Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Pedir para eu tomar uma sopa sem fazer aquele prazeroso e habitual barulhinho. É o mesmo que pedir para não gritar, quando a Seleção Brasileira faz um gol.
Tudo bem que, em um ônibus lotado, você normalmente se levante para ceder seu lugar para uma gestante. Mas ela não precisa já chegar empurrando o barrigão contra seu rosto para forçar a barra, né?
Derrepentemente a vida sorri pra você e te mostra um caminho para que, além de uma felicidade, você encontre um caminho naturalmente para conquistá-la. É a hora que o destino tende a se cumprir. Só quem crê e tem conexão com Deus pode sentir, a sensação de que a pesar dos pesares e batalhas da vida, há uma glória há lhe esperar.
A maioria não deve querer que uma minoria pense igual a ela e aceite suas convicções. Assim como, a minoria não pode querer impor que a maioria pense igual e eles e aceite suas convicções. Taxando de retrógrados e preconceituosos quem não compartilha e coaduna com sua forma de pensar e agir.
Em uma desavença, mesmo aquele que pensa ter saído vitorioso; não deixou de também algo perder. Assim, como em uma guerra sempre existirá sequelados de ambos os lados.
De olhos fechados fico relembrando o tempo da inocência. E uma terna sensação me faz suspirar... Mas, ao abrir os olhos, me deparo com a triste constatação que aquele foi um tempo que jamais voltará outra vez.
UMA MERA BANDETA
O que significa uma aliança?
Fidelidade, amor e respeito?
Um compromisso eterno?
Hoje é apenas um anel,
Uma bandeta de prata.
Uma bandeta de ouro.
Perdeu-se o significado,
Perdeu-se a promessa.
O eterno passou a efêmero.
A modernidade matou a sensibilidade,
A paciência já não existe,
A aliança além do metal acabou.
Aliança... ah...ah...ah...
Quantos e quantas feitas?
Pra que?
Para enfeitar um dedo?
E o coração?
A alma?
A verdadeira aliança?
O compromisso da palavra?
Do honrar e respeitar?
De aparar e aceitar aparas?
“Ele vê o invisível e escuta o silencio”,
O invisível... Morreu.
O silencio... Morreu.
Hoje Ele está apenas lá,
Lá pregado na cruz,
Pois pouco põe em pratica o amor,
Pois o amor virou uma bandeta
Tão descartável como uma camisinha...
Quem crê na verdadeira aliança,
Vive-a e não a usa como símbolo.
Às vezes o despejar de um impropério é apenas uma forma certa ou errada de catarse. É a alma gritando: "UAI! OCÊ NUM VÊ QUE NUM GUENTO MAIS ESSSE TREEEEEEEM!".
A liderança não é uma coisa que se aprende, e sim, que se adquiri com o tempo, exercitando sua capacidade de relacionamento e espírito de equipe em prol de um objetivo comum à todos.
Em uma sociedade que baseia os bons costumes e conceitos na religião desde sua raiz antropológica;provar que Deus não existe significaria que tudo se tornaria possível?Isso talvez tornaria o livre arbítrio fiel ao seu significado?
UMA LÁGRIMA
Uma lágrima cai silenciosa
Para justificar tudo o que escrevo
Arrastando a dor que ficou presa na minha alma.
Tantas vezes escrevo sem pensar
Que as lágrimas correm devagarinho pelo meu rosto
Toca de leve os meus lábios
Num beijo que guarda o gosto a sal.
Escrevendo tudo o que a minha alma dita
Nas emoções dos sentidos que foram teus
E se fizeram meus
Escrevo tudo o que o meu corpo sente
Desejando ser acordada pelo toque suave de uma carícia
Escrita com as pontas dos dedos
Num beijo sentido nas palavras ditas em silêncio
Escrevo tudo o que o meu inconsciente grita.
Um ser perdido que naufragou
Nas sensações do meu corpo, do meu coração
E tantas vezes da minha alma!
Vivo Por Vc
Vivo procurando uma data
Para que eu possa lhe dizer
Algumas palavras de amor
Olhar dentro dos teus olhos
E sussurrar uma frase
Nem que seja de algum pensador
Só Pra ver seu sorriso Bonito
Que é o motivo dos meus sonhos de amor.
Vou começar a guardar um dinheiro para comprar uma garrafa de Bacardi. Também vou vasculhar a casa à procura de umas caixas de comprimidos. Vou economizar os meus, também. Vou esperar mais dois dias para ver pela última vez meu psiquiatra e ouvir seu diagnóstico sobre mim. E claro, para receber dele mais comprimidos ainda. Eu também quero terminar o livro que estou lendo, do John Green. Parece que vai ter um final triste, assim como eu. Mas, assim como eu, eu não tenho certeza se o livro terá mesmo um final triste.
Amado Mestre, O que é o amor?
Por que tenho tanto medo do amor?
Porque o amor se parece com uma dor insuportável?
Você pergunta: “O que é o amor?” É o profundo desejo de ser uno com o todo, o profundo desejo de dissolver o Eu, o Você, em uma unidade. O amor é isso, porque estamos separados da nossa própria origem, por isso, sente-se a necessidade de se voltar para um todo.
