Contexto da Poesia Tecendo a Manha
'O OLHAR PARA O MUNDO'
O pequeno olhar para o mundo. Olhos cheios de lágrimas. Chega-se de supetão arraigando dores. Inocente. Displicente nos gestos. Sem maldades ou maculas. O coração acelera os dias sonolentos. E o 'haja', após algum tempo, tem sabor amargo e cansaço...
'Destino' é palavra certa. Sem nomes, só cores desbotadas! Lá fora há pessoas atônitas. Suplicando notícias e explicações sobre a vida já sem respiros. Mórbidas, as mazelas ficam ocultas por um tempo. O 'antes' é suplicado com os braços encorajando súplicas. Respostas não veem assim de imediato...
Tentativas e ruínas misturam-se. O vento sonolento, tenta abrandar significados vãs. O sol fecha os olhos e o horizonte foge ao coração. Trás sabedoria! Forças para enfrentar tempestades! Ninguém ouve vozes de retratação, ou pedidos de transformações futuras...
A tábua escrita em pergaminho tem difícil compreensão. A vida mui semelhante esconde a essência para o bem viver. - Para quê sentidos passageiros se a melhor explicação está sob o véu, guardada à sete chaves? As rotações deixam a vida sem espiritualidade. Sem verdades para adocicar a pobre criança, sedenta de compreensão, alívio e essência...
QUEBRADIÇO'
Nas cicatrizes levanta-se
Abraçando as dores do mundo
Fitando ruas...
Fez dos fantasmas amigos
E da solidão crua
Razão para celebrar...
Sem cogitar
Triturou paralelepípedos agudos
Acenando esperanças...
Sem perfeição
E sabor agridoce nas veias
Afogou-se em desesperos...
A rua é imensidão
Futuro desolado
Generoso nas horas incertas...
Mas sempre compartilha o pouco pão nas intempéries
E faz da vida ilusão
Ópticas várias no amanhecer...
É criança sem reação a transbordar
Ansioso por respostas
Descrenças...
Quebradiço
Ele espera lá fora
Veemente por casulos...
[novas ausências]
'ABELHAS'
Sob a mesa amarroada,
abelhas polonizam a carne crua.
Zumbidos ao redor de um copo caído parece infinita cena.
Embebidas com o cheiro acre,
destilado,
decalque...
Próximo a elas,
papéis jogados,
acolhendo a letargia de algumas,
veemente saboreando seu pedaço de carne.
Asas parecem bater mais fortes,
volúpias,
vaidades, ...
Para onde fora o própolis?
Sem significado,
os papeis sofrem:
abelhas já mortas,
sem voo,
empalhadas pelo próprio 'mel' que criara.
Vilipendias,
caminham lentamente na emoção...
Parado na reflexão,
a casa de palha observa-me petrificada.
Serás casa nos dias que virão?
Ou apenas lembranças de rodas dentadas?
Tudo será abelhas,
engrenagens?
E em meio a tantas,
sopeio as que ainda restam.
Mas outras voam sem rumo,
sempre a procura,
carnes cruas,
colmeias...
ENTREVISTA: Etapa 01 - Quadro de pergunta 03
- Qual sua posição no mundo? Porque estamos aqui?
- Pelo fato de sermos mesquinhos, eu não diria que tenho uma posição. A dor que sinto é a mesma de milhares. Não quero ser lembrado! Não fiz nada de interessante para sê-lo. Não quero afunilar a dor que é estar no mundo!
Sempre digo que, 'a vida é uma ilusão'. Um berçário de vida e de mortes que acontecem todos os dias. Quantos amigos já se foram, bons amigos. Estar aqui nessa prisão (mundo) é saber que um dia a morte nos será necessária, novos ou velhas almas. Sempre me pergunto da finalidade de estarmos aqui todos os dias, durante anos, vivendo situações nas quais não desejaríamos. Engolindo tantos sapos, aprendendo com a dor, com o choro. Aprendendo com os reflexos que ficam atormentando a pele, a mente, a semente.
Não tenho posição, nada fiz por merecê-lo. Estar aqui nesse mundo de Meu Deus é desgastante. Se vale a pena? Eu diria que não. Como disse um filósofo da antiguidade, viver o oposto tem uma contrapartida muito doída. Vejo pessoas sorrindo, mas no fundo só enxergo dor. O oposto das dores são os sorrisos que sempre acabam ao amanhecer. Estar aqui, é um pedido que não nos foi feito.
--- Risomar Sírley da Silva ---
'A MORTE'
Inevitável, silenciosa e profunda,
A morte nos envolve em seus braços gélidos.
É a derradeira viagem, a travessia
Para o ignoto, onde o tempo se dissolve.
