Contexto da Poesia Tecendo a Manha
Angústia
Há uma estranha beleza na noite ! Há uma estranha beleza !
Oh, a transcendente poesia
que verso algum traduz...
A via-láctea, inteiramente acesa
parece a fotografia
de um tufão de luz !
- Quem seria,
quem seria
que pregou lá no céu aquela imensa cruz?
Que infinita serenidade...
Que infinita serenidade misteriosa
nesse infinito azul dos céus e em tudo mais:
nos telhados, nas ruas, na cidade...
( Só os gatos gritam na noite silenciosa
sensualíssimos ais !)
Meu Deus, que noite calma... E aquela trepadeira
feminina e ligeira
veio abrir bem na minha janela
uma flor - como uma boca rubra e bela
que não terei...
- E ainda sinto nos lábios um travo nauseante
do amor que faz bem pouco, há apenas um instante,
paguei...
E o céu azul assim... E essa serenidade!
Silêncio- A noite, o luar ... Tão claro o luar lá fora...
Juraria que há alguém, não sei onde que chora...
Oh, a angústia invencível que me prostra
invade
e me devorar ...
Eu gosto de ler gostando,
gozando a poesia,
como se ela fosse
uma boa camarada,
dessas que beijam a gente
gostando de ser beijada.
Eu gosto de ler gostando
gozando assim o poema,
como se ele fosse
boca de mulher pura
simples boa libertada
boca de mulher que pensa...
dessas que a gente gosta
gostando de ser gostada.
Identidade**Poesia
O que é ser?
Eis uma questão?
Cada um numa caixinha, com sua redoma de vidro, com muitos filtros?
Onde está a essência do ser?
Em estereótipos e estigmas?
A identidade é construída durante toda a vida.
Com suas perdas e ganhos, promessas e dívidas.
Identidade é muito além de etnia ou gênero, tem a ver com história, com vivência, experiências..
Então, não venha me rotular ou me encaixar, afirmando que tenho que casar ou que o inferno é o meu lugar.
Meu lugar é onde eu quiser, é escolha e conquista minha!
Que faz parte da minha identidade, em que identidade significa quem sou, Quem sou? Eu decido, problema meu e não seu!
Não me aceite, não preciso disso, mas me respeite, porque independente da minha identidade, sou humana!
Cadê sua humanidade?Está numa caixa?Abra!
Me perdi na poesia
Me perdi no teu abraço ligeiro
Me perdi na vontade de te ver
Me perdi naquele sorriso
No olhar que esconde um mundo inteiro
Naquele deboche
Nos traços do seu lindo corpo
Na forma de agir
Na forma de vê o mundo
Naquela vontade de te beija
Naquela vontade de por um minuto simplesmente não ligar para as consequências
Para o que vem depois
Para o que vão falar
Para os que vão se opor
Para o arrependimento
E se o clima ficar estanho
O silêncio matar nosso momento?
Mas...no fim são só palavras, pois quem dera eu ter coragem de dizer tudo isso a ela,logo eu.
Metade de mim diz que ela sente simplesmente uma atração, a outra diz que minhas chances são minimas, já a outra diz para desistir
As vezes precisamos quebrar o gelo e simplesmente se abrir
Mas sempre vem o depois, vem a reação dela e as vezes precisamos tanto de uma pessoa por perto que ocultamos sentimentos apenas para ela não se assutar e ir embora.
Eu pareço tão cafona e minhas experiências dizem que esse texto nem devia existir
Mas não sei me expressar, se não for por aqui.
Por que no final sou uma experiência de uma paixão mal resolvida.
Um poeta de coração barulhento
RESIGNAÇÃO
Eu cantei o amor,
celebrei a alegria,
da trizteza fiz canção,
e da dor fiz poesia.
Nunca me deixei vencer,
quer de noite,
quer de dia,
e se vi alguém chorar,
lhe apresentei alegria.
Se só se vive uma vez,
deixo registrado o meu feito,
pois aprendi que na vida só será coroado,
aquele que militou direito.
Quando a morte chegar,
e com seu véu me cobrir,
entrarei no paraíso,
com um grande sorriso,
direi a Jesus Cristo:
Pronto, meu mestre, estou aqui.
Resignado ao teu propósito,
para o qual me escolheu,
eu cantei, sorri e chorei,
fiz de teus planos o meu.
E deu certo, eu bem sei,
no canssasso da minha lida,
eu cheguei ao fim da vida,
e nos teus bracos descansei.
