Coleção pessoal de marinhoguzman

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A união poderia fazer a força.

Nas conversas sobre a política do Guarujá as queixas são muitas e das mais variadas.
Não muito diferentes da do resto do Brasil onde a maioria é de bandidos engravatados.
Suspeitos, investigados, processados e condenados, eles continuam livres para roubar, porque a Justiça é inoperante e falha, no mínimo porque tarda.
Vejo poucos novatos, idealistas, gente que gostaria de entrar na política para melhorar, gente que gostaria de uma cidade melhor e as suas chances de chegar ao poder são reduzidíssimas, porque o sistema é corrupto e corruptor.
A desconfiança é tão grande contra a classe política que a má fama acaba colocando bons e maus na mesma panela.
Na impossibilidade de encontrar um bom nome acaba-se fazendo a escolha dos menos ruins, daqueles que ainda não têm ficha suja, como foi no caso da prefeita Maria Antonieta de Brito, agora ficha sujíssima.
A união poderia fazer a força mas a nossa cultura é a do salve-se quem puder e cada um por si.

Inferno.
Fui batizado, estudei alguns anos em colégio de padres, fiz curso de catecismo e primeira comunhão. Sou católico.
Católico, temente a Deus, pouco praticante e às vezes acho que o inferno é aqui na Terra.
Não que a minha vida seja ruim, aliás, pouco posso reclamar, mas olhando para gente menos privilegiada, mais perto da verdadeira realidade, cada vez acredito mais em Deus, menos nos homens e torço que a entrada e permanência no inferno seja por merecimento e tenha uma certa gradação, porque se houver pouca diferença no castigo, a injustiça só vai continuar.

Conformismo.

Conformismo é a situação em que se encontra um indivíduo que desiste das próprias ideias, dos próprios sonhos, por acreditar que nada pode ser feito com os maus costumes, a falta de lei ou a falta do cumprimento delas.
Albert Einstein escreveu que “O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.”.
Muitas vezes tenho vontade de parar de escrever da minha revolta contra os que, desconhecendo os limites dos seus direitos, atropelam os do próximo.
É o folgado no trânsito, o vizinho barulhento, são os jovens mal educados por pais conformados com que os filhos não tenham educação, pois eles também não tiveram.
É muito importante ressaltar uma categoria que acha, só porque ele não se importa com o lixo espalhado nas ruas e o barulho ensurdecedor dos carros que andam com caixas acústicas gigantescas nos porta-malas tocando música da pior qualidade, a gente tenha que aturar essas coisas. Esses indivíduos são o pior da categoria "mal educados", são os ignorantes.
Conformado é o cara que acha que as coisas não podem mudar mas que nada faz para que isso aconteça.
O inconformado é um rebelde que luta e o conformado um prisioneiro da própria incompetência pela falta de ação.
Se você prefere viver preso nas suas limitações, por favor não critique quem luta pela liberdade de viver sob leis que existem e precisam ser cumpridas.

Carnaval
Tem muito mais gente falando mal do Carnaval do que falando bem.
Sou dos que falam mal, nunca foi minha festa preferida, mas tirei, numa época, as minhas casquinhas.
Os que gostam não tem tempo a perder para falar bem, estão por aí, dançando e cantando, mas serão os mesmos que daqui a alguns anos falarão mal.
Não é o Carnaval que foi bom ou é mau, nós e que temos uma idade momesca que passa.

