Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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QUEIRA

Olha-me! O teu amor sincero, venerando
Entra-me o peito, como uma doce razão
De brando e suave, sentimento, entrando
No meu viver, fazendo laços no coração

Fale-me! Só de amor e de amor, quando
Falas, deixando cálidos tino na emoção
E aos toques, carícias, no tocar radiando
O bem nobre que só traz pródiga afeição

Olhe-me! Fale-me então! Multiplicando
Sempre, sempre com ternura galanteia
Agora, agora com o cuidado que cintila

E enquanto me flamejas de ti, forjando
Em seu fulgor, o sabor da carícia cheia
Queira! o cortês amor que d’alma destila

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Nosso segredo

Sim, mistériosos momentos
neste comecinho do mês de novembro
Nos achamos num site de relacionamentos
num instante muito nosso
Nossas almas e corpos trocaram sentimentos
tantas foram as sensações
Uma íncrível quimica tomou-nos
tornando-nos amigos, sabe... coloridos
Nossos íntimos segredos revelaram-se
desde a conversa no whatsapp
depois, enfim marcamos
Pois atingimos uma maturidade ímpar
que foi infinitamente salutar
Para vivermos este nosso segredo
os quais escrevo em prosa, em versos
rimas, num par perfeito

Inserida por DiCello

foi a tua gentileza e doçura que me encantou...
coisa rara é encontrar em um homem os traços tão sutis que contrastam com tanta barbárie e indelicadeza.
Tens a leveza dos pássaros ganhando alturas em dança festiva...
teu olhar é poço de águas cristalinas e me vejo refletida de forma terna...
Não posso mais deixar-te pois sei que em ti eu encontrei o reflexo de minha alma em paz.
Sei que te amo.

Inserida por ana_maria_gazzaneo

Flor

A Flor menina, renasce a vida do doce jardim
A Flor tão jovem, se foi com o vento, levando consigo um pedaço de mim

Se um dia te achar pelo chão rolando sozinha
Serão Pétalas cinzas
Refletindo a dor minha

Não te abandonarei como um dia por ti fui abandonado
Pois conheço o ardor e o poder de uma flor
Que jurou para sempre ficar ao meu lado

Inserida por derick_sander

ENQUANTO CONVERSO COM A ALMA
(13.11.2018).

Renovo-me a cada dia,
Desejando poder viajar
No tempo para sentir
A leve brisa dos sentimentos.

E me misturar ao seu momento terno,
Tendo o meu pequeno mundo um baile
Antigo de mascaras, assim, entro contigo,
Num profundo sonhar e cores.

Penso em construir em mim,
O paraíso de tantos amores,
Cuja chuva consome minhas inspirações,
Levando-me até o mar das emoções.

Acabo deixando nas águas,
As tensões de um dia inteiro.
Permaneço respirando o ar,
Enquanto converso com a alma.

Inserida por ricardo_oliveira_1

PRESENTE
Horas e horas aqui a esperar
Esse tal de futuro nunca chegará
O tempo que se passa e você a esperar
Talvez aquele amor, ou amores vê passar
Te atenta ao presente pois a Conquista vive lá
Cuidado para não estragar, vendo o Seu chegar e você a recusar
Talvez esse venha a buscar alguém que possa enxergar o presente, pois de praxi Eu vivo lá.

Inserida por Janeilson

EXTREMIDADE DO AMOR
(14.11.2018).

Encontro - me com os teus olhos,
Dos quais são intensos aos meus versos,
Cujo sentido me faz permanecer em ti,
Desvelando todos os segredos.

Entretanto, o sol nascente
Esquenta o meu coração,
Ao ponto de conhecer
As palavras feitas de canduras.

Nisso, desconheço a extremidade do amor,
Convencendo-me a desejar profundamente
Os encantos de um dia de verão,
No qual o mar vem a ser meu tesouro.

Apesar de todas as vontades,
Não me é possível ceder a elas,
Pois não seria de certa forma prudente,
Mas um espaço para que aja o inevitável...

Inserida por ricardo_oliveira_1

SOL DO OUTRO DIA
Formando um tipo de entrelaço
Redes neurais, química maravilhosa cerebral
Advindo de um ser maestral
Porém conduzindo a dois caminhos talvez distintos
Um serotonina dança valsa
Outro dor física e psicológica não se diferenciam
Nociva dor de tal rebelia
Outrora trouxera intelecto para o Sol que irradia no outro dia

Inserida por Janeilson

MÍSTICA DA MADRUGADA
(16.11.2018).

Ouço os sussurros de teu coração,
Enquanto seus olhos falavam
Sobre o mar e a lua,
Assim, vou surpreendendo com o mistério teu.

Na mística da madrugada,
Verdadeiramente me acalmo,
E quando minhas pálpebras se fecham,
Consigo enxergar em mim as lembranças.

Lembranças de um mundo paralelo,
Fascinado-me com a tua linguagem,
Ouço-te, e te preservo!
Liberando os sentimentos.