Sob o manto da noite, ela nos conduz,
Além das estrelas, além dos sonhos.
Ali, achamos o descanso almejado,
Onde não existe dor, temor ou pranto.
A morte é o derradeiro baile, o último alento,
A despedida da vida e do mundo que nos é familiar.
Mas, quem sabe, ela possa ser também
O prelúdio de algo novo, um percurso sem fim.
Assim, quando a penumbra vier ao nosso encontro,
Que possamos estender a mão com bravura e paz.
Pois na morte, porventura descubramos a verdade,
O esclarecimento dos enigmas que nos rodeiam.
SEIXO
Quantos se foram e tu ficaste aí intacto. Salvo algumas manchas que ficaram com o tempo. Dilaceraria-se se as correntezas tivessem te tomado. Mas encontra-te aí: obsceno. As tantas chuvas que te aclamaram e os milhares de sois que te transgrediram...
Que fizeste com eles? No teu dilema és tão sublime e passar despercebido é raridade tua. És imenso nas tuas junções que se colocam. És vigoroso e reflexo da vitalidade que tanto se deseja. Mas sabe-se [ou fingi-se], temos vida curta. Engana-se que a nossa ruína vem com a morte. Ela está estampada com a vida. Logo ao primeiro choro...
A tua falta de cobiça ou arrependimentos te coloca num patamar que jamais se chegará. O ser humano é tão vil nesse 'limitado tempo' que figurar olhar no pequeno é desperdício. Há certo esquecimento em te agraciar. Quando o fazemos, apenas mesmo em devaneio. Limitado nesse curtíssimo espaço [ora às vezes enorme]...
Sem significados.
ANÁLISE
Este poema reflete sobre a natureza humana e a transitoriedade da vida. O "seixo" simboliza a resistência e a durabilidade, contrastando com a fragilidade e a efemeridade da existência humana. As "manchas" mencionadas representam as marcas que a vida e as experiências deixam, enquanto as "correntezas" simbolizam os desafios e adversidades enfrentados.
O poema também aborda a dualidade da vida, onde momentos de grande vitalidade e força coexistem com a inevitabilidade da morte e da insignificância percebida. A última estrofe destaca a visão crítica do ser humano, que muitas vezes desperdiça o valor das pequenas coisas devido à sua natureza impermanente e às suas limitações.
Esse poema convida a uma reflexão profunda sobre como vivemos nossas vidas, valorizamos nossas experiências e lidamos com a inevitabilidade do fim. É uma obra que toca a alma e nos faz repensar nossas prioridades e atitudes diante da vida.
AO DEUS DESCONHECIDO II
Antes de prosseguir no meu caminho
E lançar o meu olhar para frente
Uma vez mais elevo, só, minhas mãos a Ti,
Na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas do meu coração,
Tenho dedicado altares festivos,
Para que em cada momento
Tua voz me possa chamar.
Sobre esses altares está gravada em fogo
Esta palavra: “ao Deus desconhecido”
Eu sou teu, embora até o presente
Me tenha associado aos sacrílegos.
Eu sou teu, não obstante os laços
Me puxarem para o abismo.
Mesmo querendo fugir
Sinto-me forçado a servi-Te.
Eu quero Te conhecer, ó Desconhecido!
Tu que que me penetras a alma
E qual turbilhão invades minha vida.
Tu, o Incompreensível, meu Semelhante.
Quero Te conhecer e a Ti servir.
Friedrich Nietzsche - Oração ao Deus desconhecido.
Friedrich Nietzsche (1844-1900) em Lyrisches und Spruchhaftes (1858-1888). O texto em alemão pode ser encontrado em Die schönsten Gedichte von Friederich Nietzsche, Diogenes Taschenbuch, Zürich 2000, 11-12 ou em F.Nietzsche, Gedichte, Diogenes Verlag, Zurich 1994.
Queria acrescenta-lhes algo também maninhos e maninhas... Paulo esta em Atenas. Ele estava naquele lugar. Havia muitos ídolos. Ele falava de Jesus Cristo a quem quisesse ouvir. Algumas pessoas o chamaram de tagarela. Paulo foi convidado a ir ao Areópago — um lugar em que os filósofos se encontrava — para explicar mais sobre o Eterno Paulo mencionou o altar dos atenienses que fora dedicado ao "DEUS DESCONHECIDO", e ele pregou sobre o Deus verdadeiro. Ele lhes falou sobre a ressurreição de Jesus Cristo. Algumas pessoas zombaram, outras desejaram ouvir mais, e algumas se converteram.
Mas agora eu queria convida vocês a Grécia antiga com o Escritor Don Richardson, ele escreveu o livro O Fator Melquisedeque — e conhecer a história de Epimênedes, profeta do DEUS DESCONHECIDO...
