Confiança
Tanta gente má, disfarçada de gente boa...
Para ganhar a confiança dos bons e fazer mal.
Tanta gente boa, disfarçada de gente má...
Para se proteger das maldades de gente má.
A confiança é, talvez, o maior capital que construímos junto às pessoas ao longo de nossa existência. Quando não lhe damos o devido valor de forma contínua e habitual, não há como esperar que esse capital não se esgote em algum momento, e sem garantias de que seja resgatado. As pessoas, numa primeira instância, podem ainda acreditar nele; na segunda experimentam oferecer um voto de confiança, mas a terceira dificilmente passa de um “pagar pra ver”, isso se todos já não estiverem convencidos de que o ponto da reversão foi ultrapassado, não tendo como culpá-los por isso! Essa é uma das coisas, portanto, onde o mais importante é o “durante” e não o depois, na construção de uma obra que jamais termina e é avaliada ao longo de todo o nosso tempo, e não no ato da entrega de um suposto “produto acabado”.
Por mais caridade que abriguemos no coração, confiança é a única coisa que Deus não deixou a critério dos homens, pré-estabelecendo que a única forma de alcançá-la fosse o mérito.
É o rigor do seu senso crítico que emprestará confiança às suas opiniões e deverá honrar os que se descubram no foco delas.
Não tem certeza? Não prometa.
Se prometeu, cumpra.
Não pode cumprir? Justifique.
A confiança em você passa por pequenas posturas que fazem toda a diferença
Os afetos fazem com que desejemos confiar em todas as pessoas. Só que confiança não é uma escolha nossa, mas uma conquista delas.
Frente a um ato que lhe pareça incompatível com um longo histórico de confiança mútua, o íntegro fará contato em busca do entendimento, na certeza de alguma razão não conhecida. Já o venal o julgará mesmo tendo-o ouvido de outrem, adotando posturas por seu próprio juízo sem buscar pela verdade dos fatos.
Mesmo quando nada nos parece ajudar, lembremo-nos sempre que a nossa confiança, a nossa determinação e a nossa persistência, são as nossas melhores conselheiras. Se partirmos uma pedra à centésima martelada, as noventa e nove marteladas anteriores são tão importantes como aquela que partiu a pedra. Deus sabe disso, e normalmente conversamos com cada uma dessas marteladas da mesma forma que conversamos com Deus.
25 de Abril sempre!
Deram-me confiança,
com as palavras certas,
como uma criança
que vê a esperança
de portas abertas...
Entrei na quimera
dos Homens de Bem,
e sem muita espera,
vi que a primavera
não lembra a ninguém...
Viva a liberdade!
Já ninguém conspira!
De livre vontade,
quem fala a verdade
passa a ser mentira...
Salvam-se ou doutores,
outros de igual porte,
sem que os bastidores
mostrem sonhadores
com a mesma sorte...
Assim, o alimento
das frases discretas
nutre o pensamento,
com descaramento
de alguns poetas...
E nessa empreitada
do que mais convém,
vi nesta saldada
que nem Deus agrada
aos Homens de Bem.
A confiança que damos a algumas pessoas é como vestir um sobretudo. Começam num afago de mão para nos apanharem o corpo todo.
Orar por coisas que parecem impossíveis é um ato de coragem. É colocar sua confiança nas mãos divinas e entregar-se à fé sem olhar para as circunstâncias. É entender que nem sempre temos o controle de tudo, mas podemos contar com uma força maior que nos auxilia em nosso caminho.
Hoje, olho para trás e agradeço por todos os momentos de dificuldade. Cada desafio superado me tornou mais resiliente e confiante. Compreendi que a vida é feita de altos e baixos, e que em cada queda posso me levantar ainda mais forte...
- Edna Andrade
" DESCONFIANÇA "
Se desconfias, vai-se a confiança
no elo que se efetivou no amor
e, o sonho tido, passa a ser terror
de que se deteriore essa aliança!
O que era garantia, era penhor,
se torna apenas dúvida, cobrança,
e o sentimento esfria co'a mudança
de tudo posto, agora, em desfavor.
Difícil retornar ao de consenso
pois que, o caminho a tal, se faz extenso,
bem árduo, tenso, frágil, arenoso…
Se te há desconfiança, abre o jogo…
Escutes, da razão, a voz, o rogo,
pois, sem amor, perdoar é mais custoso!