Se você arrancar uma árvore, ela sentirá o grande desejo de enraizar no solo, porque esta é sua verdadeira vida. Agora ela está morrendo. Separada a árvore não pode existir. Ela tem que existir na terra. Isso é amor.
Seu ego se tornou uma barreira entre você e a sua terra, o todo. O homem está sufocado, ele não consegue respirar, perdeu suas raízes.
O amor é um desejo de nutrição; o amor é enraizar-se na existência. E o fenômeno se torna mais fácil de se você cair no polo oposto – é por isso que o homem é atraído pela mulher, e a mulher pelo homem. O homem pode encontrar sua terra através da mulher, ele pode voltar a ficar com seus pés no chão, através da mulher, e a mulher pode por os pés no chão através do homem. Eles são complementares. O homem sozinho é metade. Quando essas duas metades se encontram e se misturam e se fundem, pela primeira vez nos sentimos enraizados, com os pés no chão.
Não é somente na mulher que você se enraíza; é através da mulher que você se enraíza em Deus. A mulher é simplesmente uma porta, o homem é simplesmente uma porta. O homem e a mulher são apenas portas para Deus. O desejo de amor é o desejo de Deus. Você pode entender isso, ou não pode entender, mas o desejo de amor realmente prova a existência de Deus. Não existe nenhuma outra porta.
Porque o homem ama Deus é. Porque o homem não pode viver sem amor, Deus é. A ânsia de amar simplesmente diz que sozinhos nós sofremos e morremos, juntos, nós crescemos, somos nutridos, realizados, preenchidos.
Você pergunta: “O que é o amor? Por que tenho tanto medo do amor?” É por essa razão que a pessoa tem medo do amor – porque no momento que você entra na mulher, você perde seu ego, e a mulher quando entra no homem, perde seu ego.
Agora isto precisa ser entendido: você pode estar enraizando no todo, somente se perder você mesmo; não há outra maneira. Você é atraído em direção ao todo por estar se sentindo desnutrido, e então, quando chega o momento de desaparecer no todo, você começa a sentir muito medo. Um grande medo surge porque você está perdendo a si mesmo. Você recua. Este é o dilema. Todo o ser humano tem que encarar isso, passar por isso, entender e transcender isso.
Você precisa entender que ambas as coisas estão surgindo da mesma coisa. Você sente que seria lindo desaparecer – nenhuma preocupação, nenhuma ansiedade, nenhuma responsabilidade. Você se tornará parte do todo, como as árvores e as estrelas. A simples ideia é fantástica! Ela abre portas, portas misteriosas para dentro de seu ser, ela da nascimento à poesia. Ela é romântica. Mas quando você realmente mergulha nisso, surge o medo de que: “Eu vou desaparecer, e quem sabe o que vai acontecer depois.”
É como um rio alcançando o deserto, ouvindo o sussurrar do deserto. O rio hesita, quer ir além do deserto, quer ir em busca do oceano; sente que existe um desejo, um sentimento sutil, uma certeza e uma convicção de que “meu destino é ir além!” nenhuma razão possível pode ser apontada, mas existe uma convicção interior de que “eu não terminarei aqui. Tenho que continuar procurando algo maior.”
Alguma coisa lá no fundo diz: “Tente energicamente! E transcenda esse deserto”.
E então o deserto diz: “Ouça-me: o único jeito é evaporar-se, entregando-se aos ventos. Eles o levarão além do deserto”. O rio quer ir além do deserto, mas a duvida é muito natural: “Qual é a prova, a garantia que depois os ventos permitirão que eu volte a ser um rio? Uma vez que eu tenha desaparecido, não estarei absolutamente controlando a situação. Então qual é a garantia que eu me tornarei novamente o mesmo rio, com a mesma forma, com o mesmo nome, o mesmo corpo? E quem sabe? E como poderia confiar que, uma vez que eu tenha me rendido aos ventos, eles permitirão que eu volte a me juntar?” este é o medo do amor.
Você sabe, está convencido de que sem amor não há vida, sem amor você permanece faminto por algo desconhecido, permanece insatisfeito, vazio.
Você é oco; você apenas um recipiente sem conteúdo. Você sente o vácuo, o vazio e o tormento disso. E você está convencido de que existem meios capazes de preenche-lo.
Mas quando você se aproxima do amor surge um grande medo, surge a dúvida: se você relaxar, se realmente mergulhar nele, será capaz de voltar novamente? Será capaz de proteger sua identidade? Vale a pena correr esse risco? E a mente decide não correr esse risco, porque pelo menos você é subnutrido, mal alimentado, faminto, miserável – mas pelo menos você é. Desaparecendo em algum amor, quem sabe? Você iria desaparecer, e qual é a garantia de que haverá felicidade, haverá beatitude, haverá Deus?
É o mesmo medo que uma semente experimenta quando começa a morrer no solo. Isso é morte, e a semente é incapaz de conceber que haverá vida surgindo desta morte.