Conto Amor de Clarice Lispector
Muitos perguntam
Mas poucos sabem fala
O que é que significa a tal
Palavra amar
Amar é acordar todo dia
Com um sorriso no rosto
E um espirito de alegria
Amar é levar a vida
Com muita sabedoria
Não desistir da estrada
Pois amanhã é um novo dia
Amar é saber apreciar das coisas simples
Da vida ficar perto de quem você ama
Para não aver despedida
Amar é uma pergunta difícil de responder
O amor só nasce de quem sabe viver
Saber aprecia o momento
Sem ter fim pra acontecer
O amor está em todo lugar
Em um sorriso no rosto
Ou até mesmo em seu respirar
O amor está no mundo
E por isso devemos respeitar
Pois o mundo é o amor
E o amor nunca pode acabar
Mas, entre dores e desejos deixou o gosto da sua vida escorrendo indecentemente, e eu continuo sentindo a loucura do meu mundo despencar. Nem parece que você se foi, quando fecho os olhos e vejo o teto desabar na fome que ainda alimenta minha necessidade de te pertencer pra me sentir viva.
E as pessoas não entendem como o seu nome permanece nos meus sonhos perdidos na minha solidão e farejam a compreensão dessa insanidade, tão definidas pelo meu instinto que entre as súplicas pelo total esquecimento se perdem nas lembranças que me viram do avesso.
Eu não me reinventei, e escondida em becos sem saídas, vivo em busca de uma passagem secreta onde eu não precise me dividir entre o que eu gostaria que fosse, e a realidade que dorme diante dos meus olhos esquecidos por você.
E a sua presença se arrasta em mim modificada pelas feridas que assombram a minha pele debaixo de escombros e de um sopro de vida a espreita do teu mundo, porque você ficou esquecido em mim, á espera que um terremoto te vomite pra fora das minhas terras, como se fosses um elo partido da minha vida guardado dentro de uma caixa, desejando que o sangue que escorre das minhas gavetas seja estancado e pare de doer.
É assim que permaneço, caminhando às cegas pelas ruas escuras de um caminho sem fim, querendo ser resgatada do fantasma das minhas lembranças.
Lembranças que brotam em minhas sementes e gritam no silencio da minha dor, me rasgando as carnes e no temporal dos meus olhos não delimitam minha tristeza misturada em saudades, e eu continuo parindo suas sobras, amaldiçoando seu excesso que me transborda me certificando de que ainda estou viva entre o vazio dos ruídos do meu mundo e das suas palavras que não param de gritar dentro de mim.
E você se vê em partes, devoradas em sonhos sem equilíbrio da sua vida consumida pelas necessidades do mundo.
Partes que, entre as curvas da sua história perfeita, te mostram o quanto você está longe de si, querendo se encontrar na própria confusão, procurando não acreditar que seja real pra que tudo simplesmente pare e você retorne pro seu fim do mundo, de braços abertos, apenas no que restou de você...
... Um dia eu me reencontro, sem anjos ou demônios.
Meu eu não está em você!
O que faço não te interessa!
O que você diz não me afeta!
Sua falta de amor não me faz mal!
Sua ausência não me faz falta!
Sua presença me incômoda!
Não está com você não foi o que te pedi, mas foi o que você pode me dar, diante da sua indiferença resolvir revidar, não sou tua, não serei jamais, já sofrir, já morrir agora quero minha paz.
Entrou na minha vida não me pediu permissão, saiu da mesma deixando aos prando meu coração, não será mais assim sinto te informar, aprendi a me cuidar, essa menina boba por ti não vai mais chorar.
Os meus cacos que por ti foi despedaçados, agora se reconstrói mais fortes, menos criança e mais mulher, hoje lhe tomo o que você me tirou. Meu "coração" não é mais teu. Desejo que você ame alguém como um dia eu te amei, porém peço-lhe que tenha caute-la nem todas são como eu, um dia te perdoei e decidi seguir sem mágoas e mesmo que você ajoelhe-se sinto dizer essa mulher você perdeu.
Acredito na família.
Acredito no destino.
Acredito que possa se distrair um momento e perder uma vida,
Acredito que o passado não determina o futuro.
Acredito que as pessoas que você ama são sua vida,
que há coisas pelas quais vale a pena lutar.
Acredito que todos devem ter a liberdade de amar,
de formar uma familia,
de não ter medo de ser quem são.
Acredito no amor...
Acredito mesmo.
A vida é muito curta para levarmos tudo a ferro e fogo...
Por vezes, mesmo estando certo, temos que ceder para justamente dar oportunidade àquele que realmente errou, se acertar, refletir e progredir espiritualmente.
