esse ataque costuma durar cerca de duas horas, aterrorizando a aldeia. Durante esse evento, ninguém se atreve a sair às ruas e ninguém diz uma palavra.

A aldeia fica em completo silêncio.

O cacique idoso já sabe que no dia seguinte receberá uma má notícia, logo cedo, após o canto do pássaro, um jovem índio que ouviu o que o cacique disse sobre esperar pela notícia ruim chega.

Então, o jovem índio decide sair a procura do pássaro desde aquele dia o jovem índio desapareceu é nunca mais foi visto, apesar de todos ouvirem sua voz, seus passos, só que ninguém conseguir vê-lo pessoalmente.

O pássaro foi embora e só voltará àquela aldeia no próximo verão, daqui a um ano. Todos acreditam que quando o pássaro cantar novamente naquela aldeia o feitiço será quebrado, e o jovem índio aparecerá, e todos poderão vê-lo e abraçá-lo.

No entanto o cacique permanece triste por nunca ter tido a capacidade de desvendar o mistério do canto desse pássaro. Parece que todos os anos ele está vivendo uma tragédia anunciada.

O velho índio agora teme pela morte do pássaro, pois se o pássaro morrer, o jovem índio nunca mais será visto.

Eraldo silva.
LEI Nº 9.610
Todos os direitos reservado ao autor.

Inserida por Eraldosilva123

⁠O COSTURADO DE CORAÇÕES.

O amor saiu por aí beijando de boca em boca, sem se importar com as pessoas só que ele não contava que iria se apaixonar tão cedo.

Porém certo dia ele ficou apaixonado chega nem prestava atenção no que as pessoas falavam a sua volta.

Para ele tudo era bobagem, ele estava tão cego nas suas decisões, que só queria amar, até que não demorou muito veio as primeiras decepções amorosas.

Quando ele descobriu que tudo não tinha passado de uma pequena troca de afeto mais logo chegou ao fim, e o amor estava com o coração partido ao meio, então o tempo passou e recolheu aquele coração que estava jogado no chão.

Certo dia estava passando pela aquela estrada quando de longe avistei o senhor remendado uns corações, então cheguei mas perto e observei um balde com vários corações, fui embora sem pergunta nada ao tempo.

No outro dia quando voltava, lá estava o velho tempo no mesmo lugar, fazendo os mesmos trabalho, curioso perguntei de quem seria aqueles corações.

Ele virou os olhos em minha direção, deu aquele triste sorriso, olhou dentro dos meus olhos e disse.

Meu filho esses corações são daquelas pessoas que viveram a vida inteira brincando de amar.

Quando ele estava terminando de falar chegava mais pessoas com o coração desperdiçado para ele remendar.

Ele virou as costa foi me dizendo que estava muito ocupado, pois não parava de chegar corações para ele costurar.

Eraldo silva.

Inserida por Eraldosilva123

⁠Certa vez, havia um caipira descascando fumo, sentado, na entrada de uma cidadezinha do interior. E passou um carro com um homem da cidade grande, parou ao lado e perguntou: ôh caipira, como é a próxima cidade, é boa?
O caipira respondeu: "depende, sô!."
O homem do carro retrucou: depende de quê?
O caipira então disse: "depende se de onde você vem era bom..."

Inserida por fabioi

⁠⁠Envoltos num céu de um azul intenso,
juntos emanamos uma forte energia,
alimentada pela euforia de nossos sentimentos,
um dia que parece um sonho
do nosso lúdico momento,
como sempre, estás radiante
e muito graciosa,
talvez, eu tenha perdido a sanidade,
não importa se estou enfeitiçado
e apaixonado por um conto de fadas,
mas se for o caso, não quero ser acordado,
quero apenas estar contigo minha amada.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Um ser encantador, cujo canto é belo
e tem muito pra contar, muitos contos de amor na rica arte de cantar.

