Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Explicação sobre os meus poemas:
Eu comecei a escrever para me aliviar, uma vez que eu tinha um copo com uma fenda. Sempre que enchia o copo com água, ela escorria pela fenda e o copo voltava a esvaziar-se. Porém eu não queria comprar outro copo ou arranjar aquele, uma pessoas sempre o enrolavam com fita cola quando via o copo e dizia para eu comprar um novo, mas eu não queria um novo copo, embora depois de um tempo na fita cola saísse e tudo se voltasse a repetir. Eu estava com medo que a água não esperasse até eu encontrar outro como que eu gostasse ou não esperasse até o copo ser arranjado. Eu tinha medo que a água se fartasse de tudo e que eu nunca conseguisse ter um copo cheio. Então com a escrita tentei arranjar o copo, embora ela só evitasse com que ele se abrisse mais.
P.S.: Isto não é sobre copos
"Parece que estamos rumando em direção a uma sociedade onde ninguém é responsável pelo que faz, mas todos nós somos responsáveis por aquilo que outras
pessoas fizeram, no presente ou no passado."
Thomas Sowell.
Uma das maiores mazelas desta sociedade é se acomodar diante dos temas mais relevantes da vida.
Formar opinião à partir de vídeos de TiKTok e Instagram está criando uma legião de "entendedores" superficiais de tudo.
A falta de interesse pelo aprofundamento (livros) justificada pelo cabresto da correria atrás de dinheiro ou problemas da vida fazem com que vivamos um dos momentos mais caóticos no campo emocional, o que tem refletido na infertilidade espiritual e na futilidade dos corpos.
Colhemos os líderes da nossa covardia!
Toda vez que um manipulador ocupa um lugar de domínio é porque algum acomodado permitiu.
A preguiça na busca pelo mínimo de conhecimento torna as relações humanas um "espetáculo" de diálogos desinteressantes, onde muito se fala de si, ainda que de forma escamoteada.
Onde precisamos bater palmas para palhaços enfastiantes em picadeiros improvisados.
De um lado, espectadores adormecidos, do outro, lobos aproveitadores.
Quando urge a necessidade de falar seriamente sobre tantos assuntos que têm aflingido a todos, mesmo os que vivem como a sequelada Alice no país das maravilhas e dizem não estar acontecendo nada de incomum.
Como diz a música de Charles Bradley:
"Este mundo está em chamas e ninguém quer assumir a culpa".
"Porque na muita sabedoria há muito enfado e o que aumenta o seu conhecimento aumenta também a sua dor".
_Eclesiastes 1:18.
É o preço que se paga por ser um inconformado com as baboseiras egocêntricas destiladas em microfones.
Consequências?
Como Thomas Sowell positivou, os que afrontam a ordem e o bom senso continuam impunes creditando a dívida de suas loucuras na conta de cada ouvinte letárgico.
O meu mar e areia podem não serem os mais bonitos, mas quando ando por outros, é que sinto uma imensa vontade de voltar.
Basta apenas uma palavra ou frase para que coloque ou tire a alegria do olhar do outro ser humano, pois os sentimentos se assemelha ao coração que é o responsável por manter o corpo vivo.
Repense antes de proferir algo,
a alguém...
"O verdadeiro amor não busca posse pois ele nasce em liberdade e como uma chama ele queima, alimentando-se de compreensão, sacrifícios e maturidade."
Uma Oração!
“Querido Pai, mesmo quando eu caminho pelo vale da aflição, a tua Palavra me faz lembrar que não devo temer o mal, pois as tuas promessas estão seguras e não falharão.
Obrigado Senhor, por esse cuidado
e amor perfeito que me enche de esperança e dissipa os meus medos. Permita-me viver com mais fé hoje e todos os dias, em nome de Jesus.
Amém!”
Londrina 28/08/2021
"Talvez a vida seja isso: uma jornada entre aceitar as coisas que não podemos mudar e encontrar a força necessária para transformar aquilo que está ao nosso alcance. É sobre entender que cada desafio é uma oportunidade disfarçada e que o crescimento vem das escolhas que fazemos a cada passo do caminho."
"Uma construção sólida, estruturada e atemporal, seja para um legado familiar ou para um relacionamento profissional, depende da qualidade da preparação, execução e manutenção. Em ambos os casos, é essencial identificar riscos, corrigir anomalias e garantir a transparência, que proporciona a segurança necessária para a próxima fase de expansão."
Rafael Serradura,2024
A raiva é uma ira intensa ou violenta. Raiva na estrada, no escritório, até num avião. O mundo parece estar à beira de perder o juízo. Mas nem só a raiva é intensa. Um fogo intenso. Uma tempestade intensa. Uma festa intensa. São coisas descontroladas. E talvez a nossa raiva venha daí. A sensação de que o nosso mundo e as nossas vidas estão descontroladas.
Quando nos sentimos indefesos, impotentes, fracos. A raiva começa a acumular e precisa de um escape. O que acontece quando deixamos que nos domine? Recuperamos o controle ao libertar a nossa fúria? Ou passamos um limite do qual não é possível recuperar?
O Jardim que Desvaneceu
Era uma vez um jardim, outrora vibrante, onde flores de todas as cores dançavam ao ritmo suave do vento. Suas pétalas, cheias de vida, brilhavam sob o sol, e o ar estava sempre perfumado com a essência da felicidade. O jardineiro, encantado com sua criação, cuidava com carinho de cada flor, regando-as com esperança e nutrindo-as com sonhos.
