Coleção pessoal de ninhozargolin

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Ainda que esteja no escuro, é possível sentir. Ainda que não sinta, é possível sonhar.

O que cada um ouve, vê, vive, enfim, é resultado da soma entre a realidade e sua própria percepção.

Há sentimentos tão puros que nunca poderão ser sentidos no século XXI.

Iludir-se é entregar o direito da autonomia em troca de não levar créditos pelas consequências.

Erros são fatalidades e a solução é corrigi-los, afinal, procurar culpados dá IBOPE, mas não ajuda em absolutamente nada.

As aparências só enganam a quem se permite enganar.

Ainda com a tela terminada, é possível fazer retoques e começar nova pintura.

A felicidade é um estado de espírito, ainda que haja uma relação bastante notória com as nossas vivências no âmbito biopsicossocial. Ser feliz exige um trabalho de ourives. Há que talhar nossos dons, dando forma ao nosso ouro; modelar nossas atitudes; soldar nossos princípios e crenças, dando mais brilho e ornamentação à vida; e, finalmente, refinar nossos pensamentos. Assim, poderemos transformar nossa passagem. A escolha é de cada um: ou vivemos em meio as jóias ou escolhemos fingimento, as bijuterias.

O Universo é um todo e, tal como uma caixa repleta de peças de um quebra-cabeças, possui apenas uma forma correta de se reorganizar.

Escrever é apenas uma dentre as diversas maneiras que o homem supostamente dominou com a finalidade de registrar os devaneios da alma.

Por que esperar que alguém te valorize, se você mesmo pode fazê-lo?

Eu não sei escrever rimas
Nem das pobres nem das ricas
Também não domino a prosa
Ainda que em folha rosa

Costumo falar de bobagens
Mas também de coisas sérias
Repenso nas malandragens
E filosofo sobre as misérias

Contudo não entendi
Porque a escrita é voraz
Falo do que não vi

Rimo com o que jaz
Em outro verso, em outra estrofe
Por ser um jogo sem ás.

Somos células vivas do corpo de Deus e a morte deve ser encarada como a satisfação de uma necessidade da Natureza, que, habilmente, nos transporta para outro espaço onde seremos mais úteis, assim como ocorre com nossas próprias células.

Ter uma identidade não nos credencia a excomungar o todo do qual fazemos parte.

O nosso conceito de individualidade tem prejudicado a evolução humana.

Tudo encontra sua essência na mudança e na transformação.

As contrariedades são extremamente necessárias para o equilíbrio. É assim tanto para uma partícula de energia quanto para uma galáxia.

Para viver em um mar de rosas duas acuidades lhe serão exigidas: sensibilidade para aproveitar o perfume e discernimento para esquivar-se dos espinhos.

A fé é a única luz que temos a disposição da nossa sobrevivência na Eternidade.

Há apenas dois espaços e dois tempos.
Em um conjunto, vive-se plenamente consciente e livre.
Noutro, passamos por um processo evolutivo, ao que podemos chamar insanidade temporária, por ser repleto de ilusões, conceitos dogmáticos e racionalidades mediocremente midiatizadas.