Conscientização Fumo
Inevitável
Não vou gastar minhas energias pedindo para que vá embora. Então puxe a cadeira e se acomode dona tristeza, pois tudo que chega tem sua hora pra voltar. Aceita um cigarro?
Meus colegas fumantes,
A vida não se resume aos vícios praticados, nem acaba na dependência
Sei que começamos por prazer, ou para ter prazer,
mas agora queremos nos ver livres
sentimos falta da roupa limpa
do perfume nas mãos
e no rosto
sentimos falta da liberdade
de não sair já prevendo a hora de se retirar.
Nossos pulmões estão doendo, chorando,
pedindo para que respiremos
para que tenhamos saúde.
nosso corpo quer dançar ao vento, quer sentir o cheiro do café
quer tomar seu banho e ficar limpo
quer escolher uma roupa e ficar com ela o dia inteiro
esses tempos são de mais equilibrio
já foi o tempo em que passava na tv os atores fumando,
que era glamuroso ter um maço de cigarros,
que era sexy e atraente colocar um cigarro entre os lábios.
hoje em dia a beleza vai embora, os dentes ficam amarelados
e cheios de tártaro, e a pele perde a vitamina C, que deveria ser natural ter
É isso, meus amigos, paremos de fumar enquanto é tempo
Pois sabemos que temos outros problemas a resolver
E sem saúde não se resolve nada
Só se atrasa
Aquilo que clama por resolução.
Cigarro não.
Voyeur de Nuvens
Insônia da madrugada.
Em um segundo são só palavras que me restam nas mãos...
Não são palavras bonitas, bem arranjadas...
São palavras turbulentas, feito o sussurro que vem da janela.
Percebo então,que lá fora chove... e talvez a poesia da chuva seja mais interessante que minhas angústias.
Eu gostaria de falar sobre ela,a chuva.
Mas já se foi embora...
Resta agora um conta-gotas de chuva!
E cada insignificante gota que cai, preenche o vazio imenso da silenciosa madrugada.
Nesse instante paro e reflito, quem ganha nessa história...
Bem, porque não conheço seus sonhos... mas se forem mais pacatos que o "Toc" da chuva, talvez eu mereça um cigarro.
Ela se foi como todas as outras
E acendi outro, que trará mais uma
E acabará igual ao último
E, também, a última irá
Os que irresponsavelmente incomodam os outros com seus maus abitos são os primeiros a defender os seus “direitos”
Usando a razão amo a solidão...
Inerte atrás de minhas muralhas de Pedras com minha velha amiga solidão,lembranças se misturando entre os livros e falsos sorrisos ... aprendendo a cada segundo que nunca esquecemos apenas nos damos o privilégio de nós calarmos...
entre um cigarro e outro me perco no labirinto da lembranças contidas escondidas e embriagadas pela razão de um tolo homem que um dia já amou e deixou se afogar...
Ela tragava lentamente, deixando que a toxina fizesse seu trabalho enquanto observava a fumaça dançando no ar e por uma fração de segundo conseguia esquecer de tudo e só existia a fumaça e sua coreografia
O cheiro que impreguina insensato o tranquiliza.
O fogo que ascende é a pólvora que queima.
O vento sopra, levando embora a fumaça da rotina.
Numa imensidão de contratempos és ali parado.
Tornando-se um corpo solitário.
Disfarçando a ansiedade
Ascende...
Segurando entre os dedos
tocando-lhe os lábios
em tragos rápidos e apressados,
mais um masso se desfaz.
Posto em um vaso com o formato de estrela , se esvai , se torna fumaça que flui e se entrega ao ar que esta em meu quarto , tem seu cheiro característico que se manterá aqui por um tempo , se mistura com a batida da musica que ouço e logo quando não houver espaço para mais deles , os jogarei no lixo ; cigarro
IRMÃOS PAGÃOS
A noite do forte solstício
Equinócios pairam em minha alma
Isentos de reles e engessados artifícios
Como que uma epígrafe de uma branda calma
Grilos, gretas, pulhas, ampulhetas
Não jazem e vivem na arte do meu pensar
Metas e metas conduzem o resvalo da arte sobre a relva da reflexão inevitável
De que só um minuto de solidão em solstício
Equivale a centenas de sóis azuis de verão
Câncer e Capricórnio são irmãos não siameses
Há meses penso
Há meses sinto
Há meses quero
Solstício bem vindo, paz no coração .
