Conto Amor de Clarice Lispector
A gente leva uma vida inteira tentando entender o que é o amor, e quando nos damos conta do que de fato é, ficamos assustados. O amor não é obsessivo, egoísta. O amor é simples, frágil e leve. Amar é desejar um abraço apertado, é querer compartilhar os melhores e piores momentos do seu dia, é sentir saudade até do que não foi vivido. Amar é dividir o passado, o presente; é planejar o futuro. É descobrir as feridas um do outro e não tentar ser a cura, mas o alivio. Amor não é paixão, não é interesseiro nem carnal. Amor não é apego. Ele não existe pra sanar tristezas, vazios ou perdas. O amor é livre! Amar é ver o outro feliz mesmo que não seja com você. No fundo todos nós sabemos quando é amor, a gente só tenta fugir da responsabilidade que é amar alguém.
O amor e como vento frio em uma estação de inverno sopra tão gelado sem ao menos perceber que um dia tudo isso se aquece com um bom chocolate quente provando do seu amarga essência para que tudo um dia se torne doce com um mel. Para deixar sua vida mais doce e derreter seu coração por mim sem ao menos que o frio lhe toque novamente
Não acredito em amor à primeira vista. Acredito no amor recheado de tentativas. Ora, ainda que a paixão seja algo do escopo do coração, continuar apaixonado é uma escolha, e se você escolhe continuar apaixonado para que tenha a possibilidade de viver um amor, você irá se deparar com dois possíveis cenários: ou vai acabar se decepcionando em pouquíssimo tempo, ou então verá que fez a escolha mais correta de sua vida.
Ele pensava que, ao entregar o coração, perderia o direito de ser amado, como se o amor exigisse reserva ou cautela. Mas a verdade é que só quem se entrega por completo pode sentir o amor em toda sua profundidade. Afinal, a beleza do amor não está em retê-lo, mas em permitir que ele floresça em meio às entregas, ainda que isso traga um toque de vulnerabilidade.
conheci alguém que me fez querer dar uma chance ao amor, pode ser cedo demais está pensando assim, mas eu não disse que dei essa chance, esse alguém me fez acreditar que é possível amar e ser amado, fez com que quisesse me entregar de verdade, só me entregar sem medo das consequências, me fez desejar naquele momento viver a intensidade da maneira mais intensa possível, só por aquele instante em que pensei que fosse possível amar, eu esqueci de todas as experiências que pessoas próximas a mim tiveram, eu esqueci que achava namoro um pouco brega, eu esqueci que é algo que só existe em filmes clichês, eu esqueci que isso não está nos meus planos, mas ser intensa é assim, horas eu não vou querer algo de jeito nenhum, mas terá que instantes no qual o meu coração vai desejar tão fortemente que vai ser impossível camuflar ou ignorar essa intensidade que habita em minha vida...
Solidão é uma palavra exagerada pra definir a falta de amor. Talvez devêssemos nos amar mais e não vivermos esperando ser amado por alguém. Amar a si próprio é reconhecer a sua própria existência e resistência de existir. É se elevar num grau a mais na hora de decidir, porque quando você se ama, você se permitir ser quem é de verdade, com todas suas características, falhas, e desejos de dever cumpridos, mesmo diante de várias críticas, que muitas vezes são vindas de você mesmo. Esse é um dos pontos falhos na construção de quem somos numa sociedade que nos rotula a todo instante: “Você é isso e pronto”. Mas o permitir ser fora da caixinha é a verdadeira essência do amar a si mesmo, que pode ser a primeira condição do coexistir. Dentro de nós existem culpas, inseguranças e a falta de aceitação, porque essa é a instância de amor-próprio, é um processo de estado muito árduo e complexo que exige mudanças e descobertas de você, o que implica nas nossas condições vivenciais, dos olhares sobre nosso corpo, nossa mente, nossa forma de agir e pensar, e quando não aceitamos essas mudanças, deixamos de nos amar, fechamos os olhos, nos rotulamos, e fingimos ser quem não somos numa solidão sem amor, cicatrizada pelo desespero de querer ser feliz.
