Coleção pessoal de Poliana16

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Você tem não somente de crer que Deus está no controle de cada acontecimento deste universo e, de modo específico, de cada acontecimento de sua vida, mas também que Ele, ao exercer esse controle, o faz motivado por infinito amor por você.

Não há nada em nós ou feito por nós, em qualquer etapa de nosso desenvolvimento terreno, que nos torna aceitáveis a Deus. Temos sempre de ser aceitáveis por causa de Cristo, pois, do contrário, nunca o seremos de modo algum. Isso é verdade a respeito de nós não somente quando cremos. É verdade também depois que cremos. E será verdade enquanto vivermos. Nossa necessidade de Cristo não cessa em nosso ato de crer. E a natureza de nossa relação com Ele ou com Deus, por meio dEle, jamais se altera, não importando nossas conquistas nas virtudes cristãs ou nosso desempenho no comportamento cristão.

A Bíblia ensina que quando eu concentro minha confiança e meu amor em mim mesma, em meus desejos ou em qualquer outra coisa que não seja Deus - é exatamente aí onde vivo... no deserto.

A única razão santa para fazer algum bem é o amor a Deus e aos outros.

O melhor corretivo contra o orgulho e contra tudo o que o acompanha é conhecer a Deus, Seu caráter e a verdade sobre Ele.

O Evangelho nos liberta da pressão de gerar nossa própria importância e significado. Em Cristo, a nossa identidade e significado são seguras, o que nos libera para dar tudo o que temos, porque em Cristo temos tudo que precisamos.

A ironia da santificação baseada no Evangelho é que aqueles que acabam obedecendo mais são aqueles que cada vez mais percebem que sua posição perante Deus não é baseada em sua obediência, mas na de Cristo.

As pessoas que realmente acabam se saindo melhor são aquelas que entendem que seu relacionamento com Deus não depende de seu desempenho por Jesus, mas o desempenho de Jesus por nós.

Ser salvo pela fé significa concordar com o plano da salvação de Deus, simplesmente aceitando-o.

Quando o indivíduo passa a ter fome e sede de miseri­córdia, então a contrição alcançou seu objetivo nele.

Lutero diz que, depois que ele compreendeu o ver­dadeiro sentido da palavra penitência, nenhuma palavra lhe era mais doce do que esta. Isto porque ele percebeu que seu sentido não era de que ele próprio deveria expiar seus peca­dos, mas, simplesmente, que ele deveria estar alarmado por causa deles e ansiar pela misericórdia de Deus. O termo peni­tência representava, para ele, o próprio evangelho, porque re­conheceu que, no momento em que Deus o tinha levado ao reconhecimento de sua situação de pecador miserável e perdi­do, ele estava em condições de ser objeto da atenção de Jesus e podia aproximar-se dele na certeza de que seria aceito assim como estava, com todos os seus pecados, sua angústia e misé­ria.

Quando a lembrança dos meus pecados, quando a realida­de do inferno, da morte e da condenação me atemorizam; quan­do percebo que Deus está irado comigo e que, estando sob sua ira, fatalmente estou condenado por causa de meus pecados ­então estou experimentando a tristeza segundo Deus, que pode me levar à mesma situação em que se encontrava Lutero antes de ter o conhecimento correto do evangelho. Uma tal tristeza vem de Deus. Quando, por outro lado, um fornicador, um farrista, um beberrão se entristece, porque jogou fora os belos anos de sua juventude, arruinou sua saúde, envelheceu prema­turamente - ele não experimenta outra coisa senão a tristeza deste mundo. Quando uma pessoa orgulhosa se entristece por seus pecados tão-somente porque estes fizeram com que per­desse parte de seu prestígio; quando o ladrão lamenta sua con­duta, porque esta o levou à prisão - eles estão experimentando a tristeza do mundo. Entretanto, quando alguém está aflito por seus pecados, porque vê diante de si o inferno, onde será cas­tigado pelo fato de ter insultado o santo Deus, ele está triste segundo Deus, desde que essa tristeza não tenha sido produzi­da pela imaginação e esforço próprio do indivíduo. A genuína tristeza segundo Deus é obra exclusiva de Deus.

O hoje é meu. O amanhã não é da minha conta. Se eu insistir em tentar olhar pelo nevoeiro do futuro, vou estragar meus olhos espirituais e isso impedirá que eu veja claramente o que é exigido de mim agora.

Eu não sou o que eu deveria ser - ah, quão imperfeito e deficiente! Eu não sou o que eu desejo ser - eu abomino o que é mau, e gostaria de me unir àquilo que é bom.
Eu não sou o que eu espero ser - logo, logo eu lançarei fora a mortalidade, e com a mortalidade todo pecado e imperfeição! Embora eu não seja o que eu deveria ser, o que eu desejo ser, e o que eu espero ser - ainda posso verdadeiramente dizer que eu não sou o que eu fui uma vez - um escravo do pecado e de Satanás! Posso me unir de coração com o apóstolo e reconhecer: "Pela graça de Deus, eu sou o que eu sou!"

Se houvesse algo que o homem pudesse apresentar que primeiro não tenha sido dado por Deus, por menor que seja, isso frustraria a natureza da graça, e faria com que fosse pelas obras aquilo que é da graça. Mas é tudo concedido por Deus. Todo pensamento, toda palavra ou obra que vem de nós que agrade a Deus e O glorifique tem a sua origem em Deus, porque sem Ele, não há nenhum bem em nós.

O Evangelho não contém ameaças de espécie algu­ma; apenas palavras de consolo. Sempre que, na Escritura, você se confrontar com uma ameaça, esteja certo de que esta passagem enquadra-se na lei, pois a lei não é outra coisa senão ame­aças.

A Palavra de Deus não é aplicada corretamente, quando o evangelho é pregado antes da lei; a santificação antes da justificação; a fé antes do arrependimento; as boas obras antes da graça.

O crente mortifica o pecado, porque Deus o ama; mas o legalista, para que Deus o ame. O crente mortifica, porque Deus está pacificado em relação a ele; o legalista para que ele possa pacificar a Deus por sua mortificação.

A lei diz: "Faça!", mas o Evangelho diz: "Feito!"

Lembrem-se disso, que nunca houve uma alma que foi até Cristo e Ele a abandonou! Lembre-se, novamente, que nunca poderá haver tal alma, pois Ele disse, "Aquele que vem até mim, de maneira nenhuma lançarei fora." Lembre-se, de novo, que toda alma que já veio até Cristo, foi porque o Pai a chamou - e que toda alma que chegou, descobriu, depois, que havia uma eleição de Graça que o englobava - e que Ele estava nela!
(...) Eu tenho pregado a vocês a Sua verdade e vocês a tem ouvido! Sim, e vocês tem sentido algo do seu poder. Entreguem-se a ela, eu peço a vocês. Se vocês se entregarem a ela, e forem até Ele e confiarem Nele, então regozijem-se, pois a linha do amor eletivo te enlaçaram! Você é dEle! Você não poderia, nem iria chegar a Ele em oração e simples fé se assim não tivesse de ser! Sua vinda a Ele prova que o Seu amor eterno chegou a você!

Dize que és meu, ó Salvador!
Dá-me clara segurança.
Meus negros temores bane!
Silencia minha dúvida, acalma meu medo.
Ó, minha alma dentro de mim anseia
Agora ouvir Tua voz divina;
Assim a tristeza irá embora para sempre,
E o desespero não mais será meu.