Mas um dia, o medo das tempestades começou a assombrar o jardineiro. Ele temia que o céu se abrisse em fúria, que as gotas de chuva lavassem o solo, levando consigo as raízes de tudo o que havia plantado. E, assim, pouco a pouco, ele deixou de cuidar do jardim, acreditando que era melhor se proteger das nuvens escuras do que arriscar perder tudo.
As flores, sem o cuidado necessário, começaram a murchar. O que antes era um espetáculo de cores, agora se tornava um cenário desolado. As folhas caíram, o perfume se dissipou, e o jardim, antes cheio de vida, se tornou um deserto de tristeza.
O jardineiro, ao perceber o que havia feito, sentiu o peso do arrependimento. Ele olhava para o jardim, agora estranho e distante, e lamentava as escolhas que o levaram a abandoná-lo. O silêncio que antes trazia paz agora ecoava a solidão de quem sabe que foi o responsável por sua própria ruína.
Ele desejava, mais do que tudo, uma segunda chance. Queria poder voltar no tempo, enfrentar as tempestades que tanto temia e lutar pelo jardim que ele mesmo deixou morrer. Sabia que, se tivesse a oportunidade, enfrentaria as consequências das suas escolhas com coragem, tentando restaurar o que restou do que um dia foi belo.
Mas, enquanto ele se perdia em pensamentos, o jardim o evitava. As flores, ainda que murchas, sussurravam entre si, falando de sua negligência, e o sol parecia se esconder, como se recusasse a brilhar para ele.
O jardineiro estava só, cercado pelas consequências de seus atos. E, embora desejasse ser perdoado, sabia que, antes de tudo, precisava perdoar a si mesmo.
Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.
Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.
Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.
Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".
Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.
Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.
Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.
E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.
Maysa, minha alma gravou teu nome,
Não com a alegria, mas com o peso dos erros,
Rabisco a história que nunca terá um final,
Cada linha um lamento, cada palavra um adeus.
E se algum dia, teus olhos cruzarem essas páginas,
Em uma livraria qualquer ou em um eBook esquecido,
Que a lembrança de mim traga um sorriso suave,
Pois não estarei mais aqui para ser teu tormento,
E no silêncio que deixo, que tua memória encontre paz.
Hoje, vou contar uma história que mostra como pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença.
Joana adorava caminhar pelo parque da cidade. Em uma de suas caminhadas, ela viu uma jovem recolhendo garrafas e papéis jogados no chão. Curiosa, ela se aproximou e perguntou: "Por que você faz isso?" A jovem respondeu com um sorriso: "Gosto de lugares limpos e bonitos. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será melhor."
Essa resposta simples fez Joana refletir sobre o impacto de suas próprias atitudes. A partir daquele dia, ela passou a ver o parque de outra forma. Decidiu explorar novos lugares e foi visitar museus, onde se encantou com as obras de arte e a arquitetura. Também passou a frequentar bibliotecas para ler mais sobre o mundo e começou a fazer exercícios ao ar livre, aproveitando os espaços da cidade.
Joana percebeu que cuidar do ambiente é também cuidar de si mesma. Pequenos gestos, como não jogar lixo na rua, podem fazer uma grande diferença. Ela entendeu que onde há ordem, há sucesso. E que todos nós podemos contribuir para um mundo mais limpo e agradável.
28/09/2024
Coisas” do amor
Sentir amor por alguém, no sentido romântico e estrito da palavra, é uma “coisa”.
A forma como esse sentimento se manifesta e é percebido por cada indivíduo é outra “coisa”.
Disseram-me um dia: “o amor não segue script.”. Não mesmo!
Uma terceira “coisa” é certa: a relação amorosa só “funcionará” se houver reiterados acordos de vontades.
Leticia Bravo @febredoquesinto
Ideias não surgem e eu fico a deriva com uma falsa esperança de voltar para os velhos tempos onde eu apenas chorava e sequer tinha uma consciência, para os tempos vindouros que virão em prol do prazer humano e da juventude, que uma vez foi perdida com o tesouro do grande profeta. Rogo por dias melhores, por uma nostalgia que não posso ter no momento, vivo em uma ambiguidade da minha própria existência caótica em um mundo que não me pertence, vozes ecoam da essência do vazio e da loucura humana desenfreada. Luto com demônios dia pós dia e eles querem minha carne, meu ser e minha mente, seria isso um pedido de ajuda? Ou apenas uma citação de uma alma fragilizada com tanto? Apenas sei que por mais que nós tentássemos iriamos ruir em meio ao frenesi da carne e do espírito.
Decorei a mais profunda dor do meu ser e convivo com a incerteza do amanhã e a certeza da noite fria. Meu coração clama por sua atenção e carinho entretanto não posso ter minha dose de felicidade momentânea tão cedo, o sol já se pôs e eu sequer pude ler seus juramentos naquela folha.
Eu re-signifiquei minha vida ao perceber que cada desafio é uma oportunidade de crescimento. Aprendi a olhar para as dificuldades com novos olhos, transformando dor em sabedoria e incertezas em força. Essa jornada de autodescoberta me permitiu reavaliar meus valores, priorizar o que realmente importa e abraçar mudanças com coragem. Hoje, vivo com mais leveza, gratidão e a certeza de que sou o autor da minha própria história.
W. Carvalho!
Não é que você é minha segunda opção, é só que eu não preciso de uma segunda opção quando você é minha única escolha.