Coleção pessoal de Poliana16

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Um dos nossos problemas atuais é que não pensamos mais por nós mesmos. Os jornais o fazem por nós, as pessoas entrevistadas no rádio e na televisão o fazem por nós, e nós nos sentamos e escutamos. Essa é uma das manifestações do colapso da autodisciplina. Precisamos aprender a disciplinar as nossas mentes.

O pecado não é destruído nunca exceto pela fé em Jesus. Todas suas meditações sobre o mal do pecado, e todos teus temores ante seu castigo, e todas suas humilhações de alma e prostrações, nunca matarão o pecado. É na cruz que Deus construiu uma força poderosa na qual qualquer pecado é enforcado para sempre, e o mata; está ali, no Gólgota, mas unicamente ali.

Nosso primeiro negócio não tem relação com a fé, mas sim com Cristo. Venha, eu lhe suplico, ao monte do Calvário, e fixe seu olhar à Cruz. Contempla ao Filho de Deus, quem fez os céus e a terra, que morre por seus pecados. Olhe para Ele, não há poder Nele para salvar? Olhe para Seu rosto tão cheio de piedade. Por acaso não há amor em Seu coração que demonstra que está desejando salvar-nos? Com toda certeza, pecador, olhar para Cristo lhe ajudará a crer. Não creia primeiro, para depois ir a Cristo, pois dessa maneira sua fé será uma coisa sem valor. Veja a Cristo sem nenhuma fé, e lance-se sobre Ele, ou se afunda ou nade.

Não devemos ser tagarelas o tempo todo, falando sobre coisa nenhuma. Ah, as horas que temos desperdiçado na vida, com prosa ociosa, tagarelice inútil e conversa fiada, tudo para nada! O cristão deve desfazer-se disso. Ele não tem que necessariamente estar sempre falando em religião, porém toda vez que falar, terá que haver no que fala algum conteúdo, algum valor. Terá que ser sempre uma palavra boa, sempre limpa e sempre terá que ser edificante, num sentido ou noutro, para que as pessoas digam no fim: foi uma boa coisa passar algum tempo com esse homem ou com essa mulher; sinto-me melhor por tê-lo feito.

Esta é a prova infalível da Eleição – um senso de necessidade e uma sede de Cristo!

Você é um pecador? Você sente isso? O Espírito Santo de Deus fez você se sentir um pecador perdido? Você precisa da salvação? Se você não precisa dela, não há dúvidas de que ela não foi prometida para você. Mas se você realmente
sente que precisa dela, você é eleito de Deus! Se você tem o desejo de ser salvo, um desejo dado a você através do Espírito Santo, esse desejo é um sinal para o bem. Se você tem orado verdadeiramente pela salvação, você tem aí uma clara evidência de que você é salvo! Cristo foi punido por você.

Quando o sentimento de pecado desperta e nos atormenta, quem pode curá-lo? Alguns falam vagamente da "misericórdia" e da "bondade" de Deus, mesmo sendo completamente incapazes de explicar seu significado ou de explicar que direito tem o homem a elas. Outros se convencem a si mesmos que o seu próprio arrependimento, suas lágrimas e orações, e a prática ativa e diligente de ritos religiosos lhes trará paz. Mas que filho de Adão obteve paz dessa maneira? Jamais coisa alguma fez bem à alma humana exceto a visão do divino Mediador entre Deus e os homens, a Pessoa real e viva, onipotente e cheia de misericórdia de Jesus Cristo, que suportou os nossos pecados, sofreu em nosso lugar, e levou sobre si o fardo de nossa redenção. Enquanto o homem olhar somente para si mesmo e buscar limpar-se do sentimento de pecado pelas suas próprias forças, conseguirá apenas sentir-se mais e mais perdido e condenado. Mas quando olhar para fora, para "Jesus Cristo, homem" morrendo por seus pecados, e descansar sua alma nEle, encontrará, como encontraram milhões através dos séculos, exatamente o que necessita a sua alma ferida.

Como pode um crente verdadeiro saber se ele é um dos eleitos de Deus? Ora, o próprio fato de que ele é um
Cristão genuíno o evidencia, pois uma crença em Cristo é a consequência segura de Deus tê-lo ordenado para a vida eterna (Atos 13:48). Porém, para ser mais específico. Como posso conhecer a minha eleição? Em primeiro lugar, pela Palavra de Deus tendo chegado em poder Divino à alma, de forma que a minha auto-complacência é quebrada e minha justiça própria renunciada. Em segundo lugar, pelo Espírito ter me convencido de minha condição lamentável, de culpado e perdido. Em terceiro lugar, por ter me revelado a adequação e suficiência de Cristo para
atender o meu caso desesperado, e por uma concessão Divina de fé, levando-me a lançar mão de e descansar sobre Ele como minha única esperança. Em quarto lugar,
pelas marcas da nova natureza dentro de mim: o amor a Deus, um apetite pelas coisas espirituais, um anelo por santidade, uma busca por conformidade com Cristo. Em quinto lugar, pela resistência que a nova natureza faz à velha natureza, levando-me a odiar o pecado e abominar-me por isso. Em sexto lugar, por diligentemente evitar tudo o que é condenado pela Palavra de Deus, e por sinceramente arrepender-me e humildemente confessar cada transgressão. A falha neste ponto mui certa e rapidamente trará uma nuvem escura sobre a nossa segurança, fazendo com que o Espírito retenha o Sua testemunho. Em sétimo lugar, empregando toda a diligência para cultivar as graças Cristãs, e usando todos os meios legítimos para essa finalidade. Assim, o conhecimento da eleição é cumulativo.