Autor: Cicero Marcos
Tu és mais poesia que mulher
Ah, moça
Se em dias atuais
Vivesse aqui Mário Quintana
Ao conhecer teus olhos
Não seria muito difícil;
Descrever o sol,
que há nessas chamas
Ele lhe cobriria de poemas
Tal quanto a beleza;
da constelação das estrelas
A lua, o sol, as flores mais bela
Seria capaz de lhe dar
Entre linhas, pousariam
borboletas na sua janela
Que juntas, colocariam
sua alma para dançar;
Ao som espetacular,
de Vinicius de Moraes
Ah, moça
Se ele conhecesse o seu sorriso
Diria aos céus;
Que a frase moça risonha
Foi pontilhada;
Para que você nunca perdesse
A mania louca, de rir e sonhar
E transformaria todo seu deserto;
Em flores...
E você continuaria eternamente viva
Porque lembraria de ti;
Em cada um de seus versos
Poema #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 30/06/2020 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Poesia da Saudade
Hoje a saudade bateu forte
E não pude evitar
Caíram lágrimas dos meus olhos
Mesmo eu tentado cantar
Num lugar qualquer, minha princesa
E meu anjo do coração
Estão bem perto e tão longe
E sempre em minha oração
Nem tudo o tempo cura
Nem sempre é fácil entender
Que oque era tudo hoje é nada
Deixando um vazio, difícil de preencher
E assim vou seguindo em frente
Numa esperança desvalida
Mas o que seria de mim
Sem estas existências de vida
E para acalmar minha alma
Deus tem sido o consolo
Sei que ainda há lugar
Para o sonho de um retorno
Nem tudo está acabado
Enquanto houver fé e amor
E Jesus no comando de tudo
Lembrando, confie eu sou o salvador
ÚLTIMOS VERSOS (soneto)
Na poesia luzente, hoje triste e fria
Onde os versos eram para a gente
Na poesia feliz, que ti trovei um dia
Para sonhar, já perece, eternamente
Achei (ia perpetuá-la) à nossa valeria
Intocada a rima de amor contundente
Aquele olhar, sussurrado em melodia
Que nos fez delirar a alma ferozmente
E doravante, chora, a prosa na solidão
Que, outrora, era de convivo tão leve
Agora, cheias de rancor e de embraço
Aquele abraço que escrevia emoção
Que trazia sintonia, e hoje tão breve
Ó inolvidável amor, desatou-se o laço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 10’57” – Cerrado goiano
Queria que entendesse
Cada letra é um passo e cada palavra um desabafo, minha poesia é exigente, respeita gente e não gosta de fantasia, talvez entenda um dia, o meu gosto por ti é pela admiração, não faço gesto de coração, tenho medo de lambança, a minha fidelidade é minha aliança e o objeto pode ser um projeto de enfeite, e queria que entendesse esse jeito, beijar, tocar e acariciar pertence a uma intimidade, mas existe outra verdade que os ventos podem participar, a coragem de lutar, ainda que a maré está violenta, continuar a remar, quando o barco atravessar, ai sim, podemos desapear, abraçar, comemorar por que houve a coragem de enfrentar as tempestades e deixar o tempo dizer que aprendemos a amar, Jana, rima com ama, entenda e não se engana, que na próxima esquina, Ina, você menina contemplará o vencer , o aprender do que o mundo ensina.
Giovane Silva Santos
Esta estranha maneira de amar,
em poesia e só.
Amores tolhidos, mas requeridos pela carne.
Quero crer que te amei sem nada possuir
Não saberás quem sou.
Sequer te reconhecerá nestes versos
tão avessa a minha pulsão.
que o sol a pino seja testemunha:
meu olhar acanhado te toca, suave
imperceptível, como uma partícula de luz sobre a tua pele.
Eu sou música pros teus ouvidos...
Eu sou a sua frase preferida...
Eu sou poema , strofe, poesia...
Sou tardinha , sol poente...
Brisa que passa tocando teu rosto...
Sou aquela estrela cadente... que passa rasgando o céu da noite...
Eu sou silêncio.. no barulho dos teus pensamentos..
Eu sou aquela chuvinha caindo a noite...
Sou saudade... sou aquele aperto no peito que insiste em abraçar-te...
Eu sou o tempo que as vezes passa depressa.. num piscar de olhos... eu sou... eu fui...eu serei pra sempre... porque o amor nunca morre...
