Contexto da Poesia Tecendo a Manha
(UM COMEDIANTE)
Para sua curiosidade sanar,
Venha até mim e diga olá.
É que eu não passo de um comediante
Que faz da própria tristeza uma piada hilariante.
Sinto falta do isolamento,
Mas ele causa sufocamento,
Então faço piadas para que tudo seja suportável
E é um fato inegável,
Que o meu esforço para continuar sorrindo, é admirável.
(A MORTE)
Vingativa como Hera,
Que acendam uma vela.
Monarca ou plebeu,
Ela visitará e não importa se você é saudável ou adoeceu.
Ela faz o que der na telha.
Para ninguém se ajoelha.
A uma deusa se assemelha.
Visita bandido e artista,
Milionário e modelo capa de revista.
Ela também vai te dar um oi,
Pois não importa quem você é ou quem você foi.
Ira da mente
Cospe na cara
Dispoe sua tara
Descaradamente
Finge que cala
Grita o silêncio
Geme demente
Descompassadamente
Ira e mente
Mente delira
Livra outra mente
Deliberadamente
Mente a ira
Confessa ironia
Riso escancara
Monstruosamente
Ira semente
Vira somente
Vida doente
Desalmadamente
Mente a rosa
Despe a prosa
Soterra o que sente
Eternamente
Mente infinda
Finda a ira
Fim da mentira
Definitivamente
O que é a verdade? A verdade é algo imutável, que mesmo diante das severas críticas de seus inimigos, permanece firme, inabalável que nem uma rocha. Só conheço, uma verdade que conseguiu sobreviver ao longo dos séculos, às críticas dos seus inimigos, sem que houvesse a necessidade de, mudar se quer uma vírgula. Esta é sem dúvidas é a Palavra de Deus!
Oséias 4.6;
João 8.32;
Mateus 22.29;
ESCRAVO DO AMOR
Anda logo, me solta
Lá vem outra reviravolta
Preciso ter cautela
Minha vida é uma dramática novela.
Uma bagunça, uma zorra
Me sinto trancado numa masmorra
Eu que sou filho legítimo da anarquia
Ser escravo nunca aceitaria.
Não sou Romeu
Mas muita lágrima escorre e já escorreu
Pois ninguém conhece o amor como eu
Se em ti ele não arde, ele já ardeu.
Querido boiadeiro, que monta no cavalo,
Pega o laço e dá um nó,
Joga no touro bravo e puxa de uma vez só.
Boiadeiro tem rainha, a essência feminina,
Que faz a oração e pede a nossa senhora que proteja o peão.
O rodeio, coisa linda e raiz do meu sertão,
Se canta sertanejo, pro povo brasileiro chorar com o coração.
Foi desperdício
A vida é um hospício
A minha dor é alimento
Para esse mundo tão nojento.
É refeição de primeira
Para o mundo que me botou uma coleira
Sou apenas um animal de estimação
Implorando para fazer outra refeição.
Andando em círculo
Fazendo da tristeza o meu veículo
Respirando com esforço
Visto que nesse chão, eu só me contorço.
(EXECUTOR)
O Sol vai se pôr
Mas a culpa estará nos ombros do executor
Pois a notícia é fresca
E a morte vive na lâmina da figura vilanesca.
A arma dos reis infernais
Dada a um homem que há muito tempo perdeu os seus ideais
Agora vive possuído pelo dever de ser o carrasco
Não sentindo a dor alheia para não ser um fiasco
Tornando-se um homem que Deus jamais abençoaria
Escondendo sua dor em prol da vilania.
Ele egoísta
Ele tem o orgulho imenso
Cavou sua sepultura
Ele jogou sua vida ao vento
Ele é um nada
Sempre foi
Ele sempre será um babaca
Ele adora está sozinho
Adora o relento
Ele, porém, odeia está vazio
Ele respira um ar de desprezo
Não sente remoço
Ele não gosta do seu jeito
Ele é leviano
Valoriza o insignificante
Ele morrerá com poucos anos
Ele, todavia, não possui nada
Nem onde cair morto
Ele tem uma alma furada
Ele morrerá em solitude
Esqueceu-se dos amigos
Ele é sem virtudes
Ele é repugnante
Deleita-se em tragédias
Ele merece o inferno queimante
É difícil de expressar, mas não vou me estressar, há volta
Tudo parece escuro, parece que estou perdido
Rodeado por um grande muro
Percebo então que não sei quem sou e que fui abandonado
Fiquei impressionado, pois isso me deixou lesionado
Uma tremenda lesão bem no meu coração.
Acreditei nas palavras deles que diziam "sempre estaremos ao seu lado"
Mas isso é mesmo muito complicado
Só fui um simples manipulado
Não prometa o que não pode cumprir
É difícil digerir, engolir a perda da dor
É muito constrangedor.
Sorte a minha, que tenho minha família
Me apresentaram a Deus o famoso Rei dos judeus Ganhei um amigo e tudo começou a ficar bem comigo
Ainda penso besteira e cometo muitos erros
Mas sei que é com os erros que aprendemos e nos arrependemos.
Enfim consegui derrubar o muro
Percebo que fui imaturo
Através de Deus ganhei outros novos amigos
E que eu estava fora de perigo
Sim perigo
Perigo da solidão, livre da escuridão.