Tudo no natural prenuncia realidades espirituais, que nós apenas tivéssemos olhos para ver e entendimentos para interpretá-los corretamente. Existe uma doença chamada ephialtes (pesadelo) que faz com que suas vítimas, quando estão quase dormindo, sintam-se como se algum peso pesado estivesse colocado sobre o seu peito, levando-os para
baixo; e eles se esforçam com as mãos e os pés, com todas as suas forças, para remover esse peso, mas não conseguem. Tal é o caso do Cristão genuíno: ele está consciente de algo dentro que o arrasta para baixo, que corta as asas da fé e esperança, que dificulta suas
afeições sendo estabelecidas sobre as coisas do alto. Isso o oprime e ele luta contra isso, mas em vão. Isso é a “carne”, suas corrupções inatas, o pecado interior, contra a que todas as graças da nova natureza se esforçam e lutam. É um fardo intolerável que perturba seu descanso, e impede-o de fazer as coisas que ele gostaria.

Confie em Deus e mantenha seca a sua pólvora.

Os sentimentos não podem ser a nossa autoridade final, porque, como bem sabemos, eles são instáveis e não são confiáveis. Eles vêm e vão, e você nunca sabe o que poderão ser. "Não ouso confiar na disposição mais fina", diz um autor de hinos, porque amanhã ela poderá ter desaparecido. Se eu estiver sendo governado por meus sentimentos, ver-me-ei mudando constantemente - às vezes feliz, às vezes infeliz, às vezes achando que está tudo bem, ora achando que tudo vai mal, ora emocionado pela leitura da Bíblia, outras vezes tendo que me esforçar para extrair algo dela, sentindo-me frio, árido, lerdo, tolo! Não seria essa a sua experiência? Se é assim, como você pode confiar nos sentimentos como sua autoridade?

Essa é a verdade real e concreta acerca do cristão: ele é escravo de Deus. Esse é o segredo da santidade. Compreender esta verdade constitui o segredo da santidade e da santificação. O que necessitamos não é de uma experiência, e sim, de entender qual é a verdade a nosso respeito, entender quem somos e o que somos. Essa é a chave da santidade e da santificação.

A fé salvadora aprende em acreditar em contradições, a rir das impossibilidades e dizer, "Isso não pode ser, mas mesmo assim, será."

Uma alma não pode morrer confiando no Senhor - antes o Céu e a Terra acabarem do que Jesus falhar em salvar a alma que confia nEle!

Aqueles a quem Cristo veio salvar não têm nada de bom que coopere para a sua salvação. E Cristo não olha para eles a fim de encontrar alguma coisa que seja boa neles. Eu ouso dizer que o único requisito para a limpeza é a imundícia. O único requisito para ter um Salvador é estar perdido. E o único meio de chegarmos a Jesus é como pecadores perdidos, mortos e malditos.

Nem devemos raciocinar de uma negação de uma grande medida de graça para uma negação de qualquer uma em absoluto em nós, pois fé e graça não consistem em uma quantia indivisível, de modo que quem não tenha tal e tal medida não a tenha em hipótese alguma. Mas, como há uma
grande diferença entre uma fagulha e uma chama, assim há uma grande diferença entre a menor e a maior medida de graça; e aquele que tem a menor medida está dentro do âmbito da mercê eterna de Deus. Ainda que não seja ele uma luz brilhante, todavia, é uma mecha fumegante, o qual o terno cuidado de Cristo não permitirá que se apague.

Que conforto é esse em nossos conflitos com nossos corações indisciplinados, que ele não ficará assim para sempre! Que porfiemos um pouco de tempo, e sejamos felizes
para sempre. Que pensemos, quando estamos atribulados com nossos pecados, que Cristo está encarregado disso por seu Pai, que ele não “apagará o pavio que fumega” até que haja
submetido tudo. Isso põe um escudo em nossas mãos para rebater “todos os dardos inflamados do maligno” (Ef 6.16). Satanás objetará: “Tu és um grande pecador”. Podemos responder: “Cristo é um forte Salvador”. Mas ele
objetará: “Tu não tens nenhuma fé, nenhum amor”. “Sim, uma fagulha de fé e amor”. “Mas Cristo não considerará isso”. “Sim, ele não apagará o pavio que fumega”. “Mas esse é tão pequeno e fraco que sumirá e será reduzido a
nada”. “Ao contrário, Cristo dele cuidará, até que haja trazido julgamento com vitória”. E isto já temos para muito conforto nosso, que, precisamente quando primeiro cremos, conquistamos a Deus mesmo, por assim dizer, crendo no perdão de todos os nossos pecados, malgrado a culpa de nossas consciências e sua justiça absoluta. Ora, havendo prevalecido com Deus, o que se colocará contra nós, se pudermos aprender a lançar mão da nossa fé?

Devemos trazer sempre isso às nossas mentes, que aquilo que começa em autoconfiança termina em vergonha.

Deus amiúde opera pelos opostos: quando ele pretender dar vitória, permitirá que sejamos inicialmente derrotados;
quando pretender consolar, primeiramente apavorará; quando pretender justificar, primeiro condenar-nos-á; quando pretender nos tornar gloriosos, humilhar-nos-á no início. Um cristão conquista, mesmo quando é conquistado. Quando é conquistado por alguns pecados, ele obtém vitória sobre outros mais perigosos, tais como orgulho e segurança espirituais.

Quanto mais graça há, mais espiritual é a vida, e quanto mais espiritual a vida, maior a antipatia para com o que é contrário. Portanto, ninguém está tão ciente da corrupção quanto aqueles cujas almas são as mais vivas.