Democracia.
Com um sentimento de indignação me curvo à vontade popular, contaminada pela crise ética que assola meu povo inculto.
Isso é a nossa Democracia.
Imaginem, um país onde a maioria parece ser constituída de indolentes, por puro abandono, onde a falta de caráter e a desonestidade são motivos de regojizo, porque isso lhes parece vantajoso e certo.
Ensinaram ao nosso povo tantas maracutaias, mas aprenderiam coisas boas, como a vantagem de ser honesto, se lhes fosse ensinado.
Estamos num continente pouco afetado pelos grandes desastres naturais, mas não lhes permitem nem permitirão aproveitar a vantagem, porque é a ignorância democrática que elege e mantém os corruptos no poder.
Imaginem um país rico de minerais valiosos, terra fértil, cujo clima aliado ao solo permite generosas colheitas. Apesar de não dominarmos as melhores técnicas de cultivo e termos perdas de mais de trinta por cento no manuseio e transporte, ainda conseguimos preços competitivos nos mercados internacionais.
Imaginem um país rico em petróleo e outras fontes energéticas, com um número tão grande de rios que lhe dá o título de primeiro lugar, com 12% de toda água doce do mundo. Nossa navegação entretanto é pífia e toda essa água é desperdiçada enquanto grande área se torna desértica por falta de obras e porque quando são aprovadas ficam só no papel porque o dinheiro destinado é roubado e dividido entre quadrilheiros.
Imaginem um país tropical tão extenso, onde inverno e verão
se confundem de tal maneira, que a temperatura vai de muito agradável a boa o ano inteiro, o que não exige paralisação das atividades, mesmo em inverno rigorosos, ou verões muito quentes.
Imaginem um país desses, dirigido por políticos competentes e honestos.
Isso seria uma ideia quase perfeita do paraíso na Terra.
Esse país jamais será o Brasil.

Vida

Levei anos vivendo como todo mundo, mas sem pensar muito, deixando a vida correr como achei que deveria ser.
Mas de uns tempos para cá parece que estou mudando, há mais reflexão em cada ato, mais atenção nas consequências, menos pressa de vivenciar as novidades, que parece rareiam, ou nem são tão novidades.
E isso não é ruim.
Acho que prestei pouca atenção na relação que a vida tem com o tempo, aprendi pouco ou deixei de aprender algumas coisas que se não me fazem falta, poderiam acrescentar.
Tomara que haja nos próximos anos, algum tipo de compensação, e aprender, tendo experiência, seja mais fácil pois prazeroso eu sei que é.

Quem não tem medo da vida, não deve ter medo da morte.

Dentre os questionamentos da vida está a certeza da morte.
Arrebatadora e cruel para a maioria que parte e para quase todos que ficam, ela é como um jogo onde todos perderemos as últimas fichas, na última mão, da última rodada.
Há quem lembre mais dos lances de sorte e como eles foram festejados, outros lamentam as muitas perdas e o vazio que fica quando cai a ficha e a má sorte foi lançada.
Todos chegamos com um grande cacife e partiremos sem nada levar, mas quem não tem medo da vida, não deve ter medo da morte.

A visão privilegiada de determinadas partes, quase sempre dá uma visão distorcida do todo.

Há quem confunda confundir com confusão.
Existe uma sutil diferença entre frequentar, participar e comungar ideias.
A maioria das pessoas frequenta um clube ou uma academia de ginástica pelo equipamento que ele possui e que lhe permite praticar uma atividade e não porque comunga das ideias ou ideais dos muitos frequentadores. Algumas academias vem tentando isso com pouco sucesso.
Clubes de servir e associações como o Rotary, Lions, sindicatos, associações de comerciantes, de advogados e de outra profissão, têm como escopo juntar pessoas que comungam das mesmas ideias e ideais com a finalidade de proporcionar bem-estar a muitos pelo trabalho organizado de todos, sob a liderança de alguns.
Não espero com essas palavras, que não são definições, esgotar o assunto e sim observar quão pequeno é o resultado quando as pessoas confundem a finalidade de cada coisa e principalmente quando essa confusão é gerenciada por pessoas que visam subverter a ordem nas prioridades, com a finalidade de obter vantagens para si e para uma pequena parcela dos participantes, voluntários ou não, esses muitas vezes obrigados por convenções com as quais não concorda e não foram chamados para participar da sua constituição.
Não vou entrar em detalhes, esse é um assunto onde cada um sabe como e por que é obrigado a participar de grupos com os quais não tem nenhuma sintonia, sendo muita vezes confundido com a escória que se apodera dessas associações transformando-as em quintal vizinho da própria casa.