É difícil de expressar, mas não vou me estressar
Sou volta
Volta pra Ti, meu Deus
Volta que veio pra ficar
Que nunca mais vai voltar.
Autor: Ewerton A Silva
Adaptado por: Rayane J
Distância
Tu foste para bem longe
Aonde o vento sopra gelado
Mas em teu peito tu me esconde
Levaste contigo o meu riso
O qual dava-te exclusivamente
Fazia eu de ti o meu abrigo
Às sombras dos eucaliptos
Refresco-me com devaneios
Imaginado-me feliz contigo
Teus olhos anoitecidos
Ilustravam a futura cor do meu ser
E Hoje meu peito está partido
Uma nuvem escura baixou sobre mim
Meu coração logo escureceu
Quando sem ti eu me vi
Outrora trouxesse-me vigor
Em tempos não esquecidos
Mas hoje traz-me dor
Aqueceste-me com teus aconchegos
Mas o amor é fogo
E tu queimaste-me com teu desprezo
amor como o sol nasce no horizonte o meu amor por você aumenta dia após dia. paixão o que eu quero dizer,é que você chegou na minha vida entrou e ficou fazendo parte dela. amor eu e você nos tornamos um só, duas almas em um só corpo, pois o nosso amor é tão imenso que chega a ser invejado por aqueles que nunca conhecerão um amor de verdade. pois seriam aqueles que nunca amarão ou forão amados por alguem nessa vida e nunca conhecerão a força de um grande e verdadeiro amor.de sua amada e esposa: shirley Dayanna
Muita saudade dos tempos que não voltam mais.
Saudades de acordar de manhã e te encontrar toda sapeca.
Um amor que não tinha limites, hoje ela é limitada. Limite que corrói a alma... limite que aprisiona o fogo da paixão... onde o tempo não sobra mais... o que restou foi o amor que protege, amor que confia... meu corpo pede o seu diariamente... o que me resta é somente te amar eternamente e levar comigo lições. Você me fez crescer e ser menino ao mesmo tempo. Em meio a lutas, pego força em você, em meio ao sofrimento, tenho você como a minha alegria. Te amo!
Envelhecer
Na manhã da existência, ouvindo o peito,
que previa teu vulto no caminho,
dentro em minha alma levantei teu ninho,
e, nesse ninho, preparei teu leito.
Desceu a tarde, e ainda me viu sozinho.
Murcham as flores, que, de leve, ajeito;
de novas rosas tua colcha enfeito,
e o travesseiro, novamente, alinho.
Cai, tristonho, o crepúsculo, na estrada.
Alongo os olhos, atirando um beijo
à forma vaga do teu corpo… E nada!
Recomponho as palavras que não disse.
E, apagando a candeia do Desejo,
adormeço na noite da Velhice.
Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.
No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.
Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.
Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.
Ogivados
Em apenas um olhar
fomos tanto e tão pouco.
Esse olhar prendeu-te,
Prendendo-me.
E no teu medo, o meu medo.
Olhaste,
e sem dares conta ficaste...
Prisioneira. Náufraga
Perdida meio a temores.
Habitas agora os olhos meus,
e por confessar-me,
não me olhas.
Cabisbaixos estão,
fingindo desconhecer-me...
Fitam o chão.
O que a tua alma sente,
essa alma não me pertence,
se encontra passiva;
a minha cativa,
só mente e coração.
Olharas novamente,
pois o teu olhar não mente.
Não ti pertence.
Foi e será meu somente.
A dor é real
Busque ajuda!
Nos infortúnios, não se queda a abolir a fé. Esse propósito será recompensado. Deus é amor e não tem prazer nenhum em ver um filho sofrer. Os justos sofrem se modelam e se refinam; a sua imagem. Instile essa força valiosa. Temos um limite permitido de sofrência que é para podermos crescer e glorificar em meio à dor.
Luz maior
Eu agradeço pela falta de atenção.
Eu agradeço por não ter me dado as mãos.
Eu agradeço pelas verdades reservadas.
Extremamente agradeço aos nãos.
Asas encheram-se de plumas.
Voo em versos danço em rimas.
Cintilam estrelas no chão.
Canto a vida em refrão.
Todo belo sempre esteve acima de mim.
Aquém alem reverencio. Deus!
Soltem-se todos os pássaros presos,
que existem dentro de nós!
Para que enfim desfrutemos,
a solidão do voo a sós!
Que possamos planar sobre um mundo
todo azul, verde, branco.
Onde o silêncio lá no fundo
Tem em si um doce encanto.
O encanto de conhecer,
Independente do ser
e até do mais saber,
a delícia do Viver!
Criticidade
Aos tolos e iletrados
Falsos leitores de poesias
Julgam-se interpretes inatos
Na sua horrenda analogia.
As artes nascem de esforços hercúleos
Da solidão à perseverança
Engaiolada num verão de janeiro
Desabrocha a criação.
Muitas vezes vivo o que escrevo
Momentos que trago à clausura
Outras vezes do nada sai o pensamento
São palavras que se amoldam com formosura.
Os asnáticos nunca saberão
O que escrevo é somente à minha interpretação
O que eles leem...
Não é mais a minha poesia.
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