Os atenienses
Em alguma época, durante o sexto século antes de Cristo, numa reunião do conselho na Colina de Marte, em Atenas...
“Diga-nos, Nícias, que aviso o oráculo de Pítias lhe deu? Por que esta praga caiu sobre nós? E por que os inúmeros sacrifícios realizados de nada adiantaram?”
O impassível Nícias olhou de frente o presidente do conselho e afirmou:
“A sacerdotisa declara que nossa cidade se encontra sob uma terrível maldição. Um certo deus a colocou sobre nós por causa do medonho crime de traição do rei Megacles contra os seguidores de Cylon.”
“É verdade! Lembro-me agora”, disse sombriamente outro membro do conselho. “Megacles obteve a rendição dos seguidores de Cylon com uma promessa de anistia, depois violou prontamente sua própria palavra e os matou! Mas qual é o deus que ainda nos condena por esse crime? Já oferecemos sacrifícios de expiação a todos os deuses!”
“Não é bem assim”, replicou Nícias. “A sacerdotisa afirma que resta ainda um deus a ser apaziguado.”
“Quem poderia ser?” perguntaram os anciãos, olhando incrédulos para Nícias.
“Não posso contar-lhes”, respondeu ele. “O próprio oráculo parece não saber o seu nome. Ela disse apenas que...”
Nícias fez uma pausa, observando as faces ansiosas de seus colegas. Enquanto isso, da cidade enlutada à volta deles, ouvia-se o eco de milhares de cânticos fúnebres.
Nícias continuou: “... precisamos enviar um navio imediatamente a Cnossos, na Ilha de Creta, e trazer de lá para Atenas um homem chamado Epimênides. A sacerdotisa assegurou-me que ele saberá como apaziguar esse deus ofendido, livrando assim a nossa cidade.”
“Não existe alguém suficientemente sábio aqui em Atenas?” esbravejou um ancião indignado. “Temos de apelar para um... um estrangeiro?”
“Se conhece algum grande sábio em Atenas, pode chamá-lo”, disse Nícias. “Caso contrário, cumpramos simplesmente as ordens do oráculo.”
Um vento frio, frio como se tocado pelos dedos gélidos do terror que varria Atenas, fez-se presente na câmara de mármore branco do conselho na Colina de Marte. Aconchegando-se mais em seu manto de magistrado, cada ancião refletiu sobre as palavras de Nícias.
“Vá em nosso nome, meu amigo”, disse o presidente do conselho. “Traga esse Epimênides! Se ele atender ao seu pedido e livrar nossa cidade, nós o recompensaremos.”
Os demais membros do conselho concordaram. O calmo Nícias, de voz suave, levantou-se, inclinando-se diante da assembléia, deixando a câmara. Ao descer a Colina de Marte, ele se encaminhou para o porto de Pireu, que ficava a 13 km de distância, na Baía de Falerom. Um navio achava-se ali ancorado.
Epimênides desceu agilmente para a terra, em Pireu, seguido de Nícias. Os dois homens encaminharam-se de imediato para Atenas, recobrando aos poucos a força das pernas depois da longa viagem por mar, desde Creta. Ao entrarem na já mundialmente famosa “cidade dos filósofos”, os sinais da praga eram vistos por toda a parte. Mas Epimênides observou outra coisa:
“Nunca vi tantos deuses!” exclamou o cretense para o seu guia, piscando surpreso.
Falanges ladeavam os dois lados da estrada que saía do Pireu. Outros deuses, centenas deles, adornavam um terreno íngreme e rochoso, chamado acrópole. Tempos depois, nesse mesmo lugar, os atenienses construíram o Partenon.
“Quantos são os deuses de Atenas?” inquiriu Epimênides.
“Várias centenas pelo menos!” replicou Nícias.
“Várias centenas!”, foi a exclamação espantada de Epimênides.
“Aqui é mais fácil encontrar deuses do que homens!”
“Tem razão!”, riu o conselheiro Nícias. “Não sei quantos provérbios já foram feitos sobre ‘Atenas, a cidade saturada de deuses’. Com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira, outro deus é trazido para a cidade!”1
Nícias parou repentinamente, refletindo sobre o que acabara de dizer. “Todavia”, começou pensativo, “o oráculo de Pítias declara que os atenienses precisam apaziguar ainda um outro deus. E você, Epimênides, deve promover a intercessão necessária. Ao que parece, apesar do que eu disse, nós, atenienses, ainda precisamos de mais um deus!”