O "peso" que você tirou de si, mesmo estando com a vez da razão, talvez não seja nem 10% do peso que aquele que errou tenha tirado das costas.
A vida é feita de razões momentâneas e, por vezes, esses momentos são as nossas variáveis da vida.
Estando de um lado ou do outro, a razão será sempre o consenso entre almas que verdadeiramente se amam.
Amor materno, amor fraterno, amor paterno, amor amigo...
Com suas devidas intensidades será sempre amor...
E a razão da vida é enraizada no verdadeiro amor.
Alexandre Aleolipa
Qual é o seu tempo?
Eu não sei qual é o seu tempo, mas eu sei falar do meu.
O meu tempo, levou muito "tempo", foi o necessário para entender um pouco de como a vida acontece.
Por muitas vezes eu apressei o passo, e deixei de dar tempo ao tempo, e tudo o que eu fiz até hoje, foi tentando achar explicações pro que eu acreditava.
Eu acredito no amor de todas as formas, mas, sempre acreditei que na vida só existe um amor pra cada um, que não seria possível amar duas vezes, mesmo sabendo lá no fundo, de que é preciso amar mil vezes, se for necessário.
E hoje eu descobri, que sim, é possível amar mil vezes e mais mil. Porque te vendo passar e sorrir pra mim, eu não senti absolutamente nada. Mesmo sabendo que você já havia descoberto isso, eu levei todo esse tempo pra ter essa certeza. Pois pra mim, ainda faltava te ver pela última vez, a última vez que nunca existiu, eu precisava não sentir, para sentir que não restava mais nada. E não restou!
Eu costumo dizer que a vida é cheia de mestres, e agora você é só mais um.
O tempo se fez justo, e pôs em ordem a desordem que eu me fiz, tudo se encaixa perfeitamente, tudo no seu lugar.
O passado sempre vai existir e pra minha surpresa, ele não é tão assustador assim, existem lembranças, e lembrar é fundamental, faz parte da vida, quem não lembra ou morreu ou nem chegou a viver.
De agora em diante não quero pressa e nem promessas, nem de vida e muito menos de amor.
Eu preciso ter certeza de que você está morto,
de que você não respira mais,
de que acabou esse amor torto,
e que contivemos nossos animais,
pois,
já não aguento mais,
não aguento
te ver se escondendo em panos de conforto.
Prefiro te ver morto.
Te quis mesmo torto,
e não suporto,
não suporto
fingir que não me importo
de te ver desistir de tudo,
depois de chegar tão próximo ao porto.
E em teu coração eu me perdi,
pois ele era deserto,
e eu,
tempestade,
e mesmo em toda minha intensidade
não consegui te arrastar,
ou mesmo carregar um pouco
desse amor torto.
Só que não
Sonhei
Acordei assustado
O cheiro da sua presença
Presente ao lado
Interrompi o sono
Rasguei a razão
O sonho colocou
Teu corpo à mão
Percorri cada curva
Como que anda em
Estrada desconhecida
Com Cuidado
Na cama
Eu me perdia
O que era real?
O que era fantasia?
E naquele lugar
Da inconsciência humana
Onde se misturam todos
Os sentidos
Você bagunçou o ambiente
Um delírio consciente
Platônico
Um encontro na fuga
Uma sensação de déjà vu
Imaginar seu corpo nu
O despertar é engraçado
Um choque
Do êxtase
Do sonho
Uma constatação
Que só o meu sorriso
E meu olhar ainda distante
Sabem definir
Tudo começou com um sonho
E num instante
O que não se deve
Se revela
Com uma rara clareza
Um sopro como uma brisa
Toca meu rosto
Você está aqui
No íntimo
Sei que não vou resistir
Você descobriu
Quanto te quero
Não preciso mais dizer nada
Meu coração fala por si
E o que você vai fazer com isso?
Já não domino as emoções
Se não me quer
Seus olhos dizem o oposto
Te fiz sonhar também
Embora seja conveniente
Deixar pra lá
Sentir a paixão
É inevitável
Há um certo prazer
Em ser desejada
A libido aumenta
Todos os sentidos se aguçam
Vontade sua
Perder o controle
Já não quer acordar
O sonho já é nosso
Antes de despertar
A resposta vem
Sim
Bem a tempo
Acordamos
O amor nos descobriu
Bem a calhar
Você vem me escutar
Se aproxima mansa
Do meu coração
Sabe bem o que quer
Sabe bem conquistar
Não faz por mal
Seduzir é um dom natural
Ou só comigo isso é normal?
Resisto
Pra que?
