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Cerca de 276 frases e pensamentos: Comentários

Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite


Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal


Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.

Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».

Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»

O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».

Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».

Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».

A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.

«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»

Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.

*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.

Inserida por poesilas

A cada dia tenho a certeza de que não se julga pessoas por comentários alheios. Conhecê-las você mesmo é o básico para formar qualquer opinião.

(...)

Logo, as pessoas que acho idiotas e não curto, eu realmente posso falar isso com propriedade.

Inserida por Aleishow

Tem certos comentários que coloca um fim em grandes momentos !

Inserida por raunyjoe

Os comentadores não lêem o artigo, os escritores não lêem os comentários e ninguém clica nos anúncios. Internet: todos conectados

Inserida por guilhermesteves

Se a perfeição não existe no roteiro e no discurso, porque haveria de estar nos comentários? Para um agrado social? Para um alento emocional? Para uma empatia qualquer no coletivo em dor? Não.

Inserida por apabranches

Sedutoras Manobras Impecáveis

Adentrando ao saguão,
Esmigalhou comentários maldosos,
Fazendo julgamentos destrutivos
Conspirarem a seu favor.

As gesticulações
Do caminhar brigante,
No voejar das mechas,
As risadas satíricas.

Experimentos falhos.
Em si, algo,
Irreproduzível,
Pelo ser impraticável.

As tuas competências
Profundamente instáveis,
São conquistas sedutoras,
Em manobras impecáveis.

Imaculável molde,
Padrão impensável,
A conclusiva panca,
Guiando aprendizados.

Resistência irrompida,
Pelo ser impecável.

Inserida por michelfm

Você entende o que significa opressão? Como os gritos e comentários são capazes de atingir alguém? E, posteriormente, somente a lembrança do sentimento ruim já desencadeia todo um ciclo? Damos pistas de tudo o que sentimos, e ao mesmo tempo escondendo muito bem. Taí o porquê de eu gostar tanto daquela frase sobre batalhas pessoais, empatia e gentileza, pois estamos presos em nossas próprias mentes, e elas já são cruéis por si só, tendo que enfrentar a realidade particular na qual foi destinada a viver. Portanto, tenha gentileza, e se for demais pra si, mantenha a simplicidade, ou se não for capaz de transmitir calor humano, tenha respeito pela luta do outro.

Inserida por KittyKelly

A boca fala do que a alma está cheia. Principalmente de palavrões em certos comentários. Costume? Vai saber...

Inserida por swamipaatrashankara

Alguns comentários ao meu respeito não vão mudar nada na minha vida. Pouca gente realmente me conhece.
Nem lamento. Tenho tanta coisa boa pra viver. Quem quiser me acompanhe.

Inserida por MariaZenith

Não se deixe abalar por comentários de pessoas ignorantes.

Inserida por daniela_maier_gomes

A gente tem que focar no bom, sabe. Tem que focar nos comentários bons, não nos ruins. Eu sou super tranquila, eu acho que a gente que é artista, que faz um trabalho para o público, a gente tem que estar preparado, a gente coloca nossa cara à tapa… Eu sei que se a gente agradar 10, sempre vai ter outros 10 que não vão gostar tanto, mas fazer o quê? A vida é essa, bebê.

Inserida por pensador

Sem palavras... sem comentários ...

Inserida por hugo_rocha_1

Estou em tratamento psiquiátrico. Sinto vontade de responder certos comentários nas redes sociais, mas o remédio me impede. Saco!

Inserida por swamipaatrashankara

Ontem não sei se me dei mal ou não. Bastou eu rebater alguns comentários que na minha visão não tinham nada a ver com o que postei, que 9 pessoas me excluíram ou desfizeram a amizade. Realmente as sensibilidades estão à flor da pele. Pergunto de novo: será que me dei mal ou bem? Dia aziago, mas de aprendizado, pois devemos ser incisivos, mas nem tanto. Eu costumo nortear as coisas pelo ângulo de visão da minha verdade, mas não sei se algumas pessoas estão preparadas para isso. Não vai mudar um milímetro do que sou, apenas vou pensar em como responder certos comentários. Isso seria engessamento na visão de alguns. Eu chamo de libertação, pois cedo eu aprendi que não se pode mudar ninguém, apenas incentivar. Eu diria que é lamentável, mas a diversidade é maior que nossos desejos.

Inserida por swamipaatrashankara

Na Moral

Depois de tantas conversas, de tantos comentários sobre quem você era, você me provou ser diferente. Ou pelo menos me mostrou, ou tentou me mostrar, ser diferente do que estavam dizendo sobre você. Mas como eu sou muito cética, eu só acredito no que eu vejo, então a partir do momento que eu vi aquela cena, meu coração rachou, se é que eu ainda tinha coração, eu fiquei triste, ainda estou. Eu me decepcionei pelo homem de não caráter que você é, mas essas coisas é bom para abrir nossa mente, abranger nossos conhecimentos, e nos fazer cair na real. Obrigada por me fazer crescer e evoluir sentimentalmente. E você não sabe as coisas que deixou de ganhar, coisas que iriam lhe fazer evoluir como um homem de verdade, pois a partir do momento que o homem é galinha, ele não é homem...

Inserida por DUARSI

Hoje a velocidade é tanta que muitos comentários em redes sociais são efêmeros.

Inserida por swamipaatrashankara

Vou treinar melhor o meu inglês para fazer meus comentários em suas fotos lindas! Beijos.

Inserida por luizborgesdosreis

Quem vive obcecado por likes, partilhas, comentários, encómios virtuais, ou ficou feliz com a vitória presidencial nas terras do Tio Sam, é intrinsecamente obscurecido e seguramente tem a ervilha toda fornicada.

Inserida por JoniBaltar

O caráter faz com que você ande de cabeça erguida sem se preocupar com os comentários alheios.

Inserida por auloscarvalho

Você é livre para ser o que é, fazer rir através de comentários irônicos. Faz parte do ser humano.

Inserida por mestrearievlis