Jogando a cabeça para trás e rindo, Nícias exclamou: “Realmente, Epimênides, não consigo adivinhar quem poderia ser esse outro deus. Os atenienses são os maiores colecionadores de deuses no mundo! Já saqueamos as teologias de muitos povos das vizinhanças, apoderando-nos de toda divindade que possamos transportar para a nossa cidade, por terra ou por mar.”
“Talvez seja esse o seu problema”, disse Epimênides com um ar misterioso.
Nícias piscou os olhos para o amigo, sem compreender, como quem deseja um esclarecimento desse último comentário. Mas alguma coisa na atitude de Epimênides o silenciou. Momentos depois, chegaram a um pórtico com piso de mármore, junto à câmara do conselho na Colina de Marte. Os anciãos de Atenas já haviam sido avisados e o conselho os esperava.
"Epimênides, agradecemos sua ... " começou o presidente da assembléia.
"Sábios anciãos de Atenas, não há necessidade de agradecimentos." Epimênides interrompeu. "Amanhã, ao nascer do sol, tragam um rebanho de ovelhas, um grupo de pedreiros e uma grande quantidade de pedras e argamassa até a ladeira coberta de relva, ao pé desta rocha sagrada. As ovelhas devem ser todas sadias e de cores diferentes - algumas brancas, outras pretas. Vocês não devem deixá-las comer depois do descanso noturno. É preciso que sejam ovelhas famintas! Vou agora descansar da viagem. Acordem-me ao amanhecer."
Os membros do conselho trocaram olhares curiosos, enquanto Epimênides cruzava o pórtico em direção a um quarto sossegado, enrolando-se em seu manto como num cobertor e sentando-se para meditar.
O presidente voltou-se para um dos membros jovens do conselho'. "Veja que tudo seja feito como ele ordenou", disse ele.
"As ovelhas estão aqui", falou o membro jovem, humildemente.
Epimênides, despenteado e ainda meio dormindo, saiu de seu descanso e seguiu o mensageiro até a ladeira que ficava na base da Colina de Marte. Dois rebanhos - um de ovelhas pretas e brancas e outro de conselheiros, pastores e pedreiros - achavam-se à espera, debaixo do sol que nascia. Centenas de cidadãos, desfigurados por outra noite de vigília cuidando dos doentes atingidos pela praga e chorando pelos mortos, galgaram os pequenos outeiros e ficaram observando ansiosos.
"Sábios anciãos", começou Epimênides, "vocês já se esforçaram muito ofertando sacrifícios aos seus numerosos deuses; entretanto, tudo se mostrou inútil. Vou agora oferecer sacrifícios baseado em três suposições bem diferentes das suas. Minha primeira suposição ...”
Todos os olhos estavam fixos no cretense de elevada estatura; todos os ouvidos atentos para captar suas próximas palavras.
" ... é que existe ainda outro deus interessado na questão desta praga - um deus cujo nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em sua cidade. Segundo, vou supor também que este deus é bastante poderoso - e suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas pedirmos a sua ajuda."
"Invocar um deus cujo nome é desconhecido?" exclamou um dos anciãos. "Isso é possível?"
"A terceira suposição é a minha resposta à sua pergunta", replicou Epimênides. "Essa hipótese é muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância - se reconhecermos a mesma e o invocarmos!"
Murmúrios de aprovação misturaram-se com o balido das ovelhas famintas. Os anciãos de Atenas jamais tinham ouvido essa linha de raciocínio antes. Mas, por que, perguntavam eles, as ovelhas deviam ser de cores diferentes?
"Agora'" gritou Epimênides, "preparem-se para soltar as ovelhas na ladeira sagrada! Uma vez soltas, deixem que cada animal paste onde quiser, mas façam com que seja seguido por um homem que o observe cuidadosamente." A seguir, levantando os olhos para o céu, Epimênides orou com voz profunda e cheia de confiança: "ó, tu, deus desconhecido! Contempla a praga que aflige esta cidade! E se de fato tens compaixão para perdoar-nos e ajudar-nos, observa este rebanho de ovelhas! Revela tua disposição para responder, eu peço, fazendo com que qualquer ovelha que te agrade deite na relva em vez de pastar. Escolha as brancas se elas te agradarem; as pretas se te causarem prazer. As que escolheres serão sacrificadas a ti - reconhecendo nossa lamentável ignorância do teu nome!"
Epimênides sentou-se na grama, inclinou a cabeça e fez sinal aos pastores que guardavam o rebanho. Estes vagarosamente se afastaram. Com rapidez e voracidade, as ovelhas se espalharam pela colina, começando a pastar. Epimênides ficou ali sentado como uma estátua, com os olhos baixos.
"É inútil", murmurou baixinho um conselheiro. "Mal amanheceu e raras vezes vi um rebanho tão faminto. Nenhum animal vai deitar-se antes de encher o estômago e quem acreditará então que foi um deus que o levou a isso?"