Convenço-me de que posso escrever,
Vivendo dia após dia com a inspiração.
E a docilidade banhando o ser,
Não vou andando na contramão.

Inserida por ricardo_oliveira_1

Tenho tantos devaneios
Que é facil enganar-me
Dizendo que sou louco,
Mas eu entendo, ao conhecer-me,
Que isso tudo é esperança
Que está no calabouço.

Existe, neste imenso mundão,
Um amor que é falso
E outro que é verdadeiro,
E o único amor que temos
É esse que é repartido
Entre o pela metade e o por inteiro.

Qual porém é por inteiro
E qual é pela metade ?
Ninguém nos saberá explicar;
E amamos de maneira
Que o amor que a gente tem
É o que o mundo vai aceitar.

Inserida por Tiagosaraiva

MEU TEMPO...
(17.11.2018).

Meu tempo já não é mais o mesmo,
Pois nele posso mudar meu jeito
De maneira constante e imprescindível,
Crescendo aos poucos como ser humano.

E nesse liberdade de poder viver!
Trago em meu peito os traços de inocência,
Do qual ninguém deveria perder,
Ao longo do seu caminho.

Vou misturando meus sentidos
Com os próprios sentimentos,
Enquanto vejo a imagem da lua,
Ou do sol ao despontar no amanhã.

E quem disse que o universo não ajuda?
É porque não sabe ter positividade.
Quero, pois, mergulhar nas belas águas,
Deixando-as adentrar meu momento.

Inserida por ricardo_oliveira_1

Te ver chorar

Te ver chorar
É ver o mar
E não poder mergulhar

É ver um um rio doce secar
E não te levar pra alto-mar

Te ver chorar
É ver uma rosa murchar
E não poder te tocar

É te ver em espinho
Procurando um caminho

Te ver chorar
É não ver o sol nascer
Para poder aquecer

É ver a noite chegar
Sem ter pressa de me deixar

Te ver chorar
É me afogar
Num mar de desejos e sentimentos

É ter a praia por perto
E não saber como alcançar

Te ver chorar
É te perder na escuridão
E te sentir no coração

É querer seu sorriso
E enfrentar o que for preciso

Te ver chorar
É ver a palavra faltar
E falar com um olhar

É querer te beijar
E ter medo de errar

Te ver chorar
É viajar em você
E encontrar um destino

É ouvir sua dor
E falar meu amor.

Inserida por thi_agocarvalho

VINTE E DOIS

O músico é uma criança à procura do futuro, do passado, do presente.
Do futuro do presente
De um presente do passado
De um passado de muitos futuros

A música é choro, é chão, é momento
A música é o sempre, é o agora, é uma coisa já vista/ouvida que sempre será novidade
Efêmera e eterna fertilização de corações e mentes.

A música é a definição indefinida do que almejamos ser ou não ser.
É a palavra mais inalcançável ao alcance dos mais incautos ouvidos

A música é uma estrela. Ou seria constelação?
Uma leve brisa ou um tortuoso tufão?

A música é a explicação ao inexplicável.
É o inexplicável translúcido em vasta amplidão
É a liberdade prisioneira
É o teto, a eira e a beira
É o que fomos, o que somos e o que seremos.

A música é utopia real
Fantasia da realidade
Realidade da fantasia

A música é uma criança à espera de zilhões de pais, mães, irmãs e irmãos.
É Arezzo, Cecilia e João, Sãos...

É a certeza da cura
É a cura desenganada
É a ilusão do horizonte
É a bebida que brota de toda e qualquer fonte

É a coisa sem fronteiras, que infelizmente alguns tentam podar.
A música é o mais reluzente significado para nossas vidas, quer queira, quer não .

É angústia, é ânsia, é susto, é suspense, é o amor!

E em seu dia elencado por mortais,
Tento em versos vãos externar o infinito solúvel e sem solução

A música é esperança, é uma criança, é a fêmea e o macho, do flautim ao contrabaixo
Do ventre à luz
Da alma aos sãos
Da cegueira à visão
Do oco aos atos.
Do ogro aos ratos
Dos gnomos aos patos

Da fome ao prato
Existem sons

A música é criança versada e versando
Canções

Luciano Calazans. 22/11/2017

À Deusa que rege a minha vida e a de Zilhões.

Inserida por Maestroazul

A Bruma e a Réstia


Por entre as brumas que envolvem as incertezas
Sempre há uma réstia de brilho, de beleza
Seja vermelha carmim ou turquesa

Por entre os limbos, umbrais, carnes e vais
Há o barro, o jarro, o sarro, o sonho o riso...
Haverão, inevitavelmente, as notas batizadas
Pelo frade Arezzo .

Entre você e eu existe a bruma, mas a réstia é demasiadamente incandescente! É fogo
Qual mil lampiões no breu de uma noite sem estrelas.

Entre o eu de você o lamento de muitos vais
Em nossa tempestade existe o sal do mar
O sol do lá, e do turquesa. Beleza!