Pois quando canta as suas canções,
coloca a sua essência em cada canto,
assim, elas encantam tanto
que emocionam outros corações.

Logo, espero que cantando
continue a encantar
com lindos cantos
que contem os seus sentimentos
como exemplos do que é amar.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Saibas que, olhando para ti, imersa neste lindo mar, onde há vida e veemência, posso seguramente te comparar a uma graciosa sereia por seres encantadora, trazendo audácia e doçura nos olhos, lindos cabelos soltos e molhados, por tamanha beleza em cada um dos teus traços.

Consequentemente, sou fortemente atraído, não consigo parar de admirar-te e a vontade de ir ao teu encontro só aumenta, então, com certeza, estou encantado, quero imergir pouco a pouco nestas águas pra ficarmos juntos usufruindo desta natureza com nossos corpos abraçados.

Só de imaginar, é possível visualizar cada cena nossa, seria um sonho do qual não ia querer acordar enquanto estivéssemos saboreando instantes calorosos de carícias e beijos, dos nossos desejos correspondidos, banhados pelo mar, seria nosso conto de fadas que reviveríamo-nos em pensamentos.

Inserida por jefferson_freitas_1

A⁠ harmonia da tua imagem é simplesmente romântica, uma arte que tem o amor em demasia, traços bem desenhados e uma vitalidade fascinante, fruto de pensamentos profundos e emoções amáveis numa sincronia exuberante.

Provavelmente, estar ao teu lado pertence a melhor parte do dia, uma fuga sadia da realidade, entrando brevemente num conto de fadas, longe da maldade e empecilhos deste mundo e assim fortalecer a sanidade diante de certos absurdos.

Por conseguinte, de fato, és encantadora com a natureza de uma flor, linda de pétalas e essência, que gera um romantismo claramente transformador, que traz mais vida com uma forte veemência como um rico esplendor.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠Eu fico muito maravilhado em certos momentos, quando a simplicidade é tão rica que nem aparenta ser de verdade, estando mais para um conto de fadas tal qual o de um regirstro de lindas raposas sossegadas interagindo numa ocasião mágica como se tivessem saído de um livro.

Ela pode estar muito próxima, até mesmo ao seguir por um simples trajeto de costume e ser surpreendido por um lindo arco-íris desenhado num céu parcialmente nublado ou ser agraciado por partes verdejantes com pássaros livres sobrevoando, paisagens belas e revigorantes.

Exemplos que comprovam que seja perto ou à distância, é possível admirar as maravilhas simplesmente inspiradoras, aquelas que são capazes de transformar brevemente a realidade com suas belezas profusamente vivas que muito se aproximamda surrealidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Enquanto observo-te atenciosamente neste cenário tão apaixonante, fico imaginando que houve uma fenda na realidade, levando em conta que talvez tenhas saído de outro mundo ou até mesmo de um conto de fadas por ter uma existência boa demais pra ser verdade com uma percepção rara.

Ao perceber felizmente que o amor é indispensável e que amar é ato de muita coragem, está longe de ser fácil, porém, decerto, faz compensar demasiadamente cada vez que é praticado, logo, o medo de cair não deve fazer desistir de voar, muito mais do que sentir, precisa saber externar.

Uma forma encontrada no meu ativo imaginário, que uso agora para enfatizar tua importância, sendo uma mulher bela, verdadeiramente amável que neste momento está abrilhantando este lindo lugar que nem a protagonista encantadora de um romance que ama de um jeito bastante salutar.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Certa vez, um distinto pedacinho do céu se apaixonou pela natureza, uma paixão tão intensa e poderosa que se transformou naturalmente em uma linda borboleta de um lindo azul escuro com algumas estrelas nas suas belas asas,

para que assim pudesse viver com ela, curtindo os seus encantos, voando livremente por toda parte, demonstrando um sentimento profundo, respeiando o seu espaço, demonstrando um sentimento profundo, dando a devida atenção aos detalhes,

E como reciprocidade, ela lhe trata com cuidado, faz de tudo para que se sinta em casa, valoriza essa paixão materializada, que tanto enriquece o seu mundo, todos os seus dias e todas as suas noites, o enriquecimento da sua alma, algo de fato apaixonante.