Se o que quero
É me entregar a você
Silenciosa
Ocupa os espaços
Já não insisto em resistir
Aos seus abraços
Bem a calhar
Eu cedo a esse capricho
Sem você notar
Quem ocupa o espaço sou eu
Agora o jogo se inverte
A brincadeira não tem hora
Pra acabar
Um jogo de xadrez
Dom de seduzir
Começo a perceber
Um quê de disputa no ar
Quem resiste ao que?
Jogo de poder
É nesse jogo
Onde não há vencidos
Que se entregar não é derrota
É delírio
Bem a calhar
Voltamos ao normal
Na boca um gosto
Da cor do açaí
Como provar do seu corpo
E invadir seus pensamentos
Ainda que por um breve momento
Um pequeno tempo
Um dentro do outro
Nesse jogo se o prazer der as cartas
Bem a calhar
A estratégia vai pro espaço
Luz na escuridão
Esperança tênue
Em um fio de brilho
Madrugada longa
Seria bom
Segurar tua mão
Navegar sobre os problemas
Mar revolto
Sou como um barco
De velas arriadas
Seja meu leme
Viaje comigo
Vejo sua imagem
Me apego nela
A insegurança se desfaz
Traço minha rota
A tempestade chega ao fim
Nunca desisto
Iço as velas do destino
O vento está a meu favor
Nessa aventura
Ávida pela vida
Compreendo ser o teu amor
Muito mais que uma viagem
Teu amor é minha bússola
O farol que me guia
Para longe do caos
Para perto do cais
Sem ressentimentos
A emoção está aqui
Mas a caneta na mão
Não quer escrever mais
Como se roubassem você de mim
Sem poesia
Sem sentido
Inspiração roubada
Me inspirei
No que não me pertencia
Não há roubo
Nem eu te pertenço
Como se a carne
Desprendesse dos ossos
A energia dos versos se esvai
Sinto muito
Se me deixei levar
Se ignorei os avisos
Não parei no sinal
Não observei o silêncio
Fui além
Fui paixão
Puro eu egoísta
Paixão só minha
Não espero que entenda
Não quero nada em troca
Sejamos felizes
Só o que importa
Perdoa por sentir
Perdoa sem julgar
Há muito mais pra se ver
Dentro de um olhar
A vida é feita de escolhas
Escolhi escrever
Me despi nos versos
Devo me cobrir na razão
Te deixar em paz
Com suas preferências
Deixar de sentir em vão
Sem ressentimentos
O que te faz querer
Provar do gosto
O que te instiga
O que te faz sair da redoma?
Construiu muros a vida toda
Querendo proteção
Evitando a desilusão
Mas sempre tem algo
Um calcanhar de Aquiles
Aí as defesas caem
E com a guarda baixa
O amor entra novamente
Derruba as paredes
O controle foge das mãos
Mas o que te move
Porque mudar a direção?
O que faz o amor vencer a razão?
Talvez eu saiba a resposta
O racional é chato
Previsível demais
Se aquela fagulha de curiosidade
Te visita toda noite
De que adianta saber o próximo ato?
Matar o medo
Seguir ao sabor dos instintos
Romper as amarras
Deliciar-se
Refrescar-se
Basta apenas ceder
Dizer sim pra nós
E aí vamos descobrir juntos
Que o coração não tem paredes
Agora parecemos crianças
A brincar na chuva
A sensação é a mesma
A resposta é uma só
Liberdade
E se
E se
No apagar das luzes
O filme terminando
A gente conseguisse
Alterar o final?
Nada é definitivo
Quando se trata de destino
Quando se mexe
Com as emoções
E se
Você percebesse que
Estarmos perto
Mexesse com sua imaginação
Tanto quanto você mexe com a minha?
E se
Não pudéssemos
Não existisse?
Você se entregaria a paixão?
Ou sucumbiríamos nós
Nos nós das relações?
Súbito
A realidade vem à tona
Entendo assim que dois mundos
Duas realidades
Dão voz a razão
Dois mundos atraídos como um ímã
Dois corpos
Melhor evitar
Mas o que é a certeza
Quando se trata de amar?
Você passou por mim
E sem me tocar
Fez estremecer
Na imaginação do prazer
Que tu podes proporcionar
Segue a vida
Vamos nos encontrar
E a cada olhar
A pergunta no ar
E se?
O silêncio diz tudo
Mas dá margem pra pensar
O silêncio revelador
Não impede de sonhar
Consegue captar o som
Das batidas de um coração
Que está à espera
Deixa sentidos em alerta
À espera de acontecimentos
Com nada pra dizer
Com tudo pra viver
À espera de você
Silêncio...
Esse teu ar de reprovação
Faz calar a voz da emoção
Em uma boca com vontade de gritar
Cautelosa prudência
Inquietude constante
Estudo das reações
Sonho distante
Silêncio...