Epimênides deve ter escolhido esta hora do dia deliberadamente!" respondeu Nícias. "Só assim poderemos saber que a ovelha que se deitar o fará em obediência à vontade desse deus desconhecido, e não por sua própria inclinação!"
Mal Nícias terminara de falar quando um pastor gritou: "Olhem!"
Todos os olhos se voltaram para ver um carneiro dobrar os joelhos e deitar-se na relva.
"Eis aqui outro!" bradou um conselheiro surpreso, fora de si por causa do espanto. Em poucos minutos algumas das ovelhas se achavam acomodadas sobre a relva suculenta demais para que qualquer herbívoro faminto pudesse resistir - em circunstâncias normais!
"Se apenas uma deitasse, teríamos dito que estava doente!" exclamou o presidente do conselho. "Mas isto! Isto só pode ser uma resposta'"
Com os olhos cheios de reverência, ele se voltou, dizendo a Epimênides: "O que faremos agora?"
"Separem as ovelhas que estão descansando", replicou o cretense, levantando a cabeça pela primeira vez desde que invocara o deus desconhecido, "e marquem o lugar onde cada uma se acha. Façam depois com que os pedreiros levantem altares - um altar em cada ponto onde as ovelhas descansaram!"
Pedreiros entusiastas começaram a fazer argamassa e no final da tarde ela já havia endurecido o suficiente. Todos os altares se achavam preparados para uso.
"Qual o nome do deus que gravaremos sobre esses altares?" perguntou um dos conselheiros do grupo mais jovem, excessivamente ansioso. Todos se voltaram para ouvir a resposta do cretense.
"Nome?" repetiu Epimênides, como se refletindo. "A divindade, cuja ajuda buscamos, agradou-se em responder à nossa admissão de ignorância. Se agora pretendermos mostrar conhecimento, gravando um nome quando na verdade não temos a menor idéia a respeito dele, temo que vamos apenas ofendê-la!".
"Não podemos correr esse risco", concordou o presidente do conselho. "Mas com certeza deve haver um meio apropriado de - de dedicar cada altar antes de usá-lo."
"Tem razão, sábio conselheiro", declarou Epimênides com um sorriso raro. "Existe um meio. Inscrevam simplesmente as palavras agnosto theo - a um deus desconhecido - no lado de cada altar. Nada mais é necessário."
Os atenienses gravaram as palavras recomendadas pelo conselheiro cretense. A seguir, sacrificaram cada ovelha "dedicada" sobre o altar marcando o ponto em que a mesma havia deitado. A noite caiu. Na madrugada do dia seguinte os dedos mortais da praga sobre a cidade já se haviam afrouxado. No decorrer de uma semana, os doentes sararam. Atenas encheu-se de louvor ao "Deus desconhecido" de Epimênides e também a este, por ter prestado socorro tão surpreendente de um modo verdadeiramente engenhoso. Cidadãos agradecidos colocaram festões de flores ao redor do grupo despretensioso de altares na encosta da Colina de Marte. Mais tarde, eles esculpiram uma estátua de Epimênides sentado é a colocaram diante de um de seus templos.
Com o correr do tempo, porém, o povo de Atenas começou a esquecer-se da misericórdia que o "deus desconhecido" de Epimênides lhes concedera. Seus altares na colina foram negligenciados e eles voltaram a adorar centenas de deuses que se mostraram incapazes de remover a maldição da cidade. Vândalos demoliram parte dos altares e removeram pedras de outros. O mato e o musgo começaram a crescer sobre as ruínas até que ...
Certo dia, dois anciãos que se lembravam da importância dos altares pararam diante deles a caminho do conselho. Apoiados em seus bordões eles contemplaram pensativos as relíquias ocultas por trepadeiras. Um dos anciãos retirou um pouco do musgo e leu a antiga inscrição encoberta por ele: " 'Agnosto theo'. Demas - você se lembra?"
"Como poderia esquecer?" respondeu Demas. "Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!"
"E eu", replicou o outro ancião, "era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice".
Ele fez uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir: "Demas, você talvez me considere sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o "Deus desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo deixaríamos de lado todos os outros!" O ancião barbudo balançou o bordão com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes.
"Se Ele jamais vier a revelar-se", disse Demas pensativamente, "como nosso povo saberá que não é um estranho, mas um Deus que já participou dos problemas de nossa cidade?"
"Acho que só existe um meio", replicou o primeiro ancião. "Devemos preservar pelo menos um desses altares como evidência para a posteridade. E a história de Epimênides deve, de alguma forma, ser mantida viva entre as nossas tradições."