As chances de imprevistos indesejáveis na vida são menores, quando a gente faz, ao longo dela, boas escolhas. Há percalços e imprevistos, nem sempre o que foi ótimo para uns se mostra bom para outros. Essas escolhas deixam, quase sempre, claros sinais do que está por vir. Uma coisa é certa, se a gente faz ou tenta fazer tudo certinho as chances de darem errado são menores.

A velhice e a morte.
Dia desses escrevi um texto com o título Morte.
Foi um dos textos menos curtidos e como eu já esperava, pouca gente se interessou.
Não desejo a morte.Nem minha nem dos que me cercam, quanto a dos desafetos há que analisar caso a caso.
Escrevo de políticos corruptos e nem por isso sou um deles, sobre periguetes e poucas conheço, sobre vida e felicidade, assuntos dos quais arrisco dizer que entendo um pouco.
Por que não escrever sobre velhice e morte, assuntos que a gente pode até tentar ignorar, mas que chegará um dia para todos nós?
Se você fizer uma pesquisa no Google ver os seguintes resultados, na mesma fração de tempo:
Vida: 923 milhões;
Amor: 367milhões;
Morte:189 milhões;
Felicidade 34 milhões e 600 mil;
Velhice: 1 milhão e 40 mil;
Noves fora nada, isso quer dizer que todo mundo está mais preocupado com a vida e a felicidade, do que com a velhice e com a morte.
A velhice, e a morte estão mais perto de nós do que gostaríamos mas tenho a impressão de quem viveu sempre uma boa vida, em todas as suas fases, encara o assunto com tranquilidade e se prepara, como sempre fez antes, para ter o melhor possível para o que der e vier, seja lá quando vier.

Morrer
A maioria das pessoas não fala sobre o assunto e muitos pedem para parar de falar. Na recusa, saem da roda quando ele vem à baila.
Não é mesmo algo que se veja por aí, discussões, palestras, mesas redondas, seminários e outros ensinamentos. O que se vê, são providências para a hora da morte ou para deixar que outros tomem providências depois da morte, e isso me parece uma procuração.
Os mais ricos fazem testamento, também chamado de disposições de última vontade, e por aí, parece que pobre não tem vontade, pois nunca ouvi falar de pobre que tivesse deixado testamento.
Ninguém sabe como é morrer para quem morre. A gente só sabe como é morrer de ver alguém morrendo ou morto.
Tudo indica que quem morre não vê, não ouve, não fala nem sabe que morreu.
Morrer é absolutamente previsível, mas totalmente desconhecido e sendo a única certeza definitiva, a gente deveria saber um pouco mais, para o caso de termos de tomar, nós mesmos, alguma decisão ou providência depois da hora fatal.
Acho esse um pensamento normal para quem gosta de ter as coisas em ordem. Vou pesquisar mais o assunto, porque tenho visto muita gente morrendo ultimamente e mercadologicamente deve ser bem rentável dar um curso, vender um manual e essas coisas.
Sei que vai ter muita gente criticando a minha ideia. Dirão, com a morte não se brinca. Mas quem disse que eu estou brincando?
Afinal, é nas crenças e religiões tidas como sérias, onde mais se fala da hora fatal, quanto e como devemos estar preparados.
Note que pensar, falar ou escrever da morte não quer dizer que eu queira morrer, só quer dizer que é um assunto como outro qualquer e quem não quer falar, não quer ouvir e não quer saber, só estará menos preparado para a hora ou para depois da hora.
Lembro agora que em alguns povos e religiões como os egípcios, por exemplo, os ricos eram enterrados com muitos dos seus bens, principalmente com ouro. Ainda bem que isso saiu de moda, porque senão teria muito mais gente chorando na beira dos caixões de familiares.
Bem, o assunto é vasto. Ou não.
Pode ser só uma ideia, só um texto ou poderão vir outros, como dizem por aí, até que a morte nos separe.

O lago reflete as nuvens, mas nunca será céu.