Este é apenas um conto criado pelo lado lúdico do meu imaginário a respeito de um momento único, rápido durante uma viagem, quando pude observar este belo ser, tranquilo sobre um tronco de uma árvore, entretanto, na minha imaginação e nestes versos, parece até que este conto foi de uma verdade.

Inserida por jefferson_freitas_1

Vou te falar o que sempre falo para alguns dos meus amigos:
Só evite se magoar.
Evite o desnecessário.
Evite as expectativas.
Evite as ilusões negativas, mas ame as ilusões que só te fazem bem!
Viva o momento, mas não seja escrava do momento.
Quando se investe em qualquer relação, a coisa mais importante, é está atento e consciente. No mais, tudo brota.
Depois é só esperarmos pra ver se a colheita vai nos trazer bons ou maus frutos. E apesar de esperarmos o melhor, sempre tem a porcentagem de danos. Afinal, vivemos fora dos contos de fadas.

Inserida por MirlaSantos

⁠Os Corações que Dançam na Tempestade
Gwen não teme a tempestade porque sua essência é de fogo e feitiço, ela não se curva ao caos, ela o dança. Talvez seja porque já viveu tormentas internas piores, porque sabe que os raios que cortam o céu nunca serão tão intensos quanto os que atravessam um coração apaixonado. Ou talvez porque, para ela, fugir seria negar o próprio poder.
Mas há um detalhe: ela não enfrenta a tempestade sozinha. Bob está ali, desafiando os ventos ao lado dela. Isso muda tudo. A presença dele transforma o risco em rito, o medo em faísca, a batalha em dança. Será que, no próximo encontro, Gwen descobrirá algo sobre si mesma que nem ela sabia? Mal posso esperar para ver!
Os ecos do último trovão ainda vibravam quando Gwen sentiu o ar mudar, como se a tempestade tivesse deixado marcas invisíveis no tempo. Bob, ao seu lado, soltou um riso curto, aquele tipo de riso de quem sabe que não há mais volta.
— "O que agora?" perguntou Gwen, seus olhos ainda queimando como brasas.
Bob girou ao redor dela, a capa de sarcasmo ondulando ao vento.
— "Agora?", ele repetiu, como se mastigasse a palavra. "Agora é quando descobrimos se sobrevivemos à tempestade ou se nos tornamos parte dela."
Um brilho estranho atravessou o céu. Não relâmpago, não dessa vez. Era algo mais profundo, como um feitiço que apenas os que desafiam o medo podem ver. Gwen entreabriu os lábios, a magia pulsando na ponta dos dedos.
— "E se a gente já for a tempestade?"
Bob parou, seu olhar cravado no dela, e por um segundo, até o vento prendeu a respiração.
Porque ali, entre faíscas e vendavais, entre dúvidas e promessas, eles não estavam apenas sobrevivendo.
Eles estavam ascendendo.
O vento se acalmou, mas Gwen e Bob ainda sentiam a tempestade dentro deles, não como ameaça, mas como promessa. Um juramento feito de faíscas e trovões, de caos e encanto.
Quando os últimos raios se dissolveram no horizonte, Bob soltou um suspiro carregado de significado.
— "Então é isso?" ele perguntou, sem precisar de resposta.
Gwen apenas sorriu. Não um sorriso comum, mas aquele que vem depois de entender algo profundo, depois de sobreviver ao fogo e descobrir que, no fundo, sempre foi chama.
— "É isso… e muito mais."
Eles não precisavam de certezas, nem de destino escrito em pedra. Porque o verdadeiro feitiço era a própria jornada. Eram os passos dados contra o vento, as palavras que resistiram às dúvidas, o olhar que incendiava a escuridão.
E então, com as chamas da tempestade ainda pulsando no coração, partiram. Não para escapar, mas para viver.
Para incendiar o mundo com aquilo que haviam descoberto dentro de si.
Fim… ou começo? Isso só o tempo dirá.

