Contar Histórias
É preciso viver intensamente para ter histórias para contar, mas também o bastante para poder conta-las.
Medo de me perder na história de um jeito que não dê pra encontrar. Medo de no fim das contas, perder o presente mais bonito que a vida me deu, por querer mostrar pro mundo, e não compreender o tempo de guardá-lo só pra mim.
Um homem perde sua história quando permite que controlem seu vôo, uma vida não é regada apenas de palavras, mas sim de atitudes e gestos de carinho.
Eu adoro pessoas que deixam as portas do coração abertas. Adoro quem gosta de contar suas histórias, sejam elas tristes ou alegres.
Pessoas que sabem abraçar e transmitir, no abraço, os verdadeiros sentimentos.
Se o projetor voltará a funcionar eu não sei. Mas continuarei rabiscando os roteiros dessa história que não era para ter um fim.
Não desejo ser do contra, mas algumas histórias não permitem novos ajustes, algumas reformas não são viáveis, alguns cansaços não se refazem com descanso e "nem tudo que "re-luz" é ouro". Alguns metais dourados não valem o quanto pesam e...m nossas vidas e vão ocupando espaços que precisamos urgentemente, esvaziar, tirar o pó bolorento, pintar novas cores, redigir novas letras, compor uma nova canção.
Contadoras de histórias, nossas, de outras mulheres, de nossas mães e filhas, somos repositórios de vidas e esperanças. Abnegadas, cordatas, eficientes, inteligentes, somos a resposta de muitas indagações, a salvação de muitos problemas, a que resolve, a que socorre. Mesmo a custa de nossa força interna, de nossa seiva vital. Nosso grito interno que uiva, que grita e nos chama de volta ao lar ancestral que nos liga à lua, que nos faz sangrar em suor, sangue e lágrimas, força úmida que borbulha em nossas veias. Somos fé e colo, somos agasalho e abraço. Somos aconchego de carências alheias e respiramos fundo a nossa própria. Somos mulheres que gritam, mesmo que sem voz, que suspiram sonhos que jamais compartilharão, que são animal e instinto. Somos gente.
Águas na california
Nas águas,
Eu vejo a lua,
Contando historias,
Para a estrela,
Sua filha.
Na california,
Eu vejo um monte de terra,
Escaldante,
Com um sol que queima o seu rosto.
A água e a california,
Da no mesmo,
Juntando 2 palavrinhas,
A jente brinca com as palavras,
Soletrando;
Á-g-u-a-s n-a c-a-l-i-f-o-r-n-i-a.
Por que não existe nenhum conto de fadas baseado na vida real? Baseado nas milhares de histórias que eu e você já ouvimos por aí.
O conto de fadas moderno, seria mais ou menos assim:
- Cinderela dos Tempos Modernos
Era uma vez uma linda moça chamada Cinderela (Cindy, para os mais íntimos), que conheçeu um lindo rapaz em um festa. Os dois trocaram olhares, até que o rapaz chegou em Cindy. Após algumas palavras, eles deram o primeiro beijo, ele estava com um bafo horrível de cerveja, mesmo assim ela havia gostado. O rapaz deu mais dois ou três beijos em Cindy, pediu seu telefone e disse que iria pegar outra cerveja e já voltaria. Cindy ficou esperando, mas é claro que ele não voltou. No outro dia também não ligou.
Passaram-se dias e dias, ele já havia ido em muitas outras festas, beijados dezenas de mulheres, quando lembrou de Cindy e resolveu ligar para ela. Para a sorte dele, o celular dela era da mesma operadora, o que possibilitava ele conversar com ela por horas, por apenas 25 centavos.
Eles marcaram de se encontrarem. Cindy passou horas se arrumando, escolhendo roupa, sapato e maquiagem. Já o rapaz, se enfiou dentro da primeira camiseta amassada que viu em sua frente.
Depois de vários encontros e algumas indiretas de Cindy, ele à pediu em namoro, e como já esperado, Cindy não pensou duas vezes antes de aceitar.
Cindy estava apaixonada, tinha certeza que havia encontrado o seu príncipe. Já o rapaz, estava apenas curtindo ficar com ela, afinal, ela era simpática e gostozinha.
Após algumas semanas de namoro, Cindy estava completamente envolvida, fazendo planos para o futuro (mania chata que as mulheres tem de romantizar tudo). Enquanto isso, o rapaz não se aguentava mais, estava subindo pelas paredes, os hormônios estavam todos à flor da pele. Mas como menino esperto que era, sabia que não seria tão fácil ter o que ele queria, pois Cindy ainda era virgem. Então ele tentou de tudo, desde "Eu Te Amo" até jantarzinho romântico. Até que um dia aconteceu, Cindy não resistiu aos seus encantos e se entregou à ele.
Eles continuaram juntos por mais alguns meses. Cindy sempre por amor, ele sempre por prazer. Até que em uma dia qualquer, ele já cansado da vida calma, resolveu terminar com Cindy e voltar para a farra com os amigos.
Cindy sofreu muito, não aceitava a separação. Foram longos meses de sofrimento, choro e soluços abafados pelo travesseiro. Ela que acreditava ter encontrado o seu príncipe, viu ele se tranformar em um sapo asqueroso, que só queria brincar com ela.