Guarujá desse jeito não há quem aguente.
Diz o ditado popular que desgraça pouca é bobagem.
Parece que para o Guarujá a sucessão de más notícias, como era esperado, já deu lugar às péssimas.
A reforma do estádio de futebol consumiu mais de vinte milhões de reais, não viu nenhum jogo e terminou o tempo regulamentar com vários processos na cabeça dos envolvidos.
O avião do candidato a presidência da república Eduardo Campos espatifou-se em Santos, porque não conseguiu aterrizar no aeroporto do Guarujá, aquele que tem mais estória que qualquer novela mexicana ou global.
Tenho visto a Associação Comercial do Guarujá bastante envolvida no processo de privatização do mesmo. Certamente não será um jogo de cartas marcadas. Prá que?
Com inveja do incêndio que destruiu depósitos na cidade vizinha,Guarujá superou-a com um incêndio com direito “nuvem tóxica” que teria feito reduzido a traque qualquer filme apocalíptico. De concreto o que e viu foram cerca de duzentos atendimentos o que deve ter gerado pelo menos a metade de faltas ao serviço com atestados “assinados nos joelhos”.
O Carnaval vem aí, e antes que eu seja tachado de pessimista, gostaria que as autoridades incompetentes ficassem atentas arrastões nas calçadas e na areia e principalmente com a venda de todo tipo de alimentos pelos ambulantes pois o nosso mosquito da dengue sozinho não vai conseguir o primeiro lugar absoluto nas manchetes negativas da TV Tribuna com repetição de todas as afiliadas da Rede Globo do Brasil.
Já tivemos faz algum tempo o escândalo do “mensalinho”, o “cala boca” que garante a sustentabilidade do mandato espúrio de prefeitos. Está em estado vegetativo em alguma gaveta bem lubrificada do Judiciário mas pelo tempão que faz e pela “sede” dos parlamentares, deve estar próximo de novas denúncias, dessa vez sacramentadas pelo instrumento da caguetagem premiada.
Que eu saiba, por aqui não tem petróleo mas vai que comecem as obras do túnel….por aqui tudo é possível, só falta achar petróleo e aí sim! Teremos um escândalo que fará jus ao da Pertrobrás. Ah...já ia esquecendo, bloquearam todos os bens conhecidos da prefeita, do Duíno e do resto da turma.Vichi!!!Segura... que vai ser um pega-prá-capá para ver quem é que vai vai à forra primeiro, para garantir a reposição dos mesmos...

Sendo otimista.