Você não sabe
e tampouco viu,
A minha poesia
tem asas
capaz de voar
pelo Brasil
onde a noite caiu:
Por ousadia ser
a memória
de milhões de caídos,
A memória
dos desaparecidos,
E ser a voz dos
que não tem voz
na América Latina.
Caiu a noite aqui
em Santa Catarina,
Onde as estrelas
estão próximas,
A pressa é mais
do que urgente
e a Lua sempre
deslumbra
os campos do Sul.
É exatamente lá
no km 36, na BR-470,
em plena Gaspar,
Não preciso nome
e sobrenome
mencionar,
Todos conhecem
quem são muito bem:
Eles querem a todo
o Jequitibá-Rosa
e outras jóias raras
a todo custo derrubar.
Poesia
Felicidade é ter o lápis nas mãos,
escrever o que penso e quero
em uma folha de papel.
Escrevendo sou livre,
impossível descrever,
este dom incrível,
ESCREVER
Grafar letras, frases, versos,
Fazer rimas,
POESIAS
Poesia traduz sentimentos,
Momentos,
Amor, dor, alegria.
Acalma alma,
Narra vidas,
E me inspira.
Quando na Vida Há Você
Há poesia na vida...
Há poesia em você...
Em tudo que você é
Há sempre um poema lindo e diferente
A ser lido
A ser revelado
A ser declamado
A ser amado.
E até mesmo quando você fica em silêncio
Há uma poesia de paz necessária
Que nos faz renovar
Só por pensar em você.
Porque...
Há poesia em você...
Há poesia na vida,
Quando na vida há você.
" Não sei falar bonito, nem fazer poesia.
Não sei tocar violão, nem cantar aquela bela canção.
Não sei fazer drama, pois gosto de muita alegria,
Paro e penso, e logo preencho de amor meu coração
Vivo por ti, canto por ti, e me torno um poeta pra te alegrar.
Logo no primeiro olhar senti que era Deus a me presentear,
Tu fostes princesa, se tornates então na mais bela rainha,
Dona do meu ser, razão pra sorrir, inspiração da vida minha.
Enfim, tu és aquela que me completa e me faz sonhador,
És para mim Edvania simplesmente AMOR..."
UMA DICA DO JAZZ
"O que há de belo na velhice é a poesia da inutilidade." É claro que esta ideia ou ponto de vista não é de um velho, mas pode bem ser de uma jovem que tenta interagir com um velho em profunda decadência física e mental...
Contudo, o velho tem a seu favor a experiência, conhece os atalhos por onde teve que passar, atalhos estes que certamente um jovem ainda não trilhou e nem conhece...
Sempre há uma justificativa para o absurdo, uma causa, um efeito e, a despeito do que podem pensar o velho e o jovem, ambos estão trilhando a mesma estrada, escrita pelo caos. Todavia, como no Jazz, aproveita melhor a falta de harmônia aquele que souber improvisar. A propósito, sou velho e toco jazz.
Evan do Carmo 14/12/2016
A poesia parece ter morrido sufocada pelas transições nebulosas da fabrica que cria mentiras.
Parece não haver espaço para os apreciadores que saldosos tornam-se poucos
Durante a sua criação ela nasce e cresce consigo leva os turbilhões de idéias e emoções que em chamas arde o peito de quem há de escrevê-las.
É quase como vomitar aquilo que não se consome e pó assim dizer que para o poeta ela morre quando a caneta para em um ultimo nome.
SENTIA...
Profundamente a poesia
Versando su'alma.
CONFESSANDO
Seus anseios e desejos, numa frenética
EMOÇÃO.
Que mal cabia-lhe dentro do seu
CORAÇÃO.
Então vestiu...
E partiu...
Poetizando, sentindo, e amando
Tudo que era pleno e lindo diante dos seus
OLHOS
De poetiza apaixonada!
Mesmo que temporariamente
A poesia se concretizou
Seus braços entrelaçaram-se em volta de meu corpo
Seus lábios desenharam a mais perfeita utopia
Feito tinta que não desbota, e esmalte que não borra
Mesmo que em pensamento
a mente e o coração, em coro, disseram: sim!
Na contra mão do mundo triunfaram o mais utópico triunfo.
Borraram com ternura a tempestuosa passada vida,
Corrigiram os erros de coesão
Fizeram tudo fazer o maior sentido
E sentido tudo fez.
Até o que não já fazia sentido fez mais sentido ainda.
Disseram sim de novo e, através de um beijo disseram sim!
Mais um toque de carinho, e disseram sim!
Mais uma singela preocupação em meio a amarga vida.
E o que disseram?
Sim!