Olhe para estrelas
Posso ver você
Todo desejo
A noite ganha vida
Em silêncio imagino você
Diga que pensa em mim
Angustiante conflito
Sinto seu toque
Cheiro seu corpo
Um beijo doce
Invade meus pensamentos
Cabeça a mil
Uma certeza
Você vai lembrar de mim
Desnecessário silêncio
Nada foi em vão
Quero me deitar numa cama de rosas com voce esta noite.
Estou construindo uma fortaleza para guardar seu coração
Se eu pudesse eu envolveria estas palavras para você
Eu não quero ter as estrelas do céu.
Eu não atirei em direção a lua.
Eu gosto de ver eles bem no lugar onde estão
Tudo o que eu quero é você
Porque não consigo encarar a realidade, que é não estar ai com você agora.
Tudo o que estou tentando dizer, é que tudo o que quero é estar com você. Tudo que quero é você
Eu quero construir com você uma casa dos sonhos.
Eu te quero como as rosas querem a chuva
Você sabe que eu te quero! Eu preciso de você,
Como um poeta precisa da dor.
Preciso de você, como flores precisam do orvalho.
Eu daria tudo
Meu sangue, meu amor, minha vida
Se você estivesse nos meus braços esta noite.
O luto é um umbigo.
Tudo que existe, existe dentro de nós.
Pois quando nomeamos, deciframos, identificamos, absorvemos o mundo.
E quando o mundo se parte, nós partimos também. Pois o desencaixe é sempre sem nome.
E quando alguém parte, nos parte, e assim parimos. Parimos uma dor que não se identifica, que não possui código a ser transcrito, é apenas dor.
E nossa tentativa de manter vivo esta parte que se foi, é um cordão que se rompe, e aquele furinho é o luto, o registro do amor.
►Pela minha timidez, te perdi
Com tantos arrependimentos convivo
E mais alguns outros, eu crio
Pensativo sobre eles, eu vivo
De um alívio, preciso
Afinal, quem não sente isso?
A necessidade de ter um abrigo
"É preciso viver, então sigo"
Mas mesmo que isso eu fale
Nada vai mudar, melhor que me cale
Um passado de erros me lembro
A contar sobre eles, eu venho
Tirá-los da mente eu tenho
Oportunidades desperdiçadas pela timidez
Escrevo isso lembrando daquela vez
A mentalidade de uma criança
A malícia não constava na lembrança
Essa memória hoje em meus pensamentos, descansa
Gostaria de voltar no tempo
Poderia ter aproveitado aquele momento
Das decisões feitas no passado, eu lamento
E agora, com papel e caneta, me sento.
Não deveria ter sido daquela maneira
Hoje porém, percebo que era uma bobeira
Não tive coragem de expressar, que besteira
Vejo que, do meu coração, fora uma hospedeira
Me aquecia como o calor de uma fogueira
O vento te levou, onde está?
Já não a vejo caminhar
"Será que no mesmo lugar estas a morar?"
As vezes penso no ocorrido
As vezes penso em como eu lido
"Será que teu amor eu devo ter tido?"
Isso me deixa um pouco abatido
Se sim, devo ter te ofendido
Aquela lição já devo ter aprendido
E confesso, apesar de tudo, estou arrependido
Relembrando minhas chances, fico constrangido
Lamento por não ter lhe dito
Talvez pela espera, seu coração ficou partido
Mas digo, parar mim foi sofrido
De ouvir tu dizer:"Só amigo" para mim era temido.
A primeira não dá para esquecer
Dou meu melhor, sobre ela, a escrever
Não consegui teu amor ter
Mas agora começo a entender
Os fatos e acontecimentos, compreender
Eu ainda não estava preparado
Seu coração à mim não era destinado
Eu sei que por ti era amado
Ao passar do tempo, aprendi
E entendi o que por ti senti
Quero que saiba que foras importante
Quero que saiba que não fui um farsante
Não importa, não lerás estes versos
Mas deixo aqui meus gestos
Quem diria que eu estaria assim
Quem diria que por ti estaria afim
Os versos estão chegando ao seu fim
E termino dizendo que sim
Gostaria de ter você perto de mim
Bem ali no jardim
Deitados sobre o capim
Obrigado J, sentirei falta de ti.
Onde uma pitada de luz resulta em um brilho intenso;
Tal escuridão se torna clara como o dia,
A prova de que o nada se torna tudo por consequência do pouco;
Tal que muda o mundo ao seu redor e nem percebe,
Tal que começa com palavras e termina com beijos,
Tal que desperta a primeira faísca de uma grande fogueira de sentimentos,
Esta que se acende em meio à grande nevasca, com facilidade inigualável.
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