No desassossego da alma, exuberante é o Álamo
Que adorna nossa casa, a casa das nossas almas, vez em quando, esguias – trivialidades.

Não obstante, no liquidificador metafórico que transcende e mistura a magia,
Somos um só líquido.
Sólido líquido
Calefação
Ebulição
Nunca o congelar. Jamais o engessar.

Somos porquês com respostas
Somos o ganhar sem apostas
Somos um verbo conhecido e desconhecido
Somos uma aberração dos comuns sentidos
Em vários desvarios.

Se isso não é o amor
Amar é o nada
Se isso não é amor
As brumas são réstias
Se o sol não está aqui
A chuva nos basta
Isso é amor


Luciano Calazans, Salvador, BAHIA. 05/02/2018

Inserida por Maestroazul

Os Saberes

Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei, no apogeu do meu ãnima senil, a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você

Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar

Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos

Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer

Para a eterna alvorada que é nosso encontro.


Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei no apogeu do meu ãnima senil a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você

Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar

Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos

Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer

Para a eterna alvorada que é nosso encontro.

Inserida por Maestroazul

Luzes de um Ser Tão imerso


As luzes brincam de sertão
A saudade brinca de gangorra
Às vezes dói, vez em quando vêm alívio
A saudade é a flâmula do desejo de estar

O pai a léguas de distância então
Exalta a resignação forçada
a estar em uma feliz solitude
Tresloucada mordaça em contos de fada

Um vão suspiro - de alívio ou solidão
Enternece o pai distante não por querer
A causa vence efeitos, júbilos, grãos

Assim as luzes podem - e devem
Brilhar mais na seca paisagem
Brincar por raras folhagens
E brincar como seres fortes que são

Tão ser...

Luciano Calazans. São Paulo - SP, 13/09/2015

Inserida por Maestroazul

FUMANTES


Trago comigo cigarro
Trago
Trago comigo catarro
Trago
Trago nas veias café de ontem
Trago esperança na república do café
Trago, prendo e passo

Traga café do planalto
Traga café do palácio
Verde catarro amarelado
Trago – até quando?

Trago a fumaça dos charutos cubanos
Que jazem no Jaburu após os gozados
Farnéis, coronéis sem patentes
Lama indigente
Trago, prendo e passo

Vicio? Virtude?

Trago o amargo dissabor residente
Presidentes, chapas...Ah! Meus chapas!
Vamos comer fezes de ratos, flambadas na vodka Stalinista

Que tal um trago?
Nação ébria e fumante
Das chuvas de aviões fumegantes
Trago!

Preciso parar de tragar
Preciso parar de fumar
Mas, na duvida que é o próximo dia,
Trago comigo, cigarro.

Luciano Calazans. 09/03/2017

Inserida por Maestroazul

QUEM SOU NESTA FILOSOFIA?
(19.11.2018)

Não tenho medo de ver
A verdade em mim,
Através da alma, que traz o amor,
Cuja a alegria é de forma plena.

E por mais difícil a caminhada,
A comunicação com meu EU
Jamais se perderá no tempo,
Muito menos no espaço e existir.

Quem sou nesta filosofia de vida?
Considero a seguinte resposta:
Um poeta revestido de humanidade!
No qual se complementa nas palavras.

Verso em todas as páginas,
Pelas quais buscam a luminosidade.
Por isso, o sol do amanhecer,
E a lua da noite, trazem a liberdade.

Inserida por ricardo_oliveira_1

RECANTO DA ALMA DE CRISTO
(20.11.2018).

Meu Deus e Senhor!
Na imensidão do meu coração,
Tenho andado fora de suas palavras,
E dolorosamente, venho a de certa forma,
Sangrando o teu Sagrado Corpo.

Não existe desculpas para não orar,
Nem mesmo permanecer no recanto de tua alma.
Por isso, nesses versos singelos,
Anseio por teu perdão através do amor.

Um amor misericordioso!
Que me reviste de valores,
E me dá a oportunidade de viver
Sempre no caminho da fé.

Mostra-me a tua face, Senhor!
Pois a minha tu bem conheces.
Sabes todos os meus movimentos,
Até os pensamentos dos quais tenho.

Inserida por ricardo_oliveira_1

*Negro*
*(Larissa Nascimento)*

Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor

Lá de longe vem forçado
Cansado, açoitado
No lombo as marcas da escravidão
Até hoje resultados de traição

Na escola é neguinho
Lá na vila malandrinho
Queria eu que o menino
Respeitado fosse, mais amado fosse
Independente de seu pecado
Independente da sua cor

Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor

Consciência é bom senso
Nem que fique meio tenso
Mortos foram por resistência
Um pedido de clemência
Sanando sua dor

Então os trate com respeito
Sua história, sua vida, sua luta
Bem guardados no peito
Em meio a força bruta

Já que sabe da história
Se é negro não fique sem jeito
Quando vê o Negro sendo Negro
RESPEITO
Negro, Negro, Negro, mil vezes Negro

Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor

Inserida por larissazim