O amor não fez sentido, não.
O amor deu o sentido! Deu, inclusive, para si mesmo.
Fez da desventura, oportunidade.
Da dor, acalento.
Da rotina, utopia.
O amor foi real,
mesmo que temporariamente.
Farei 10 anos de poesia em 2018, lembro como se fosse hoje quando escrevi o meu primeiro poema titulado “Onde está o teu corpo”, para ser apresentado no TAL (Tempo de Arte Literária), na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, organizado pela professora Sandra Zaira, neste dia apesar de ter escrito a poesia, não tenho apresentado, apenas apresentei poesias da minha autoria neste mesmo espaço em 2010, a poesia apresentada foi titulada como “Destino” escrita em 2010, neste mesmo ano passei a frequentar a Biblioteca Comunitária de Valéria Prof José Oiticica, onde passei a conhecer o cearense Antônio Fernandes Mendes, e a ganhar um conhecimento sobre o anarquismo, neste mesmo espaço funcionava o ISVA (Instituto Socioambiental de Valéria), e o cineclube do bairro. Em 2011, apresentei a poesia “Coração de Pedra”, no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, a poesia “Onde está o teu corpo” somente foi apresentada no Colégio Estadual Dinah Gonçalves, também para o TAL (Tempo de Arte Literária), ganhando no primeiro lugar em 2012.
Publicações nas redes sociais:
Em 2011, passei a redigir o livro “Toque de Acalanto”, no Centro Educacional Paulo VI, ganhei o meu primeiro Pendrive, para armazenar as minhas poesias e comecei a publicar algumas poesias no Orkut, Facebook, Blog, Site, Twitter… Esse foi um dos meios que tenho encontrado para publicar as minhas poesias, para que outras pessoas lessem, mesmo assim ao longo do tempo fui parando de publicar as minhas poesias nas redes sociais, pois muitos dos amigos(as) não gostavam de receber as poesias que apareciam no “feed de notícias” da rede de cada um. Então resolvi criar uma Fanpage no Facebook, assim como na Google, mesmo assim não tive sucesso, de cada 1 elogio milhares de críticas, contra as publicações, onde buscava também escrever poesias e textos de cunho social, fazendo denúncia do sistema. Fiz parte do curso 200 anos de Poesia, administrado pelo poeta Douglas de Almeida, na Biblioteca Publica do Estado da Bahia.
Publicação de Antologia:
Em 2013, comecei a publicar poesias em antologias, recebi o convite do Valdeck Almeida de Jesus, para poder publicar uma poesia da minha autoria, no Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus, da Editora Galinha Pulando, antologia essa que é publicada um ano depois, ou seja foi publicada em 2014, enviei a poesia “Amor“. A partir dai comecei em publicar em diversas outras antologias, e fiz parte também em uma das edições da Revista Omnira, N. 8, organizada pelo jornalista Roberto Leal.
Queima de poesias:
Tenho queimado diversas poesias da minha autoria, pois não estava me sentindo bem, somente depois de alguns anos que lembrei que tinha cada poesia salva no Pendrive e em 1 CD, não foi apenas uma vez que isso tem acontecido, houve a segunda vez como uma experiência para que nunca mais faça isso, essas poesias apenas poderei encontra-la quem sabe no Rio de Janeiro, registrada pela Biblioteca Nacional.
Encontros Literário:
Tenho ido em alguns encontros literários, apenas não tenho frequentado com assiduidade por falta de recursos para se deslocar do meu bairro para o local dos eventos, tenho ido no Projeto Fala Escritor, no Iguatemi, tenho ido no Círculo de Estudo Pensamento e Ação (CEPA), no Barbalho, assim como também tenho ido na Parada do Livro da Bahia, em alguns lançamentos de livros, organizado pelo Roberto Leal, pela UBESC (União Baiana de Escritores), assim como fui no lançamento do livro “Cartas ao Presidente”, organizada pelo Carlos Souza Yeshua, tenho ido no projeto Leituras Pulicas, no pátio da Biblioteca Publica do Estado da Bahia, assim como tenho ido em algumas exposições das obras do Almandrade, no Mosteiro São Bento e na Galeria Roberto Alban, dentre outros.
Oficina de Poesia:
Fiz parte de algumas oficinas de poesia, para poder me desenvolver mais, então resolvi fazer parte de algumas oficinas de um projeto chamado Escrita em Trânsito, fiz parte de oficina organizada pelo Ricardo Domeneck, Carlito Azevedo e João Bandeira.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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