Coleção pessoal de saysaysay

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Isso não é choro, é só água caindo; gravidade.
Eu não sinto mais nada.

Deus do céu.

Eu não sinto mais nada.

Eu sou sempre a que levanto a asa das pessoas e tento me encaixar lá embaixo, e na maioria das vezes, acabo na ponta, meio descoberta, passando frio mas com medo de reclamar e perceberem que eu não pertenço ali.

E você quer esquecer, e você quer que vá embora, e você quer redenção, mas você deita na cama e espera amanhecer.

Às vezes parece que eu vou morrer de algum tipo de vazio.
Do mesmo modo como buracos negros funcionam, sabe?
Se consome.

Pagaria o valor que fosse, venderia a alma, sei lá, pra sentir menos as coisas, pra não ter imaginação nenhuma e pra querer nada da vida.

Afundar em filme e livro, viver a vida de outras pessoas, porque são os amigos que me restam.

Tem coisas que eu nem tenho coragem de escrever aqui.Tem coisas que eu não tenho coragem de escrever em lugar algum, evito até falar em voz alta.

Esperança anda escassa, não tem luz em lugar algum.

Sempre me lembrando de que tudo, absolutamente TUDO, passa.

Tá proibido me acordar com falsas esperanças.

Ansiosa pelo dia em que tudo isso não vai fazer mais sentido algum.

O segredo é pensar bem pouquinho.

Gritando foda-se bem alto pra ver se eu finalmente escuto.

O mundo é cruel com quem se importa.

Quem gosta de todo mundo acaba gostando de ninguém.

Dormir é o refúgio de quem não tem nada.

Eu procuro pelo eterno nas coisas. Sou burra mesmo.

A boa notícia é que eu tô me acostumando com o fato de estar levando pedradas na cabeça.
A má noticia é que eu continuo levando pedradas na cabeça.

Aprender não significa o fim da dor ou da mágoa. Significa assimilar os fatos e só.

Pela primeira vez eu queria que o mês de agosto não acabasse nunca.
Mas me conformei a dizer adeus há muito tempo pra me demorar com despedidas.
É o meu nome.
Vai nessa.