Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
A vida é como uma flor, existe momento de florir e momento de crescer, e entender que é importante passar por cada um desses momentos, é fundamental para o crescimento pessoal e espiritual! Se cuide, se regue e tenha paciência para esperar, porque o melhor ainda estar por vim!
Quem és tu?
Sou uma equação de sentimentos onde a maioria dos elementos são incógnitas.
Sou um acumulador de alegrias, mas um desprendido de tristezas.
Coleciono momentos e, em muitos momentos, me faço peça na coleção dos outros.
Sou abençoado com o milagre chamado entusiasmo.
Sou meu presente, fui meu passado e serei meu futuro, isso é minha propriedade!
(Parte I)
O simples fato de não fazer parte da equipe de uma empresa não me dá o direito de sair denegrindo sua imagem.
Não julgue uma empresa por conta de boato ou porque não faz parte da equipe.
Reflita antes de falar, caso sua habilidade por algum momento possa vim fazer parte na corporação da empresa algum dia.
Muitos não gosta de ouvir a verdade e quando tem confirmação da veracidade, fantasia uma mentira e lança em boato na tentativa de apagar a reciprocidade.
O que me cativa e me torna feliz, é viver os aprendizados.
Apenas ficar na intenção, vivesse uma ilusão.
Através das falhas, erros e desacertos, me desenvolvo.
Quando me desenvolvo, eu vivo!
Foi na mais tenra idade que uma parede diante do olhar despertou o desejo de voar...
Voar no pensamento, nas ideias, nas ousadias sem importar com os banquinhos em frente a tantas paredes, com portas fechadas... com silêncios.
Nem sempre foi para pensar. Muitas vezes foi para articular um plano de guerra...ou para analisar uma joaninha que subia pela parede... ou uma pequena aranha que rodopiava com suas várias perninhas.
O canto até fez pensar mas, nem sempre puniu a menina levada, (intenção da época). Canto do pensar... Penso logo existo... Existo logo penso... cogitou!
Eis que nasce Reneé D.- amiguinha imaginária de filósofo francês René Descartes (1596-1650), o maior expoente do chamado racionalismo clássico - movimento que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como, Blaise Pascal, Francis Bacon, Hobbes, Isaac Newton, entre outros, adolesceu.
Descartes lançou as bases do pensamento que viria modificar toda a história da filosofia.... Através da dúvida metódica, chega à descoberta de sua própria existência enquanto substância pensante - num banquinho ou não - A palavra cogito (penso) deriva da expressão latina cogito ergo sum (penso logo existo) e remete à auto-evidência do sujeito pensante.
O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem da sua existência enquanto tal.
Voltando à menina excêntrica Reneé D, levada mas doce, transformou seu pensamento em poesia, movida pela inspiração e a delicadeza das palavras, mesmo diante de um mundo, às vezes cruel, sempre com muito sentimento e sonoridade.
Hoje, na idade da flor - metáfora do desabrochar ela segue firme, Reneé D, madura , hora senta, hora arremessa, hora chuta o banquinho – na boa!
A excessiva busca pelo "sucesso", não é um caminho para a libertação, é uma sentença de confinamento.
Ser filósofo é surpreender-se com o habitual. Tal como uma criança, que constantemente vê-se encantada com as coisas mais simples.
Não espere chegar a uma determinada idade para tomar certas condutas e posicionamentos em sua vida. Valorizar quem nos valoriza, respeitar quem nos respeita, deixar ir embora o que não pretende ficar. Não perca mais nem um minuto da sua vida, porque para determinadas coisas, não se trata de idade, mas sim da consciência de não ser conivente nem tolerante com o que nos diminui.
MENÇÃO ...
Move em mim uma paixão, um segredo
Apego o qual um dia foi por nós dividido
Recordar é meu fado, suspiros e medo
Contigo vivi o sentimento, doce sentido
Imanta a minh’alma este poético enredo
Oferto dantes, hoje não mais permitido
Foste para mim aquele momento quedo
Razão própria, tino, e o agrado divertido
Ah! tão impar sensação, conivente zelo
Nada mais se pode implorar ao destino
Cada beijo, abraço, pedaço, pude tê-lo
Inevitável a saudade, este árduo pesar
Seu mundo, outro, é distinto, imagino
Coita os meus versos ao te pronunciar!...
Estella Zegna
19/03/2021, 14’14” – nas Gerais
Acróstico
A paz não é condicional ou conquistavel, mas sim opcional. Da mesma maneira que ao passar por uma estrada você decidirá se irá carregar as pedras que encontrar pelo caminho...
Somos uma nação de egoístas. É a nossa glória, mas será a nossa destruição, pois nenhum de nós pode ser levado a preocupar-se com algo tão abstrato como “o bem comum”.
Escreva um livro, uma frase, um texto, deixe um legado escrito, deixe conselhos para os seus filhos, netos e para gerações futuras. Registre cada pensamento seus no papel ou em um arquivo. Lembre-se vale é o que está escrito.
A polidez filtrada pela fragilidade e supremacia não tem a ver com boas maneiras; trata-se de uma metodologia de controle da conversa.
Alba
Alba, no canteiro dos lírios estão caídas as pétalas de uma rosa cor de sangue
Que tristeza esta vida, minha amiga…
Lembras-te quando vínhamos na tarde roxa e eles jaziam puros
E houve um grande amor no nosso coração pela morte distante?
Ontem, Alba, sofri porque vi subitamente a nódoa rubra entre a carne pálida ferida
Eu vinha passando tão calmo, Alba, tão longe da angústia, tão suavizado
Quando a visão daquela flor gloriosa matando a serenidade dos lírios entrou em mim
E eu senti correr em meu corpo palpitações desordenadas de luxúria.
Eu sofri, minha amiga, porque aquela rosa me trouxe a lembrança do teu sexo que eu não via
Sob a lívida pureza da tua pele aveludada e calma
Eu sofri porque de repente senti o vento e vi que estava nu e ardente
E porque era teu corpo dormindo que existia diante de meus olhos.
Como poderias me perdoar, minha amiga, se soubesses que me aproximei da flor como um perdido
E a tive desfolhada entre minhas mãos nervosas e senti escorrer de mim o sêmen da minha volúpia?
Ela está lá, Alba, sobre o canteiro dos lírios, desfeita e cor de sangue
Que destino nas coisas, minha amiga!
Lembras-te, quando eram só os lírios altos e puros?
Hoje eles continuam misteriosamente vivendo, altos e trêmulos
Mas a pureza fugiu dos lírios como o último suspiro dos moribundos
Ficaram apenas as pétalas da rosa, vivas e rubras como a tua lembrança
Ficou o vento que soprou nas minhas faces e a terra que eu segurei nas minhas mãos.
Rio de Janeiro, 1935
