Complexidade da Vida
A perspectiva maniqueísta em reverência a perguntas densas e complexas concebe, não mais que, respostas óbvias e rasas.
Há simplicidade num Amor grandioso que é semelhante a uma incrível obra de arte
por ser o resultado de simples
e valiosos detalhes,
de onde vem a complexidade de amar, por ser algo que exige muito mais que vontade,
também é preciso sempre externar.
Se observarmos atentamente,
algo bastante singelo
de lindos detalhes
pode trazer um refrigério
pra nossa agitada complexidade.
A tua intensidade é notória,
poucos te conhecem de verdade,
o que sabem é apenas uma amostra
da tua complexidade.
Poderia o homem escolher a sua forma antes de nascer, poderia o mesmo conhecer seus motivos mais profundos de existência a ser cumprida neste plano terrestre, é notável que Deus o saiba, mais a mão do criador colocou nossas formas e anomalias existentes em seu papel de criação, ou foi desígnios e frutos produzidos a longa escala desde Adão, o projeto foi finalizado dentro de um só homem e uma só mulher ou dia a pós dia Deus se debruça a traçar o destino de cada um em seu escritório celestial, talvez nunca saberemos por completo, mais há uma grande complexidade avançada por trás da frase " façamos o homem a nossa imagem e semelhança".
Ficamos quando mais ninguém quis ficar.
Tentamos quando todos tinham perdido as esperanças…
Erramos em achar que ficar seria o melhor.
Sentimos que ficar não seria o bastante.
Lamentamos saber que, mesmo nos amando, o bastante nunca chegaria.
E, por fim, o mais doloroso fim… nos separamos sabendo que talvez não teríamos volta.
Mas desistir seria tolice e não faz parte do meu feitio.
Sei que o destino, o universo, os cósmicos — ou qualquer crença que acredite — não querem nos ver juntos. Me pergunto: qual o intuito, então, se o amor não acabou? O amor não se alimenta só de amor? Do que precisa mais? Do que precisa para que eu doei todo meu ser? Para que fique e não tire de mim toda a força que coloquei em nós?
Talvez não estejamos prontos.
Talvez não estejamos maduros o suficiente para abraçar o que nos une.
Possivelmente, temos que esperar dias, meses, anos para que o amor ou o que falte nos encontre
E dizer que agora sim podemos viver a nossa história de amor.
Mas, talvez, o nunca mais pode ser o nosso para sempre…
Quais cores escolher
transmitir pelo caminho
traçado a cada dia?
Imagino que ecoar
uma vibração capaz de influenciar,
florescer, envolver, atiçar,
seja a complexidade da simplicidade
de se permitir ser...
...ser colorido para si,
e ainda assim,
permitir colorir outrem.
O meu universo é complexo. Para entendê-lo, depende única e exclusivamente do quão profundo o seu olhar pode ir.
“A Verdade Suprema é tão simples! Mas as pessoas não se contentam com a simplicidade. Preferem a complexidade porque querem algo elaborado em detalhes, atraente e difícil de se compreender.”
Rosa vermelha numa sublimidade de formas, pétalas e delicadeza,
colorindo um dia nublado com a sua cor intensa, poema externado,
pequena prova da grande complexidade divina, linda natureza exposta,
uma arte amável, expressiva, romântica, calorosa,
criação de fato genuína, presença transformadora que naturalmente cativa.
Somos feitos de muitos eus. Em um único dia, podemos ser o sonhador e o crítico, o confiante e o inseguro, o sereno e o ansioso. Dentro de nós, coexistem vozes, desejos e emoções que, por vezes, parecem se contradizer. Há momentos em que a alegria transborda, seguida por um vazio inesperado. Em outros, a calma se dissolve em pressa, o amor em dúvida.
Nosso desafio não é silenciar esses eus, mas escutá-los sem se perder. É reconhecer cada sentimento como um visitante passageiro, um mensageiro que revela algo sobre nós. O equilíbrio não é anular as emoções, mas acolhê-las com compaixão, sem permitir que uma delas domine o cenário.
Quando aceitamos nossa complexidade, encontramos o ponto central — um espaço de paz onde todos os eus podem coexistir, sem guerra, apenas sendo. Esse é o verdadeiro equilíbrio: ser inteiro, mesmo sendo múltiplo.
Insensato não aproveitar os momentos de sobriedade, raros e edificantes, de significados, da elegante sutileza à emocionante complexidade,
pelo tempo que for necessário ou durante aquele que estiver disponível, um mínimo que pode ser o bastante para ser o máximo,
conduta imprescindível diante da temporalidade que circunda o tão desejado equilíbrio, cuja falta aos poucos deixa o espírito exausto
um jeito eficaz de se recuperar o fôlego perdido, de se ter uma ocasião de paz, um coração avivado pelo regozijo, quando o desânimo se desfaz.
