Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa – como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar.
Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência.
O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas, quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Assim como
os espinhos,o medo não pode
nos impedir derealizar o que a
gente tem vontade de fazer,
e vai se arrepender
muito se não tentar
realizar...
Só vir, vamos realizar
aquele sonho guardado
no mais íntimo do seu ser🌹
Vejo os maiores gênios da Arquitetura como aqueles que conseguiram ser irreverentes em seus projetos, aplacaram a monotonia e venceram as críticas.
Sei de tudo que você sente(quase tudo), eu sei que tenho que te cuidar como ninguém, eu juro fazer meu melhor, cuido de você até mais que cuido de mim, as vezes julgo te amar mais do amo a mim mesma, mas também sei sair como errada
-antes você do que eu.
Posso ser alguém sem medos, posso até nem chorar,
-mas eu também minto muito bem.
Bem me quer, mal te fiz bem, mas te tirei sorrisos como ninguém, sei que posso não ter sido a melhor versão de mim, mas sei que fui a melhor que você merecia ter.
-se soubesse que sairia como errada, faria pior.
AUTOCONHECIMENTO
Nada como tirar o salto
Depois de um relacionamento abusivo
Nada como uma cama vazia
Para poder me jogar
Um cobertor de flores
Para me enfeitar
E meu corpo inteiro
Para eu conhecer
Antes de me namorar.
Nada como uns dias sozinho em meio à Natureza, para vermos o quanto ainda precisamos aprender para sobreviver.
Pinturas.
Hoje, no céu, as nuvens formaram,
como se tivessem combinado,
um meio arco em volta ao sol dourado.
Nuvens tintas de tons de cinza,
em um lindo céu de azul claro,
esculpido no ar por um artista raro.
Ao longe, desfez-se, fora do meu olhar,
em linhas finas de ouro e prata,
como se não fosse certa a hora e a data.
Esperei por horas novas pinturas,
a serem feitas pelas nuvens em tinturas,
mas, teimosas ou cansadas, não fizeram nada.
Nas dunas dos tempos e dos contra-tempos
Em inebriantes movimentos
Tão aleatórios como os ventos
Em inconstantes pensamentos
Em imprecisos sentimentos
Num fragmentado sofrimento
Mas na espera de um alento
Esperança que alimento
Em que as areias daquele árido tormento
Escorrendo vão agora pelas frestas do que ainda enfrento
Esvaindo vão portas afora e pelo esquecimento eterno adentro.
Aos olhos do imbecil, as palavras do homem sábio soam como tolice,
mas sua própria idiotice é a cegueira que o guia rumo ao abismo.
Os religiosos são contraditórios, acreditam em Jesus como seu Salvador e, ao mesmo tempo, defendem o Velho Testamento que foi reformulado por Jesus, pois, falava de um Deus vingativo e perverso.
Vi gente que eu ajudei que nem de mim gosta, mas fica me procurando como se eu não percebesse as coisas, posso ser tudo nessa vida menos idiota. Eu sei quando é real e quando é falsidade! Se não gosta de mim, faz o favor de não me procurar pq do meu lado eu quero os verdadeiros!
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