Luciano Calazans. Praia do Forte, Bahia 22/12/2015
CAFÉ COM GOSTO DE NICOTINA.
Eu sou assim, bem assim como você gosta, De frente, perfil ou de Costa.
Eu sou assim, sou mais do que almejo, mais do que pode ser teu desejo sou o melhor gosto de beijo.
Eu me reivento assim, escrevo pra tentar recuperar o que eu tinha antes de ter perder e descobrir uma mistura que virou querida... Café e nicotina.
Este chão que desliza enquanto ando, o mesmo solo que pareceu-me um dia ter sido tão fértil.
Esta cabeça de humano tão capaz de pensar, repensar, criar, concluir e deletar.
A caneta jogada nas minhas revistas, ama, traça, rabisca, ensina e como inspira.
Esta arte aberta sobre a mesa que preenche-me e finaliza-me todos os dias.
Este cigarro que conheço desde uma pré-adolescência bem vivida, que afaga a alma e invade com teu gosto amargo de prazer.
Sinto pena de ti teclado, ao receber uma surra diária de boas palavras e assuntos tão sérios, não abandonar-me.
Eu proponho então um brinde a esse pequeno universo.
Se tudo que passa é em vão; então tudo que passara, é passado.
Se tudo que passara não for vão; então tudo que passa, é presente.
Ah, ela é tão linda...
Até parece uma princesa...
Pena que a maquiagem não tira o fedor de cigarro e cerveja...
"Não sei se vivo da forma certa ou errada ou se sou um homem bom ou ruim, sei apenas que as tragadas dadas no cigarro aliviam a falta daquilo que ainda não sei."
"Tem coisas que apenas não consigo parar, como aquela unha que arranha internamente toda vez que me entrego aos pensamentos diluídos na fumaça do cigarro."
Óbito barato.
Em quantos cigarros te trago?
Enquanto eu trago, me mato.
Se apago, propago o acaso
e caso com o descaso.
A brasa atrapalha o olfato,
e em casa o anonimato
permite o ato insensato
de parcelar e pagar a prazo
o assassinato abstrato,
impulsionado pelo medo de perder o contrato
com o sentimento.
O contato é imediato, olhos fechados,
assim como o pulmão, cansado.
Inevitável.
Por que o amor é como uma chuva.
Nunca se sabe se ficará apenas como garoa ou se irá se transformar numa selvagem tempestade.
Por que o amor é como jogar um cigarro aceso em uma floresta:
O cigarro incendiará a floresta, a chama se alastrará, e mesmo com tantas coisas a se perder, não irá de impedir.
Por que o amor é indeciso e certeiro, confiante e duvidoso.
Ele pode ser tudo e ao mesmo tempo nada.
Pode ser sua força e também sua fraqueza.
Por que o amor é como o mar e suas ondas.
Tem que saber nadar para não afogar.
Ele é tudo isso.
E sempre mais um pouco.
Acordando pela manhã.
Aquele desanimo que domina, sensação de cabeça leve,
Não quero levantar da cama, nem que em Floripa caia neve,
O céu já não parece mais azul, tudo opaco, tudo cinza,
A alegria já não existe, o sorriso virou um rosto ranzinza.
Um aperto no peito, até chega a ser sufocante,
Uma preocupação a todo momento, a todo instante,
Sensação de choques pelo corpo, sempre de forma intensa,
Quando o corpo não esta bem, a mente nem pensa.
O sol na rua brilhando e meu dia parece nublado,
Já não reconheço o caminho, pareço um cachorro assustado,
Em cima da cômoda, remédios jogados de qualquer jeito,
A cada cigarro que acendo é um trago pro peito.
Sentimento que nada mais vai dar certo.
Prefiro a solidão do meu quarto, não quero ninguém perto,
Terei um fim, será que tenho essa sorte?
Ou a única solução esta na morte?
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