"Uma grande idéia a sua!" entusiasmou-se Demas. "Olhe! Este ainda está em boas condições. Vamos empregar pedreiros para pô-lo e amanhã lembraremos todo o conselho dessa antiga vitória sobre a praga. Faremos passar uma moção para incluir a manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuas de nossa cidade!"
Os dois anciãos apertaram-se as mãos para fechar o acordo e, de braços dados, seguiram caminho abaixo, batendo alegremente os bordões contra as pedras da Colina de Marte.
— Aos que me acompanharam até aqui, nessa leitura entusiasmada, oque diremos nós maninhos e maninhas, oque nós diremos, eu você, e todos aqueles que segui a Jesus Cristo com a consciência que nEle o Pai depositará todas coisas, diante desse relato magnifico, desse DEUS DESCONHECIDO, não tenho muito a fala não — A não ser, falar oque o próprio Paulo, Apostolo de Cristo pela vontade do ETERNO disse; Ora, todos os atenienses, como também os estrangeiros que ali residiam, de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de contar ou de ouvir a última novidade. Então Paulo, estando de pé no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos; Porque, passando eu e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração. Sendo nós, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou prata, ou pedra esculpida pela arte e imaginação do homem. Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam; porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17:21-31
Universo em Sintonia
Em universo teu e meu,
Onde estrelas bailam em véu,
Galáxias em abraço eterno,
Somos grãos de um sopro, breve e terno.
Um só instante, um só fluir,
Do tempo que tece o existir.
Um de cada, alma a bailar,
Milagre que a vida faz brotar.
Fugaz instante, breve e veloz,
Façamos valer, sob a luz feroz.
Com amor, alegria e risos leves,
Pintando o tempo com cores breves.
Em universo teu e meu,
Universo onde sonhos se entrelaçam,
Deixemos nossa marca, um rastro fugaz,
De um amor que a tudo sobrepuja e jamais se desfaz.
Nos jardins da vida, vejo os filhos crescerem como árvores. Cada um, uma promessa de cor e sonhos. Suas raízes fincam-se profundas na terra dos valores e da cultura, onde a memória é húmus e o amor, seiva. Os troncos erguem-se firmes, numa força que desafia ventos e tormentas, sustentando o céu com a dignidade dos que sabem de onde vêm.
Nas copas, que despontam com a graça das auroras, florescem frutos de humildade e bondade. Cada ramo, uma extensão do coração, abriga pássaros de esperança e folhas que sussurram segredos ao vento. A sombra dessas árvores oferece refúgio, um abrigo para os que buscam a paz e a quietude dos dias simples.
Assim, no compasso das estações, essas árvores crescem e se tornam majestosas, não pela imponência dos seus galhos, mas pela grandeza da sua essência. No jardim dos nossos sonhos, onde os filhos se transformam em árvores, ergue-se uma floresta de amor, onde cada vida é uma celebração da beleza e da eternidade.
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.
Não somos todos feitos de pedra
ou de aço que o sol endurece.
Há os que nascem de água,
de uma flor que desponta no silêncio,
e não sabem o peso do ferro,
nem medem a força no punho cerrado.
Mas dizem-me que são fracos,
os que não carregam montanhas,
os que não rompem o vento com o corpo.
E eu pergunto:
o que vale a muralha se a raiz cresce em silêncio,
se o vento a toca e ela cai?
Há uma força que não se vê,
uma coragem que não precisa de gritos.
No invisível dos dias,
nas pequenas lutas que ninguém repara,
ali também se ergue o mundo
e o seu peso é suportado
por mãos que não seguram espadas.
O desprezo não lhes cabe,
nem o desdém dos que se crêem gigantes.
Pois no fim,
não são os músculos que seguram o tempo,
mas o coração que, em silêncio,
faz nascer o dia.
Deusa (In) justiça
Túnica branca, quase negra,
a Deusa espreita por baixo da venda.
No decote, o vil metal brilha,
e a balança cede ao peso de risos.
Nas sombras da lei, dançam os hábeis,
tecendo subterfúgios como teias emaranhadas,
obstruindo os caminhos da justiça,
colocando pedras na engrenagem do ser.
Os defensores não defendem;
evadem a justiça de qualquer jeito possível,
onde a verdade se perde em palavras vazias,
e a inocência é um jogo, não uma luz.
O tempo, nos tribunais,
gasta-se em voltas lentas,
como quem espera o mar secar.
O réu, cheio de poder e ouro,
ri-se no escuro,
onde os seus passos não fazem eco.
Com cada manobra, o tempo se estica,
os processos arrastam-se como fardos pesados,
enquanto o réu sorri,
a justiça, refém de artifícios.