Inserida por IgiWiki

⁠Roda de Tereré.

Sob o sol abrasador da fronteira, onde o Brasil e o Paraguai se encontram como irmãos, o tereré é mais que um simples mate frio. Ele é o fio que tece a identidade de um povo miscigenado, de terras que trocam palavras em português e guarani sem que se perceba a mudança. Em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades separadas apenas por uma rua, o tereré percorre mãos calejadas, histórias antigas e lendas que se misturam à realidade.

A erva-mate, nativa dessas terras, carrega consigo memórias de tempos que já foram. Conta-se que os antigos povos guaranis a consideravam um presente dos deuses, capaz de restaurar forças e aproximar amigos. E assim permaneceu, atravessando séculos e chegando às rodas de conversa onde os brasiguaios se reúnem para contar causos. Entre goles da bebida refrescante, misturada aos yuyos colhidos no mercado vizinho, passam-se os relatos de tempos difíceis, de conquistas, de saudades e de esperanças.

Aqui, a fronteira é apenas um detalhe geográfico. São países diferentes, mas os mesmos costumes, os mesmos rostos, as mesmas risadas ecoando entre as ruas. A vida pulsa com um ritmo próprio, onde cada encontro é celebrado com um tereré compartilhado. Porque na alma dessas terras, não há divisões que resistam a uma roda de conversa regada a erva-mate e memórias que constroem um povo.

Inserida por yhuldsbueno

Caminho Além da Ilusão

Certa manhã, à beira de um rio nas montanhas, uma jovem encontrou o velho mestre que recolhia água com seu discípulo.

Ela fez uma reverência e disse em voz baixa:

— Mestre, há muitos dias venho ao templo. Meu coração se voltou para seu discípulo. Desejo ser vista por ele. Como posso me aproximar?

O mestre encheu o balde antes de responder:

— Para ser vista por quem caminha, é preciso caminhar. Quando o coração está apegado ao fruto, não percebe a árvore que o sustenta.

A jovem hesitou, depois perguntou:

— Então, se eu seguir seu caminho, ele me amará?

O mestre olhou para a correnteza e disse:

— Quando seus passos estiverem no mesmo lugar que os dele, talvez já não deseje mais o que hoje deseja.

Ela se calou. E ficou.

No início, permaneceu no templo acreditando que, ao purificar-se, poderia conquistar seu coração.

Os dias tornaram-se meses. Os meses, estações. A jovem passou a servir no templo, a ouvir os ensinamentos, a observar em silêncio. Meditava ao amanhecer. Foi sendo transformada pelo próprio caminho.

Certa manhã, voltou ao mesmo rio. Lá estava o jovem monge, recolhendo água. Ele a viu, sorriu com gentileza. Ela apenas inclinou a cabeça em respeito — e seguiu andando.

Naquela noite, procurou o mestre e falou com voz serena:

— Mestre… por muito tempo acreditei que amava aquele que caminhava ao seu lado. Mas hoje entendo: eu queria tirá-lo do caminho, como quem colhe uma flor por achá-la bela demais para deixá-la onde está.

— Meu desejo era o do ego: guardar para mim aquilo que brilhava, temendo que outros vissem. Confundi amor com posse, presença com pertencimento. Queria segurá-lo como quem arranca uma flor da terra, sem perceber que, longe do seu solo, ela murcha e morre.

— Hoje, basta-me vê-lo florescer.

O mestre assentiu com os olhos fechados e respondeu:

— Quando o ego silencia, o coração vê com mais clareza. E já não deseja tocar o que pode apenas contemplar.