Acredito muito na construção do nosso respeito e amor-próprio antes de deixar alguém acessar a nossa vida, bem como antes de ousarmos estar na vida do outro. É necessário termos prudências em nossas escolhas. Ocorre que, muitas das vezes centralizamos em excesso o nosso amor-próprio, logo, por um descuido, ficamos racionais e perdemos um pouco da nossa flexibilidade em se doar para o próximo. Por isso, as vezes, não achamos critérios suficientes no outro que possa nos agradar e isso gera em nós o perfeccionismo e por consequência a intolerância. Diante disso, corremos o risco de cultuarmos o nosso egocentrismo e de criarmos um escudo emocional em nome do amor-próprio. É preciso entender que o amor ao próximo passa pela nossa compreensão de sabermos que todos nós somos dotados de imperfeições e que amar também é se doar e correr riscos. Permita-se.
Olham-me com desconfiança por ser mais nova que meu amor. Eu rio da ignorância, afinal, sei que onde a falta de amor anda não existe passaporte de idade. Entendo que as pessoas se entregam aos desamores e tornam-se amargas, mas conheço bem o sentimento de amar. E o amor não é rotulado por nada. Nada que existe pode barrar esse sentimento, pois é indomável e rebelde por natureza. Não obedece regras, tampouco as banais, como rotular sentimentos por faixa etária.
Às vezes o amor é um vazio, quieto, guardado, velado. Nem todo amor tem que ser entregue ao destinatário, e não é culpa do outro não querer vivenciá-lo. No entanto, para ser eterno e revelado, é preciso que ambos o queiram, que o sintam, que o abracem. Alguns amores passarão por sua vida, e não poderás fazer nada, só intensamente desejá-lo, suas mãos atadas e no peito, saudade. É amor inesperado, incontrolável, chega e toma os nossos sentidos. Não há nada a ser feito, só unilateralmente senti-lo… O estranho desse sentimento, que não é alimentado, é o fato de não nos provocar dor, só causar um vazio, uma falta… Tu só precisas ficar quieto, inerte, sem cobranças e nem expectativas, por dias, meses, anos, talvez. Até que por desencanto, passe.
Para que dois mundos experimentem a divindade do encaixe e da partilha através do Amor é necessário, antes de tudo, que sejam dois mundos, plenos, independentes e radiantes. Quando não condicionado pela posse, pela propriedade ou pelo pudor, o Amor entra na emancipação do sagrado querer, do desejar e respeitar, e realmente pode nos levar para longe, onde o resto, verdadeiramente, não importa.
As lágrimas só são derramadas por amor e algo que exerce muito valor para nós, por nos fazer feliz em sua reciprocidade. Quando não existem mais lágrimas é porque já perdeu o que influenciava a ser sentido e compartilhado. Nos tirando um peso e nos fazendo apenas sentir um alívio por sair de nossas vidas.
Oi amor! Sabe aquele vazio que você deixou depois que partiu? Esta doendo eu tento colocar algumas coisas no lugar e parece não se encaixar. Todas as vezes que vejo fotos de casais atualizada me bate uma dor por que eu nunca mais vou poder atualizar a nossa, eu sei que você esta melhor mas não posso dizer o mesmo de mim! desculpa.
A dor diferente do amor, carrega consigo um fardo inigualável capaz de nos confundir por inteiro. Repleta por sensações que nem a própria mente é capaz de sinalizar ao corpo o lugar correto para ser tratado, pois diferente do amor que afeta o coração... A dor é como um rio que transborda em nossa consciência diferentes emoções que na sua mais profunda agonia, indica aos nossos olhos a hora certa de lagrimejar. Um choro desesperador, capaz de angustiar qualquer um que esteja ao nosso lado. Porque diferente do AMOR, a DOR é sentida de forma profunda e não pode ser explicada com a mesma naturalidade de quem com amor aprendeu amar.