Depois de muito tempo, Cindy conseguiu superar. Entendeu que se alguém havia perdido ali, era ele. Ela levantou a cabeça, sacudiu a poeira, enxugou as lágrimas e seguiu em frente. Conseguiu um emprego, terminou a faculdade, se divertiu muito. Arrumou um namorado novo, que não era um príncipe, mas ao menos não era um sapo. E apesar de todas as dificuldades de um relacionamento, conseguiu ser feliz e envelhecer ao lado dele.
O rapaz continuou com a vidinha vazia dele de festas, bebidas, mulheres, amigos e muita pegação por anos. Iludiu outras meninas, mas se achava muito esperto para se envolver com alguém. Quando finalmente se deu conta de que precisava de alguém para ser verdadeiramente feliz, era tarde demais. Ele se arrependeu muito por todas as meninas que ele havia feito sofrer, principalmente por Cindy. Se casou com uma mulher que igual à ele, todo mundo já havia 'pegado'. Ela não tinha o mesmo encanto que Cindy, e nem o amava tanto quanto um dia Cindy o amou, mas foi com ela que ele passou os restos dos seus dias, quase todos infelizes. FIM.
O QUE SÃO AMIGOS?
São marcas que levo cmg, historias que não me canso de contar, amizade que jamais esquecerei pelo o resto da minha vida, amigos que veio e foram e amigos que veio e ficaram, vou dizer que cada sorriso que sai entre a amizade é uma nova felicidade, um presente que deus me deu, um carinho que eu sempre ganho e atenção que sempre tenho.
Muitas pessoas não conseguem contar uma história para uma outra pessoa porque não conhece a sua própria história.
O DESTINO É PARA TODOS
Ouçam com atenção a história que irei contar. Este fato é muito triste, mas interessante de se escutar.
Havia um boiadeiro chamado Alfredo aqui nascido e criado, mas o seu destino impôs o seu dedo e o levou para Santiago. Chegando lá encontrou um primo, com quem iria se encontrar, sua intenção era trabalho, mas foi forçado a voltar a estudar. Estudos junto ao trabalho entraram para sua rotina, e apesar de seu cansaço, se lembrava que homem de palavra não desanima.
Por ganância certo dia se encontrou no mais distante paradeiro, pois se perdeu em seu trajeto e foi parar em um mosteiro. Adentrando naquele lugar, o perdido foi se achando, pois ao ver irmãos e irmãs, informação já foi buscando. Entretanto algo de errado o impedia, de descobrir o seu distante paradeiro, pois não pertencia a mesma etnia e assim lembrou-se que era estrangeiro.
Sendo assim se questionava: “Como pude me perder, pelo caminho em que eu andava?”.
Mas em meio ao seu desespero, a solução se aproximava, pois uma integrante do mosteiro brasileira ali chegava.
- Ao saber de tal notícia, às carreiras logo vim.
- Obrigado minha senhora, pela ajuda e, sendo assim, lhe convido a um passeio, com as despesas bancadas por mim.
Dessa forma assim nascia a paixão que a padre proibia, mas eles confirmam sim! Dessa forma a tal revelia, de paixão foi aumentando, e logo após o acontecido, no mundo um bebê foi adentrando, de fininho e tristonho, pois nascia de um fornico, de um pai astuto e pronto! Pois ainda no Brasil, havia outra mãe aos pratos.
Alfredo era casado e tinha uma filha de três anos. As duas eram daqui, mas depois do acontecido saíram do Espírito Santo. Caladas partiram, só deixaram dor e pranto.
Após dois meses ali chegava, o homem astuto e enganador. Encontrou a casa em cinzas e uma carta de seu amor. Dizendo: “Alfredo, és homem safado, mentiroso e traidor. Soube de seu bebê, que em Santiago adentrou, vindo de uma integrante de mosteiro; que pecado seu enganador! Não me procures mais, esqueça que eu existo. Aqui jaz sua ex-mulher, sua filha e tudo o que era previsto. Vá cuidar de sua família, mas cuidado para não a perder, pois uma carta foi enviada para a mãe de seu bebê. Avisando-a de suas mentiras e maldades; Ah! Lembra-se de sua filha? Hoje tem vergonha de você.”
Com os olhos margeando e com a cabeça aos rodeios embarcou num avião, que o levou a Santiago onde foi para o mosteiro confessar-se para o padre, que recusou o boiadeiro.
Saiu em busca àquela mulher, que um dia o ajudou, que dele engravidou, mas não havia rastros quaisquer. Nem mesmo uma carta ou o perfume, que usava de costume; nem um cisco sequer
Logo após o boiadeiro enlouqueceu. Na audácia de duas famílias, sem as mesmas ali faleceu de desgosto e infarto por um coração que apodreceu. Num mosteiro chileno foi velado, em Cariacica foi enterrado, aquele que um dia o destino castigou. Por não ter a esperança, que homem certo sempre alcança o caminho de volta para casa que para o estrangeiro o levou.
Assim termina esta triste história. Espero não ouvir outras iguais. Mas deixo aqui um recado, para filhos e pais: na vida há coisas mais importantes, que bens materiais. Dessa forma vos ensino, que para todos é o destino, sem exceção, mosteiros, Alfredos e sem voltas atrás.
" Feliz é o homem que constrói sua história. Mais feliz ainda é aquele que sobrevive para conta-la..."
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