Os outros, pobres diabos,
arrastam-se pelas pedras da espera,
respirando poeira e esperança gasta.
Aqui, ninguém paga a fatura,
resta esperar pela justiça divina.
E assim, a balança pende,
não pelo peso da justiça,
mas pela habilidade de quem sabe jogar,
de quem faz da lei um jogo de cartas.
Sei que não mereço sua amizade, sequer sua consideração, mas me sinto tão solitária sem você. Sei que te fiz mal, que não dei valor ao que nós tínhamos e que me arrependo de tudo o que fiz. Sei também que continuo colhendo o que plantei no passado, e que se pudesse refazer meus passos, tudo seria diferente. Me perdoa, sei que essas palavras são jogadas ao vento, e que não chegarão até você, mas mesmo, peço com todo meu coração e alma, me perdoa.
Eu queria conversar mais sobre esse sentimento que não desiste de ficar no meu coração....
Aprendendo a Viver
Num piscar de olhos a vida passa
Tem gente que enxerga, mas não vê
E ainda acha que ela é ingrata
O segredo é aprender a viver
Veja bem, a vida está passando e você aí
Não consegue ver que ela sorri pra ti
Que anda lamentando com vontade de chorar
E vive procurando, mas não sabe encontrar
Amor, paixão e carinho
Agora vou dizer, você precisa me escutar
A solidão que tens vai te ensinar
Sejas feliz sozinho!
Eu não tenho barco
Eu não tenho lancha
Eu não tenho jetski
Eu não tenho iPhone
Eu não tenho jatinho
Eu não tenho helicóptero
Eu não tenho carro de luxo
E nunca deixei o Brasil
Vivo aqui honestamente
Nunca aliciei e nem trafiquei ninguém!
Que orgulho eu tenho de mim!
Enfermagem Psiquiátrica Forense:Saúde, Ética e Justiça
Seja feita a tua vontade assim na
terra como no céu.
Conhecer a vontade de Deus e realizá-la na vida: eis o maior desafio para cada crente. Jesus demonstrou o quanto é importante descobrir a opinião de Deus sobre determinado assunto, e como é também importante concordar com ele.
Para não viver em pecado, o crente deve procurar conhecer a vontade de Deus. A pergunta que logo se impõe é: como é possível conhecer a vontade de Deus? A resposta é: a convivência. Quanto mais convivo com a minha esposa, mais eu sei o de que ela gosta e o de que não gosta. Ao caminhar com Deus, fico sabendo quem Ele é. Ao ler a sua Palavra, fico sabendo como é que Ele quer que eu aja. O incrédulo é aquele que rejeita a vontade de Deus, pois pecado é rebeldia. Jesus não pecou jamais; ele nunca se rebelou contra a vontade do Pai (Jo 6.38; 5.30).
Para não viver em pecado, o crente deve orar conforme a vontade de Deus. É no âmbito da oração que a vontade de Deus mais se evidencia. O exemplo de Jesus, de novo, é claro. Ele foi obediente quando, no Jardim do Getsêmane, prensado pela dureza de sua missão, orou: “Pai, se possível, passe de mim este cálice. Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26.36). Há um hino cuja letra bem traduz esta submissão do crente à vontade divina:
Como tu queres, Senhor, sou teu;
Tu és o oleiro, barro sou eu.
Quebra e transforma, até que enfim
Tua vontade se cumpra em mim.
Devemos orar segundo a vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nele: se pedirmos alguma coisa segundo sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14). Sempre que tentamos nos orientar por nossa própria bússola, contrariamos o Senhor e cavamos a nossa própria infelicidade.
Submeta a sua vontade à de Deus e despreocupe-se. Deixe que Ele se preocupe por você. O importante é admitir o que admitiu o apóstolo Paulo quando disse: “Não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Você está fazendo a vontade de Deus?
Pr. João Soares da Fonseca
Eu não vou te levar no coração, eu vou te levar na alma.
Vou te levar no olhar, vou te levar naquela roupa bonita que você tanto gostava de olhar.
Mas eu vou te levar, porque o coração é um órgão simples sem você lá.
Então eu vou te levar e te lembrar em cada poesia de rosas que eu recitar e escutar.
Eu vou te levar, te esperando ansiosamente lá, lá onde eu me apaixonei por você pela primeira vez.
Lá, quando retornarmos para casa, eu vou poder me expressar,
e assim você me verá sem a maldade e as limitações do mundo.