Sendo otimista Guarujá terá visto nesta, a pior temporada de todos os tempos.
Esse triste recorde será batido nos próximos anos com grande facilidade. O aumento de criminalidade, da presença na mídia como cidade perigosa, violenta e desrespeitosa para com seus moradores, veranistas, turistas e incautos, que por aqui aportam, já destruíram a sua fama de Pérola do Atlântico e até os defensores mais aguerridos mostram-se descrentes, abatidos e sucumbem, um a um.
Há vinte anos resolvi montar um negócio no Guarujá. Num verão, cheguei a ter dezoito pontos de venda, dentre eles, três ou quatro lojas no Shopping La Plage, umas oito no Guarujá Center Shopping e três espalhadas por aí.
Todos olhavam abismados minha coragem que alguns chamavam de loucura, mas Guarujá ainda era a melhor aposta no litoral de São Paulo.
O tempo provou que foi uma loucura e que os populares adágios, de que Guarujá seria uma curva de rio e que para sair daqui com uma pequena fortuna alguém deveria ter chegado com uma grande, eram absolutamente certos.
As coisas correram bem até meados de 2001 e bafejado pelo trabalho, pelo grande investimento e pela sorte, estive presente no crescimento do comércio moderno de produtos naturais, lingerie, de óculos e de telefones celulares.
Os que viveram essa época, podem se lembrar de grandes filas nas portas das minhas lojas.
Em 1999 foi convidado a assumir a presidência da Associação Comercial do Guarujá que tinha uns três mil reais de débitos de aluguel e menos de cinquenta associados, a maioria inadimplente.
Nesse mesmo e único ano fiz uma grande festa de posse no Hotel Casa Grande, certamente a maior que a cidade viu naqueles tempos, toda ela filmada e apresentada integralmente no programa do meu amigo Amaury Jr. que a cerimoniou.
Para ser curto e não ser grosso com meia dúzia dos comerciantes associados que me ajudaram, mudei a sede, mobiliei e aparelhei a entidade do meu próprio bolso e numa polemica campanha onde eu perguntava:- Você é um comerciante ou um rato, consegui nesse único ano da minha gestão quase quinhentos associados pagantes.
Na época o prefeito era o senhor Maurici Mariano, que Deus o tenha, bem longe de mim, que me fez ver, que cargos públicos e em entidades, dependentes da boa vontade do setor publico, sejam de que natureza forem, é para quem tenha “muito estomago”, vontade de fazer “acertos”, na maioria das vezes inconfessáveis e que Guarujá seguiria, nos anos seguintes para o declínio qualitativo dos seus frequentadores que o traria aqui, onde nos encontramos agora, com a pior temporada de todos os tempos, sob qualquer ângulo que se queira observar.
Muitos comerciantes tradicionais de alguma expressão fecharam suas portas, como por exemplo a Guarujá Veículos, alguns como a Guaru, do falecido amigo Carlos Simonian, continuam a lutar bravamente.
O que se vê, definitivamente é que os ladrões do dinheiro público não aproveitaram muito suas espertezas e por um ou outro motivo foram e estão infelizes, desmoralizados e com pouca chance de verem a cidade que destruíram se erguer a uma ínfima parte do que já foi.
Anos atrás Guarujá tinha alguns jornalecos que publicavam os desmandos dos prefeitos, hoje exaltam pequenas obras, ignoram os grandes problemas e subsistem milagrosamente, sem vender um jornal, sem vender anúncios, vendendo o que não têm, dignidade.
Guarujá dificilmente seguirá a lenda da Phoenix. Não se erguerá das cinzas. Mas esperamos sinceramente, que seus detratores sejam queimados nesse processo de purificação.

O valor de um blog está na credibilidade de quem o escreve.


O valor de um blog está na credibilidade de quem o escreve.
Os veículos tradicionais da mídia, grandes, médios ou pequenos, rádios ou televisão estariam mais sujeitos a influencias de toda natureza com a finalidade de dirigir a pauta e o editorial?
A meu ver qualquer veículo, até mesmo um panfleto, está sujeito a orientação de quem o edita.
Dessa forma, fica mais fácil você avaliar a notícia mercê da credibilidade do autor do que de um editorial ou matéria atribuída à redação atendendo uma pauta.
Conheça os fatos sob a ótica de quem os escreve.
Procure conhecer o jornalista ou o editor do veículo e você certamente saberá avaliar o peso da notícia de acordo com quem a escreveu.

Para um bom sempre existirá um melhor.
Já no Guarujá….não tenha dúvida, a classe política vem se superando ano após ano.
Para um ruim sempre virá um pior.

Um pouco de covardia, muita acomodação, tudo amparado pela preguiça de fazer, ou, pelo menos, de tentar.
Dá para perceber como chegamos à situação atual?

Aqui se faz, aqui se paga. E quem não faz, paga também.

Vida
Pouco a pouco, dia após dia, cada vez mais rápido, muitos tem se esmerado na tarefa de retirar dos homens algumas alegrias e uns prazeres que dão gosto à vida.
Não nascemos para sofrer, nem para servir. Qualquer que seja a explicação de criador/criatura, nascemos para ocupar um tempo e um espaço que deveria ser agradável e perpetuar a espécie.
Outras espécies já desapareceram do planeta, extintas que foram,pouco importam as teorias, profecias e visões que prometem descanso ou sofrimento eterno, céu ou inferno.
O que vale para o ser, enquanto humano é seu bem-estar e o progresso que permite viver mais, é o mesmo que nos tem levado ao pior.