Coleção pessoal de noi_soul

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(criação)

⁠até o que eu sentia
fui eu mesma que criei

é minha própria invenção
essa dor que sinto
no fundo da alma
do meu coração

⁠Que o movimento da vida inspire você a se movimentar também.

⁠Tem revolta
Envolta
Em tanto preconceito

Tem conceito
Formado
De tanta revolta

Tem valores
Invertidos
Travestidos de bem

Tem bondade
Disfarçada
Na pena de alguém...

(nascimento)

um conto de Deus
um ponto de consciência

(Amar é...)⁠

Um abraço ou um braço a quem necessita
Uma palavra ou um ouvido amigo
Uma mão que levanta ou que divide a bagagem
Um olhar que compreende ou aponta um caminho
Um pão para o faminto ou uma canção aos seus ouvidos
...
Uma música, uma louça lavada, uma casa arrumada
uma esperança plantada, uma confiança conquistada
um alento merecido, um convite ao cinema
uma verdade dita, uma virtude desperta
um gesto singelo, um momento
um tempo… Presente!

(⁠manto)

costuro na tecitura das linhas
palavras que fazem sentido
para quem as escreveu

para quem as leu
faz-se abrigo...

⁠(Coerência)

eu apenas junto as palavras
e juntas
elas parecem fazer sentido

⁠(Ocupação)


vivo sempre ocupada
com os meus pensamentos
e não encontro tempo
para pensar em nada mais!

(⁠Promessa)

Vou fustigá-lo com uma vara doce
Como se fosse
A sua quinta vez...
Vou retratá-lo no cume dos meus olhos
Ditosos de sonhos
Como nunca se fez...
Vou recriá-lo sublime e insano,
Mocinho profano
Calor de minha tez...
Vou embrulhá-lo no dom do caminho
Deixá-lo sozinho
Na embriaguez...
Vou costurá-lo em finos e trapos
Princesas e sapos
Conhecem o talvez.

Às vezes, pessoas "nobres"⁠ defendem causas nobres subjugando os mais fracos...
Infelizmente tem muita mentira travestida de caridade.
E tem muita ilusão onde deveria haver bondade...

Olhe os seus passos e veja o que move suas ações...

⁠É bom ser criança
E ser amada
E, antes de dormir,
Ouvir um Eu te amo
Enquanto se derrama num abraço
Cheio de aconchego e abrigo.
Ah, como é bom ser criança!
Desse jeito assim...

(palavras)⁠

Quando a gente vê
ele já está com a boca cheia!
De quê?
A gente não sabe!

⁠A lua está girando aqui dentro
do pequenino apartamento...
Você brinca sonhando
com ela,
o corpo bailando
rodopiando
girando
de amor e ternura.
Você é a luz da lua!

⁠Meu coração ainda faz cócegas
Quando ouço você dizer
Mamãe!

⁠Um dia contaremos aos nossos netos…
Que vivíamos aprisionados em telas e em trabalhos exaustivos, que não havia muito tempo para conhecer nossos filhos ou visitar nossos pais...
Que fugíamos o tempo inteiro de nós mesmos por meio das mais inusitadas distrações...
Que contávamos os anos como quem conta vitória sem nunca ganhar nada... Nunca!
Que fazíamos festa sem entender muito a razão e que nos embriagávamos para nos divertir de verdade...
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que a vida parecia engolir todo mundo. Que o mundo parecia não ter jeito. Que tragédias sempre pareciam banais...
Que o tempo andava bem desnorteado...
Que não havia motivos para sair de casa e nem mesmo para levantar da cama...
Que tudo deveria ser suportado e que a gente sempre esperou por um herói...
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que algo estranho aconteceu! Um ser invisível aos nossos olhos aparaceu...
E, enfim, tudo pareceu ter sentido!
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que a Terra despertou inteira, que os humanos se uniram e perceberam que poderiam ser melhores...
Amigos
Companheiros
Pais
Filhos
Vizinhos
Cuidadores
Seres
Ouve um dia na Terra, diremos aos nossos netos, em que todos desejaram fortemente abraçar os seus bem amados, mas ninguém poderia... Estavam todos impedidos!
E foi por causa desse estranho dia na Terra que todos decidiram ser o que nasceram para ser... Todos se reconectaram à sua essência de uma maneira tão real e profunda... A Terra testemunhou a maior vibração de amor que já havia sentindo...
Um dia contaremos aos nossos netos como foi difícil, mas tão necessário, passarmos pelo que passamos...
E tudo isso para que a Terra fosse plenamente regenerada!
Um dia nossos netos saberão como a felicidade, finalmente, pousou na Terra.

⁠Os passarinhos estão voando no céu. Livres! Que bom vê-los assim, confiando na vida e na natureza. Em algum momento, por algum motivo, eles partirão… Abandonarão o seu pequeno e rápido corpinho… Decerto, eles serão contemplados com a felicidade eterna…
E nós? O quanto confiamos na vida? O quanto acreditamos que há uma ordem em tudo o que existe? O quanto nos atrevemos a enxergar que somos parte do Todo, que não somos o Todo e nem mesmo TUDO?

⁠Movimento rima com vida...

Você não acha?

⁠Continuarei a ser gentil
independente da interpretação que as pessoas dêem a isto...

⁠Que palavra posso usar? Nenhuma.
Não há palavras para dizer tudo o que preciso. Então, por algum momento, todas se tornaram inúteis…
Só um pouco! Mais um pouco.
E tudo volta ao normal! Tudo volta a ser como era antes. A não ser que eu não queira voltar…

⁠como um espelho no sol
os olhos queimam
e eu já não consigo enxergar
a luz penetra irresistível
a pupila se esvai
tombo assombrada
com minha própria desilusão
como um espelho no sol
a água flui
pelas maçãs descoradas
da minha face
confunde-se entres os vales
mergulha em minhas entranhas
liberta-me a solidão
como um espelho no sol
o equilíbrio desvanece
subo em montanhas macias
confundo-me em fantasias
a pele e o pelo enrijecem
canto o som dos tementes
cego-me pela canção
como um espelho no sol
nada enxergo
tudo vejo
ao encontrar-me espalhada
pelo vasto
pelo nada
da minha própria imensidão