Bem que existe no mundo, aqui e ali, uma espécie de continuação do amor, na qual a cobiçosa ânsia que duas pessoas têm uma pela outra deu lugar a um novo desejo e cobiça, a uma elevada sede conjunta de um ideal acima delas: mas quem conhece tal amor? Quem o experimentou? Seu verdadeiro nome é amizade.
Na vida só existe um amor, me perdoe quem não acredita nisso... só há uma pessoa que é perfeita para você. Quem está dividido , sinto muito nunca conheceu o verdadeiro amor, no meu caso amo loucamente a mesma pessoa, a mais anos do que duraram meus relacionamentos. Uma voz miúda dentro de mim diz que nunca vou esquece-lo. Nossos caminhos são diferentes e por mais que nunca se tornem um, passando anos e anos sei que apenas caberá ele no meu "perfeito".
O corpo que habito nem sempre é o que melhor me representa, mais o amor que eu tenho é o melhor que eu posso dar mesmo que seja para uma alma que habita um corpo semelhante ao meu. Pois o verdadeiro amor não distingue nada ou ninguém, somos todos iguais ao olhos do amor afinal como dizem o amor é sego.
Egoísmo não é defeito, é a simples falta de amor pelo outro. Vivemos em um mundo onde as pessoas se preocupam cada vez mais em ganhar dinheiro, serem bem sucedidas e estarem sempre com boa aparência, baseiam-se em esteriótipos e padrões predeterminados, com tudo este não é o problema, o problema real é que além de viverem assim estas pessoa buscam a quem seja seu semelhante, o que consequentemente resulta em uniões de mentira, uniões que baseiam-se em ideais de relacionamentos "perfeitos" onde ambos partilham dos mesmos gostos, ou até mesmo não partilham dos mesmos, porém frequentam ambientes em comum e tem ciclo de amizades semelhantes e isso os faz ignorar o que de fato determina o quão intenso e duradouro será o relacionamento, as individualidades. Feliz é aquele que consegue respeitar, ceder e aceitar as individualidades do outro, pois a partir desse entendimento este será capaz de amar, saber enxergar e acima de tudo interpretar as inúmeras facetas e fazes do seu parceiro(a), tratando-o como se fosse a parte "imperfeita" de si, afinal relacionamentos afetivos existem porque não somos capazes de levar a vida de forma plena e buscamos quem a complete, "a outra metade da laranja". O problema é que em um mundo tão narcisista e que gira em volta do dinheiro, as pessoas são induzidas o tempo todo a buscarem estes ideais, substituindo sentimentos verdadeiros por vontades momentâneas e se esquecendo que existem vários dias depois do hoje. Preocupam-se apenas consigo, com o que lhes faz bem e com o que lhes é conveniente, ignorando e passando por cima dos sentimentos e vontades alheias. Nunca põem-se no lugar do outro, até imaginam-se, mas e daí!? Não sou eu mesmo... Com o passar do tempo essas pessoas vão se afundando; afogam-se nas próprias vontades; apegam-se as próprias verdades e desapegam-se do que realmente distingue alguém feliz, dos infelizes: confiança, lealdade e claro, amor.
Muitas vezes no amor, as pessoas nos consideram como lixo e nos “jogam fora”, talvez por pensar que somos inúteis, mas certos lixos são recicláveis e o que para elas não tem mais importância se torna algo de muito valor para outras pessoas que aquela não reconheceu. Nunca percam a esperança depois de serem abandonadas, pois tu tens um grande valor que esta reservado para uma pessoa que te valorize de verdade!
Ainda existe amor entre um homem e uma mulher, mas só não acontecem mais encontros amorosos, quantitativamente falando, porque o individualismo é maior, a preguiça é maior, a intolerância é maior, o cardápio de diversão oferecido às pessoas é maior, enfim, há um monte de coisas que estão se sobrepondo ao amor.
Alguns dizem que o amor verdadeiro nunca acaba, ele se mantém vivo no fundo do coração, mas do que vale um amor bonito se ele não for expressado? é o mesmo que acender uma vela e coloca-la debaixo da mesa, assim é o amor ele não deve ficar no fundo do coração, ele deve ficar de portas abertas com um lindo sorriso de boas vindas.
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