E assim, assim eu estarei lá, no nosso primeiro altar, te esperando entrar,
para então poder me derramar
e compensar uma vida inteira de ansiedade
só para te amar de verdade de onde viemos, lá
na eternidade.
recado ao futuro amor da minha flor
ei, você que está com ela agora
não seja um amor de quinta. Seja alguém que cuida, que demonstra, que se faz presente. Dê flores, elogie, ajude com tudo que estiver ao seu alcance. diga que a ama diga mesmo. Mesmo sabendo que você nunca será eu. E nunca vai amá-la do jeito que eu a amei.
mas tente. Tente de verdade.
não seja só mais um amor de quinta-feira, e muito menos um amor que passa. Seja alguém que fica. Trate ela como merece: como a princesa que é. Elogie aqueles olhos incríveis. E nunca nunca mesmo esqueça de dizer que o look dela está lindo. Sempre a elogie, sempre valorize cada detalhe.
mas seja você. Do seu jeito. Não tente me imitar, só não falhe no essencial.
se algum dia houver um desentendimento, converse. Ela é compreensiva, é coração aberto. ela vai ouvir, vai procurar o melhor caminho para os dois.
ah, meu rapaz ou moça
cuide bem da minha flor. Só peço uma coisa: não cuide melhor do que eu cuidei. Porque talvez meu coração estranhe. Mas ele aceita. Ele entende. Porque quem ama de verdade, deseja o bem. Sempre.
talvez você ainda não a veja como eu vejo. Mas deveria começar a vê-la como uma rosa. Uma rosa que muda de cor, que tem suas fases. Talvez uma rosa preta cor que ela ama. Ou uma vermelha como eu sempre a vi: vibrante, intensa, madura. Uma mulher encantadora, segura, que sabe o que quer e como quer.
ela é uma rosa livre. Não a coloque numa redoma. Essa rosa precisa de sol, mas não em excesso. Precisa de cuidado, delicadeza, atenção diária. Porque ela floresce com amor, e murcha com descuido.
ela é como aquele livro que você encontra por acaso e, ao começar a ler, se vê preso em cada página. Quanto mais você lê, mais você entende que foi feito pra mergulhar ali. Te garanto: você vai se apaixonar perdidamente.
preto é sua cor favorita. Se estiver em dúvida, escolha preto… ou rosa. Pequenos detalhes importam.
se, ao vê-la, seus olhos não brilharem então você não a ama. Seu amor será de segunda. Mas, se os olhos brilharem com cada sorriso, com cada jeitinho único, com tudo o que ela é... então você está no lugar certo.
eu a vi brilhar, e por isso escrevo sobre ela. Porque encontros de alma não acontecem todo dia. E eu tive o privilégio de viver um.
li todas as páginas do nosso tempo, e foi como reviver tudo outra vez. Lindo. Intenso. Verdadeiro.
não fique com ciúmes, eu só a amei primeiro. E não foi o corpo, nem os olhos, nem o cabelo. Foi a alma. A alma dela eu amei e alma, quando toca a gente, não dá pra controlar.
mas saiba: nem todo dia será florido. Talvez você se perca numa página. Por descuido seu, ou alguma dor que ela te cause. Mas se isso acontecer, não desista. Volte à página anterior. Releia. Entenda. Corrija. E continue. Vale a pena.
seja paciente. Sempre. Ajude. Elogie. Faça poesias, textos, gestos. Expresse. Ame.
seja a presença que cura, não a que machuca.
a vida é curta, e talvez um dia você se veja escrevendo uma carta como essa pra outro alguém.
então, mais uma vez: não seja um amor de quinta.
seja sincero. seja transparente. E, acima de tudo, coloque ela sempre em primeiro lugar.
Como dizia Henrique e Juliano:
Cuide bem dela.
E te digo com o coração aberto:
Você nunca, em toda a Terra, vai encontrar alguém como ela.
Pode até encontrar alguém melhor…
Mas nunca será ela.
Nunca terá os defeitos dela.
E nunca jamais as perfeições.
Cuide bem da minha flor.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
No desconhecimento dos hábitos, dos valores do outro, julgamos sem dó nem piedade.
Se no impulso de palavras vãs, na família, no trabalho, com amigos, sem tempo para refletir no microcosmos em que vivemos, nos contextos familiares de discórdia que nos tomam por inteiro, porque nossa luz é pouca na intimidade;
convém lembrar que a Lei de Amor
é soberana e deve conduzir nossa opinião
para um contexto em que se privilegie a caridade.
Uma dica
Quando você for ENSINAR algo a alguém, lembre-se que a outra pessoa não sabe do que se trata, ela ainda está aprendendo. Copiou?
Tem gente que "ensina" como se estivesse falando pra si mesmo.
ENSINAR exige empatia e paciência. Lembre-se disso!!!
"Ah, todo mundo pode ensinar e blá blá blá." NÃO!!!!!! Todos podem fingir que ensinam, mas poucos têm a habilidade para tal.
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