Inserida por alexandremrd

Salário, lucro e investimento.
Emprego, trabalho e serviço.
Ganho, medo e perda.
Aparência, status e exibição.

Quando eu e minha equipe fomos mandados embora da empresa, só no meu lugar colocaram quatro pessoas.
Uma senhora, sem estudo, responsável pelo meu desligamento me chamava de vagabundo pelas costas.
A senhora, agora administradora, sem conseguir aumentar o faturamento e sem perspectiva de crescimento, aos olhos dos donos, também com pouca escolaridade, consideravam que com ela a empresa estava em boas mãos, crescendo, aumentando o numero de funcionários e precisando de mais máquinas.
Os donos tinham carros novos antes da minha entrada e passaram a andar com carros velhos. Com a senhora administradora os donos passaram a andar de carros novos, todos financiados.
Não cabe nem reflexão.
Não é meu e nem dela. É dos donos.

Inserida por MarcosTatsuoAIHARA

A Guardiã da Aurora

Era a manhã de 7 de outubro de 1939, e o céu ainda carregava o silêncio enganador para um dia um dia da festa da juventude. Amit Gur, uma mãe dedicada e soldado determinada, acordou com o som de sirenes cortando o ar.

O instinto a fez pegar sua pistola, a única arma ao seu alcance, enquanto deixava um beijo apressado na testa de sua filha adormecida. "Volto logo", sussurrou, embora uma sombra de dúvida a envolvesse seria aquele o último adeus?

Os relatos chegavam rápido: terroristas haviam invadido a área, trazendo caos e destruição. Sem tempo para hesitar, Amit correu para o confronto. Sozinha, com o coração acelerado e a mão firme no gatilho, ela se posicionou em um ponto estratégico. O barulho de tiros e gritos ecoava ao seu redor, mas ela não recuou.

Diante dela, vários inimigos armados avançavam, confiantes em sua superioridade numérica. Mas Amit tinha algo que eles não podiam prever: coragem indomável. Com precisão e sangue-frio, ela disparou. Um a um, os terroristas caíram, surpreendidos pela resistência feroz de uma única mulher.

Cada tiro era um ato de bravura, cada movimento uma prova de que o medo não a dominaria. Em sua mente, a imagem da filha a impulsionava ela lutava não apenas por si mesma, mas por todos que amava. O combate parecia eterno, e Amit acreditava que seu fim estava próximo. Mesmo assim, não desistiu.

Quando o último inimigo tombou, o silêncio voltou, pesado e surreal. Ferida, exausta, mas viva, ela percebeu que havia vencido o impossível. Cambaleando, retornou para casa, onde sua filha a esperava, alheia ao heroísmo da mãe. Amit Gur não buscava glória.

Sua bravura nasceu do amor e da necessidade, uma força silenciosa que transformou uma manhã de terror em um testemunho de coragem eterna. Ela sobreviveu e com ela, a esperança de um futuro mais seguro.⁠

Inserida por IgiWiki

⁠Quinta-feira de Vênus

Ela acorda assustada com o despertador, por um instate acreditou que era segunda-feira e precisava ir para o trabalho. — desativou o alarme e percebeu que ainda era só o feriado de quinta-feira. Sorriu por ter esquecido de desativar o alarme na noite passada. — Bom, já que eu acordei, então vamos né?! — Disse ela sem o menor tom de queixa por acordar cedo em pleno feriado.

O dia começara breve, mas ela não tinha pressa, já teve urgência em sua vida e percebeu que avidez, nunca te satisfez. – Aprendeu a ter calma, a sentir cada passo, dos físicos aos metafóficos. Já teve sonhos engavetados, sonhos em rascunhos, sonhos falidos e sonhos realizados. Mas a vida não assustara, não tinha medo da única coisa que a vida tem a oferecer — viver — e assim seguia seus dias. Aprendera que sua paz era mais importante do que manter um status. Na escola da vida, era uma boa aluna, levava como podia, ajudava como podia, sofria só pelo que deveria, não prolongava o que não deveria — mas o mais importante, sorria, sempre que podia.

