Coleção pessoal de ninhozargolin

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As contrariedades são extremamente necessárias para o equilíbrio. É assim tanto para uma partícula de energia quanto para uma galáxia.

Para viver em um mar de rosas duas acuidades lhe serão exigidas: sensibilidade para aproveitar o perfume e discernimento para esquivar-se dos espinhos.

A fé é a única luz que temos a disposição da nossa sobrevivência na Eternidade.

Há apenas dois espaços e dois tempos.
Em um conjunto, vive-se plenamente consciente e livre.
Noutro, passamos por um processo evolutivo, ao que podemos chamar insanidade temporária, por ser repleto de ilusões, conceitos dogmáticos e racionalidades mediocremente midiatizadas.

Que mania de não assumir a própria culpa!
Deus não é o culpado por você ser quem é, estar onde está e fazer o que faz. O único culpado é você: de todas as suas escolhas e respectivas consequências.

Deus não é um homem com poderes, sentado em um corpo celeste, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Deus é simplesmente tudo: o que há e o que não há, pois, antes dele, nada havia.

Deus é Vida e Morte. Deus é Doença e Cura. Deus é você. Deus sou eu. Deus é o Universo, infinito e soberano, sobre todas as coisas.

Harmonia de contrários.
Assim é o Universo.
Assim é Deus.

Com a noção de eternidade, o sempre nem dura tanto tempo.
Ao ter esperança, sonhar é fagulha de desejo.
O que é errado, às vezes, auxilia.
E saber que o Sol sempre brilha é, das certezas, um lampejo.
Logo, seja simples ou complexo:
Relatividade não é física, é poesia.

Estar só.
Estar sonhando.

Estar junto.
Estar juntando.

Estar com.
Estar contente.

Te amar,
Te odiar
Pra sempre.

Pôr a culpa no coração não vai adiantar em nada, se quem escolheu amar foi você.

Às vezes, agir de forma inteligente requer um pouco de cegueira, surdez e burrice.

Crer em deuses capazes de livrar-nos de todos os males que nós mesmos criamos é o cúmulo da infantilidade.

Se cada um que quisesse expôr sua opinião aprendesse a fazê-lo por meio da escrita, a humanidade teria centenas de bilhares de páginas desperdiçadas, mas muito menos feitos dos quais se envergonhar.

Não me importo que leveis minhas ideias para si como se fossem vossas. Afinal, elas me chegaram por meio de minha harmonia com o Universo. Ao registrar, estou devolvendo um empréstimo. Ao copiar, estareis apenas compartilhando aquilo que também tocou vossas almas.

Tive uma grande ideia,
Quase que um ato heroico,
Algo parecido, só na Coreia
Ou em alguma província europeia...
Criei este refrão como joia
E não é algo que hoje estreia
Nem que cause paranoia
Não pretendo ter grande plateia
Nem convocarei assembleia
Para mostrar que jiboia, asteroide, boia,
Entre outros ditongos que apoio
Por serem abertos e paroxítonos
Não mais serão acentuados
No fim de todos os versos.

A vida não começa ao nascermos. A morte não nos extermina ao morrermos. Ambas são portais que nos conduzem a diferentes sinas; são repletas de sonhos, medos, angústias e felicidades.

Nada acaba. Tudo é eterno, ainda que mude de forma, de jeito, de clima, de tempo. A morte é apenas uma passagem para uma nova sorte.

Quando fizer suas programações diárias, conserve a esperança de que todos os problemas já estão solucionados, ainda que você não possa ver.

As leis do Universo são básicas: você terá tudo o que quiser, desde que saiba: pedir, receber e agradecer.

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.