Coleção pessoal de Poliana16

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Se você pensa que é a sua vida virtuosa que faz de você um cristão, está tornando a ficar debaixo da lei. Mas é inútil fazê-lo por esta razão. Se você tornar a colocar-se debaixo da lei, estará condenando a si próprio, pois "nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado." Se você quiser tentar justificar-se por sua vida e por suas obras, você estará indo direto para a condenação, porque as melhores obras do homem não são suficientemente boas aos olhos de Deus. Todos fomos condenados pela lei - "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". "Não há um justo, nem um sequer".

Se me ressinto com aqueles que, segundo meu parecer, me censuram injustamente, esquecendo que se me conhecessem tanto como eu, me censurariam muito mais, então não conheço nada do amor do Calvário.

Nenhuma cicatriz tens tu?
Nenhuma cicatriz escondida no pé, ao lado, nas mãos?
Ouço-te cantar tão alto aí na terra,
Ouço os homens saudarem tua brilhante estrela que se ergue,
Nenhuma cicatriz tens tu?
Nenhum ferimento tens ?
Eu, contudo, fui ferido pelos lanceiros e exausto,
Encostaram-me ao madeiro para morrer.
E, vendido pelas feras que tramaram contra mim, desfaleci.
Nenhum ferimento tens tu?
Nenhuma ferida? Nem cicatriz?
Contudo, como o Mestre o servo será.
E serão transpassados os pés que Me seguem.
Mas os teus pés estão intactos!
Pode ter seguido muito, quem não possui ferida ou cicatriz?

Não poderemos experimentar libertação do poder do pecado enquanto não formos, primeiramente, libertados da culpa do pecado.

Se o mais santo filho de Adão estivesse no céu plenamente, mas sem seu dedo mindinho e para trazê-lo dependesse de si mesmo, estou certo de que ele nunca entraria no Reino. Se Noé, Daniel e Jó tivessem somente um dia de seus pecados para lavar, eles nunca teriam sido salvos. Louvado seja Deus, que em relação ao perdão não há nada que o homem possa fazer! Jesus fez tudo e o homem só tem que estender uma mão vazia e receber.

A coisa extraordinária que o pecado faz é que nos leva a agarrar-nos às nossas próprias opiniões e aos nossos próprios pontos de vista, e portanto, mesmo que o mundo esteja em chamas ao nosso redor, ainda assim pensamos que podemos entender e lidar com a situação! Todavia se vocês realmente querem saber o que fazer a seguir, diz a Bíblia, aqui está a sua resposta: "Ouvi a palavra do Senhor".

Conheço muitas pessoas hoje em dia que não pensam, só sabem ler livros! Ah, mas vocês afirmam que ler livros os faz pensar. Têm certeza disso? Têm certeza de que ao ler um livro vocês não apenas repetem, como um papagaio, o que está escrito? Repetir coisas lidas não é pensar. Uma máquina pode fazer isso, um papagaio pode fazê-lo!

As pessoas nunca são salvas antes de compreeenderem que não podem salvar a si mesmas. Não há nada que nos afaste mais da salvação do que pensar que podemos salvar-nos a nós mesmos.

Amigo, o que esse mundo lhe oferece que seja de real valor? O que todo esse entretenimento, que todos desejam loucamente, realmente lhe ofereceu? Quão melhor ele lhe tornou? O pecado é como objetos de consumo anunciados nas propagandas. Maravilhoso! Olhe as cores. Maravilhosas! Mas não são nada. Pareciam ser algo concreto, mas não são nada mais que ar, insuflados, e desmoronam. O que esse entretenimento do mundo traz para sua mente? O que traz de bom ao seu espírito? O que dá à sua alma? Ajuda-lhe a viver? Eleva sua visão com respeito à vida? Ajuda-lhe quando adoece - quando você fica desesperadamente doente? Esse entretenimento parece mais um escárnio quando você fica doente assim, e você então não o quer mais. Tome tudo o que o mundo lhe oferece e que é oposto ao Evangelho e, quando analisá-los, você verá que nada tem.

Se tentação não fosse atraente, ninguém jamais olharia para ela. E é dessa maneira que o pecado sempre se aproxima de nós - enganando, seduzindo, cativando, cheio de beleza e atração.

O pecado vem da forma mais atrativa possível, e naturalmente, sempre oferece "vida", sempre oferece diversão, sempre oferece sucesso, sempre oferece felicidade. Se não fosse assim, ninguém olharia para o pecado.

Deus nos perdoa, porque, e somente porque, o nosso pecado foi punido, e a nossa culpa foi expiada.

Quem ama o próximo como a si mesmo nunca pode abrigar pensamento baixo ou injurioso, ou ser falto de expressões de generosidade. Ele prefere sofrer mil afrontas a ser culpado de uma, e nunca se considera feliz, a não ser quando um ou outro é beneficiado por ele: a maldade ou a ingratidão dos homens é incapaz de resistir a seu amor; ele passa por alto as injúrias sofridas de outros, vence o mal que deles procede com o bem, e nunca tem em vista qualquer outra vingança contra os seus maiores e mais maldosos inimigos que não seja a de colocar sobre eles todos os favores que lhes puder fazer, quer eles queiram quer não.

A graça não leva em conta os nossos merecimentos. Ela considera todos os homens e mulheres totalmente sem merecimento e incapazes de fazer algo que possa obter a bênção de Deus.

A diferença entre viver para Deus e viver para qualquer outra coisa é que quando nós vivemos para qualquer outra coisa, o fazemos para sermos aceitos, mas quando vivemos para Deus, o fazemos porque já fomos aceitos. Verdadeira liberdade (a liberdade que apenas o evangelho garante) é viver para algo que já nos favoreceu ao invés de viver por algo em troca de favorecimento.

A lealdade fala verazmente com fidelidade, mas também com amor. A lealdade diz: "Interesso-me tanto por você que não deixarei você continuar desenfreadamente com sua ação errada ou atitude pecaminosa que, no final, lhe causará danos."

Quando Deus faz que uma alma queira, é uma clara prova que
quer dar Cristo para essa alma; e se você quer, Ele também quer: se Ele tem feito você querer, você pode recebê-lo. “Oh” – dirá alguém – “não posso pensar que eu possa receber a Cristo”. Alma, você pode recebê-lo agora.

Nosso senso de necessidade de Cristo e nossa busca por Cristo são provas infalíveis de que Cristo morreu por nós!

Se vivemos com o objetivo supremo de alcançar a aprovação dos outros, consequentemente vamos nos concentrar mais nas aparências externas do que na realidade interior. Sabemos que os homens, por mais inteligentes e astutos que sejam, realmente não podem discernir as profundezas que há em nós; eles têm que tirar conclusões baseados inteiramente no que fazemos ou dizemos. Portanto, se quisermos agradá-los, temos que concentrar todos os nossos esforços em nossa aparência externa, mantendo o estado íntimo do nosso coração em segredo. Por isso é que pessoas que vivem preocupadas principalmente em receber honra dos outros raramente gastam tempo em meditação, auto-análise e oração. Estão sempre com seus olhos voltados para os outros. O resultado é que nunca enfrentam a si mesmos. Estão sempre calculando e tentando determinar que efeito vão ter sobre os outros. Portanto, outras pessoas se tornam a sua consciência. O resultado disso é que sua própria consciência se atrofia e morre por falta de uso! O homem que está preocupado acima de tudo com suas aparições públicas diante dos outros em geral nunca se preocupa muito com sua atitude íntima diante de Deus.

Nascemos injustos, porque cada um de nós se inclina para si mesmo, e essa inclinação para si mesmo é o começo de toda a desordem.