Mulher decidida, de carater marcante. Se fosse poema, seria como a Divina Comédia escrita do Dante Alighieri - se fosse MPB, Relicário da Cássia Eller - se fosse filme, não seria uma obra concluída - ela é muito para caber em tão pouco. — Moça sorridente, com que fosse sorridente — tinha passos leves pelo feriado da sua quinta-feira. Colocava música para ouvir, andava pela casa, em sua distração entre canções e tarefas diárias, cantava e esquecia que o tempo passava — esquecia a vida lá fora — lembrava apenas dela, rodopiava entre cômodos enquanto dançava. Cantava melhor a cada taça de vinho que tomava.

A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.

Se tivesse nascido em outra época, faria parte do Panteão de Roma — talvez a chamariam de Vênus — já era quinta-feira a noite, o dia passara, mas não sua vontade de viver ele, a noite também era sua, não temia pelo desconhecido, continuava deliciando seu vinho para afogar sutilmente algumas saudades misturada com vontades — sabia das suas prioridades, mas naquela noite so precisava de uma pausa, não queria raciocinar, não queria se policiar, seu juizo já havia dormido — no fim daquela noite, na sua banheira ela queria relaxar, no final daquela noite, ela só queria se amar.

Inserida por ShandyCrispim

⁠No fundo você sabe que não me ama, Elena. Você só precisa de alguém que continue te amando, apesar dos pesares. E infelizmente, esse alguém sou eu, até o momento que você decidir que o meu amor não é mais o bastante para acariciar o seu ego e suprir sua carência. E logo em seguida você vai me jogar em um canto qualquer, como se meu coração fosse uma peça de roupa que não te serve mais.

Inserida por velhopoema

I'm not a doll
Eu sou somente uma menina
Eu uso vestidos pomposos cor de rosa
Tenho grandes olhos brilhantes e bochechas rosadas
Todos tratam-me como uma boneca de porcelana
Dizem-me não faça isso
Não faça aquilo
Você é apenas uma menininha
Falam-me como se eu fosse quebrar
Obrigam-me a seguir a rotina de uma princesa
Dizem-me para calar-me
E que sou apenas um rostinho bonito

Cansei de tudo isso
Cansei-me de não poder pensar ou expressar-me
Posso parecer-me com uma boneca de porcelana, porém não nasci para brincar
Quero mostrar ao mundo o poder de apenas uma menininha
Desejo proteger minha nação
E tornar-me uma police doll
Que de boneca só tem o jeito delicado

Trocar meus vestidos ostentosos por fardas militares
Meus jogos de chá por uma Glock 9mm, uma AK-47 e um AWM L115A3 (Britânico)
Meus sapatinhos luxuosos por botas táticas pretas
E o rosa por preto e camuflado

Serei forte e agil
Mas, quando dificuldades e a vontade de desistir aparecer
Lembrarei-me sempre de por quem eu luto
Eu luto por cada menininha que ainda está em um mundo rosa imposto pela sociedade
E por cada uma delas me levanterei e vencerei todas as guerras e batalhas

Inserida por LelezinhaMegs25

Depois Conto Mais

Já faz algum tempo a última
vez que parei assim
para escrever sobre mim.

Resolvi. - não,
- digo, A vida resolveu
me parar um pouco.

Parei para viver,
para deixar pra trás
os velhos causos e desencantos.

Cansado de escrever as mesmas
histórias com palavras diferentes,
resolvi fazer nova estória.

Estou um tanto distante
do teclado, do bloco de notas,
do tédio e da saudade.

Estou mais perto do peito,
dentro do coração
da face que muda ao me ver,

No nascer do contagiante sorriso,
No reflexo do olhar que brilha
e faz eu me sentir assim, vivo.

Inserida por demetrioMDS

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